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Lição 1 A Realidade da Fé Cristã (Lições Jovens)

Lições Jovens 2° Trimestre 2024 CPAD

🎓 Lições Jovens 2° Trimestre 2024 CPAD

Revista: O Padrão Bíblico para a Vida C ristã Caminhando segundos os Ensinos das Sagradas Escrituras

Site: Subsídios Dominical

TEXTO PRINCIPAL

“Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei um concerto perpétuo, dando-vos as firmes beneficências de Davi.” (Is 55.3)


RESUMO DA LIÇÃO

A fé cristã permanece sendo relevante e necessária para a humanidade.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA-FEIRA - At 11.26

Os discípulos são chamados pela primeira vez de cristãos

TERÇA-FEIRA - 1 Co 15.3-8

Cristo morreu por nossos pecados

QUARTA-FEIRA - Is 5.20

A verdade do Cristianismo não pode ser relativizada

QUINTA-FEIRA - Is 59.2

O pecado afeta a nossa relação com Deus

SEXTA-FEIRA - Tt 2.11

A salvação é para todos

SÁBADO – Jo 14.6

Jesus, a verdade de Deus

OBJETIVOS

COMPREENDER a origem da fé cristã;

SABER que a ética cristã nos ajuda a entender o que é certo e o que é errado;

CONSCIENTIZAR da importância da mensagem do Cristianismo para os nossos dias.


INTERAÇÃO

Prezado (a) professor (a), pela graça de Deus estamos iniciando um novo trimestre. Os assuntos tratados nestas lições são de extrema relevância para aqueles que desejam revelar ao mundo que a fé cristã é um chamado à salvação. Veremos que a fé bíblica é uma verdade objetiva com pontos bem claros quanto à dimensão moral a fim de que vivamos de maneira a honrar o nome do Senhor.


Na primeira lição, veremos que a fé cristã tem um princípio objetivo, atemporal e preceitos de certo e errado, por isso, ela confronta muitas filosofias e culturas contemporâneas. São treze lições que tratam a respeito das nossas convicções cristãs e o comentarista é o pastor Alexandre Coelho, gerente de publicações da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD).


Ele é Bacharel em Letras, Teologia e Direito. É autor de vários livros publicados pela CPAD, palestrante das Conferências de Escola Dominical, professor do CAPED e atua como pastor na cidade do Rio de Janeiro, onde reside. O enriquecimento espiritual que lhe advirá do estudo de cada lição será sentido em todas as áreas de sua vida, e seus alunos participarão dele. Que Deus o (a) abençoe.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a), para a primeira aula do trimestre sugerimos que você inicie a apresentação escrevendo no quadro a seguinte indagação: “Quais são os obstáculos que enfrentamos ao revelar a fé cristã na atualidade?” Em seguida, divida a turma em grupos e dê um tempo para que, em grupo, os alunos discutam a questão. Depois, reúna os alunos formando um único grupo.


Ouça as respostas e faça as considerações que achar necessárias. Depois explique que a fé cristã se origina com a primeira vinda do Senhor Jesus Cristo a este mundo, a fim de comunicar o seu Evangelho e cumprir as profecias acerca de sua chegada para salvar os pecadores (Jo 3.16). Jesus veio ao mundo e trouxe seu Evangelho por meio de ensinos acompanhados de milagres, curas, ressurreição de mortos e de perdão aos que se arrependiam de seus pecados.


TEXTO BÍBLICO: João 1.14-18

INTRODUÇÃO

A fé cristã está presente em praticamente todas as partes do planeta. Sua mensagem tem transformado milhões de vidas nos últimos vinte séculos, e seus ensinos, mudado pessoas de diferentes culturas. Mas o que faz dela uma fé diferente? Quais são os aspectos que a distinguem no tocante à aceitação ou rejeição por parte das pessoas que ouvem o Evangelho de Jesus Cristo? Por que a sua mensagem permanece relevante e necessária para os nossos dias? Neste trimestre, vamos tratar sobre os temas centrais da fé cristã e de que forma podemos vivenciá-los.


