ASSUNTO DA REVISTA: EFÉSIOS
– Uma Exposição sobre as Riquezas da Graça, Misericórdia e Gloria de Deus
Comentarista: Bispo Abner
Ferreira
Fonte: Revista Lição Bíblica Dominical – 4° trimestre de 2021 – Revista de Professor
📚 TEXTO ÁUREO
"Orando em todo tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos." Efésios 6.18
💡 VERDADE PRÁTICA
Pela
oração nos comunicamos com Deus e cultivamos o necessário contato com Nosso
Senhor, para nossa constante edificação.
🎯 OBJETIVO da LIÇÃO
Ensinar os fatores que
nos motivam a orar.
Mostrara
importância
de uma
vida de oração.
Explicar
os
objetivos da oração.
📖 TEXTO DE REFERÊNCIA
EFÉSIOS 1. 15-18
🔥 VEJA TAMBÉM:
O Que
Significa Orar – Clique Aqui
A
Oração Eficaz – Clique Aqui
A oração de Paulo pelos Efésios – CliqueAqui
⏰ LEITURAS
COMPLEMENTARES
SEGUNDA
| Mt 21.22:
A oração e a fé.
TERÇA
| Mc 11.24-26:
A oração e o perdão.
QUARTA
| At 4.31:
A oração e o Espírito Santo.
QUINTA
| Rm 15.30-32:
A oração e a unidade.
SEXTA
| Fp 4.6:
Oração e súplica, com ação de graças.
SÁBADO
| 1 Jo 5.14: A eficácia da
oração.
🔊 HINOS SUGERIDOS 🎵
126,358, 577
🛐MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore a Deus por força e sabedoria para nos conduzirmos
em oração.
✍️ ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1.
Fatores que nos motivam a orar
2.
A disciplina da oração
3.
O objetivo da oração
Conclusão
Veja também:
LIÇÕES
BETEL - Lição 2 As Bençãos Advindas da Salvação – Clique
Aqui
LIÇÕES
BETEL - Lição 1 - O Maravilho Propósito da Salvação – Clique
Aqui
PONTO DE
PARTIDA
Orar é falar com Deus.
INTRODUÇÃO
Embora tenhamos recebido
de Deus a salvação pela graça, temos a obrigação de orar em todo tempo para que
sejamos fortalecidos na fé e prossigamos vencendo as tentações e desfrutando as
bênçãos da salvação [lTs 5.17].
1. Fatores que
nos motivam a orar
Por intermédio de Jesus
Cristo, Deus está formando um povo para Si [At 15.14; Ef 2.14]. Para tanto, a
Igreja é enviada ao mundo para anunciar a mensagem de Cristo e do amor de Deus
a todos os homens.
1.1. A oração vinda de um
coração alegre.
A fé e o amor que havia
na vida dos santos de Éfeso foram o combustível para que Paulo intercedesse por
eles para que fossem ainda além [Ef 1.16-17]. Sendo Cristo o objeto da sua fé,
os santos se tornaram o objeto do seu amor. Paulo tinha sensibilidade para
separar as coisas espirituais das que eram carnais, e viu nos santos,
inspiração para orar. Quando nos ocupamos com o que a graça de Deus opera na
vida dos santos, temos sempre muitos motivos para dar graças. A oração feita
aqui vai além de devoção ou compromisso, ela exprime a alegria de um coração
agradecido por ver um povo de bem com Deus.
O apóstolo
Paulo não somente fundou a igreja naquela região, ele também a acompanhava de perto.
Qual é o pai que não se sente feliz ao ouvir que seus filhos estão trilhando
caminhos de sucesso? Assim como todo bom pai, e como todo bom semeador, ele se
alegrou com o desenvolvimento e o progresso do que havia semeado. Essa
motivação lhe conduziu a orar para que eles alcançassem altos níveis de vida
espiritual [Ef 1.15-19].
1.2. A fé exercida pelos
santos.
A igreja estava numa área
estratégica. Éfeso era uma cidade portuária que atraía pessoas de várias
culturas. A cidade cultuava a deusa Ártemis ou Diana, a deusa da fertilidade,
que era representada por uma figura feminina com muitos seios. Havia uma grande
estátua de Ártemis, no grande templo. A festa de Ártemis envolvia orgias,
libertinagem sexual e bebedeira. A vida religiosa e comercial de Éfeso girava
em torno da adoração àquela divindade pagã. Mesmo em meio a essa pressão
idólatra, os crentes de Éfeso se mantinham inabaláveis e fiéis ao evangelho que
haviam recebido [Ef 1.15].
