Subsídio bíblico para a Lição dos
Adultos (CPAD). Lição: 7 | 2° Trimestre de 2020 | Peça a Continuação deste Subsídio - Acesse
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Depois de haver
explicado o maravilhoso plano da salvação
dos indivíduos, Paulo passa a argumentar sobre um outro aspecto fundamental da salvação:
a união de todos os povos, raças e culturas diante do único Deus.
A partir do sacrifício vicário do Deus
Filho, o Messias;
judeus e não-judeus (gentios), antes hostis uns com os outros e separados de Deus,
agora, em todo o mundo e por toda a história da humanidade, estão reconciliados
entre si e com o Senhor, mediante o Cordeiro, Jesus
(Ef 2.11-16).
Leia
Também:
Em Cristo, não há mais muro de separação entre
Judeus e Gentios (Ef. 2.14).
“Porque Cristo é nossa paz. Ele
uniu judeus
e gentios em um só povo ao derrubar o muro de inimizade que nos separava”
(Ef 2.14 – NVT).
O “muro da inimizade
[NVI]” (parede de separação [ARC]) pode ser uma alusão à divisória que
havia na área do templo de Jerusalém
e demarcava o limite da distância permitida aos gentios. Paulo usa esse muro
como ilustração da separação religiosa que existia entre judeus
e gentios.
a) Os dois tipos de separação
entre Judeus e Gentios.
Os gentios
experimentaram dois tipos de separação. A primeira era social, resultando da
animosidade que havia existido entre judeus e gentios
por milhares de anos. Os judeus consideravam os gentios como excluídos, objetos
de escárnio e repreensão.
O segundo e mais significativo
tipo de separação era a espiritual porque os gentios,
como um povo, estavam separados de Deus de cinco maneiras diferentes:
1) eles estavam "sem
Cristo", o Messias, não tendo um salvador e libertador, e sem propósito ou
destino divino.
2) Eles estavam "separados
da comunidade de Israel". O povo escolhido de Deus, os judeus, era uma
nação cujo supremo Rei e Senhor era o próprio Deus, e de cuja bênção exclusiva
e proteção eles se beneficiavam.
3) Os gentios eram
"estranhos às alianças da promessa"; não podiam partilhar das
alianças divinas de Deus nas quais ele prometeu dar ao seu povo uma terra, um
sacerdócio, um povo, uma nação e um rei — e para aqueles que cressem nele a
vida eterna e o céu.
4) Eles não tinham
"esperança" porque não haviam recebido nenhuma promessa divina.
5) Eles estavam "sem Deus no
mundo".
Embora os gentios tivessem muitos
deuses, não reconheciam o verdadeiro Deus porque não o queriam (Rm 1.18-26).
Por meio de Cristo a Inimizade dá lugar a
reconciliação (Rm 5.10; Ef 2.15,16; 2 Co 5,18,19).
a) O significado de reconciliação.
O verbo grego katallasso
[pronuncia-se ka tal LAS so] (reconciliar) significa, basicamente, mudar
ou trocar. Este verbo muitas vezes era usado como um termo monetário, indicando
trocar dinheiro, mas em geral se referia a trocar uma coisa por outra. Um uso
comum de katallasso era alguém mudar de inimigo para amigo, isto é,
reunir ou reconciliar duas pessoas ou dois grupos em desacordo. E desta maneira
que katallasso é usado nas seis vezes em que ocorre nas páginas do NT,
como também é o caso dos quatro usos do substantivo relacionado katallage
(que significa reconciliação; ver 2Co 5.18-19; Rm 5.11; 11.15], Estas duas
palavras só são encontradas nos escritos de Paulo. Em 1Co 7.11, Paulo utilizou katallasso
para descrever a reconciliação entre marido e mulher. Os demais cinco usos de
Paulo do termo explicam que os incrédulos podem se reconciliados com Deus por
meio de Cristo. Por causa do pecado, os infiéis são inimigos de Deus (Rm 5.10),
mas eles podem se reconciliar com Deus por meio da fé em Cristo (2Co 5.18-19).
A reconciliação refere-se à
restauração do pecador à comunhão com Deus.
(1) O pecado e a rebelião da raça
humana trouxeram como resultado, hostilidade contra Deus e alienação dEle (Ef
2.3; Cl 1.21). Essa rebelião provoca a ira de Deus e seu julgamento (Rm
1.18,24-32; 1 Co 15.25,26; Ef 5.6).
(2) A reconciliação entra em
vigor mediante o arrependimento e a fé pessoal em Cristo, do pecador (Mt 3.2;
Rm 3.22).
(3) A igreja recebeu de Deus o
ministério da reconciliação (2Co 5.18), para conclamar todas as pessoas a se
reconciliarem com Ele (2Co 5.20; ver Rm 3.25).
c) Os exemplos de reconciliação.
Entre um homem e o seu irmão (Mt 5.23,24).
Entre marido e mulher (1 Cr 7.11). Entre Deus e o pecador (Rm 5.8,10,11).
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Estudo
Publicado em Subsídios EBD –
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