I – A ORIGEM DA FÉ CRISTÃ

1. O Cristianismo e sua origem.

Partindo de uma perspectiva histórica e bíblica, a fé cristã se origina com a primeira vinda do Senhor Jesus Cristo a este mundo, a fim de comunicar o seu Evangelho e cumprir as profecias acerca de sua chegada para salvar os pecadores (Jo 3.16). Tudo começou em Israel, onde Jesus trouxe seu Evangelho por meio de ensinos acompanhados de milagres, curas, ressurreição de mortos e de perdão aos que se arrependiam de seus pecados. Portanto, no âmbito geográfico, o Cristianismo se originou em Israel, pois foi lá que Jesus Cristo nasceu, cresceu, foi batizado, iniciou e concluiu o seu ministério, morreu, ressuscitou e foi recebido nos Céus, segundo as Escrituras (1 Co 15.3-8).


Jesus treinou, em seu ministério terreno, discípulos que, após a vinda do Espírito Santo, foram se espalhando pelo então Império Romano, de tal forma que a fé cristã foi crescendo e alcançando o mundo então conhecido. A expressão “Cristianismo” vem de um nome dado aos seguidores de Jesus que estavam em Antioquia: “Cristãos” (At 11.26). Antes, eles eram chamados de seguidores do Caminho, uma alusão à fala de Jesus, em que Ele disse que era o “caminho” para se chegar a Deus (Jo 14.6).


2. O Cristianismo e seu Livro.

Uma fé tão sólida precisa estar pautada em uma revelação sobrenatural e divina. Mas essa revelação deve estar disponível de  forma escrita, para que seja preservada a sua mensagem no decurso do tempo, além de lida, consultada e estudada. Esse livro é a Bíblia, e sua existência é um milagre. A Bíblia e sua mensagem têm sido um incômodo para aqueles que buscam desacreditar a fé em Deus, o sacrifício de Jesus e a presença do Santo Espírito conosco (Jo 17.14).


Por isso, a fé cristã a valoriza acima de qualquer outro livro, tradição, pensamento humano ou qualquer prática que possa colocar em xeque a sua veracidade e inspiração, pois ela veio de Deus.


3. O Cristianismo e sua mensagem.

O Cristianismo se baseia em algumas premissas bem simples e diretas. A primeira é que Deus existe e que criou todas as coisas (Gn 1.1).


A segunda é que, ao criar o homem, o fez sem pecado, mas o homem esqueceu-se de Deus e pecou contra Ele, desobedecendo-o e atraindo para si a morte física e eterna. Contudo, o Cristianismo também ensina que Deus iniciou o processo de redenção da humanidade por meio do plano da salvação. Para que esse plano fosse executado com perfeição, Ele enviou o seu Filho, Jesus Cristo, para se oferecer como sacrifício pelos nossos pecados. E para que não houvesse dúvidas da intenção de Deus sobre a nossa salvação, Ele anunciou seu plano aos profetas hebreus, pois está escrito que Ele não faria coisa alguma sem antes ter revelado o que aconteceria aos seus profetas (Am 3.7).


Estes, por revelação divina, passaram a mensagem adiante. A Palavra de Deus é a certeza de que as profecias se cumpriram em Jesus. Portanto, o Cristianismo não se baseia somente na perspectiva de que o homem é pecador e está afastado de Deus. Se fossem somente essas verdades a serem apresentadas, o Cristianismo seria uma fé sem esperança. Contudo, o mesmo Deus, que trouxe a revelação de que o homem é pecador, é o mesmo que proveu a salvação para a humanidade.


A partir dessa breve perspectiva, é necessário tratar de um ponto muito necessário para que se possa entender o motivo de o Cristianismo ser aceito ou rejeitado pelas pessoas: a definição de certo e errado.

PENSE!

O Cristianismo se baseia somente na perspectiva de que o homem é pecador?


PONTO IMPORTANTE!

Não! Ele mostra que Deus trouxe a revelação de que o homem é pecador, mas que proveu a salvação para a humanidade.


SUBSÍDIO 1

Professor (a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “O que significa ser cristão?” Incentive a participação dos alunos e ouça com atenção as respostas. Em seguida explique que a palavra cristão é derivada do termo grego Christos (ungido, Messias) com uma terminação latina anexada. Significa 'seguidor de Cristo' e é usada no Novo Testamento três vezes.”

II – A FÉ CRISTÃ E OS VALORES ABSOLUTOS

1. A ética, o certo e o errado.

Sempre que agimos em alguma área da vida, tomando decisões que causarão impacto em nosso futuro, somos forçados a avaliar, com base nos resultados obtidos, se o que fizemos foi certo ou errado. Essas duas palavras são cruciais para que possamos compreender uma das mensagens do Cristianismo, pois o que fazemos aos olhos de Deus é classificado dessa forma.


