Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Subsídios Lição 2: Somos Cristãos Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo? Subsídios...
Lição 8 - Protegendo o Seu Dinheiro [Classe dos Jovens]
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Lições Bíblicas Jovens 4°
trimestre 2024 CPAD | Data: 24 de Novembro de 2024
TEXTO PRINCIPAL
“Tesouro
desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato o devora.” (Pv
21.20)
RESUMO
DA LIÇÃO
Protegemos
o nosso dinheiro quando praticamos as virtudes da generosidade e da prudência.
LEITURA
SEMANAL
SEGUNDA – Pv 11.24
A virtude da generosidade enriquece
TERÇA – Pv 13.11
A virtude da generosidade não deixa dissimular
QUARTA – Pv 17.18 A
virtude da prudência não deixa ser fiador
QUINTA – Pv 21.20
A virtude da prudência nos faz pensar no futuro
SEXTA – At 20.35
Melhor é dar do que receber
SÁBADO – Pv 3.9.10
Honrando ao Senhor
OBJETIVOS
COMPREENDER o
valor da sabedoria em relação ao dinheiro;
RECONHECER a
generosidade como proteção ao dinheiro;
CONSCIENTIZAR da
prudência como proteção ao dinheiro.
INTERAÇÃO
Prezado (a) professor (a), você tem lidado com o seu dinheiro com
sabedoria? Então, não terá dificuldades no preparo e no ensino da lição deste
domingo, pois trataremos a respeito do uso que fazemos do dinheiro. Veremos
também sobre a generosidade, o doar a Deus e ao próximo. Provérbios mostra que
quem doa recebe mais e quem não o faz terá perdas (Pv 11.24).
Enfatize aos alunos que a virtude da generosidade nos auxilia a não
cair na cilada que o capítulo 13 de Provérbios nos mostra, ou seja, na
dissimulação com a riqueza (Pv 13.7). Dissimilar com a riqueza significa
aparentar ter um padrão de vida que não temos e infelizmente na atualidade,
influenciados pelas redes sociais, muitos querem mostrar seus Iphones e
eletrônicos de última geração e acabam contraindo muitas dívidas.
Que venhamos a ter a compreensão de que precisamos gerir nossos bens
com sabedoria e não esquecer da generosidade. Honre ao Senhor com a primícias
dos seus bens e seja bem-sucedido(a) em todas as áreas. Seja fiel para com o
Senhor e generoso(a) com o próximo.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor
(a), reproduza a tabela abaixo no quadro e veja, juntamente com os alunos, os
conselhos de Provérbios a respeito do dinheiro.
Os
conselhos são:
Seja generoso em dar
11.21425 229
Coloque as necessidades das pessoas à frente do lucro
24
Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais, e outros, que retém
mais do que é justo, mas é para a sua perda
25
A alma generosa engordará, e o que regar também será regado.
Provérbios
13
7
Há quem se faça rico, não tendo coisa nenhuma, e quem se faça pobre, tendo
grande riqueza
11
A fazenda que procede da vaidade diminuirá, mas quem a ajunta pelo trabalho
terá aumento
Provérbios
17
18
O homem falto de entendimento dá a mão, ficando por fiador do seu companheiro.
23
O ímpio tira o presente do seio para perverter as veredas da justiça
Provérbios
21
20
Tesouro desejável e azeite na casa do sábio, mas o homem insensato o devora.
Provérbios
22
7
O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta
INTRODUÇÃO
Nesta
lição, vamos estudar a respeito de conselhos ligados às finanças. Você verá que
essa é uma área também espiritual na qual o Senhor deseja que sejamos
abençoados e tenhamos sabedoria para administrar tudo aquilo que recebemos de
suas mãos.
I - A
SABEDORIA COM O DINHEIRO
1.
Uma ponderação importante.
