✍️ Subsídios lição 6 do 3° trimestre de 2023. Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS.
I –
ORANDO PELA CAUSA DE MISSÕES
1.
A Necessidade da Oração na Obra Missionária
A
oração na obra missionária não é uma mera formalidade, mas uma necessidade
vital para o avanço do Reino de Deus. Mesmo o apóstolo Paulo, conhecido como um
"gigante na fé," reconhecia a profunda conexão entre as orações das
igrejas e o sucesso da missão (Ef 6.18-20).
• Profundidade Bíblica em Efésios 6.18-20
A armadura espiritual descrita por Paulo em Efésios 6 destaca a oração como uma arma essencial. Paulo insta os crentes a orarem "em todo tempo, com toda oração e súplica no Espírito" (Ef 6.18). A ênfase não é apenas na quantidade, mas na qualidade da oração, evidenciando a dependência contínua do Espírito Santo.
2.
Finalidades da Oração Missionária
A
oração missionária serve como um poderoso instrumento para cumprir os
propósitos divinos na expansão do Evangelho. Vamos explorar duas finalidades
específicas dessa oração profunda.
3.
Abrindo Portas do Evangelho (Colossenses 4.2,3)
A
recomendação de Paulo aos colossenses é clara: "Perseverai em oração,
velando nela com ação de graças; orando também juntamente por nós, para que
Deus nos abra uma porta para a palavra" (Cl 4.2,3).
Aqui,
vemos que a oração é diretamente ligada à abertura de portas para a proclamação
do Evangelho. Orar por oportunidades divinas demonstra a consciência da
dependência de Deus na missão.
4.
Proteção e Segurança (1 Tessalonicenses 3.2)
Na
carta aos tessalonicenses, Paulo compartilha a importância da intercessão pela
segurança dos missionários: "e vos mandamos Timóteo, nosso irmão, ministro
de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo, para vos confortar e vos
exortar acerca da vossa fé" (1 Ts 3.2). A oração não apenas abre portas,
mas também protege os mensageiros da Palavra, garantindo que possam desempenhar
seu papel com coragem e confiança.
5.
Impacto da Oração na Mobilização Missionária
A
oração não é apenas um ato isolado; ela tem um impacto significativo na
mobilização dos crentes para a obra missionária.
II
– CONTRIBUINDO PARA MISSÕES
Contribuir
financeiramente para missões é uma expressão tangível de apoio à propagação do
Evangelho.
1.
Princípios Bíblicos de Sustento Missionário
Inspirado
nas Leis do Antigo Testamento (1 Coríntios 9.14; Mateus 10.10):
Paulo
fundamenta o princípio do sustento missionário nas leis do Antigo Testamento
que estabeleciam que os sacerdotes e levitas deveriam ser sustentados pelo povo
(Lv 7.28-36; Nm 18.8-21).
O
apóstolo reforça esse conceito ao afirmar: "Assim
ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho, que vivam do
evangelho" (1 Co 9.14).
Jesus
também aborda esse princípio ao enviar os discípulos, instruindo-os a não levar
dinheiro, pois "digno é o obreiro do seu alimento" (Mt 10.10).
2.
Exemplo dos Filipenses (Filipenses 4.16)
O
exemplo dos filipenses é notável. Após a partida de Paulo de Filipos para
Tessalônica, os filipenses não hesitaram em enviar apoio financeiro ao
apóstolo. Em Filipenses 4.16, Paulo menciona: "Porque também uma e outra
vez me enviastes o necessário."
3.
Tesouros no Céu através da Cooperação Financeira
Contribuir
financeiramente para missões vai além de um ato isolado; é um investimento
eterno que acumula tesouros no céu.
Jesus,
ao ensinar sobre a prioridade dos tesouros celestiais, destaca a importância de
investir no Reino de Deus: "Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça
nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam" (Mt
6.20). Aqui, a contribuição financeira para a obra missionária é vista como um
tesouro celestial, resistente ao desgaste temporal e seguro contra roubo.
4.
