LIÇÕES BETEL - Lição 1 - O Maravilho Propósito da Salvação - Subsídios Dominical

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A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

LIÇÕES BETEL - Lição 1 - O Maravilho Propósito da Salvação

ASSUNTO DA REVISTA: EFÉSIOS – Uma Exposição sobre as Riquezas da Graça, Misericórdia e Gloria de Deus

Comentarista: Bispo Abner Ferreira

Fonte: Revista Lição Bíblica Dominical – 4° trimestre de 2021 – Revista de Professor

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📚 TEXTO ÁUREO

"Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade." Efésios 1.4

💡 VERDADE PRÁTICA

Deus nos deixou essa epístola para revelar a grandeza de Seu plano de salvação, um projeto elaborado antes de tudo existir.

 

🎯 OBJETIVO da LIÇÃO

Ensinar acerca do conteúdo da epístola aos Efésios.

Mostrar os benefícios da graça em Jesus Cristo.

Explicar como nos tornamos filhos de Deus pela adoção.

📖 TEXTO DE REFERÊNCIA

EFÉSIOS 1. 1-6

 

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA | Rm 3.23-24: A justificação pela fé em Jesus Cristo.

TERÇA | Rm 5.1: Justificados pela fé, temos paz com Deus.

QUARTA | 2Co 2.14-15: Para Deus somos o bom cheiro de Cristo.

QUINTA | Gl 4.1-7: Deus enviou Seu Filho.

SEXTA | Fp 2.5-11: Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus.

SÁBADO | Cl 1.13-17: Jesus Cristo: a imagem do Deus invisível.


🔊 HINOS SUGERIDOS 🎵

18, 266,459

🛐MOTIVOS DE ORAÇÃO

Ore agradecendo a Deus por tudo o que Ele é e pelo benefício que nos tem dado.

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

Introdução

1. Conhecendo a Epístola aos Efésios

2. Os privilégios concedidos por Jesus Cristo

3. As grandiosas riquezas da graça

Conclusão

INTRODUÇÃO

A narrativa paulina da Epístola escrita aos Efésios nos revela o maravilhoso plano da salvação idealizado por Deus desde a fundação dos tempos [Ef 2.8-9].

👍 PONTO DE PARTIDA

Deus nos salvou para louvor da Sua glória.

 

1. Conhecendo a Epístola aos Efésios

 

A Epístola aos Efésios relata a fantástica história da salvação humana. Inspirado pelo Espírito Santo, Paulo nos revela a nova dimensão alcançada através dela, a qual insere toda a raça humana debaixo da poderosa e imensurável graça divina.

 

1.1. A Epístola aos Efésios.

A Epístola é uma contemplação do plano de Deus realizado em Jesus Cristo e na Igreja, com a consequente exortação de colocá-lo em prática em todos os atos da vida. Paulo destaca a função “cósmica” de Cristo, Seu domínio sobre os poderes angélicos e Sua soberania sobre todo o universo [Ef 1.20-21].

 

A Igreja é apresentada como resultado da obra salvífica de Cristo, sendo Seu Corpo, “a plenitude daquele que cumpre tudo em todos” [Ef 1.22-23], formada por judeus e gentios nascidos de novo e feitos um único povo de Deus [Ef 2.14-18]. E é também o Templo, que tem o próprio Jesus Cristo como a “pedra angular” e que está sendo construído pela ação do Espírito Santo [Ef 2.19-22].

 

Russell P. Shedd (Epístolas da prisão, Editora Vida Nova, p. 11) comentou que “é a epístola que foi reconhecida por uma autoridade como a rainha das epístolas de Paulo. Efésios é o mais sublime de todos os livros ou epístolas na literatura humana. O apóstolo aos gentios encontrava-se preso em Roma, mas tinha liberdade para ensinar. E, talvez mais importante ainda, podia meditar e colocar no papel suas meditações (segundo Atos 28.30-31). A Epístola aos Efésios foi escrita provavelmente em 61 A.D., trinta anos, mais ou menos, depois da sua conversão.”