Antes
de nos concentrarmos no texto e no assunto da presente lição, cabe uma nota
importante. Na lição anterior, concluímos a primeira seção do Livro de
Provérbios (1.19.18). Nesta lição, encontramos a segunda seção do livro
(10.1-22.16). Nela, considerada pelos estudiosos a principal, não encontraremos
uma ordenação lógica do discurso, mas um estilo de aforismos, isto é, versos
curtos constituídos de palavras semelhantes que encerram um sentido em si
mesma, sem necessidade de complementos nas próximas, ou nas anteriores, linhas
do texto, como por exemplo: “Quem anda em sinceridade anda seguro, mas o que
perverte os seus caminhos será conhecido (Pv. 10.9). Então, na presente lição
abordaremos o tema a respeito do dinheiro que, diferentemente dos capítulos
anteriores, não apresenta a mesma ordenação lógica de ideias. O tema se
encontra pulverizado por meio de sentenças curtas ao longo da seção 10.1-22.16.
2.
A generosidade por meio do dinheiro.
Provérbios
11.24.25 trata sobre a generosidade. A expressão “espalham”, do versículo 24,
tem o sentido de “doar generosamente”. Dessa forma, o texto diz que quem doa
recebe mais e quem não doa terá perdas (Pv 11.24). Por isso que a alma generosa
“engordará (Pv 11.25). Nesse aspecto, a virtude da generosidade nos auxilia a
não cair na cilada que o capítulo 13 de Provérbios descreve, ou seja, na
dissimulação com a riqueza (Pv 13.7), em aparentar ter um padrão de vida que
não tem. Que a nossa generosidade comecem em Deus: “Honra ao Senhor com a tua
fazenda e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros
abundantemente, e transbordarão de mosto os teus lagares” (Pv 3.9.10). Então,
também seremos generosos com o próximo.
3.
A prudência com o dinheiro.
Se
por um lado Provérbios ensina a generosidade, por outro ele aconselha
vigorosamente a prudência com o dinheiro. Em primeiro lugar, evitando assumir
uma dívida que não é nossa, impedindo a prática de ser fiador de outra pessoa
(Pv 17.18). Em segundo, jamais perverter o caminho da retidão por causa de
suborno (Pv 17.23). A palavra que aparece como “presente”, no versículo 23, tem
o sentido de “suborno” no hebraico. Em terceiro, o cuidado de poupar o dinheiro
pensando no futuro. pois uma característica do sábio é ter o “tesouro e o
azeite de maneira permanente e de acordo com a porção diária, já o insensato
devora tudo agora e não pensa no futuro (Pv 21.20). E, finalmente, o cuidado
para não ficar nas mãos de quem empresta (Pv 22.7). Portanto, o ensino de
Provérbios nos aconselha a não ser fiadores, a não ser agentes de suborno, a
poupar o dinheiro que recebemos e a ser cuidadosos com o empréstimo.
PENSE! A
generosidade é uma virtude que nos protege da vaidade do dinheiro.
PONTO IMPORTANTE! A
prudência é uma virtude que não permite sermos dominados pelo dinheiro.
SUBSÍDIO 1
Professor (a), explique aos alunos que há quem pense que tratar
de finanças é um assunto carnal, pois, para essas pessoas, na eternidade não
seremos medidos pelo que temos e sim pelo que fizemos com o que nos foi dado. A
nossa mordomia será cobrada com base no que recebemos de Deus para administrar,
e isso deve nos motivar a entender que o dinheiro precisa ser bem cuidado. Em
muitas passagens das Escrituras. Deus fala sobre o dinheiro. É Ele que diz:
“Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos” (Ag 2.8).
Os metais preciosos de que o planeta dispõe pertencem a Deus
Jesus, em seu ministério terreno, mencionou o dinheiro e a sua influência na
vida de uma pessoa quando observou a viúva trazendo as duas únicas moedas que
tinha para dar de oferta (Lc 21.1-4). quando pagou o imposto com Pedro (Mt
17.24-27). quando falou a parábola do Bom Samaritano, que deu dois denários ao
dono da estalagem, e falou da dracma perdida (Lc 158- 10). encontrada depois.