Com base na ética, uma das áreas de pesquisa da filosofia que estuda o comportamento humano, esse pode ser classificado como moral, imoral ou amoral, e todas essas classificações estão vinculadas à cultura e às crenças de cada um. Conforme ensina a filosofia, uma criança nasce amoral e, com o passar do tempo, terá seus comportamentos considerados morais ou imorais. Dessa forma, segundo esse conceito, à medida que uma criança vai crescendo, seu comportamento vai se moldando às orientações e ensinos familiares e à cultura adquirida na escola ou fora dela.


Algumas religiões não procuram avaliar se os atos de uma pessoa são certos ou errados, bem como a consequência deles para a eternidade, o Cristianismo ensina que quando uma pessoa erra, praticando algo que Deus condena, tal ato é chamado de pecado, uma ofensa direta contra o Senhor, ainda que tal ato tenha sido praticado contra outra pessoa (Is 59.2).


2. A necessidade de um absoluto.

Quando se tem duas opiniões contraditórias, é preciso que se veja qual é a certa. A Palavra de Deus é o balizador do Cristianismo, pois o que ela disser que é o certo, é o correto aos olhos de Deus, independente da cultura em que o leitor da Bíblia se encontre. Por mais que seja visto como exclusivista, o Cristianismo trata do certo e do errado porque, no final das contas, isso é bem mais do que classificar o comportamento de uma pessoa. Definir o que é certo e errado vai determinar nossas ações nesta vida e a recompensa delas na eternidade (Rm 3.23).


3. Certo e errado.

“Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!” (Is 5.20). Na contramão do que o pensamento dos nossos dias tenta impor, de que não há um padrão de certo e errado no que tange ao comportamento humano, a Bíblia aponta que aos olhos de Deus há, sim, o certo e o errado, o sagrado e o profano, e tal orientação se baseia na natureza do próprio Deus. O certo é fazer a vontade do Senhor revelada na sua Palavra, e o errado é cometer pecado. Quando pecamos, nos colocamos contrários a Deus e sua lei, atraindo para nós mesmos o juízo divino.


PENSE! Existe uma verdade absoluta?

PONTO IMPORTANTE! Sim! Essa verdade está revelada nas Sagradas Escrituras.


SUBSÍDIO 2

Professor (a), explique que a fé cristã é pautada em valores e verdades absolutas. Nossa maneira de compreender o que é certo e errado não deve basear- se em pressuposições filosóficas, ou em como gostaríamos que fosse. Pelo contrário: devemos crer que Deus é Santo e que a nossa ética está firmada nas Escrituras Sagradas. O ser humano tende a relativizar os preceitos bíblicos, acreditando naquilo que é mais “fácil” crer e realizar; modo de viver que se conforma com as ideologias desse mundo e com a natureza pecaminosa do homem (Rm 1.21-25). Essa é uma das características dos pseudocristãos.

III – A MENSAGEM DO CRISTIANISMO PARA OS NOSSOS DIAS

1. O Cristianismo tem uma mensagem de esperança.

Disse certo pensador que, quando acontece uma desgraça no mundo, as pessoas tendem a perguntar onde estava Deus naquele momento. Mais do que dizer onde Ele está, a resposta mais acertada é mostrar que apesar das coisas ruins que acontecem no mundo em que vivemos, como guerras, pestes, terremotos e fome, a Palavra de Deus nos aponta que aqueles que creem em Jesus têm uma esperança que vai além do pensamento humano. Enquanto as pessoas se prendem ao presente, buscando achar o Senhor do seu próprio modo, o Todo-Poderoso estipulou que o caminho para se chegar até Ele é por meio de Jesus Cristo (Jo 14.6).


Numa era onde as pessoas tendem a ser refratárias a más notícias, a Bíblia Sagrada não se furta ao ato de comunicar ao homem a sua real situação: que ele é pecador, que precisa se arrepender de seus pecados, e que apesar dessa situação, Deus proveu a salvação de que o ser humano necessita.


2. A salvação de Deus é para todos.

Da mesma forma que o pecado entrou no mundo por um homem, Deus também proveu a salvação para todos por meio também de um homem: Jesus (Rm 5.18,19). Essa provisão de Deus não pode ser adquirida por meio de nenhuma obra que o ser humano faça pois, por causa do pecado, todas as nossas obras se tornaram ineficazes para que nos acheguemos a Deus. Mas Ele, por meio de um ato de graça, nos concede a salvação por meio de seu Filho, e essa salvação é tão grande que é oferecida a todos, de forma indistinta. Em sua Palavra, Deus destaca que a sua graça se manifestou a todos os homens (Tt 2.11).  A salvação é, portanto, ofertada a toda a humanidade.