 

A apresentação do mistério de Cristo e da Igreja. A Carta começa com um hino solene que reflete as características do estilo litúrgico que é inspirado nas grandes bênçãos judaicas. Seu tema é o “mistério de Cristo” [Ef 3.3-4], isto é, o desígnio divino da salvação, escondido em Deus desde a eternidade, anunciado pelos profetas e plenamente realizado em Jesus Cristo. A iniciativa deste desígnio pertence ao Pai. Foi Ele quem nos escolheu e nos predestinou para sermos Seus filhos adotivos. Mas quem cumpre a ação salvadora do Pai é “seu Filho amado” [Ef 1.6], através do Espírito, que é “o penhor de nossa herança” na glória [Ef 1.14].

 

N Este tema central da fé cristã se amplia ao longo da primeira parte da Carta. Paulo destaca “a extraordinária grandeza do poder que Deus manifestou em Cristo, quando o ressuscitou dentre os mortos” [Ef 1.19-20] e “o constituiu como cabeça da igreja” [Ef 1.22]. A ela, que é o Seu Corpo, comunicou-lhe abundantemente os dons do Espírito Santo [1 Co 12.4-11]. Francis Foulkes (Efésios: introdução e comentário - Editora Vida Nova - p. 56) comentando sobre a Igreja como Corpo de Cristo: “exprime a união essencial de Seu povo com Ele [...] - a mesma vida de Deus transborda por meio de todos [...]”.

 

1.2. A essência da Epístola.

Paulo deixa muito claro que não basta apenas contemplar o “mistério de Cristo” e bendizer ao Pai por seu desígnio de amor. É necessário viver esse mistério e ser coerente com esse desígnio. Se todas as coisas foram “reunidas” em Jesus, como os cristãos podem viver desunidos? Na Igreja existe uma diversidade de dons e funções, mas essa diversidade necessária, longe de ser um obstáculo à sua unidade, deve contribuir para enriquecê-la e torná-la mais manifesta. Como todo corpo e à maneira de um “edifício”, a Igreja deve crescer constante e harmonicamente com a contribuição de todos, até atingir “à medida da estatura completa de Cristo” [Ef 4.13].

A unidade cristã deve ser o fruto da nova vida que recebemos quando nos revestimos de Cristo. O mesmo deve ser dito de todo comportamento cristão. Cristo nos transportou de um mundo de trevas para o reino de sua maravilhosa luz. Como “filhos da luz” [Ef 5.8], somos chamados para imitar a Deus, praticando o incomparável amor de seu Filho em nossos relacionamentos com os outros.

EU ENSINEI QUE:

Inspirado pelo Espírito Santo, Paulo nos revela a nova dimensão alcançada através da salvação, a qual insere toda a raça humana debaixo da poderosa e imensurável graça divina.

 

2. Os privilégios concedidos por Jesus Cristo

Paulo sabia reconhecer perfeitamente que Deus era a verdadeira fonte de onde tudo se originava. Ele tinha todos os motivos para bendizer ao Senhor em todo o tempo. Ele conhecia perfeitamente o que a graça nos havia proporcionado e como nos tornamos abençoados por meio de nossa aliança com Jesus Cristo.

 

2.1. Graça e paz.

Graça e paz era uma saudação muito comum na Igreja Primitiva [Ef 1.2; Fp 1.2; 2Pe 1.2]. A tradição judaica usava somente a palavra hebraica “shalom” (traduzida como paz). Mas Paulo, divinamente inspirado, dá um sentido muito mais especial a essa saudação quando lhe acrescenta o termo grego “charis” (que pode ser traduzido como graça ou encanto). A palavra graça possui dois conceitos importantes: aparece como um dom imerecido, e retratando algo amável. Indica que na vida cristã deve haver bondade e encanto.

 

O “shalom” (paz) significa tudo o que se relaciona com o bem supremo do homem. Paz, do grego “eirene”, indica a tranquilidade, bênçãos que desfrutam todos que estão em Cristo, por terem sido reconciliados com Deus. Portanto, graça e paz são duas expressões de enorme significado para a fé cristã.

 

A graça descreve um dom que o homem não pode obter por seus próprios esforços, que nunca poderá ser capaz de merecer e que vem diretamente de Deus, sendo dada a quem Ele quer. O tratamento divino que recebemos como também os seus dons são coisas que recebemos pela generosidade do seu coração. “Cada vez que mencionamos a palavra graça pensamos no puro encanto da vida cristã e na pura e imerecida generosidade do coração de Deus” (BARCLAY, 1984). A paz que Jesus deixou com Seus discípulos é algo absolutamente independente das circunstâncias externas. Ela vem diretamente de Deus [Jo 14.27].