Mesmo em seu ministério, Jesus experimentou sustento financeiro, e nos é dito
que Judas, o traidor, se valia dos recursos do ministério de Jesus para pegar
dinheiro para si (Jo 12.6). Portanto, tratar de finanças é um assunto espiritual,
e o Senhor Jesus sabia da necessidade de se lidar com o dinheiro enquanto
esteve neste mundo.” (COELHO, Alexandre. O Padrão Bíblico Para a Vida Cristã:
Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras, Rio de Janeiro: CPAD,
2024, p. 110.)
II –
A GENEROSIDADE COMO PROTEÇÃO PARA O DINHEIRO
1.
Generosidade como virtude.
Ao
longo das Escrituras aprendemos que o pecado da “avareza“, isto e, o apego ao
dinheiro, e um vício e uma forma de vida que não agrada a Deus. A virtude da
generosidade e o oposto do vício da avareza e, por isso, tanto em Provérbios
quanto no Novo Testamento, ela e estimulada e ensinada: ‘Mais bem-aventurada
coisa e dar do que receber” (At 2o.35). Ora, a virtude da generosidade nos
permite sair de dentro dos nossos interesses e olhar para a necessidade do
outro que está diante de nos. Logo, quando somos generosos nos parecemos com
Jesus que, ao se esvaziar de si mesmo (Fp 21), foi generoso para conosco, em
meio a nossa carência de salvação (Ef 2.1,2)
2.
Generosidade com a obra de Deus.
O
livro de Provérbios nos ensina a ser generosos com as coisas de Deus (Pv
3.9,10). Podemos colocar em prática a virtude da generosidade com as diversas
atividades que a igreja local tem sob sua responsabilidade. Primeiramente,
sendo disciplinados e generosos em entregar os dízimos e as ofertas para o
sustento da obra do Senhor: ter generosidade com os projetos de Missões que
dispomos em múltiplas frentes em que há missionários que vivem integralmente do
ministério: generosidade com diversas frentes de trabalhos de caráter social. As
cartas do apóstolo Paulo nos ensinam muito a respeito da verdadeira
generosidade com a obra de Deus (1 Co 8.1-5; Fp 4.18). Fazendo assim,
honraremos a Deus com a nossa renda (Pv 3.9).
3.
Generosidade com o próximo.
A
Palavra de Deus também fala a respeito da nossa generosidade individual para
com o próximo necessitado (Lc 6.37,39; At 10.4). Quando temos a disposição de
doar para quem precisa, ao mesmo tempo, protegemos o nosso coração da cobiça,
da avareza e do egoísmo, Num contexto em que se fala muito na obrigação de
instituições em suprir a necessidade do outro, (é importante que instituições
tenham essa disposição), não podemos nos esquecer de que há um imperativo
bíblico para que olhemos e atendamos diretamente quem precisa, aquela pessoa de
“carne e osso” (Tg 1.27; 2.14-17). Esse necessitado pode estar em nossa
família, em nossa vizinhança, escola, trabalho, nas ruas. Portanto, a nossa
relação com o dinheiro deve se dar sob a virtude da generosidade.
PENSE! A
virtude da generosidade é o antídoto contra a avareza.
PONTO IMPORTANTE!
Devemos ser generosos com a obra de Deus e com o próximo.
SUBSÍDIO 2
“Deus pode nos dar mais recursos do que realmente necessitamos.
Desses recursos, podemos poupar e nos preparar para o futuro, o que é lícito.
Mas também devemos nos lembrar daqueles nossos irmãos que têm menos do que
temos, e que podem ser usados para socorrê-los em momentos de angústia. Paulo,
escrevendo aos coríntios, mostrou o exemplo dos cristãos filipenses. Esses crentes
souberam que os irmãos em Jerusalém estavam passando necessidade, e mesmo tendo
poucos recursos, pediram ao apóstolo para participar daquele socorro enviando
os poucos recursos de que dispunham, e que seriam enviados para Jerusalém.
