Lições Betel: Lição 3 A Ação do Espirito Santo antes do Pentecostes (Classe Adultos) - Subsídios Dominical

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Lições Betel: Lição 3 A Ação do Espirito Santo antes do Pentecostes (Classe Adultos)

Lições Bíblicas BETEL: 4° Trimestre de 2022 | Título: A IGREJA E O ESPIRITO SANTO – A necessidade do avivamento promovido pelo Espírito Santo para os dias atuais.

TEXTO ÁUREO

“Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra.” Salmos 104.30

VERDADE APLICADA

O mesmo Espírito de Deus que está atuante desde a criação e ungiu Jesus Cristo, está conosco para nos ajudar em todo o tempo. 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Apresentar a participação do Espírito Santo

Falar que o Espírito sempre agiu no Antigo Testamento

Expor a presença do Espírito no ministério de Jesus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

GÊNESIS 1

2- E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.


ÊXODO 31

3- E o enchi do Espírito de Deus, e de sabedoria, e de entendimento, e de ciência em todo artifício.


EZEQUIEL 2

2- Então entrou em mim o Espírito, quando falava comigo, e me pôs em pé, e ouvi o que me falava.


MATEUS 4

1- Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA – Gn 41.38-39

O Espírito Santo na era patriarcal.

TERÇA – Jz 3.10

O Espírito Santo no tempo dos juízes

QUARTA – Mt 28.19

O Espírito Santo é Deus.

QUINTA – At 10.38

Jesus Cristo foi cheio do Espírito Santo.

SEXTA – Rm 8.14

O Espírito Santo é o nosso guia.

SÁBADO – 2Pe 1.2

O Espírito Santo falou por meio dos profetas.

Hinos Sugeridos: 432, 437, 441 

MOTIVOS DE ORAÇÃO

Ore para que tenhamos uma vida repleta do Espírito Santo.

ESBOÇO DA LIÇÃO

Introdução

1– O Espírito Santo na Cria ao

2– É o Espírito quem capacita o homem

3– O Espírito Santo nos Evangelhos

Conclusão


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INTRODUÇÃO

O Espírito Santo, antes do evento no dia de Pentecostes, já estava presente na criação, na capacitação de juízes, reis e profetas, bem como preparando a chegada de Jesus Cristo ao mundo, ungindo-O e dirigindo-O ao longo de todo o Seu ministério terreno, mesmo na Sua morte e ressurreição [Rm 8.11; Hb 9.14]. É o mesmo Espírito que está conosco!

PONTO DE PARTIDA

O Espírito Santo atua na vida do homem.


1- O ESPÍRITO SANTO NA CRIAÇÃO

Precisamos ter em mente que a atuação do Espírito Santo na Terra ocorre muito antes do dia de Pentecostes relatado em Atos dos Apóstolos, capítulo 2. Conforme observado, no livro de Gênesis, presenciais a palavra Espírito sendo mencionada pela primeira vez [Gn 1.2]. Desse modo, evidenciado que o Espírito Santo, juntamente com o Pai e Filho, participou em toda a obra da Criação.


1.1. A ação do Espírito Santo na Criação.

Por Seu incomensurável domínio sobre todas as coisas, Deus fez o mundo passar a existir [Hb 11.3]. Entretanto, não podemos perder de vista que quando Deus trouxe a Terra a existência, ela não estava pronta para ser habitada. Conectando o texto de Hebreus 11.3 com Gênesis 1.2, verifica­-se então a obra do Espírito de Deus também na criação do universo: “Ele se movia sobre a face das águas”: Não é possível negar a ação do Espírito Santo na Criação.


Stanley Horton:

“A Bíblia nos apresenta, quase imediatamente, o Espírito de Deus. “No princípio, criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia [desabitada]; e havia trevas sobre a face do abismo [oceano primitivo]; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” [Gn 1.1- 2]. Assim, o Espírito de Deus está associado a atividade cria­dora de Deus. Na realidade, a Bíblia atribui todas as obras de Deus, num sentido absoluto, a cada membro da Trindade, tanto individualmente como coletivamente. Cada uma das Pessoas Divinas têm sua função específica. Todas elas, no entanto, operam em perfeita harmonia e cooperação em todo tempo”.


