Lição 3 A REALIDADE BÍBLICA DO PECADO (Classe dos Jovens) - Subsídios Dominical

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Lição 3 A REALIDADE BÍBLICA DO PECADO (Classe dos Jovens)

Escola dominical Classe dos Jovens

🎓 Lições Jovens 2° Trimestre 2024 CPAD

Revista: O Padrão Bíblico para a Vida Cristã Caminhando segundos os Ensinos das Sagradas Escrituras

Site: Subsídios Dominical


TEXTO PRINCIPAL

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." (Rm 3.23)



RESUMO DA LIÇÃO

O pecado é um mal real que atinge toda a humanidade e que traz consequências eternas.





LEITURA SEMANAL

SEGUNDA- Jo 16.8

É o Espírito que convence do pecado

TERÇA - Tg 4.17

Pecado por não fazer o que é certo

QUARTA - Sl 32.5

Não encobrir o pecado

QUINTA - St 5.14

O pecado sempre é contra Deus

SEXTA -1Jo 1.8

Todos pecamos

SÁBADO - Rm 6.23

O salário do pecado é a morte


TEXTO BÍBLICO

Romanos 3-9-18

9 Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma! Pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado.

10 Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer,

11 Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus.

12 Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.

13 A sua garganta é um sepulcro aberto; com a língua tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo de seus lábios.

14 Cuja boca está cheia de maldição e amargura.

15 Os seus pés são ligeiros para derramar sangue.

16 Em seus caminhos há destruição e miséria.

17 E não conheceram o caminho da paz.

18 Não há temor de Deus diante de seus olhos.


INTRODUÇÃO

Uma das características do Cristianismo é o ensino de que o homem possui uma forte tendência a rejeitar o que é bom e praticar o que é mau. Tal prática desagrada e ofende a Deus, pois Ele nos criou para que fizéssemos o que é certo e justo. Essa prática do que é mau chamamos de pecado, algo que faz com que o homem se afaste de Deus e seja condenado a uma existência de conflitos com aqueles que o cercam e com aquele que os criou nesta vida, e que pode levá-lo ao Inferno, na eternidade.

I - O QUE É O PECADO

1. Conceitos extrabíblicos sobre o pecado.

Uma das características do pecado é o obscurecimento do entendimento humano. Isso significa que qualquer coisa que lhe seja dita e que corresponda a uma reprovação por seus atos errados poderá ser intelectualmente rechaçada.

Há uma corrente filosófica que defende ser o pecado um mecanismo de opressão de um grupo de pessoas por outro, de tal forma que, se os oprimidos estiverem livres dessa opressão, não cometerão o pecado.

 

Outra corrente ensina que ações como a violência e o desajuste sexual não têm uma origem espiritual, e sim material, pois se o homem é fruto de uma evolução, esses elementos são traços característicos dos animais passados geneticamente.

 

Para outros pensadores, o pecado é uma ilusão a ser combatida por meio intelectual, pois para eles, se Deus não existe, logo, a ideia do pecado, que é uma afronta contra esse Deus, também não deveria existir. Na prática, a sociedade dos nossos dias rejeita a ideia da existência do pecado como um mal que aflige a humanidade e que deve ser combatido; dessa forma, atribui a ele uma mera percepção religiosa, não sendo, portanto, algo que deve fazer parte das preocupações dos seres humanos. Tudo isso mostra que o pecado tem o poder de afetar o intelecto e as ações humanas, distorcendo a capacidade de entender e aceitar as coisas espirituais.

 

2. O conceito bíblico sobre o pecado.

A Bíblia descreve o pecado como um ato de rebeldia contra Deus. Segundo o Dicionário Wycliffe, “pecado não é somente alguma coisa contrária ao que Deus disse que o homem não deveria fazer, mas é também algo contrário ao que Deus não quer que o homem faça, com base nos princípios revelados.