Ninguém tem tão pouco que não possa ser partilhado. e a generosidade faz a
diferença quando nos damos ao Senhor (2 Co 8.5). Quando falamos de auxiliar
nossos irmãos, vale a pena demonstrar a importância que o evangelho tem nesse
quesito. Centrando o foco na Bíblia, perceberemos que o grande problema não é
um sistema econômico que possa dar certo, mas o pecado, que atrapalha qualquer
sistema que possa ser inventado” (COELHO,
Alexandre. O Padrão Bíblico Para a Vida Cristã Caminhando Segundo os Ensinos
das Sagradas Escrituras Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p. 110.)
III -
A PRUDÊNCIA COMO PROTEÇÃO PARA O DINHEIRO
1.
A prudência como virtude.
Se
por um lado devemos lidar com o dinheiro sob a égide da generosidade: por
outro, devemos lidar com ele sob a égide da prudência. Com prudência os antigos
entendiam o “agir de acordo com a reta razão”, ou seja, diante de uma situação
devemos agir de maneira que tenhamos a capacidade de, entre ações virtuosas e
viciosas, escolher sempre as que exalam a retidão dos valores da Palavra de
Deus. Por isso, o Livro de Provérbios (Pv 21.20; 22.7), bem como a Bíblia, nos
estimula a não tomar decisões de maneira irrefletida. Podemos observar a virtude
da prudência de maneira muito clara na forma de Jesus agir (Lc 10.1: Jo 8.6-9).
Assim, não vale se deixar levar pela emoção quando o assunto é dinheiro.
2.
Não faça negócios ilegais nem perigosos.
Em
Provérbios 17 vimos que a Palavra de Deus nos instrui a não ser fiador nem a
subornar ninguém. O Novo Testamento apresenta um caso de mentira com o dinheiro
cujo desfecho foi a morte de um casal (At 5.1-11). Além disso, não é prudente
ser fiador de alguém, principalmente se não temos recursos para colocar no
lugar se o favorecido não puder pagar. Não é prudente subverter ou subornar
alguém por meio de recursos financeiros para obter vantagens. Quem entra por
esse caminho das vantagens ilícitas e desmedidas poderá se ver com a Justiça.
3.
Não pense apenas no agora.
Com
o dinheiro não é prudente gastar tudo de uma vez. É preciso pensar no depois.
Aqui é o senso de responsabilidade que deve ser considerado. Você é jovem, tem
planos pela frente, e todo plano tem que ter os recursos financeiros calculados
e pensados. Então, tenha como meta tirar pelo menos dez por cento de tudo o que
vier à sua mão, seja por trabalho formal ou não, de modo que você guarde para
construir uma renda de emergência e comprar algo a médio e longo prazo.
Outrossim, muito cuidado com empréstimo de qualquer natureza. Não que seja
proibido usá-lo, pois se bem planejado e pensado, pode ser um grande auxílio.
Contudo, empréstimo não é renda: aquele dinheiro não é nosso. Certa feita,
nosso Senhor deu o seguinte exemplo: “Pois qual de vós, querendo edificar uma
torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem
com que a acabar?” (Lc 14.28). Portanto, tenha prudência no trato com o
dinheiro, poupando para criar um fundo de emergência, poupando também para
comprar a médio e longo prazo, e, finalmente, fuja de empréstimos. Jamais gaste
mais do que você ganha ou ganhara.
PENSE! A
virtude da prudência tem a ver com o agir de acordo com a reta razão
PONTO IMPORTANTE! A
virtude da prudência nos permite pensar no dinheiro, não apenas para agora, mas
também para o futuro
SUBSÍDIO 3
“O dinheiro tem o poder de mudar o pensamento de uma pessoa, e
quando tal pessoa substitui Deus pelo dinheiro, esquecendo-se de que o amor do
dinheiro é a raiz de todos os males” (1 Tm 6.10), ela em breve se perderá.
