Todos os autógrafos dos livros da Bíblia
se perderam ao longo dos séculos. Estas cópias originais, diretamente do punho
dos escritores sagrados, desapareceram. A nossa Bíblia chegou às nossas mãos
através de cópias tiradas de outras cópias até ao advento da imprensa, em 1454.
🔍VEJA TAMBÉM👇
🎯
Lições classe Adolescentes:
Lição 2 - Errando o alvo - Clique Aqui
Lição 3 - Pecado: a maior pandemia da
história - Clique Aqui
Lição
4 - Uma promessa, uma esperança – Clique Aqui
Lição
5 - A missão de Israel no plano de Deus – Clique Aqui
Lição
6 - O nascimento que mudou a história – Clique Aqui
🎯 Lições classe Jovens:
Lição
02 – João Batista preparando o caminho - Clique Aqui
Lição
03 – O primeiro sinal: A água em vinho - Clique Aqui
Lição
04 – Você precisa nascer de novo – Clique Aqui
Lição
05 – O segundo sinal: A cura do filho do oficial – Clique Aqui
Lição
06 – O terceiro sinal: O paralítico de Betesda – Clique Aqui
🎯 Lições classe Adultos:
LIÇÃO 2 A INSPIRAÇÃO DIVINA DA
BÍBLIA, Clique Aqui
LIÇÃO 3 A INERRÂNCIA DA BÍBLIA,
Clique Aqui
LIÇÃO 4 A ESTRUTURA DA BÍBLIA, Clique Aqui
LIÇÃO 5 COMO LER AS ESCRITURAS, Clique Aqui
Essas cópias são os manuscritos (MSS),
cujo vocábulo vem de duas palavras latinas, "manu" (mão), "scriptus" (escrita), porque essas cópias eram feitas à mão. O texto mais antigo
de que dispomos atualmente
é um fragmento do livro de
Números 6.24-27,
"a bênção sacerdotal",
datado do século VI a.C., encontrado em 1979 pelo arqueólogo Gabriel Garki, professor da
Universidade de Tel-Aviv, Israel. Os manuscritos mais antigos da Bíblia toda
datam dos séculos IV e V d. C.
Os copistas judeus queimavam as cópias dos manuscritos depois de sua
compilação, pois estas, muitas vezes, estavam ilegíveis, em virtude do seu
exaustivo uso. Eles não davam muita importância a idade dos manuscritos.
Quanto mais novo para eles, era melhor, pois o rigor dos critérios adotados nas compilações do texto sagrado levou a
credibilidade geral dessas cópias.
O manuscrito hebraico mais antigo do Velho Testamento, antes das
descobertas dos rolos do mar Morto, não ia além do século IX da nossa era.
Entretanto, nenhum erudito ou crítico suspeitou de sua autenticidade, por duas
razões principais: as versões do Velho Testamento em outras línguas como a Septuaginta, Vulgata, Peshita e outras; e a
outra razão é a que já vimos, o zelo extraordinário e os critérios meticulosos
dos judeus, para preservar a integridade do texto sagrado.
As cópias em desuso, muitas vezes, eram
postas na guenizá da
sinagoga (uma espécie de depósito de livros), quando não cabiam mais livros
nestes depósitos, eles eram queimados. Por essa razão ninguém se surpreende
pela escassez de manuscritos hebraicos do Velho Testamento. Os manuscritos
hebraicos anteriores ao advento da imprensa são muito poucos em relação aos
manuscritos gregos do Novo Testamento.
Os livros que formam o Cânon do Antigo Testamento foram selecionados
praticamente dentro da nação de Israel, exceto alguns escritos que foram
redigidos na Babilônia e trazidos por Esdras, juntamente
com os demais livros sagrados que formavam as Escrituras da época. Os do Novo
estavam dispersos na Palestina, Ásia e Europa. Segundo H. H. Halley, Mateus, Hebreus e Tiago foram encontrados em Jerusalém; os
escritos joaninos, Gálatas, Efésios, Colossenses, as duas epístolas a Timóteo, Filemon,
as duas de Pedro, Judas e Apocalipse foram encontrados na Ásia Menor; as duas
epístolas aos Coríntios, Filipenses, as duas aos Tessalonicenses e Lucas, na
Grécia; Tito em Creta; Marcos, Atos e Romanos, em Roma.
Existem
atualmente mais de 5.000 manuscritos gregos do Novo Testamento,
espalhados pelos museus e mosteiros em toda a Europa, datados do século II d.
C. até a invenção da imprensa, no século XV, e cerca de 19.000 em outras
línguas.
As versões
em outras línguas e as citações da patrística nos primeiros séculos do
Cristianismo são uma prova da autenticidade destes manuscritos. Nenhuma obra
da antiguidade apresenta hoje tantos manuscritos. Temos hoje, em todo o mundo,
em torno de 24.000 manuscritos do Novo Testamento, tanto gregos como latinos, e
em outras línguas. Em segundo lugar vem a Ilíada, de Homero,
com apenas 457 papiros e 188 manuscritos, perfazendo um total de 645
exemplares. Nenhuma obra da antiguidade é melhor confirmada que o Novo
Testamento.
De todas as
obras literárias,
produzidas na antiguidade, o manuscrito mais antigo que sobreviveu apresenta um
período de 750 anos de intervalo entre o tal manuscrito e o seu autor. E uma
obra de História, de Plínio, o Jovem, historiador romano, que viveu entre 61 e
113 d.C.. Restaram apenas 7 manuscritos, e o mais antigo deles é datado de 850
d. C.. Todos os demais, com exceção de Suetônio, também historiador romano, com
950 anos de intervalo entre o autor e o manuscrito mais antigo, apresentam um
intervalo superior a mil anos.
Os papiros
são datados dos séculos II ao VII d.C.,
existem cerca de 100 exemplares. O
papiro 75, datado entre o final do segundo século e o início do terceiro, traz
os evangelhos de Lucas e João. O Departamento de Religião da Universidade da
Geórgia coloca esse papiro na mesma data do papiro 46, um pouco antes do ano
200. O papiro 52 é do ano 125. São apenas 5 versículos, João 18.31-33, 37, 38.
Considerando que o apóstolo João morreu no final do primeiro século, mostra um
intervalo inferior a 40 anos, e isso sem levar em conta o papiro 52, por ser um
fragmento muito pequeno.
SAIBA MAIS AQUI
👇
Estudo Bíblico: PR. Esequias Soares
| Veja mais em Subsídios Dominical