Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo
Limites aos Filhos sem Excessos
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💡 O
estabelecimento de limites requer o uso de regras como, por exemplo, o horário
de chegada em casa.
A
questão do estabelecimento de limites dos pais aos filhos vem sendo amplamente
discutida entre especialistas. A falta de limites tem se tornado um problema de
consequências graves. Uma criança, por exemplo, que não recebe limites tende a
se tornar egoísta, manipuladora; não aceita regras, chama a atenção, faz birra
para conseguir o que quer envergonhando os pais diante dos outros.
Se
os responsáveis não mostrarem as fronteiras entre o certo e o errado ao seu
filho durante a infância, na vida adulta ele poderá tornar-se instável e
inseguro. Há uma tendência de culpá-los ao perceber que não lhe deram
estrutura, tornando-o menos preparado para a vida.
Há
outro aspecto ligado ao estabelecimento de limites, tão grave quanto a falta
dele, que é o excesso. Quando há uma preocupação excessiva dos pais com relação
aos limites a serem estabelecidos, os filhos também podem ser prejudicados. O excesso
de limites pode trazer consequências relacionadas a autonomia, independência e
autoconfiança dos filhos.
🎯 Como estabelecer limites de
forma saudável, sem se exceder ou privar os filhos de fazerem suas escolhas?
🎯 Como ajudá-los a tomar
decisões sem impor a eles o que queremos, principalmente se esses filhos são
adolescentes e jovens?
O
escritor e psiquiatra, Augusto Cury afirma:“A pior
maneira de preparar os jovens para a vida é colocá-los numa estufa e ‘impedi-los’
de errar e sofrer. Estufas são boas paras as plantas, mas para a inteligência
humana são sufocantes”.
1. Estabelecendo
limites
Dizer
“não” tem se tornado para alguns pais um desafio que está além das suas forças
e convicções. Muitos chegam a ter medo de entrar em confronto com os filhos.
Estabelecer limites é saber dizer “não” quando necessário, sem tolher o filho
da sua capacidade de fazer escolhas.
Dizer
“não” faz parte da educação dos filhos e é extremamente necessário para a uma
criação saudável. Quando dizemos “não” na hora certa, da forma adequada
ajudamos os nossos filhos a descobrirem as fronteiras entre “o certo e o
errado”. Porém se fazemos isto sem critérios, apenas imbuídos pelas nossas
emoções trazemos prejuízos e não benefícios no desenvolvimento dos filhos. Como
tudo em excesso é ruim dizer “não” sem necessidade poderá prejudicar os filhos.
A
responsabilidade e a iniciativa da criança só têm condições de progredir pela
liberdade. Para conquistar uma liberdade responsável, é imprescindível que haja
autoridade. Vale salientar que autoridade não é o mesmo que autoritarismo,
liberdade não é o mesmo que libertarismo, e disciplina não é o mesmo que
opressão.
Cabe
aos pais estabelecerem regras ou preceitos disciplinares porque os filhos
precisam de parâmetros para enfrentar a vida. Porém, é importante que não haja
uma discrepância nos padrões exigidos em relação ao contexto social.
2. Cuidado
com a super proteção
Os
pais devem treinar os filhos a fazerem suas escolhas. Até mesmo uma criança que
ainda não consegue distinguir qual a roupa adequada para ir a uma festa, se lhe
for dada a opção de escolha ela desenvolverá muito cedo a capacidade de
escolher.
Pais
super protetores não deixam os filhos tomarem iniciativa, antes resolvem suas
dificuldades tentando poupá-los do sofrimento e da frustração. A tentativa
desses pais de evitarem que os filhos não cometam erros ou se arrisquem demais,
não é saudável.
Exagerar
na proteção do filho atrapalha no seu desenvolvimento, privando-os da liberdade
de decidir. Mesmo que os pais percebam que a escolha que o filho está fazendo
não a melhor para ele não é eficaz colocar limitações severas, principalmente
se esses filhos são adolescentes e jovens. O melhor caminho ainda é o diálogo.
Os
pais devem acompanhar seus filhos e participar de suas vidas sem invadir a
privacidade deles (não pegar muito no pé). E importante estabelecer uma relação
de confiança mútua.
Preocupar-se
com o futuro do filho é uma atitude louvável, mas decidir por ele não é
correto. Cabe aos pais dialogar com os filhos e orientá-los nas suas decisões.
Interferir na vida do filho é um poder legítimo que os pais podem exercer
diante de situações em que este filho não possa decidir, mas tomar decisões
pelo filho, quando este já tem maturidade para fazer suas escolhas,
interferindo em qual a carreira que ele deve seguir, com quem deve se casar,
aonde deve morar, o que fazer com o dinheiro que ganha, que roupa usar é
limitar esse filho total mente da sua liberdade de escolha.
3. Evitando o
excesso
É
importante que haja um equilíbrio ao se estabelecer limites e proibições aos
filhos, sabendo quando intervir e quando deixá-los decidir. O sucesso no estabelecimento
de limites depende do cuidado, do respeito e da proteção dos pais em todas as
etapas de desenvolvimento de seus filhos.
O
estabelecimento de limites requer o uso de regras como, por exemplo, o horário
de chegada em casa. Vale salientar que não devemos proibir apenas por proibir,
é necessário saber se aquilo que estamos exigindo é condizente com a realidade.
Se tivermos certeza que um determinado programa trará consequências negativas
para suas vidas físicas e espirituais precisamos dizer “não!”. Se o filho
desobedecer, deve ser corrigido.
Não
podemos ser radicais, principalmente quando estamos lidando com adolescentes.
Não devemos usar apenas a proibição; é mais eficaz dar e dividir
responsabilidade para a vida e conscientizá-los quanto ao permitido e ao
conveniente, a repercussão de suas atitudes e decisões: “E vós, pais, não
provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do
Senhor” (Ef 6.4); “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam
o ânimo” (Cl 3.21).
A
arte de conscientizar, observando pontos favoráveis e desfavoráveis, ajuda os
filhos a decidirem sobre o que fazer. “Todas as coisas me são lícitas, mas nem
todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas
edificam” (1 Co 10.23). Os filhos tendem a aceitar melhor a disciplina, quando
essa é aplicada com razão, sempre com base nas características diferentes dos
filhos, com filosofia de vida própria à sua idade.
Desaprovar,
apontar as coisas erradas e corrigir as más condutas dos filhos não são as
únicas formas de educá-los. Um elogio, um abraço, um sorriso ou um gesto de
amor e carinho reforçam um comportamento positivo.
Artigo:
Jamiel de Oliveira Lopes | Reverberação: Subsídios Dominical (www.subsidiosdominical.com)