Muitos irmãos se complicam na busca por mais dinheiro, independentemente da
fonte pelo qual ele vira. Roubar pode trazer aumento para a renda de uma
pessoa, mas é um pecado, e quem faz isso é ladrão. Receber propina também se
configura em injustiça, ainda que traga riquezas e status para quem a recebe.
Deixar de pagar um funcionário que trabalhou é um ato condenado na Lei de
Moisés (Lv 19:13). Portanto, a avareza não pode fazer parte da vida de quem
serve a Deus. Nos tempos antigos, os povos no entorno de Israel aceitavam que
pecados sexuais fossem aceitos como oferendas. mas Deus rejeitou tais costumes:
“Não permitam que o salário pago a prostituta ou a prostituto, por qualquer
voto, seja trazido à Casa do Senhor, seu Deus: por- que uma e outra coisa são
igualmente abomináveis ao Senhor, seu Deus” (Dt 23.18. NAA).
O princípio aqui é que Deus aceita somente o fruto das finanças
de um trabalho honesto e agradável. Para Ele, a forma como ganhamos nossos
recursos faz a diferença. Portanto, se um homem ou mulher tem um negócio ou
atividade que venham a envergonhar o nome do Senhor, Deus não receberá essa
oferta, por maior que ela seja e por mais que ela possa ser usada para que o
santuário seja beneficiado ( COELHO. Alexandre. O Padrão Bíblico (Para a Vida Cristã: Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas
Escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2024. p. 110)
PROFESSOR (A),“um dos maiores desafios do ser humano é lidar com os
recursos financeiros. Vivemos em um mundo onde o dinheiro é largamente utilizado
e a sua influência alcança todas as pessoas, quer creiam em Deus, quer não. E o
que o cristianismo ensina sobre o dinheiro e o seu uso, e de que forma esses
ensinos podem ser aplicados às nossas vidas? Deus, em sua Palavra, nos mostra a
importância que o dinheiro tem na nossa vida pessoal e familiar, a forma como
adquiri-lo e os cuidados necessários para que ele não se torne um deus em
nossas vidas” (COELHO, Alexandre. O Padrão Bíblico Para a Vida Cristã. Rio de
Janeiro: CPAD, 2024, p. 105).
CONCLUSÃO
Ao
longo desta lição, vimos que a sabedoria bíblica com relação ao dinheiro tem
duas perspectivas: a da generosidade e a da prudência. Nossa relação com o
dinheiro não pode ser egoísta nem indisciplinada. Precisamos doar aos que
precisam a fim de suprir a necessidade e não sermos dominados pelo dinheiro;
mas também precisamos ser prudentes no uso do dinheiro, poupando e não se
colocando em confusão por empréstimos.
HORA
DA REVISÃO
1.
Qual é o sentido da expressão “espalham”?
A
expressão espalham, do versículo 24. tem o sentido de “doar generosamente
2.
A que atitudes o Livro de Provérbios nos aconselha e que tem a ver com a
prudência?
Se
por um lado Provérbios ensina a generosidade, por outro ele aconselha
vigorosamente a prudência com o dinheiro
3.
O que a virtude da generosidade nos permite?
Ora,
a virtude da generosidade nos permite sair de dentro dos nossos interesses e
olhar para a necessidade do outro que está diante de nós.
4.
Como podemos entender a palavra “prudência”?
“Agir
de acordo com a reta razão”, ou seja, diante de uma situação devemos agir de
maneira que tenhamos a capacidade de, entre ações virtuosas e viciosas,
escolhamos sempre as que exalam a retidão dos valores da Palavra de Deus.
5.
Quais as duas virtudes que têm relação com o dinheiro foram abordadas nesta
lição?