 

"A expressão mais utilizada para definir o pecado é “errar o alvo", ou seja, ter na sua frente um objeto e não conseguir acertá-lo, como se uma pessoa que tivesse em mãos um arco e uma flecha, ou mesmo uma funda, e não conseguisse atingir o alvo à sua frente, ou porque este estava em movimento, ou porque quem atirou a flecha ou a pedra não mirou de forma correta. Na prática, tão danoso quanto errar o alvo é esquecer-se de Deus, e essa é uma definição mais forte sobre o pecado.

 

Quando nos esquecemos do Senhor e transgredimos a sua Lei, nos colocamos contra Ele e seus mandamentos. Davi exemplifica bem que os escritores sagrados tinham consciência da existência do pecado: “Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim” (Sl 51.3).

 

3. A origem do pecado.

É natural que queiramos saber como tudo surgiu, desde objetos a grandes ideias. Nosso mundo foi criado por Deus, e nós também. Ocorre que uma de suas criaturas, Satanás, mesmo dotado de proximidade da glória de Deus, decidiu que seria semelhante ao Altíssimo, e por isso, foi retirado de sua condição de perfeição, tornando-se a fonte de todo o mal.

 

O profeta Ezequiel, falando acerca do rei de Tiro, profecia também atribuída a Satanás, diz que “perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que fostes criado, até que se achou iniquidade em ti” (Ez 28.15). Esse versículo nos mostra duas coisas: Satanás não é um deus, embora se ache um; e que o pecado pode corromper até a mais perfeita criatura.

 

Satanás, uma vez privado de sua glória por causa de sua rebeldia, dirige-se para transmitir seu mal à outras duas criaturas que foram feitas por Deus, 0 homem e a mulher. Estes foram feitos à imagem de Deus, mas estavam sujeitos ao mal, pois não eram imunes ao pecado. Eles deveriam depender do Criador o tempo todo para que não pecassem, e justamente em um momento em que se esqueceram do Senhor, foram fisgados pelo discurso de Satanás, pecaram contra o Todo- -Poderoso e foram julgados por essa desobediência. A partir daí, todas as desgraças que acometem a humanidade: mentira, assassinatos, acusações, guerras, desrespeito entre os casais e a morte. O pecado provém de Satanás, o pai da mentira, que peca e mente desde o princípio (Jo 8.44).

II - AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO

1. O homem foi criado bom.

Segundo as Escrituras, o ser humano foi criado perfeito, sem pecado. Chamamos isso de estado de inocência, em que o homem e a mulher não tinham a consciência do mal. Eclesiastes 7.29 diz que “Deus fez ao homem reto”. Mas, mesmo tendo sido criado sem imperfeição alguma, o homem cedeu à tentação. A partir de sua desobediência a Deus, dando ouvidos à proposta de Satanás, o homem passou a ser mau. Observe que o ser humano usou da Liberdade que tinha para desobedecer a Deus: Gênesis 3 nos conta que Satanás não obrigou o casal a comer do fruto que Deus Lhes havia vedado, mas que eles mesmos, convencidos por Satanás, comeram da árvore.

 

2. Degradação da raça humana.

A humanidade pode até negar a existência do pecado, mas não pode negar a consciência de que estão errados quando cometem uma iniquidade. Gênesis 3.7 diz: “então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus”. O pecado tira a inocência do ser humano.

 

Se eles buscaram ser parecidos com Deus, conhecedores do bem e do mal, Logo perceberam que a decisão que tomaram, incitados por Satanás, Lhes mostrou que o mal que desconheciam agora Lhes dominava.

 

Os homens se tornaram violentos, gananciosos, assassinos, desrespeitosos de compromissos, doentes e insatisfeitos com o que possuíam. Criaram deuses para si e os adoraram, e nesses cultos degradaram a imagem e semelhança que tinham de Deus em si.