3. O rei está voltando.

A mensagem final do Cristianismo se baseia numa perspectiva do Reino proposta por Deus. Vivemos em uma sociedade democrática, onde todas as pessoas podem ser representadas por pessoas escolhidas pelo voto direto. Mas, na perspectiva da eternidade, Deus estabeleceu o modelo monárquico, onde o Senhor Jesus Cristo reinará para todo o sempre. Diferente de reis apontados na história, que se corrompiam e deixavam de praticar a justiça, prejudicando a si e aos seus governados, promovendo guerras, o Reino de Deus será justo, pois sua base será a justiça divina. Não será um reino voltado para a satisfação pessoal, pois “não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17). O Cristianismo deixa claro que, um dia, o Rei dos reis estará de volta trazendo justiça e governando com equidade.


PENSE! Você conhece e crê na mensagem final do Cristianismo?

PONTO IMPORTANTE! Podemos crer na mensagem final do Cristianismo, pois ela se baseia numa perspectiva do Reino proposto por Deus.


SUBSÍDIO 3

Prezado (a) professor (a) inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “Qual a relevância da mensagem cristã para os nossos dias?” Incentive a participação dos alunos e ouça as respostas com atenção. Explique que segundo Nancy Peacey, “os cristãos são salvos não apenas de alguma coisa (o pecado), mas também para alguma coisa (a soberania de Cristo sobre a vida).


CONCLUSÃO

Diante do que foi visto, a fé cristã permanece sendo a que possui a mensagem necessária para o homem moderno: Um Deus de amor, que envia o seu Filho para salvar todo aquele que nEle crê e que está disposto a perdoar os pecados que cometemos contra Ele.


HORA DA REVISÃO

1. Partindo de uma perspectiva histórica e bíblica, qual é a origem da fé cristã?

A fé cristã se origina com a primeira vinda do Senhor Jesus Cristo a este mundo, a fim de comunicar o seu Evangelho e cumprir as profecias acerca de sua chegada para salvar os pecadores (Jo 3.16).

2. Qual é a origem da expressão “Cristianismo”?

A expressão “Cristianismo” vem de um nome dado aos seguidores de Jesus que estavam em Antioquia: “Cristãos” (At 11.26). Antes, eles eram chamados de seguidores do Caminho.

3. Qual é o Livro do Cristianismo?

A Bíblia é o livro dos cristãos.

4. O que a ética estuda?

A ética é uma das áreas de pesquisa da filosofia que estuda o comportamento humano, esse pode ser classificado como moral, imoral ou amoral, e todas essas classificações estão vinculadas à cultura e as crenças de cada povo.

5. A mensagem final do Cristianismo se baseia em qual perspectiva?

A mensagem final do Cristianismo se baseia numa perspectiva do Reino proposto por Deus.

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Subsídio JOVENS lição 9: Fé para crer na Salvação

Subsídios lição 9 do 3° trimestre de 2023.

Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe Jovens.

I - Teorias Ateístas 

1. Marxismo e a Abolição da Religião

Marx propõe que a felicidade real só é alcançada ao abolir a religião, considerada uma ilusão que mascara as questões econômicas e sociais.

• Contraponto bíblico: A Bíblia (João 14:6) ensina que a verdadeira alegria e salvação vêm pela fé em Deus e aceitação do sacrifício de Jesus.


2. Existencialismo e a Imposição da Morte

Heidegger inicia o existencialismo, enfatizando a compreensão do tempo como necessário para perceber o fim na morte.

• Contraponto bíblico: Apesar da iminência da morte, a Bíblia (Jeremias 29:11) oferece esperança, garantindo um plano de bem e não de mal.

Martin Heidegger foi um filósofo alemão nascido em 1889 e falecido em 1976, conhecido por suas contribuições significativas para a filosofia existencial e fenomenologia. Ele é amplamente considerado um dos pensadores mais influentes do século XX. No entanto, Heidegger também foi uma figura controversa devido ao seu envolvimento temporário com o partido nazista na década de 1930, o que gerou críticas e debates sobre sua postura política e ética.


3. Desesperança Existencialista de Sartre

Jean-Paul Sartre (1905-1980) foi um filósofo, escritor e dramaturgo francês, uma figura central no movimento existencialista do século XX. Nascido em Paris, Sartre influenciou profundamente a filosofia, a literatura e o pensamento político.


