Lição 7 O estabelecimento da monarquia [Adolescentes] - Subsídios Dominical

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Lição 7 O estabelecimento da monarquia [Adolescentes]

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 2° trimestre de 2023 - CPAD

LEITURA BÍBLICA

1 Samuel 8.1-10,19-22

MENSAGEM

Samuel tinha levado consigo um frasco de azeite. Ele derramou o azeite na cabeça de Saul, beijou-o e disse: — O Senhor Deus está ungindo você como o chefe do seu povo, o povo de Israel Você o governará e o livrará de todos os seus inimigos [...]. 1 Samuel 10.1

DEVOCIONAL

Segunda » 1 Sm 9.1,2

Terça » 1 Sm 10.1-6

Quarta » 1 Sm 11.15

Quinta » 1 Sm 15.10,11

Sexta » 1 Sm 15.24-29

Sábado » 1 Sm 31.1,6,12,13

Vamos Descobrir

É compreensível que haveria um momento na história que Israel teria um rei, pois isto foi anunciado por Moisés quando o povo ainda estava no deserto (Dt 17.14). Inclusive, Moisés informou detalhes de como o rei deveria agir (Dt 17.15-20). Todavia o povo de Deus pediu um rei quando Samuel (que era profeta, sacerdote e juiz) ainda estava vivo. Essa escolha teve alguns desdobramentos. Vamos aprender o que aconteceu na história do povo escolhido!

Hora de Aprender 

I - O PEDIDO DO POVO

O período dos juízes em Israel terminou com a liderança de Samuel. Ele foi responsável pela transição de governo para o estabelecimento da monarquia. Todavia, antes disso, Samuel pôs seus filhos, Joel e Abias, como juízes, na intenção de assumirem o seu lugar (1 Sm 8.1,2). Contudo os filhos do profeta não temiam ao Senhor e os líderes do povo, sabendo disso, foram a Samuel e pediram um rei ao profeta (1 Sm 8.2-5).

 

Tal pedido também foi motivado pelo desejo de serem como às outras t nações, pois os israelitas tinham medo de que os povos vizinhos invadissem seu território, por causa da falta de um rei (1 Sm 12.12).

 

Esse pedido não agradou ao profeta, que foi orar a Deus sobre esta causa (1 Sm 8.6). Deus respondeu a Samuel e disse para ele atender o pedido do povo, pois os hebreus não rejeitaram apenas o profeta, mas, antes, desprezaram o próprio Deus (1 Sm 8.7). Desde quando saíram do Egito, por diversas vezes, os hebreus entregaram-se à idolatria; agora, eles estavam abandonando Samuel, da mesma maneira como abandonaram a Deus (1 Sm 8.8).

Mas Deus fez questão de deixar bem claro para o povo as consequências de tal pedido. Mesmo assim, o povo insistiu em querer um rei. Israel foi informado de que o rei: tomaria os seus filhos como soldados (1 Sm 8.11); os faria trabalhar em diversos tipos de serviço, todos em benefício do próprio rei (1 Sm 8.12); tomaria as filhas para trabalharem com perfume e/ou na cozinha (1 Sm 8.13); que ele tomaria a melhor parte dos campos e das colheitas (1 Sm 8.14); cobraria imposto sobre a colheita e o gado (1 Sm 8.15-17); por fim, Deus informa que o povo choraria por terem optado por um rei (1 Sm 8.18). Todavia, o povo não se importou com o aviso dado por Deus e quis um rei mesmo assim (1 Sm 8.19,20).

 

O povo de Deus não só escolheu um rei no momento errado de sua história, como também rejeitou a Samuel e ao Senhor. A rejeição a Samuel significava uma rejeição a Deus e ao seu governo sobre Israel. Por fim, Deus concedeu o pedido do povo (1 Sm 8.21,22).

 

II - SAUL, 0 PRIMEIRO REI MB DE ISRAEL BB

Saul é descrito como um jovem da tribo de Benjamim, alto e belo. A Bíblia diz que ele era mais alto que todos, a ponto de sobressair dos ombros para cima. Além disso, ele era filho de um homem rico e importante (1 Sm 9.1,2). Sem dúvidas, essas são características que chamam muito a atenção, sobretudo porque Israel queria escolher um rei para liderar o povo em batalhas (1 Sm 8.20).

 

Samuel irá encontrar-se com Saul em uma situação atípica. Quis, pai de Saul, perdeu algumas jumentas do seu rebanho. Por isso, o jovem Saul saiu junto com um dos empregados do seu pai para buscá-las. Todavia, após procurarem em várias cidades e tribos não tiveram sucesso na missão (1 Sm 9.3,4).

Saul sugeriu retornarem para casa a fim de não deixar o seu pai preocupado; mas, o empregado de seu pai, que o acompanhava na missão, sugeriu que eles fossem atrás do profeta a fim de ter alguma orientação (1 Sm 9.5,6). Eles foram até a cidade onde estava o profeta Samuel e conseguiram encontrá-lo, mediante a ajuda de algumas moças que haviam saído para pegar água (1 Sm 9.11-14).

 

Porém, antes de tudo isso, no dia anterior, Deus já falara com o profeta Samuel que chegaria um homem da tribo de Benjamim e que este seria o rei de Israel (1 Sm 9.15,16).

 

Quando Saul conseguiu se encontrar com Samuel, o profeta disse para ele não se preocupar com as jumentas de seu pai, pois já estavam em segurança e o informou de que fora escolhido por Deus para ser rei sobre Israel (1 Sm 9.19-21).