Quando
Paulo escreveu essa epístola, ele estava na prisão. Quando ouviu tais notícias,
ele ficou feliz e realizado. De acordo com o contexto histórico dessa cidade, a
fé demonstrada por esses cristãos era sólida e resistente. Paulo estava
completo. Havia chegado a seus ouvidos um relato da fé e do amor que eles
tinham para com todo o povo consagrado de Deus. Essas são as duas coisas que
caracterizam a Igreja verdadeira: a fidelidade a Cristo e o amor aos homens [Mt
22.37-40].
1.3. O testemunho dos
santos.
Esta igreja destacou-se
por sua fé e seu amor. O amor não era para essas pessoas simplesmente um lema
ou um rótulo. Os cristãos daquela congregação expressaram um amor verdadeiro,
baseado em sua fé no Senhor Jesus [Ef 1.15]. Existe uma forma de lealdade a
Cristo que não leva ao amor a nossos semelhantes, mas ao cumprimento religioso
de certos hábitos e ritos que quase sempre isolam o cristão dos demais. Um
verdadeiro cristão deve amar Cristo e amar a seus semelhantes [l Jo 4.20-21].
Por mais ortodoxa que seja uma igreja, por mais pura que seja sua teologia e
por mais nobre que seja sua liturgia, ela não é uma igreja verdadeira no
sentido real do termo, a menos que seja caracterizada pelo seu amor por seus
semelhantes.
O
verdadeiro cristão sabe que não pode mostrar seu amor a Cristo de nenhuma outra
forma a não ser manifestando-o a seus semelhantes. A verdadeira Igreja é
caracterizada por um duplo amor: amor a Cristo e amor ao próximo [Mt 22.37-40].
John Stott: “O amor a Deus não somente se expressa em confiante atitude para
com Ele, isenta de temor, mas num afetuoso interesse por nossos companheiros
cristãos [l Jo 3.14], O perfeito amor que lança fora o medo, lança fora o ódio
também.”
1.3. O testemunho dos
santos.
Esta igreja destacou-se
por sua fé e seu amor. O amor não era para essas pessoas simplesmente um lema
ou um rótulo. Os cristãos daquela congregação expressaram um amor verdadeiro,
baseado em sua fé no Senhor Jesus [Ef 1.15]. Existe uma forma de lealdade a
Cristo que não leva ao amor a nossos semelhantes, mas ao cumprimento religioso
de certos hábitos e ritos que quase sempre isolam o cristão dos demais. Um
verdadeiro cristão deve amar Cristo e amar a seus semelhantes [l Jo 4.20-21].
Por mais ortodoxa que seja uma igreja, por mais pura que seja sua teologia e
por mais nobre que seja sua liturgia, ela não é uma igreja verdadeira no
sentido real do termo, a menos que seja caracterizada pelo seu amor por seus
semelhantes.
O
verdadeiro cristão sabe que não pode mostrar seu amor a Cristo de nenhuma outra
forma a não ser manifestando-o a seus semelhantes. A verdadeira Igreja é
caracterizada por um duplo amor: amor a Cristo e amor ao próximo [Mt 22.37-40].
John Stott: “O amor a Deus não somente se expressa em confiante atitude para
com Ele, isenta de temor, mas num afetuoso interesse por nossos companheiros
cristãos [1 Jo 3.14], O perfeito amor que lança fora o medo, lança fora o ódio
também.”
EU ENSINEI QUE:
Por
intermédio de Jesus Cristo, Deus está formando um povo para Si. Para tanto, a
Igreja é enviada ao mundo para anunciar a mensagem de Cristo e do amor de Deus
a todos os homens.
2. A disciplina
da oração
Para vencer no mundo
precisamos de orientação divina a cada passo da caminhada e a oração é o meio
pelo qual o Senhor e nós interagimos para que recebamos essas coordenadas. A
oração é a nossa respiração diária. Para exercê-la e sobrevivermos devemos ser
responsáveis [Rm 12.12], 2.1. A intercessão.