Sartre descreve a vida como uma situação absurda e desprovida de sentido, sem oferecer orientação diante da incerteza do futuro.


• Contraponto bíblico: A Bíblia (Mateus 22:37-39) guia a encontrar significado no relacionamento com Deus e no serviço aos outros.


PENSE NISSO:

• Ao considerar essas teorias ateístas, é essencial contrastá-las com a mensagem bíblica, que oferece esperança, propósito e salvação através da fé em Cristo.

• A Bíblia, em sua sabedoria, convida a uma jornada de significado e alegria, superando as limitações das teorias que negam a espiritualidade e a redenção.


II - A Perspectiva Cristã sobre Morte e Ressurreição

1. Fé como Certeza do Invisível

A Bíblia destaca que a fé é a certeza daquilo que ainda não se vê (Hebreus 11:1).

Contrapondo as perspectivas existencialistas e materialistas, a fé cristã oferece uma esperança sólida baseada na confiança em Deus e nas promessas bíblicas.


2. Ruptura entre o Natural e o Mortal

O apóstolo Paulo, em suas epístolas, destaca a diferença entre as existências natural e finita. Pela fé, a crença na transformação do mortal para a vida (2 Coríntios 5:4) reflete a promessa bíblica da vida eterna.


3. A Natureza da Morte

A morte é apresentada como a cessação da vida terrena, resultado de diversos fatores como envelhecimento, doenças, guerras, e violência.


A Bíblia aborda a separação entre a parte material e imaterial (Alma e espírito) do ser humano no momento da morte, refletindo em versículos como 1 Timóteo 6:7.


4. A Morte como Consequência da Queda

A teologia cristã ensina que a morte não fazia parte do plano original de Deus para a humanidade. A morte é apresentada como uma consequência da Queda, como descrito em Romanos 6:23.


5. A Ressurreição como Característica Distintiva

A ressurreição é considerada a mais notável característica da mensagem cristã. Os primeiros pregadores cristãos, confiantes na ressurreição de Cristo, também acreditavam na sua própria ressurreição, diferenciando-se de outros mestres do Mundo Antigo.


6. Diferença da Ideia Cristã de Ressurreição

A perspectiva cristã contrasta com as ideias gregas que viam o corpo como um obstáculo à verdadeira vida.


Também se distingue das ideias judaicas sobre a ressurreição, defendendo a transformação do corpo ressurreto, como indicado em 1 Coríntios 15:42.


Para os cristãos, a ressurreição implica na transformação do corpo, não apenas na sua ressurreição. A visão bíblica destaca um corpo glorificado capaz de habitar um mundo completamente diferente da era presente (1 Coríntios 15:42).

III - Compreendendo a Salvação

1. O Significado da Salvação

No grego, "salvação" é "soteria", indicando o livramento de um perigo iminente. A salvação é uma dádiva divina que nos liberta da maldição do pecado.


Referência Bíblica: Efésios 2:8-11


2. Os Três Tempos da Salvação

Passado: A salvação é obtida pela graça, um dom gratuito recebido pela fé em Jesus Cristo.

Presente: A pessoa está sendo salva através da obra santificadora do Espírito Santo, identificando a vida cristã.

Futuro: A plenitude da salvação será realizada no futuro, indicando a segurança da salvação eterna.

Referências Bíblicas: Efésios 2:8; Romanos 5:9-10; 1 Coríntios 1:18; Filipenses 2:12; 1 Pedro 1:5


3. Habitar com Deus na Eternidade

O Cristianismo destaca a salvação como o privilégio de habitar com Deus, desfrutando de sua presença pessoal.


As promessas para os salvos incluem um lugar perfeito, livre das aflições deste mundo, onde Deus e o Cordeiro estarão presentes.

Referências Bíblicas: Apocalipse 21:9-27; Apocalipse 22:3


4. O Livramento da Maldição

Na eternidade, os salvos não mais enfrentarão as mazelas deste mundo, pois estarão livres de toda maldição. A redenção em Cristo removeu a maldição do pecado, permitindo que os salvos habitem com Deus sem qualquer impedimento.

Referência Bíblica: Apocalipse 22:3


A salvação, sendo um presente divino pela fé em Cristo, não apenas transforma o presente, mas assegura um futuro glorioso onde os salvos viverão eternamente na presença de Deus, sem mais maldição ou tristeza.