Cooperação Financeira como Privilégio Espiritual (Filipenses 4.14-20)
Paulo,
ao agradecer aos filipenses por seu apoio financeiro, destaca não apenas o
aspecto prático, mas o privilégio espiritual envolvido na cooperação. Em
Filipenses 4.17, ele afirma: "Não é que procure dádivas, mas procuro o
fruto que cresça para vossa conta." Contribuir financeiramente não é
apenas um ato de generosidade, mas uma participação ativa na propagação do
Evangelho.
III
– A CHAMADA PARA IR
As
chamadas missionárias são intrincadas e diversas, refletindo a magnífica
variedade do plano de Deus para Seus servos.
1.
Diversidade nas Chamadas Missionárias
Ao
examinar as chamadas de Isaías, Jeremias, Jonas, discípulos de Jesus e Paulo,
observamos uma rica diversidade. Isaías foi chamado enquanto adorava no Templo
(Is 6.8,9), Jeremias antes de seu nascimento (Jr 1.5), Jonas especificamente
para Nínive (Jn 1.2), os discípulos enquanto exerciam profissões diversas (Mt
4.18-22), e Paulo durante sua jornada para Damasco (At 9.19-31). Essa
diversidade evidencia que não há um único padrão, mas todas as chamadas emanam
de Deus.
2.
Requisitos para o Trabalho Missionário
As
competências essenciais para o trabalho missionário abrangem uma seleção divina
(At 9.15), maturidade espiritual (1 Tm 3.6), plenitude do Espírito Santo (At
1.8), reconhecimento pela igreja (At 1.21), aprovação nas tarefas locais,
preparo espiritual (2 Co 12.7), intelectual, psicológico e transcultural. Cada
aspecto contribui para um serviço eficaz e duradouro.
3.
Competências Necessárias ao Missionário
A
chamada missionária demanda uma gama de competências, desde a escolha divina
até a perseverança dependente de Deus (2 Tm 4.2). Cada competência é crucial
para um engajamento significativo na obra missionária.
A)
Escolha Divina (At 9.15)
A
chamada missionária inicia-se na escolha divina. O missionário é designado por
Deus para uma tarefa específica, uma vocação que transcende as fronteiras
terrenas. Esta escolha reflete o conhecimento íntimo que Deus tem das
habilidades e características únicas do missionário para a missão designada.
B)
Maturidade Espiritual (1 Tm 3.6)
A
maturidade espiritual não é apenas um estágio, mas um processo contínuo de
crescimento no conhecimento e na intimidade com Deus. O missionário, ancorado
na maturidade espiritual, é capaz de enfrentar os desafios com uma perspectiva
divinamente enraizada.
C)
Plenitude do Espírito Santo (At 1.8)
A
competência espiritual mais vital reside na plenitude do Espírito Santo. O
missionário, capacitado pelo Espírito, transcende suas próprias limitações, encontrando
força, sabedoria e poder divino para cumprir a Grande Comissão.
D)
Reconhecimento pela Igreja (At 1.21)
A
validação da chamada missionária pela comunidade cristã é essencial. A igreja,
agindo como uma bússola espiritual, confirma e apoia a vocação missionária,
proporcionando uma base sólida para o envio e suporte contínuo.
E)
Aprovação nas Tarefas Locais
Antes
de embarcar em missões transculturais, o missionário deve demonstrar
habilidades e fidelidade nas tarefas locais. Essa aprovação local sinaliza a
capacidade do missionário de se adaptar, aprender e servir de maneira
contextualizada.
F)
Preparo Espiritual, Intelectual, Psicológico e Transcultural
O
missionário, além de uma sólida formação espiritual, deve estar preparado
intelectualmente para enfrentar os desafios teológicos e contextuais,
psicologicamente para lidar com as pressões emocionais, e transculturalmente
para se comunicar eficazmente em contextos diversos.
G)
Dependência de Deus (2 Tm 4.2)
A
competência mais profunda é a perseverança dependente de Deus. O missionário,
enfrentando adversidades, mantém-se firme na convicção de que sua força vem de
Deus. Essa dependência contínua é essencial para superar obstáculos e manter o
foco na missão.
Conclusão
A
chamada missionária é diversa, mas todos são chamados a fazer a diferença no
cumprimento do "Ide" de Jesus, levando as Boas-Novas a todos os
lugares, com competência e dependência em Deus.
DICAS DE LEITURAS
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