 

3. A degradação do mundo em que vivemos.

É curioso perceber que o pecado afetou não somente a humanidade, mas igualmente o mundo em que ela vive. Questões como alterações climáticas, poluição e alterações na produtividade dos alimentos têm sua origem nos efeitos do pecado. O apóstolo Paulo nos diz que a criação aguarda ser redimida (Rm 8.22). Os problemas ambientais que vemos hoje são oriundos da pecaminosida de humana, seja por força de ações, seja por omissões.

 

O descaso com o ambiente em que vivemos nos mostra o quanto nos afastamos de Deus e de sua criação. Mesmo a Terra Prometida pelo Senhor a Moisés e ao povo foi alvo desse descaso. A Lei de Moisés designava que a terra deveria descansar no sétimo ano, após ter sido lavrada e as colheitas realizadas. Esse descanso era “um sábado ao Senhor” (Lv 25.4), mas os hebreus, desprezaram esse mandamento, sendo isso grave violação à Lei de Deus.

 

III - CONSEQUÊNCIAS PARA QUEM COMETE O PECADO

1. A morte física e a espiritual.

Após criar Adão e colocá-lo no Éden, Deus advertiu que ele não comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, para que não morresse. Por ter dado mais ouvidos ao que Satanás lhes disse e tendo desobedecido a Deus, homem e a mulher se sujeitaram à morte, o fim da existência física. Não somente isso, mas todos os filhos de Adão e Eva herdaram a pecaminosidade de seus pais e a morte que os levou.

 

Vemos aqui o que a Teologia Cristã chama de solidariedade. A partir de Adão, o pecado e a morte como consequência foram transmitidos aos seus descendentes. “Pelo que, por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram" (Rm 5.12).

 

Portanto, o pecado é hereditário e a sua universalidade deve-se à corrupção da natureza humana que é a consequência que herdamos de nossos primeiros pais, Adão e Eva, Segundo a Carta aos Hebreus, “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo" (Hb 9.27). Na morte, o ser humano tem as suas conexões com este mundo cessadas. Com a quebra da comunhão com Deus, vem também a morte espiritual, a separação entre o homem e o Criador. Essa é a segunda consequência do pecado.

 

2. A perdição eterna.

A perdição eterna se dá justamente após a morte física. Finda a existência do ser humano, e resta-lhe apenas uma eternidade com ou sem Deus. A perdição eterna é justamente a consequência de quem se esqueceu do Senhor nesta vida, que não se arrependeu de seus pecados e não aceitou a mensagem do Evangelho trazida por Jesus Cristo.

 

Segue-se, portanto, uma séria advertência: onde passaremos a eternidade depende de nossas decisões e ações nesta vida presente. É preciso que nos arrependamos de nossos pecados, aceitemos a Jesus como nosso Salvador e Senhor, e que possamos andar com Deus em nossa vida.


Por mais que a vida seja ínfima diante do destino que nos aguarda, é nela que devemos tomar a decisão que pode nos levar para o Céu, ou escolher ignorar as advertências de Deus e passar a eternidade sem Ele, no Inferno.


O PENSE!

É possível que a humanidade consiga prover uma solução para combater os seus pecados?


PONTO IMPORTANTE!

A esperança de que a humanidade necessita para se livrar de seus pecados não veio da própria humanidade, e sim do próprio Deus.


CONCLUSÃO

A fé cristã nos ensina que o pecado existe, que toda a raça humana foi alcançada por ele, recebendo, como juízo, a morte e o afastamento de Deus, Diante do que estudamos, não podemos aceitar as ideias modernas que tentam tirar do ser humano a responsabilidade por seus pecados, maldades e das consequências desses atos. O pecado é real e pode levar as pessoas para a perdição eterna.


HORA DA REVISÃO

1. Segundo a lição, cite uma das características do pecado.

2. Qual o conceito bíblico sobre pecado?

3. Qual a expressão mais utilizada para definir pecado?

4. O que nos mostra o texto de Ezequiel 28.15?

5. Segundo a lição, os problemas ambientais que vemos hoje são oriundos de quê?

 

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