1.2. O Espírito se movia sobre a face das águas.

O primeiro capítulo de Gênesis apresenta que a Terra era sem forma e vazia, nos fazendo entender que a Cria­ção ainda estava inacabada e desordenada. Já os versículos subsequentes nos fazem saber que, mesmo diante deste caos, “o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” [Gn 1.2]. Neste texto a expressão hebraica ruach está pau­tada a vento ou ar que é, no texto em questão, usada para referir-se ao Espírito de Deus. Desse modo, no primeiro momento da Criação, quando a Terra se encontrava ainda informe, o Espírito de Deus agiu de maneira sobrenatural, em conjunto com a Palavra de Deus.


Bíblia de Estudo Pentecostal

“O Espirito Santo desempenhou um papel ativo na obra da criação. Ele é descrito como “pairando” (se movia) sobre a criação, preservando-a e preparando-a para as atividades criadoras adicionais de Deus. A palavra hebraica traduzida por “Espírito” (ruach) também pode ser traduzida por “vento” e “fôlego”. Por isso, o salmista testifica do papel do Espírito, ao declarar: “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito (ruach) da sua boca” [Sl 33.6]. Além disso, o Espírito Santo continua a manter e sustentar a criação [Jó 33.4; Sl 104.30] “.


1.3. O Espírito e o Seu poder criador e sustentador.

No Antigo Testamento não encontramos com assiduidade o termo “Espírito Santo”, diferentemente do que ocorre no Novo Testamento. Muito embora, Ele já permanecesse presente e operacional em toda a história bíblica, para ser mais preciso, desde a criação. A certeza dessa atua­ção do Espírito no Antigo Testamento também é atestada ao lermos o Salmo 104.30, que indica que o ato da cria­ção foi possível pelo desempenho direto do Espírito Santo durante esse processo. Sobre esse assunto podemos citar alguns textos que endossam o papel ativo do Espírito Santo na cria­ção [Jó 26.13; 33.4;Sl 33.6; 104.29-30). O apóstolo Pedro faz menção a Ele como Deus [At 5.3-4), já o autor da carta aos Hebreus chama-o de Espírito eterno [Hb 9.14].


Bispo Primaz Manoel Ferreira:

“O Espírito Santo participou e participa ativamente da Criação. A sua ação, além de ininterrupta, é descrita pelo verbo “merahefel” como ação “vivi­ficadora”. Como uma ave se assenta sobre os ovos para os incubar e dar vida, assim o Espírito de Deus, no Seu ato de vivificar o caos, movia-se sobre ele [Gn 1.2]. Coube ao Espírito Santo toda a ornamentação do Universo [Jo 26.13] e a Ele é atribuída e reconhecida a função de dar vida tanto espiritual como natural (Sl 33.6; Ts 42.5] (…). A atuação do Espírito é constante desde a obra da criação [Sl 104.30], promovendo a “geração’ de cada ser humano e renovando a face da terra; preserva o homem e as coisas criadas [SI 104.29; Is 40.6-7; 28-31; 59.19)”


EU ENSINEI QUE:

O Espírito produziu forma ao Universo e tornou a Terra adequada para abrigar a vida.


2- É O ESPÍRITO QUEM CAPACITA O HOMEM

No Antigo Testamento uma das incumbências que visualizamos sobre a Pessoa do Espírito Santo era a capacidade de habilitar pessoas a realizar certas atividades como reis, artífices, sacerdotes, profetas e juízes. Essa capacitação individual fruto da obra da ação do Espírito oferecia ao homem uma aptidão para o seu serviço [Jz 3.10; 6.34; 11.29-33; 13.25; 1 Sm 11.6; Ez 2.2].


2.1. A ação do Espírito na vida dos artesãos.

Quando do rascunho do projeto divino na construção do Tabernáculo, o Senhor, por mediação do Seu Espírito, inspirou dois homens, Bezaleel e Aoliabe, para realizarem a confecção de todos os utensílios do santuário nos dias de Moisés [Êx 31.2-11]. Bezaleel era da tribo de Judá [Ex31.2]; Aoliabe, da tribo de Dã [Êx 31.6]. Deus os encheu com Espírito Santo para que tivessem a sabedoria necessária para trabalhar em todos os utensílios para poderem confeccionar objetos de ouro, prata, cobre e madeira [Êx 35.30-33]. O Espírito também os capacitou para poderem realizar toda obra de mestre ensinando aos outros as suas habilidades [Êx 35.34].