 

Samuel promoveu um jantar com Saul, que ocorreu em um salão de festas com mais de trinta convidados, com Saul sentado em um lugar de honra na cabeceira da mesa junto com Samuel (1 Sm 9.22-26). Após o evento, Saul foi ungido como o primeiro rei sobre Israel (1 Sm 10.1).

 

III- O INÍCIO DA MONARQUIA EM ISRAEL

Saul, após ser ungido como rei, recebeu algumas orientações de Samuel e se encontrou com um grupo de profetas. Junto aos profetas, Saul foi cheio do Espírito de Deus e transformado em uma nova pessoa (1 Sm 10.5-9).

 

Em seguida, Samuel promoveu uma reunião diante de todas as tribos de Israel e apresentou o jovem escolhido para reinar: “Aqui está o homem que o SENHOR Deus escolheu! Não há ninguém igual a ele entre nós. E todo o povo gritou: Viva o rei!” (1 Sm 10.24).

 

Na posição de rei, Saul teve vitórias militares importantes. Ele derrotou vários povos vizinhos, dentre eles os de “[...] Moabe, de Amom e de Edom, os reis de Zoba e os filisteus. E em toda parte em que lutava era vitorioso. Saul lutou corajosamente e venceu os amalequitas. E defendeu o povo de Israel de todos os ataques’’ (1 Sm 14.47,48). No reinado de Saul houve importantes conquistas para o povo de Israel e uma segurança territorial e militar foi estabelecida.

 

Entretanto, a gestão de Saul não foi marcada apenas por vitórias. Após anos de reinado, Saul entrou em uma fase de decadência. Isso ocorreu no contexto de uma luta contra o povo filisteu. Esse inimigo se agrupou para pelejar contra Israel com mais de 30 mil carros de guerra, 6 mil cavaleiros e um exército muito numeroso (1 Sm 13.5).

 

Nesta ocasião, o povo do Israel de reuniu em Gilgal, com o objetivo de lutar contra dos filisteus. Porém, antes da batalha, eles iriam ter um momento de adoração. Por isso, eles deveriam aguardar a chegada do sacerdote. Todavia, Samuel demorou a aparecer para realizar o sacrifício e o povo ficou apavorado, por causa do exército inimigo; aos poucos, o povo começou a abandonar Saul, se retirando da área de concentração para a batalha em Gilgal (1 Sm 13.6-8).

 

O rei, talvez, movido por medo ou ansiedade, ofereceu o sacrifício em lugar de Samuel (1 Sm 13.9). Isso era um pecado gravíssimo, pois todo o serviço sagrado era de exclusiva responsabilidade dos levitas e sacerdotes. O rei não poderia fazer o sacrifício. Além disso, a ordem de Deus era clara: Saul deveria aguardar a chegada de Samuel (1 Sm 13.13).

 

Assim, quando Saul estava terminando de oferecer o sacrifício, Samuel chegou e ficou muito espantado (1 Sm 13.10,11). A impaciência e desobediência de Saul custaram caro. Naquele dia ele (e toda a sua descendência) perdeu o direito ao trono de Israel (1 Sm 13.14). Todos pagam um preço quando desobedecem a Deus.

 

Saul continuou sendo rei e defendendo o povo de Israel bravamente. Algum tempo depois, ele entrou em guerra contra os amalequitas (1 Sm 15.1-3).

 

Saul derrotou os amalequitas, mas em vez de destruir tudo, como Deus ordenou, o rei pegou para si o melhor do gado e o melhor das ovelhas, com o pretexto de oferecer em sacrifício ao Senhor. Além disso, também poupou a vida de Agague, rei dos amalequitas (1 Sm 15.7-9).

 

Deus avisou a Samuel que Saul tinha desobedecido suas ordens (1 Sm 15.10,11). Na manhã seguinte o profeta foi procurar o rei e o confrontou quanto ao descumprimento das ordens divinas. Saul tentou fingir que tinha obedecido ao Senhor. Mas Samuel mostrou que ele não cumpriu toda a ordem de Deus (1 Sm 15.13).

 

Ao invés de destruir tudo, Saul recolheu excelentes rebanhos e poupou a vida do rei amalequita. Quando foi confrontado, o rei tentou argumentar com o sacerdote, dizendo que desobedeceu, mas com o propósito de oferecer os animais em sacrifício ao Senhor (1 Sm 15.15).

 

Diante disso, Samuel ensinou que Deus prefere a obediência, no lugar do sacrifício (1 Sm 15.22). E explicou que a revolta contra o Senhor e o orgulho são pecados tão graves como a prática da feitiçaria e da idolatria (1 Sm 15.23).

 

Neste contexto, Saul ainda insistiu com Samuel, pois sua preocupação era manter boas aparências diante do povo (1 Sm 15.25). Mas a resposta de Samuel foi enfática:"[...] Você rejeitou as ordens de Deus, o SENHOR, e por isso ele também o rejeitou como rei de Israel” (1 Sm 15.26). A desobediência de Saul levou à sua ruína como rei.

 

de Deus queria ser como as demais nações e, por isso, desejou ter um rei. Saul foi o escolhido por Deus para o cargo. Todavia, ele desobedeceu ao Senhor e, como consequência de sua desobediência, foi rejeitado por Deus. Seu fim não foi tão bom quanto o seu início, por causa da desobediência. Por isso, o conselho de Samuel continua atual: “[...] o obedecer é melhor do que o sacrificar [...]” (1 Sm 15.22, ARC).

 

Pense Nisso

A obediência à Palavra de Deus sempre será a melhor escolha. Saul, motivado por sua vontade ou por pressões externas, escolheu desobedecer a Deus. Entretanto, nós devemos fazer diferente: dia a dia precisamos escolher obedecer ao Senhor e aos nossos pais.

Este E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos professores de Escola Bíblica.


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