Por que a Lei Mosaica indicava o
uso do flagelo físico a fim de punir determinados crimes em Israel (Dt 25.12),
considerando que a punição física nos dias de hoje é uma medida considerada uma
crueldade?
* O que
era o Espinho na Carne de Paulo? Quem era o mensageiro de Satanás?
* Há algum
respaldo bíblico para o cair no poder?
* Cristão
pode fazer fertilização in vitro?
* O que é
“Fiz-me como fraco?”
* Como
Satanás poderia apresentar-se diante de Deus, se ele tinha sido expulso do céu?
* O profeta Isaías passou três anos sem roupas?
Foi Deus quem imputou a justiça. Por
desobediência de Adão e Eva até a serpente recebeu punição. Quando o povo de
Israel se tornou nação, Deus estabeleceu as leis cerimoniais, morais e civis.
Como afirma o profeta, Ele é o nosso legislador (Is 33.22).
A desobediência dessas leis traria
consequências drásticas para Israel. A lei cerimonial tinha o objetivo de
ensinar a santidade, o perfeito louvor, a adoração, o serviço para
Deus, além de revelar Cristo e Sua obra
através do Tabernáculo. Alei moral é válida em todas as épocas, a consciência
aprova ou reprova nossas ações embasada na lei escrita em nosso coração
(Rm2.15).
A lei civil
era específica ao povo de Israel (Êx 20.22), não é aplicável aos nossos
princípios hoje. Há outras leis que regem a conduta corporal. Todavia, a lei
civil é um aprendizado sobre a justiça divina e o respeito ao direito do
próximo. Quando estes direitos são desvalidos, o convívio social torna-se uma
verdadeira desordem.
Deuteronômio 25.12,
deve ser analisado sob as lentes do contexto social, histórico e cultural. Leis
semelhantes a estas tinham efeito para a época e para aquela sociedade.
As primeiras leis
estavam sendo estabelecidas, havia povos que não conheciam limites. Amente
daquele tempo aceitava estas punições, mas hoje soa estranho para a nossa
sociedade punições como estas, com tantas leis que protegem até nosso próprio
corpo, como a Lei de Mutilação n° 13.968/2019. Quanto ao próximo, o Código
Penal art. 121 e 122 também penalizam as agressões, além dos Direitos Humanos
protelarem contra flagelos.
As punições estipuladas pela lei de
Moisés, dadas por Deus, imporiam limites, diminuiriam a criminalidade, imporiam
o respeito pela terra que Deus lhes havia dado, o temor pelo próximo e por
Deus.
Era um freio diante da decadência moral
que a humanidade começava a enfrentar. Não havia punições desumanas ou por
motivos frívolos; ninguém era penalizado por crimes acidentais. Para isso as
cidades de refúgios foram designadas (Nm 35.9-11).
Os juízes analisavam cada caso levando em
conta sua própria consciência diante da Lei do Senhor. As penalidades da Lei no
Pentateuco eram severas.
O texto de Deuteronômio 25.12, mostra os
danos causados nas vergonhas do marido, que impediriam dele
ter filhos, o que privaria ele das bênçãos do matrimônio. Filhos eram sinônimos
de prosperidade e felicidade (Gn 1.28). A esterilidade o deixaria privado de
inúmeras coisas.
Com o advento de Cristo, surge uma nova
aliança (Hb 7.22), que proporcionada uma transformação na mente humana (Rm
12.2), e aparece a graça de divina como referência para tais princípios (Tt
2.11).
O segundo grande mandamento é enfatizado (“Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”, Mc 12.31). O amor é o nosso regente para com o próximo, para com Deus, a Sua lei e a natureza. Ao invés da punição, o perdão. O flagelo é substituído pela graça perdoadora6 (Mt 18.21-22).
* Como
João escapou da matança de crianças?
* O Senhor
respeita os limites físicos e psicológicos de suas criaturas?
* No
Número dos descendentes de Jacó que entraram no Egito: Há contradição?
* Quando
chegarmos no Céu conheceremos Abraão, Isaque, Jacó, Paulo e nossos parentes?”
* Quem
receberá o sinal da Besta, descrito em Apocalipse?
Ev. Geziel Silva Costa
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