Stanley Horton:

“Todos podiam participar. Aqueles que tinham maiores recursos traziam ouro ou prata; outros ofereciam o bronze (cobre) (…) Mas em todas as situações, sempre há pessoas que nada possuem e nada sabem fazer. Estes apresentavam para ser ensinados. Deus prometeu que encheria do Espírito Santo dois homens, Bezaleel e Aoliabe, para aprimorar as suas habilidades, e para também capacitá-los a ensinar os outros [Êx 31.2-3, 6; 35.30-31,34].


2.2. A ação do Espírito Santo na vida dos profetas.

Convém destacar que um profeta um “porta-voz”: pois transmitia a mensagem que recebia de Deus para o povo. Era um “embaixador” de Deus na Terra. Não é difícil perceber que, no Antigo Testamento, Deus, através do Seu Espírito, usou homens para falar com o Seu povo [Am 3.7]. Assim quando um profeta fala pelo Espírito é como se Deus estivesse falando [Dt 18.22]. Pedro diz que os profetas foram inspirados pelo Espírito Santo para falarem em nome do Senhor [2Pe 1.21].


Existe um grupo de pessoas no Antigo Testamento que Deus os encheu com o Seu Espírito para serem responsáveis em comunicar os Seus oráculos ao povo, aos reis e as nações; estamos falando dos profetas. O autor da carta aos Hebreus corrobora com esse pen­samento quando diz que outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas [Hb 1.1-2]. Em Ezequiel 2.2 vemos o profeta recebendo o Espírito de Deus. Daniel e outro profeta que mesmo morando na Babilônia tinha o Espírito de Deus [Dn 4.8-9, 18; 5.11]. Entre outros profetas que Deus chamou no passado podemos destacar Isaías [Is 6.1-9]; Jeremias [Jr 1.4-5] Oséias [Os 1.2); Amós [An17.14-15]


2.3. A ação do Espírito na vida dos reis de Israel.

A Bíblia constrói uma abordagem motivadora sobre a ai; ao do Espírito na vida dos dois primeiros reis de Israel. Em 1 Samuel 10.6 somos informados que o Espírito de Deus se apoderou de Saul, fazendo dele um novo homem. Infelizmente Saul não deu a devida importância a esta unção, vindo a perder anos mais tarde [1 Sm 16.14]. Outro rei na história que teve a companhia do Espírito Santo foi Davi, que, diferentemente de Saul, soube valorizar esta unção a ponto de pedir a Deus que não o lançasse fora da Sua presença e não retirasse dele o Espírito Santo [Sl 51.11]. Fazendo-nos ver que a graça está disponível e ao alcance de todos. Conforme dito por Paulo:”[…] onde o pecado abundou, superabundou a graça” [Rm 5.20].


Pastor Cesar Roza de Melo:

“O outro rei de Israel que teve a sua vida mudada pelo Espírito de Deus foi Davi. Através da união recebida, Davi tocava harpa e o espírito ruim deixava Saul; derrotou o gigante Golias e enfrentou grandes batalhas em sua vida. A Bíblia diz que o Espírito do Senhor se apoderou de Davi [1Sm 16.13]. Enquanto Davi vivia sob domínio do Espírito Santo, ele conseguiu tomar as decisões certas para o fortalecimento de sua vida, família e reinado:”


O EU ENSINEI QUE:

Deus, através dos tempos, capacita com o Seu Espirito pessoas para serem usadas nas mais diversas áreas da vida.


3- O ESPÍRITO SANTO NOS EVANGELHOS

O tempo anterior a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes é caracterizado por um amplo es­friamento espiritual, principalmente entre aqueles que estavam mais envolvidos com a leitura e o estudo das Escrituras e com o serviço no Templo – escribas, fariseus e sacerdotes. Podemos ver isso nos Evangelhos, quando em Seus discursos, Jesus falava sobre o estado de desvio espiritual em que viviam os líderes religiosos [Mt 23]. Assim é possível perceber que neste tempo o povo passava por um tempo de desvio espiritual por não haver condutores espirituais comprometidos com as verdades sagradas [Mc 8.15].