 

2.2. A fonte de onde tudo se origina.

Dirigindo-se ao povo de Éfeso, Paulo faz duas importantíssimas colocações. Acerca de si mesmo e de seu apostolado, ele não usa de vanglória quando afirma que se tornou apóstolo pela vontade de Deus [Ef 1.1]. Paulo vivia um assombro e uma grande admiração por Deus ter escolhido um homem como ele para tal missão. Ele sabia perfeitamente que sua eleição aconteceu devido à imensa graça de Deus, não porque fosse merecedor [Ef 2.8-9].

 

Em forma de gratidão, ele usa o termo: “bendito”, para dar exclusividade a Deus, e legitimar Aquele que é a fonte de todas as bênçãos. Somente o Senhor é digno de ser chamado de “bendito”, porque Ele é a fonte de onde tudo se origina [Ef 1.3].

Quando nos tornamos parte da família de Deus, além da salvação, a Bíblia nos assegura que as bênçãos que estão nos lugares celestiais recairão sobre nossas vidas. Por intermédio de Jesus Cristo, temos parte nas riquezas da graça de Deus [Ef 1.7; 2.7], da glória de Deus [Ef 1.8; 3.16], da misericórdia de Deus [Ef 2.4] e nas “insondáveis riquezas de Cristo” [Ef 3.8]. Nosso Pai celestial não é pobre; Ele é riquíssimo e nos tornou ricos em Seu Filho.

 

FOCO NA LIÇÃO: Paulo nos revela a nova dimensão alcançada através dela, a qual insere toda a raça humana debaixo da poderosa e imensurável graça divina.

 

2.3. Abençoados com todas as bênçãos espirituais.

Paulo também nos apresenta duas poderosas perspectivas acerca das bênçãos divinas. Primeiro ele fala da abrangência de nossas bênçãos. Temos “todas as bênçãos espirituais” [Ef 1.3]. No Antigo Testamento, Deus prometeu bênçãos materiais a Israel como uma recompensa por sua obediência [Dt 28.1-13]. Agora Ele promete suprir todas as nossas necessidades segundo a Sua riqueza [Fp 4.19]. Em segundo lugar, Paulo fala da esfera das nossas bênçãos. Elas se encontram “nas regiões celestiais”. Além das bênçãos que suprem as nossas necessidades terrenas, o Senhor tem bênçãos celestiais para nos capacitar para todas as coisas.

 

A nossa melhor forma de retribuir aos benefícios outorgados pela graça divina é permanecendo fiéis a Ele em todo tempo, louvando, exaltando Seu nome, e testemunhado acerca dEle enquanto estivermos vivos aqui nesse mundo. O Senhor não nos abençoou com uma ou um pouco de bênçãos, nos abençoou com “todas”. A quem permanece em Cristo, Ele dá liberalmente todas essas coisas, onde Deus abençoa com bênçãos espirituais, tudo é abençoado [Ef 1.3].

EU ENSINEI QUE:

O apóstolo Paulo sabia reconhecer perfeitamente que Deus era a verdadeira fonte de onde tudo se originava. Ele conhecia perfeitamente o que a graça nos proporciona e como nos tornamos abençoados por meio de Jesus Cristo.

 

3. As grandiosas riquezas da graça

Nesta seção, Paulo faz um relato das bênçãos recebidas em Cristo Jesus. Ele apresenta os propósitos de nossa eleição em Deus, os efeitos da redenção e como nos tornamos filhos para que pudéssemos desfrutar das riquezas dessa tão grande salvação.

 

FOCO NA LIÇÃO: Ele apresenta os propósitos de nossa eleição em Deus, os efeitos da redenção e como nos tornamos filhos para que pudéssemos desfrutar das riquezas dessa tão grande salvação.