Na maioria dos casos, as
circunstâncias que nos levam a orar são dificuldades, doenças, problemas
conjugais ou crises. É triste que nossa oração tenha que ser motivada por
causas tão negativas. Aqui temos um caso atípico, foram as coisas positivas que
motivaram a oração de Paulo [Ef 1.15-16]. Lamentavelmente, em muitos casos, a
oração a Deus tem sido motivada pelo desejo de ter certas coisas e, dessa
forma, em vez de um vínculo de amizade e comunicação com Deus, torna-se uma
lista de pedidos.
Intercede e não orar para
si, e conversar com Deus em favor de outros. É um dever de todos os cristãos
[Rm 15.30-33; Cl 4.2-4].
O apóstolo
Paulo agradece a Deus pela vida desses crentes, e intercede por eles para que o
Senhor lhes descortine as riquezas de sua herança na graça [Ef 1.14-18]. Ele
pede a Deus pela Igreja uma revelação e conhecimento mais completos. Para o
cristão, o crescimento do conhecimento e da graça é essencial. Importantes
lições podemos extrair da oração de Paulo: gratidão; pedido de sabedoria e
revelação a fim de que possam compreender e discernir as bênçãos que lhes
pertencem em Cristo. Tais pedidos nos fazem lembrar das palavras de Jesus para
a mulher samaritana: “Se você conhecesse o dom de Deus e quem é que está
(falando com você) ...você pediria...” [Jo 4.10 - NAA]. Interessante esta
conexão: conhecimento e oração! Como se Jesus estivesse dizendo: “Se você
conhecesse, oraria”.
2.2 Gratidão e ações de graça.
A verdadeira oração
intercessora não visa somente conhecer a vontade de Deus e vê-la realizada, mas
vê-la se realizando, quer nos traga benefícios ou não. Esse tipo de oração
procura dar glória a Deus, e nunca a nós mesmos [lTs 5.18]. A relação entre o
cristão e a pessoa de Deus através da oração já é um grande motivo para darmos
graças. Saber que Deus já nos amava mesmo antes de existirmos redunda em ações
de graças. Paulo afirma que fomos abençoados com todas as bênçãos, outra
importante razão para sermos agradecidos em todo o tempo [SI 95.2-3; Cl
3.15-17].
Existem
várias formas de nos aproximarmos de Deus para agradecer [lCr 16.34; 29.13],
Existe a forma pessoal, onde reconhecemos que nada nessa vida poderia estar
acontecendo conosco se Deus, por Sua graça, não nos desse. Devemos, também,
agradecer a Deus não somente pelas bênçãos pessoais que dEle recebemos, mas
também pela vida de nossos irmãos, como o apóstolo Paulo nos ensina. A
intercessão é uma forma de oração que precisamos muito exercitar em nossos
dias.
2.3 Disciplina na oração.
Se fizéssemos uma lista
de citações bíblicas dos tempos em que Paulo disse que estava orando por
alguém, ficaríamos surpresos em ver a extensa lista de orações que o apóstolo
tinha. Ele orou por muitas pessoas. Ele era um grande homem de oração [Fp
4.6-7]. Nesta epístola há duas das orações de Paulo, essas orações revelam sua
preocupação como filho de Deus pelos outros crentes [Ef 1.17-23-; 3.14-21]. O
bom cristão geralmente atua de três formas em oração: para renovar -se
espiritualmente; quando tem uma necessidade pessoal; ou quando intercede por
alguém.
Vivemos
tempos muito difíceis onde se faz necessário reservar porções de tempo para
buscarmos em Deus orientação, direção e graça. O propósito da oração de Paulo
muito nos motiva também. Ele orou para que aquelas pessoas experimentassem em
suas próprias vidas os benefícios da graça salvadora que haviam recebido de
Deus. Mesmo sendo firmes no testemunho, e enriquecidos em amor, eles ainda
precisavam de mais. Enquanto estivermos nesse mundo todo revestimento será bem-vindo
[1Co 14.12].
FOCO NA
LIÇÃO: A oração feita aqui vai além de devoção ou compromisso,
ela exprime a alegria de um coração agradecido por ver um povo de bem com Deus.
EU ENSINEI QUE:
Para
vencer no mundo precisamos de orientação divina a cada passo da caminhada e a
oração é o meio pelo qual o Senhor e nós interagimos para que recebamos essas
coordenadas.
3. O objetivo
da oração
A intercessão feita por
Paulo tinha objetivos a serem alcançados. A finalidade era que eles recebessem
de Deus o espírito de sabedoria, espírito de revelação e que tivessem
iluminados os olhos do entendimento [Ef 1.17-18].
