Para ratificar os
seus ensinos Jesus usou como fonte as Escrituras Sagradas - a Palavra de Deus.
Em várias oportunidade ele citou o Antigo Testamento. Em certos casos ele fez
afirmativas praticamente idênticas às das Escrituras do Velho Testamento, sem
indicar que eram citações como por exemplo no Sermão da Montanha: Em Mateus 5:5
"Bem aventurados os mansos, porque herdarão a terra", e, nos Salmos
37:11, lemos: "Os mansos herdarão a terra".
A primeira foi
chamada de LEI. Esta coleção era
composta dos cinco primeiros livros da Bíblia de Gênese a Deuteronômio.
A segunda coleção
foi chamada de PROFETAS. Esta
coleção era composta dos seguintes livros: Isaías, Jeremias, Ezequiel, os Doze
Profetas Menores, Josué, Juizes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2Reis.
A terceira coleção
foi chamada de ESCRITURAS. Esta
coleção reunia: o grande livro de poesia, os Salmos, além de Provérbios, Jó,
Ester, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Daniel, Esdras,
Neemias e 1 e 2 Crônicas. Posteriormente esses textos foram reunidos num só
volume formando-se assim o Antigo Testamento.
Encontramos ainda
cerca de quarenta passagens, assim paralelas, no Velho Testamento e no Novo
Testamento.
Evidentemente
Jesus as assimilou e depois nos deu a substância delas. Jesus também usou como
modelo os elementos da natureza. Nos seus ensinos ele falou das aves e dos
lírios do campo, dos vinhedos florescentes, do vale, todo garrido, dos pomares
cheios de romãzeiras; dos rebanhos alimentando-se nas pastagens; das pombas
fazendo ninhos nas brechas das rochas; das raposas causando estragos nas vinhas
e assim sucessivamente.
Também falou
acerca dos ventos soprando, do sol brilhando para os bons e os maus, das chuvas
descendo, das rochas e da tempestade combatendo casas.
No reino vegetal
percebeu a relação vital da videira e suas varas, o horror da figueira sem
frutos, o crescimento da semente desde a erva até o grão grado na espiga, a
presença do joio no meio do trigo.
No reino animal
ainda observou a mortífera serpente, o boi na vala, a raposa espreitando a
caça, o cão lambendo feridas. Tudo isso era usado por ele para que sua mensagem
se tornasse compreensiva.
Jesus também citou
como exemplo os afazeres comuns e correntes. Ele encontrou nos fatos
corriqueiros inspiração para os temas mais profundos e inspiradores que já empolgaram
o coração humano. J. M. Price mostra como ele se inteirava dessas coisas para ensinar:
Ele
conhecia bem as medidas do alqueire, das talhas de água, dos odres de vinho; o
lidar com lâmpadas de óleo, o remendar vestidos, a lide nos moinhos de trigo;
conhecia o valor duma dracma para uma viúva, os atritos de irmãos, os
brinquedos e passatempos das crianças. Embora Jesus não fizesse citações
diretas da história secular, da filosofia ou dos poetas do tempo, usou
consideravelmente os acontecimentos correntes.
Noutras
palavras, Jesus nunca deixou passar uma oportunidade sem que a usasse para
ensinar algo a seus ouvintes. (Price, 1980)
Era impressionante
como Jesus buscava exemplos nas experiências do
dia a dia para tornar-se compreendido. J. M.
Price cita algumas
das lições que ele extraiu das experiência humanas para ensinar:
"Ele tirou lições
da galinha a defender debaixo de suas asas os seus pintainhos, da mulher
preparando a massa de pão, do lavrador a semear, do viticultor a podar suas
videiras, do pescador a tirar peixes da água, do construtor a edificar, do
alfaiate a remendar roupas velhas, do rei preparando-se para ir à guerra.
Parece que nada
escapava a seus olhos inteligentes e vigilantes. E dessas experiências tirava ensinamentos
e avisos para seus ouvintes. "Falou sempre com autoridade — a autoridade
da experiência própria e real e não como os escribas, que se estribavam em
livros e regulamentos." (Price, 1980)
Fonte:
CETADEB – Médio em teologia: Divulgação: Blog Subsídios ebd – Compartilhando
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