Evidentemente, a Bíblia ensina uma escolha feita por Deus: a eleição divina. O Antigo Testamento diz que Deus escolheu Abraão (Ne 9.7), o povo de Israel (Dt 7.6; 14-2; At 13.17), Davi (1 Rs 11.34), Jerusalém (2 Rs 23.27) e o Servo (Is 42.1; 43.10).
Lição 3 - Eleição e Predestinação

Lições Bíblicas do 2° trimestre de 2020 -
CPAD | Classe: Adultos | Comentarista: Pr. Douglas Baptista | Data da Aula: 19
de Abril de 2020
Qual é o verdadeiro sentido da doutrina da predestinação?
A palavra
"predestinação" vem do grego proorizo, e
aparece seis vezes no Novo Testamento. Uma vez é traduzida por "ordenou
antes" (1 Co 2.7), outra por "anteriormente determinado" (At
4.28) e quatro vezes por "predestinar" (Ef 1.5,11; Rm 8.29,30). A
palavra predestinar significa "destinar por antecipação".
Vejamos o que, segundo a Bíblia, é
determinado por antecipação.
Predestinação versus Salvação
A doutrina da predestinação
sempre se refere ao meio da salvação, e nunca ao destino eterno de cada pessoa.
• Existe na Bíblia uma "predestinação pessoal" que
não se refere ao destino eterno de ninguém, mas somente à chamada de Deus para
um serviço no seu Reino. A Bíblia
firma que Paulo foi chamado desde o ventre de sua mãe (Gl 1.15,16). Assim
também foi com Jeremias (Jr 1.5), João Batista (Lc 1.76), Isaías (Is 49.1) e outros.
Ainda encontramos uma predeterminação a respeito de
Israel, quando Deus rejeitou Esaú e escolheu Jacó (Rm 9.11-14). Do
mesmo modo Israel, como povo, foi eleito para ser uma nação especial de Deus (Rm
9.4 e 11.2-7).
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A doutrina da predestinação

A predestinação
para o arminianismo é o propósito gracioso de Deus de salvar toda a humanidade
da ruína completa. Não é um ato arbitrário e indiscriminado de Deus que visa
garantir a salvação a certo número de pessoas e a ninguém mais. Inclui
provisionalmente todos os homens e está condicionada somente pela fé em Cristo.
TIPOS
DE PREDESTINAÇÃO NA BÍBLIA
A genuína predestinação bíblica

João não precisou de muitas palavras, para mostrar que Deus jamais predestinaria alguém à perdição eterna. No prólogo de seu evangelho, ele deixa bem patente que o amor divino não contempla exclusões; é sempre inclusivo. Mais adiante, descreve a ação salvadora do amoroso Pai com esta belíssima declaração do Cristo: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Logo, se o pecador receber Jesus, herdará a bem-aventurança eterna. Mas, recusando-o, será condenado ao eterno e indescritível suplício. Isso significa, que, até o momento da recusa consciente, nenhuma pré-condenação há contra esse pecador. Ele tanto pode salvar-se, crendo em Jesus, como perder-se, rejeitando-o.