Por Subsídios Dominical


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LIÇÃO 12 Fé para Crer na Ressurreição de Cristo

🎓 Classe: JOVENS

Revista: Do professor - CPAD

Trimestre: 4° de 2023

Título: A Prova da Vossa Fé: Vencendo a Incredulidade para uma Vida Bem-Sucedida

Comentarista: Pr. Eduardo Leandro Alves


TEXTO PRINCIPAL

"Mas Deus remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá." (Sl 49.15)

RESUMO DA LIÇÃO

A ressurreição de Jesus é a garantia de que todos os que morreram em Cristo um dia também ressuscitarão.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA - Jo 5.25 A hora é chegada

TERÇA - Jo 6.40 Vida eterna e ressurreição

QUARTA - Jo 11.25 Jesus é a ressurreição e a vida QUINTA - At 24.15 Esperança da ressurreição

SEXTA - 2 Co 4.14 O poder que ressuscitou Jesus nos ressuscitará

SÁBADO - 1Ts 4.16 Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro


INTERAÇÃO

Professor (a), na lição deste domingo estudaremos a cerca de um dos maiores sinais apresentados por Jesus, algo que ELe mesmo viveu. Trataremos a respeito da ressurreição de Jesus. O Todo-Poderoso não nos criou para morrer fisicamente, a morte entrou no mundo com a Queda e assim ela passou a todos os homens. Contudo, a vida e a morte sempre estiveram debaixo da autoridade divina. Deus ainda na Antiga Aliança deu vida aos mortos revelando o seu poder. Jesus morreu e ressuscitou para que tenhamos vida e vida eterna.


TEXTO BÍBLICO

Lucas 24.1-7

1 E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado,

2 E acharam a pedra do sepulcro removida.

3 E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.

4 E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes.

5 E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão. eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?

6 Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galileia.

7 Dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite.


INTRODUÇÃO

Prezado (a), você já deve saber que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, e que antes da Queda, a morte não tinha domínio sobre a humanidade. Contudo, como um ser moralmente livre, o homem pecou permitindo que o pecado entrasse no mundo e com ele, a morte. Mas Jesus veio ao mundo, morreu na cruz por nossos pecados e a sua morte e ressurreição garantiram que a penalidade do pecado, a morte, fosse vencida. Na lição deste domingo, estudaremos a respeito da fé na ressurreição de Jesus Cristo. Veremos que se o Filho de Deus não ressuscitasse vã seria a nossa fé.

I - TEORIAS A RESPEITO DA RESSURREIÇÃO

1. A ressurreição aconteceu?

A busca pela razão e provas “incontestes" da realidade, levou muitos pensadores a duvidarem da ressurreição de Jesus Cristo. Gotthold Ephraim Lessing, filósofo alemão, foi um dos que colocaram a ressurreição em dúvida. Ele entendia que as verdades da religião estavam, ou deveriam estar, entre as verdades da razão. Por isso, entendia que as verdades religiosas não podem jamais ser provadas pela investigação histórica.


Assim, se ele estivesse certo, a apologética histórica a favor do Cristianismo não passaria de um esforço inútil. Por que deveria crer em algo que nunca viu e nem teve nenhuma experiência pessoal ou imediata? Para ele, os Evangelhos não eram fontes confiáveis. No centro da discussão do iluminismo estava a ideia de que ser forçado a aceitar o testemunho alheio equivaleria a comprometer a autonomia intelectual do ser humano. Conforme a ótica de Lessing, a ressurreição não passava de um fato que não aconteceu, de um grande equívoco.


2. A ressurreição é um mito?

Alguns filósofos influenciados pelo iluminismo buscaram compreender a fé cristã a partir de pressupostos de que milagres são impossíveis, tal como a ressurreição. David Friedridch Strauss, desenvolveu a ideia da ressurreição como mito, sem a resposta do milagre.


Ou seja, para ele a crença na ressurreição de Jesus não deve ser explicada como uma resposta à vida que foi restaurada Literalmente, mas sim como algo que ocorre na fé das pessoas, algo concebido na mente, uma projeção da memória, que levou à ideia de uma presença viva. Portanto, de acordo com ele, um Cristo morto literalmente foi transformado em um ressurreto imaginário e mítico. Então, Strauss populariza a falsa ideia de que os Evangelhos possuíam um caráter mítico, por apresentarem pessoas que compartilhavam uma visão mítica que dominava o mundo no qual estavam inseridos.