3.1. Espírito de
sabedoria.
Não há consenso entre os
comentaristas quanto à identificação do “espírito” mencionado na oração de
Paulo [Ef 1.17]. Assim, na presente reflexão vamos focar o aspecto qualitativo
da expressão. O apóstolo pede a Deus que os cristãos de Éfeso sejam abençoados
com um dom que se refere a uma qualidade de mente ou de alma que se expressa em
sabedoria e revelação produzidas unicamente pela ação do Espírito Santo, como
expressou Francis Foulkes. Trata-se, assim, da sabedoria espiritual que
habilita o discípulo de Cristo a se aprofundar no conhecimento de Deus,
considerando que a simples sabedoria humana não é capaz de entender as coisas
espirituais [1Co 2.14].
Sabemos que
o material é importante não somente na vida do crente, mas de todo ser humano;
no entanto, Paulo não intercede aqui sobre esse aspecto, na verdade, não era
costumeiro ao apóstolo pedir a Deus as bênçãos materiais, em vez disso, anelava
sempre por bens espirituais para os santos, porque tinha certeza de que Deus
supriria todas as necessidades [Mt 6.33].
3.2. Espírito de
revelação.
O “espírito de revelação
no conhecimento dele” não é outra coisa senão o conhecimento pleno e profundo
de Deus, recebido através de todas as verdades reveladas por Ele mesmo na
pessoa de seu Espírito Santo [Ef 1.17]. É interessante notar que essas duas
petições estão intimamente relacionadas entre si. Já que o ato de possuir o
“espírito de sabedoria” depende da revelação que nos é dada por Deus. Na
realidade, não se trata de revelações especiais como as que receberam os
profetas, mas, sim, de todas aquelas verdades de Deus que Ele quer que saibamos
e que por sua vontade o Espírito Santo nos irá descortinando pela Palavra em um
processo contínuo [ 1 Co 2.10 -11 ].
É a Palavra
de Deus que contém a verdade de Deus. Portanto, dependemos da ação do Espírito
Santo para, não apenas entender as verdades bíblicas, mas, também, viver de
acordo com elas [Jo 14.26; 16.13]. É preciso da nossa parte: consciência e
interesse quanto à relevância de conhecermos o que o Senhor tem revelado por
intermédio de Sua Palavra. É graças a este processo de revelação que podemos
ser sábios espiritualmente e inteligentes, para nos conduzir em tudo que
concerne nossa vida terrena, e isso não é apenas para alguns, mas é para todos
os santos, porque a Palavra nos ensina que “temos a mente de Cristo” [1Co 2.16].
FOCO NA LIÇÃO: A oração é a
nossa respiração diária. Para exercê-la e sobrevivermos devemos ser
responsáveis [Rm 12.12].
3.3. Iluminação do
entendimento.
A natureza caída do homem
não lhe permite discernir corretamente as coisas concernentes ao mundo
espiritual. Ele precisa que “os olhos de seu entendimento” (o coração) sejam
iluminados pela chama do Espírito Santo de Deus, o qual lhe permitirá
distinguir entre o natural e o espiritual; é por isso que a Palavra estabelece
a diferença entre o homem natural e espiritual [ 1 Co 2.14-15]. O homem precisa
de ajuda divina para poder compreender o desenvolvimento do plano mestre que
Deus traçou para todos os séculos.
Segundo o
testemunho dos melhores textos gregos, a palavra original traduzida por
“entendimento” é “coração”, que significa o homem interior, e não apenas a sede
dos afetos, de acordo com o uso figurativo de hoje. Dele surgem pensamentos,
desejos e impulsos que são concretizados posteriormente em ações. Sobretudo, é
a fonte de decisões, da vontade [Mt 15.18-19]. Portanto, “olhos do coração”
iluminados são nossos “olhos interiores”, que necessitam ser iluminados para
compreendermos a verdade de Deus.
EU ENSINEI QUE:
A
intercessão feita por Paulo tinha objetivos a serem alcançados. A finalidade
era que eles recebessem de Deus o espírito de sabedoria, espírito de revelação
e que tivessem iluminados os olhos do entendimento.
CONCLUSÃO
O Senhor não somente ouve
e responde as petições que fazemos em favor de nossas necessidades, Ele também
está pronto a ouvir as nossas intercessões [Tg 5.16].
Revista BETEL | 4°
Trimestre De 2021 | Reverberação: Subsídios Dominical
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