 

3.1. Eleitos em Cristo.

A doutrina da eleição nos causa maravilha e perplexidade. O fato de que Deus nos escolheu mesmo antes de criar o universo, nos revela Sua presciência e Seu propósito. Paulo ressalta duas coisas maravilhosas advindas dessa escolha: primeiro, Ele nos escolheu, essa escolha não parte da vontade de homem algum |Jo 15.16; Rm 3.10-11]. Ele não nos escolheu porque éramos bons, mas nos escolheu para que pudéssemos fazer algo de bom. Em segundo lugar, Ele nos escolheu “nele” (em Cristo), não em nós mesmos [Ef 1.4]. Também nos escolheu com um propósito: para sermos santos e irrepreensíveis.

 

Todos nós, cristãos, concordamos que a salvação começa em Deus. Sabendo que os recursos humanos são escassos, é Ele sempre quem dá o primeiro passo para que ela se concretize [Rm 3.10-11]. Em Seu infinito amor e graça, é Deus quem procura o pecador [Lc 19.10]. Convém observar que Deus nos escolheu mesmo antes de criar o universo, de modo que nossa salvação se deve inteiramente à Sua graça, não há mérito humano que possa justificar a salvação. Por isso Paulo afirma que fomos eleitos “nele”, em Cristo [Ef 1.4].

 

3.2. Uma poderosa redenção.

A redenção da humanidade está intimamente ligada à ideia de sacrifício com derramamento de sangue [Lv 17.11; Hb 9.22]. A morte de Cristo e o derramamento de Seu sangue precioso resultaram na remissão dos pecados de toda a humanidade. Desse modo, a redenção trouxe como efeito a nossa justificação diante de Deus. A graça que foi derramada sobre nós é tão poderosa que, além de quitar completamente nossa dívida diante de Deus, ainda nos abriu a porta de acesso para que pudéssemos conhecer as riquezas de Sua graça. Acerca da graça, Paulo faz a seguinte afirmação: nos fez agradáveis [Rm 3.23-24; 5.1; Ef 1.6-7].

 

O homem jamais poderia salvar a si mesmo. A condição humana era de culpa. A redenção nos libertou dessa culpa e em Cristo fomos justificados. A palavra redenção indica “libertação em razão do pagamento de uma redenção” O termo era usado especificamente em referência à compra da liberdade de um escravo. A aplicação desse termo esclarece perfeitamente a nossa condição antes da redenção. O sacrifício de Cristo comprou a nossa liberdade [Rm 3.23-24].

 

3.3. Filhos adotivos.

Paulo nos diz que Deus nos predestinou para sermos adotados como Seus filhos por meio de Jesus Cristo, de acordo com a pura afeição de Sua vontade [Ef 1.5]. A adoção é o ato pelo qual Deus coloca os que nasceram de novo em uma posição de filhos adultos dentro de sua família. Ele age dessa maneira para que possamos imediatamente nos apropriar de nossa herança e a desfrutar nossas riquezas espirituais outorgadas pela graça. Um bebê não pode herdar legalmente uma herança [G1 4.1-7], Isso significa que não precisamos esperar até nos tornarmos experientes na fé para nos apropriarmos de nossas riquezas em Cristo.

 

Todos nós fomos criados para viver em comunhão com Deus, como seus filhos [Gn 1.26; At 17.28]. Porém, o pecado roubou de nós esse privilégio, e a consequência dessa qualidade de vida era viver fugindo de Deus. Pela graça de Deus, em Cristo e através dEle, fomos restaurados à filiação. Antes éramos apenas criaturas e não filhos [Mc 16.15; Jo 1.12]. A adoção nos colocou em uma posição privilegiada. O que antes era medo e afastamento de Deus, com a adoção se tornou alegria, prazer e amor pelas coisas divinas.

 

EU ENSINEI QUE:

O apóstolo Paulo faz um relato das bênçãos recebidas em Cristo Jesus. Ele apresenta os propósitos de nossa eleição em Deus, os efeitos da redenção e como nos tronamos filhos de Deus.


CONCLUSÃO

De acordo com o bom propósito de Sua vontade, Deus em Sua presciência e adorável graça elaborou desde a eternidade uma poderosa redenção para toda humanidade em Jesus Cristo. Ele nos resgatou e nos adotou para nos tornar participantes das promessas em Cristo [Ef 3.6].

Revista BETEL | 4° Trimestre De 2021 | Reverberação: Subsídios Dominical

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