3. A ressurreição não é um fato histórico?

Rudolf Bultmann, teólogo alemão, entendia que não era científica seria simplesmente impossível acreditar em milagres e na ressurreição corpórea de Cristo. Para ele “é impossível recorrer ao auxílio da medicina ou das descobertas científicas modernas e, ao mesmo tempo, acreditar no mundo dos espíritos e dos milagres apresentados no Novo Testamento". Apoiado em uma filosofia existencialista, ele propôs uma nova interpretação do Novo Testamento. A ressurreição, segundo o seu pensamento, deveria ser entendida como um mito.


Não concordamos e nem aceitamos a proposta de Bultmann, pois, embora a doutrina da ressurreição dos mortos não estivesse plenamente revelada nas páginas do Antigo Testamento (cf. Is 26.19; Dn 12.2), havia o ressuscitamento de algumas pessoas (cf. 1 Rs 17.22-24; 2 Rs 4 32-37; 2 Rs 13.21).


O Novo Testamento registra vários casos de pessoas que experimentaram o ressuscitamento e algumas foram efetuadas pelo Senhor Jesus, enquanto outras por seus apóstolos (Mc 5.35; Lc 7.11; Jo 11.11; At 9.36; 20.9). Entretanto, em todos estes casos, exceto na ressurreição de Jesus, as pessoas ressuscitadas morreram novamente.


PROFESSOR( A), a pregação da ressurreição de Cristo foi a mensagem principal dos crentes primitivos, justamente porque esse fato é a razão maior de nossa esperança. Na igreja de Corinto havia, da parte de alguns, a negação da ressurreição dos santos. Paulo prega sobre a ressurreição invocando justamente o fato de Jesus ter ressurgido dentre os mortos (1C015.12,13). O valor da ressurreição de Cristo, portanto, é o fundamento maior da nossa fé e esperança, e no que consiste o poder de nossa pregação. Além de apontar para um futuro de glória, a ressurreição de Jesus tem, também, um elevado e indispensável valor em nosso presente, que é dar sentido e propósito a nossa vida, tirando-nos da miserabilidade de uma existência meramente terrena e banal (1 Co 15.19)" (Pr. Silas Queiroz).


SUBSÍDIO 1

Professor (a), sugerimos que você utilize a seguinte pergunta para a introdução do tópico I: “A ressurreição de Jesus aconteceu?" Ouça os alunos com atenção e procure incentivar a participação de todos. Depois explique que “Jesus não era apenas um homem. Ele era o Filho Unigênito de Deus. Como nunca desobedeceu a Deus, e nunca pecou, somente Ele pode preencher o vazio entre um Deus sem pecado e os seres humanos pecadores. Jesus ofereceu, livremente e gratuitamente, sua vida, por nós, morrendo na cruz em nosso lugar, tomando sobre si todas as injustiças, e salvando-nos das consequências do pecado — incluindo o juízo de Deus e a morte. Jesus tomou sobre si mesmo nossos pecados passados, presentes e futuros, para que nós pudéssemos ter uma nova vida. Como toda a nossa injustiça é perdoada, nós nos reconciliamos com Deus.


II - EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

1. A ressurreição de Jesus.

A ressurreição de Jesus é uma das verdades fundamentais do Evangelho; a outra é a sua morte expiatória (1 Co 15.1,3,4). Cremos que Cristo morreu por nossos pecados, e que Ele ressuscitou dos mortos ao terceiro dia. Sem a ressurreição, a morte de Jesus seria apenas um ato heroico, de algum mártir, como tantos outros que já ocorreram. A ressurreição é a afirmação da divindade de Cristo. Sem a ressurreição de Jesus dentre os mortos, a fé cristã seria em vão.


2. As evidências dos Evangelhos (Mt 28.1-10; Mc 16.1-8; Lc 24.1-12 e Jo 20.1-10). 

Temos nos Evangelhos, quatro relatos independentes a respeito da ressurreição de Jesus, embora exista harmonia e coerência entre eles. A harmonia nas narrativas se deve ao fato de que são relatos pessoais de diferentes indivíduos. É simplesmente improvável que quatro pessoas se sentassem para escrever, separadamente, um relato que jamais havia ocorrido. É preciso mais fé para acreditar nisso do que para crer na veracidade das testemunhas.


3. Evidências circunstanciais.

O cerne da mensagem pregada pelos cristãos do primeiro século era a ressurreição de Jesus Cristo. Você acredita que eles usariam uma mentira como pedra fundamental de sua pregação e credo? Será que estariam dispostos a morrer por causa de uma fraude?


