Subsídio EBD Lição 9: O Batismo - A Primeira Ordenança da Igreja - Subsídios Dominical

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Subsídio EBD Lição 9: O Batismo - A Primeira Ordenança da Igreja

Subsídio EBD Lição 9: O Batismo - A Primeira Ordenança da Igreja

Subsídios lição 9 do 1° trimestre de 2024

Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS (CPAD)

Nesta lição, abordaremos o que o batismo não é, destacaremos os símbolos que permeiam o batismo em águas, compreenderemos os propósitos bíblicos por trás dessa ordenança e examinaremos a fórmula de Jesus para o batismo. Vamos esclarecer conceitos, simbolismos e a essência dessa prática cristã fundamental.


I -  O QUE NÃO É O BATISMO BÍBLICO

1. Não é um Sacramento para Conferir Graça Independente da Fé

Algumas tradições cristãs, como a tradição católica e alguns segmentos do protestantismo histórico, veem o batismo como um sacramento, um sinal sagrado capaz de conferir graça espiritual independentemente da fé. Essa visão, introduzida por Agostinho, diverge do ensino bíblico que define o batismo como uma ordenança. O batismo, segundo a Bíblia, não possui um poder mágico para conferir graça salvadora, mas é uma prática dada por Cristo aos que já foram alcançados pela graça.

 

2. Não Tem poder de Salvar

O entendimento teológico errôneo de considerar o batismo como necessário para a salvação vai contra o ensino bíblico. O batismo, como ordenança, não é um meio de obtenção de graça, mas uma resposta de fé à graça já recebida.

 

A visão bíblica é clara ao afirmar que o batismo é para os discípulos, ou seja, àqueles que já professaram fé em Cristo.

 

A conexão entre a fé e o batismo é reforçada por passagens bíblicas que destacam o batismo como um testemunho público da decisão de seguir a Cristo.

 

Um exemplo é a resposta de Filipe ao eunuco etíope, que expressou o desejo de ser batizado: "Se crês de todo o coração, bem podes. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus" (Atos 8:37). Aqui, a fé precede o batismo, ressaltando a natureza da ordenança como uma expressão visível da crença pessoal.

 

Paulo, ao escrever aos Gálatas, destaca a união entre a fé e o batismo, apresentando o ato como uma resposta à fé em Cristo: "Pois todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo" (Gálatas 3:27). Neste contexto, o batismo é visto como uma expressão externa da identificação com Cristo, algo realizado por aqueles que já possuem uma relação de fé com Ele.

 

3. Não Anula o Pecado Original, Especialmente em Crianças

O ensinamento equivocado de Agostinho sobre o batismo anular o pecado original, especialmente em crianças, vai contra as palavras de Cristo. A ideia de que os bebês precisam ser batizados para serem salvos não encontra respaldo nas Escrituras.

Jesus afirmou que as crianças fazem parte do Reino de Deus (Mateus 19:14), e o batismo, conforme o Novo Testamento, é para aqueles que creem e fazem uma escolha consciente, o que uma criança, pela falta de maturidade, não pode realizar.

 

Ao examinarmos esses pontos, fica evidente que o batismo, à luz do ensino bíblico, é uma resposta de fé à graça de Deus, uma ordenança para os discípulos de Cristo, e não um meio mágico de conferir salvação ou anular o pecado original em crianças.

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