Lições Bíblicas Dominical - Adultos 2° Trimestre 2025 | CPAD Lições Bíblicas Dominical – Adultos 2° Trimestre 2025 E o Verbo se Fez Carne: Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor Comentarista: Elienai Cabral Temas das Lições Lição 1 - O Verbo que se tornou carne Lição 2 - O Novo Nascimento Lição 3 - A Verdadeira Adoração Lição 4 - Jesus, o Pão da Vida Lição 5 - A Verdade que Liberta Lição 6 - O Bom Pastor e Suas Ovelhas Lição 7 - “Eu Sou a Ressurreição e a Vida” Lição 8 - Uma Lição de Humildade Lição 9 - O Caminho, a Verdade e a Vida Lição 10 - A Promessa do Espírito Lição 11 - A Intercessão de Jesus pelos Discípulos Lição 12 - Do Julgamento à Ressurreição Lição 13 - Renovação da Esperança
Deus é contra ou a favor da escravidão?
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💡 Se Deus é contra a
escravidão, por que Ele permitia que os israelitas tivessem escravos?
Deus
nunca apoiou a escravidão, pelo contrário, conforme lemos em Êxodo 13.14b (“O
Senhor nos tirou com mão forte do Egito, da casa da servidão”), mas já que
ela fazia parte do contexto social em que vivia Israel, era preciso
regulamentar essa triste condição social.
Os
hebreus haviam sido libertados, pela mão poderosa de Deus, da escravidão
egípcia. Era uma nação que estava em formação e vivia entre nações que
praticavam a escravidão.
Nem
sempre os prisioneiros de guerra eram suficientes. Recorria-se, muitas vezes, à
compra de escravos nas nações vizinhas. Os hebreus praticavam a compra de
escravos lembrando que, na aliança de Abraão com Deus, o patriarca se
comprometera a circuncidar todo varão de todo escravo, mesmo o estrangeiro,
inclusive o “comprado a dinheiro” (Gn 17.12-13).
A
lei que dava direitos ao escravo e limitava o poder do seu senhor foi a
primeira lei que Deus deu aos israelitas quando eles saíram do Egito (Êx
21.1-11).
⚖️Na lei mosaica,
sequestrar alguém para ser vendido como escravo era um crime punido com pena
capital (Êx 21.16).
No
livro de Levítico, permite-se expressamente a compra de servos e servas das
nações circunvizinhas e mesmo dos estrangeiros residentes em solo israelita.
Os
escravos adquiridos passavam a integrar definitivamente a propriedade que é
transmitida como herança aos filhos. A maioria dos escravos não israelitas
provinha, nos primeiros tempos, dos nascidos de escravos na Casa do senhor.
Entretanto,
em diversas ocasiões, Deus dizia aos seus filhos que eles deveriam lembrar-se
que foram escravos no Egito. Esse procedimento pedagógico seria normativo,
mantendo um tratamento humano para com os escravos.
🎯Um escravo
hebreu deveria trabalhar apenas seis anos para pagar sua dívida, sendo
libertado no sétimo ano, sem pagar nada (Êx 21.2). Além disso, ele deveria
receber de seu proprietário alguns animais e alimentos para recomeçar a vida
(Dt 15.13-15).
O
profeta Jeremias condenou a prática desleal da escravidão por terem
desobedecido a ordem do Senhor (Jr 34.8-22). Durante seu período de serviço, o (a)
escravo(a) teria um dia de folga semanal, o sábado (Êx 20.10; Dt 5.13,14). Os
escravos também teriam direito a outros tipos de descanso, tais como, no sétimo
mês e no sétimo ano, além de terem a Páscoa, Pentecostes, Dia da Expiação e a
Festa dos Tabernáculos (uma semana), tendo em vista que várias dessas festas
solenes eram chamadas de “sábados”, ou seja, “feriados santos”, semanais,
mensais e anuais (Lv 23.7,8,21,35,39).
Os
descansos oficiais e impostos (Dt 16.12) não eram apenas descansos religiosos
em que os escravos participariam. Os escravos deveriam participar da mesa
festiva que seus senhores usufruíam (Dt 16.11,14).
🙌Concluímos que Deus condena
a escravidão, embora a tenha tolerado no passado e com restrições, devido à
maldade humana. Em João 8.36, está escrito: “Se, pois, o Filho vos libertar,
verdadeiramente, sereis livres”, demonstrando que, em Cristo somos livres
espiritualmente e fisicamente.
Artigo: Wagner Tadeu dos Santos
Gaby |Reverberação: Subsídios Dominical