Há
quatro décadas, o filme "Life of Brian" dos Monty Python trazia à
tona o desejo de um personagem masculino de se tornar uma mulher e ter filhos.
Como o personagem de John Cleese pontuou, "Você não tem útero, Stan! Onde
o feto vai gestar?
Você
vai guardá-lo em uma caixa?"
A maioria das pessoas que se identificam com o gênero oposto aceita que, mesmo com travestismo, hormônios e cirurgia, não é possível exercer plenamente as funções do sexo oposto, incluindo a reprodução.
Mas
e se fosse possível? E se a medicina permitisse "transplantes de
útero", dando aos homens a capacidade de carregar e ter filhos? Isso faria
deles mulheres?
Em
"A Gênese do Gênero", de Abigail Favale, é narrada a história da
primeira tentativa real de "transplante de útero", ocorrida na
Alemanha em 1931. O artista dinamarquês Einar Wegener, que se apresentava como
"Lili", buscou o médico alemão Magnus Hirschfeld, o criador do termo
"transexual", para alcançar seu objetivo de se tornar uma mulher
"completa", incluindo a capacidade de ter filhos. Infelizmente, após
quatro cirurgias, o corpo de Wegener rejeitou o útero transplantado e ele
faleceu logo em seguida.
Apesar
do fim trágico de sua história, Wegener é celebrado como um dos primeiros casos
de transgênero, como mostrado no filme "The Danish Girl" de 2015.
Na
década de 1930, a tecnologia para realizar transplantes de útero não existia.
No entanto, em uma palestra recente, Alicyn Simpson, do Hospital Infantil da
Universidade da Pensilvânia, apresentou uma nova possibilidade de transplantes
uterinos, desta vez com doadores vivos.
Com
base em uma série de estudos, Simpson, que se identifica como mulher, concluiu
que a maioria dos homens que se identificam como mulheres estaria interessada
em um transplante uterino. Simpson apontou mulheres que "não querem
mais" seus órgãos reprodutivos como uma fonte potencial para esses
transplantes.
Simpson
argumentou que essa troca de órgãos agora é "viável". Desde 2014,
cerca de 50 transplantes uterinos têm sido realizados com sucesso, resultando
em pelo menos 16 nascimentos vivos. Simpson e outros imaginam que o mesmo
processo possa ser aplicado a um homem, permitindo que ele tenha um útero e a
capacidade de ter filhos.
Mas será que essa capacidade significa que um homem pode se tornar uma mulher?
Se a
ciência pudesse enxertar o sistema reprodutivo de uma mulher em um corpo
masculino, com o uso de drogas e hormônios, isso tornaria esse indivíduo uma
mulher ou uma mãe?
É
uma questão épica que requer uma reflexão aprofundada, além de uma avaliação
cuidadosa do potencial de exploração das crianças envolvidas.
A
VERDADE PRECISA SER DITA.
Como diz na Bíblia em Gênesis 1:27, "Deus criou o homem à sua
imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou". E em 1
Coríntios 6:19, "Não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito
Santo, que habita em vós, e que tendes recebido de Deus?"
A mulher não pode ser reduzida a uma função ou definida apenas pela capacidade de ter filhos.
De acordo com as Escrituras, as mulheres são criadas com
propósitos e valores únicos.
Nenhuma
cirurgia ou mutilação médica pode mudar o plano biológico e corporal dado por
Deus, e tentar mudá-lo é negar a realidade e a verdade. É uma ilusão que
combina a presunção pós-moderna com a ambição gnóstica. E, de acordo com João
8:32, "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".
Adaptação:
SD de John Stonestreet
PUBLICAÇÕES INDICADAS
Este
E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos
professores de Escola Bíblica.