Um outro fato circunstancial foram os primeiros discípulos passarem a se reunir no domingo. Nada é mais complexo que mudar dias sagrados, pois é um costume enraizado. Outro aspecto que deve ser levado em consideração foi a mudança de atitude dos discípulos. Após a crucificação eles ficaram arrasados, desiludidos, seguiram outros caminhos. Porém, após se encontrarem com o Cristo ressurreto, sua disposição foi alterada.


SUBSÍDIO 2

Professor (a), reproduza o quadro abaixo mostrando as evidências da morte e ressurreição de Jesus.

Maria Madalena e Maria, viram Jesus ser colocado no sepulcro.

Na manhã de domingo, Pedro e João também foram ao mesmo sepulcro. Mt 2159-61 Mc 1547: Lc 23-55 e Jo 20.3-9.

O sepulcro foi selado e guardado por soldados romanos. Mt 27.65,66.

Se os líderes religiosos tivessem levado o corpo de Jesus, teriam apresentado, para deter os boatos da sua ressurreição.

Um soldado romano disse a Pilatos que Jesus estava morto. Os soldados romanos não quebraram as pernas de Jesus, porque Ele tinha morrido, e um deles perfurou o lado de Jesus, com uma lança. Jo 19-38-40


III - A NATUREZA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

1. Uma ressurreição literal.

Foi o próprio Jesus, depois de ressuscitar, que afirmou: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois, um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho" (Lc 24.39). A ressurreição de Jesus foi um evento físico no qual o seu corpo foi revivificado. Escrevendo aos Coríntios, o apóstolo Paulo assevera que toda a fé cristã seria falsa caso a ressurreição de Jesus não tivesse acontecido de forma corporal (1 Co 15.14,15).


2. Os discípulos no caminho de Emaús.

O texto de Lucas 24.13-35 mostra o encontro que dois discípulos de Jesus estiveram com Ele no caminho de Emaús, depois da sua ressurreição. O texto bíblico nos diz que Jesus havia ressuscitado com um corpo físico e tangível. João também relata no capítulo 20,10-18 a ressurreição do Salvador. Nos relatos dos Evangelhos, podemos observar que as pessoas para as quais o Senhor apareceu viram o seu corpo, conversaram com Ele e até mesmo chegaram a tocar em seu corpo. Não se tratava, portanto, de uma visão ou sonho, mas de um encontro real.


3. A ressurreição de Jesus foi ímpar.

A ressurreição de Jesus difere de todas as outras narradas nas Escrituras Sagradas. Pois, Ele é o Deus que se fez carne (Jo 1.14). O que morreu por nossas transgressões (Rm 4.25) e ressuscitou para nossa justificação” (Rm 4.25).


SUBSÍDIO 3

Professor (a), explique que “hoje, muitas pessoas argumentam que é mais razoável acreditar em qualquer outra hipótese que aceitar as histórias da ressurreição de Jesus como um fato incontestável, Mesmo algumas pessoas que se dizem cristãs negam a ressurreição. A crença na ressurreição, ao contrário desse ceticismo, é razoável, pois está amparada pela evidência histórica.


CONCLUSÃO

Cremos que Jesus ressuscitou dos mortos e que Ele é a cabeça da Igreja (Cl 1.18). Entretanto, se alguém está determinado em não crer, nenhum argumento o convencerá. Mas o Espírito é o que nos convence e continua ativo no mundo para convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.7-11).


HORA DA REVISÃO

1. Segundo a lição, cite um pensador contrário à ressurreição.

Gotthold Ephraim Lessing.

2. Qual referência do NT é uma prova de que a ressurreição era algo esperado?

"[...] considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar” (Hb 11.18).

3. Quais as duas verdades fundamentais do Evangelho?

A ressurreição de Jesus é uma das verdades fundamentais do Evangelho; a outra é a sua morte expiatória (1 Co 15.1,34).

4. A ressurreição de Cristo é a afirmação de qual verdade?

A ressurreição é a afirmação da divindade de Cristo. Sem a ressurreição de Jesus dentre os mortos a fé cristã seria em vão.

5. A ressurreição de Jesus foi literal? Sim. Foi o próprio Jesus depois de ressuscitar que afirmou: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois, um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24 39). A ressurreição de Jesus foi um evento físico no qual o seu corpo foi revivificado.

NOVAS LIÇÕES

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