3.1. Israel antes da efusão do Espírito.

Na Bíblia vemos que Jesus, ao assumir Sua natureza humana, encontrou aqui um triste estado espiritual do mundo. É triste observar que Ele se deparou com a resistência dos líderes religiosos, que faziam de Jerusalém, um ambiente marcado por desordens e agitações em níveis religiosos e políticos. Fazendo uma leitura com mais vagar na Bíblia, assistimos que as referências sobre os líderes de Israel são as piores possíveis. Estes homens viviam mergulhados em uma frieza espiritual que os fazia viver afastados totalmente do Criador.


O contexto social-político-religio­so nos tempos de Jesus revela a decadência espiritual em que se encontra­vam muitos que faziam parte de diversos grupos político-religiosos, como, por exemplo: saduceus, fariseus, herodianos. Foi um tempo marcado pela soberba, materialismo, interesses políticos, hipocrisia, legalismo. Contudo, mesmo neste ambiente tão corrupto, os Evangelhos revelam que o Espírito Santo estava ativo na vida de muitos que não se desviaram dos princípios das Escrituras Sagradas, mas permaneciam tementes a Deus, sinceros em suas práticas religiosas, aguardando a chegada do Messias, vivendo uma vida reta e justa: Joao Batista [Lc 1.15]; Ma­ria [Lc 1.35]; Isabel [Lc 1.41]; Zacarias [Lc 1.67]; Simeão [Lc 1.25].


3.2. O Espírito Santo estava sobre Cristo.

O profeta Isaías havia profetizado que o Messias seria revestido do Espírito do Senhor e que este mesmo Espírito repousaria definitivamente sobre o “rebento do tronco de Jessé” [Is 11.1-2]. Essa profecia se cumpriu no nascimento de Jesus, pois, de acordo com Mateus 1.18, Maria se achou grávida por obra do Espírito Santo. Lucas nos mostra que Jesus crescia e se fortalecia em espírito e cheio de sabedoria [Lc 2.40). Até mesmo na hora do Seu batismo em águas vemos a manifestação do Espírito em forma de pomba sobre Ele [Mt 3.16-17]. O Espírito levou Jesus para ser tentado no deserto [Lc 4.1] e esteve com Ele em todo o Seu ministério público.


Bispo Primaz Manoel Ferreira:

“O ministério de Jesus Cristo foi re­alizado no poder do Espírito Santo [Is 61.1-2]: pregar as boas novas aos mansos; restaurar os contritos de coração; proclamar liberdade aos cativos; proclamar a abertura da prisão aos presos; consolar os tristes. Pelo Espírito Santo, Jesus ofereceu-se a Si mesmo pelos nossos pecados na cruz do Calvário [Hb 9.14]”


3.3. O mesmo Espírito que estava sobre Jesus está na Sua igreja.

O livro de Atos dos Apóstolos apresenta que aquelas 120 pessoas seguiram as orientações de Jesus e, quando estavam reunidas no cenáculo, a promessa feita pelo Mestre foi literal­mente cumprida e o Espírito desceu sobre eles [At 2.1-4]. Que a mesma coisa venha acontecer com todos os crentes. Que sejamos cheios do Espírito Santo, como os crentes no Dia de Pentecostes.


Douglas Baptista:

“Lucas descreve a capacitação do Espírito Santo no ministério de Jesus e no ministério da Igreja. A unção do Espírito que repousava em Jesus também foi concedida à Igreja [At 2.33]. Esse revestimento de poder na vida do crente não é apresentado como dom para salvação, mas como a unção dos salvos para o testemunho e o serviço cristão. Esse é o padrão bíblico adotado pelo pentecostal submisso ao ensino das Escrituras Sagradas. Desde o Pentecostes, o derramar do Espírito Santo permanece como modelo para a Igreja de Cristo”.


EU ENSINEI QUE:

A atuação do Espírito Santo em Cristo aponta para uma união perfeita em todos os aspectos.


CONCLUSÃO

Na Bíblia podemos compilar todo um conjunto de elementos que demonstram que o Espírito Santo sempre esteve presente ao longo dos diversos momentos registrados na Bíblia, desde o livro de Gênesis [Gn 1.1-2] até o livro de Apocalipse [Ap 22.17]. O mesmo Espírito de Deus continua ativo hoje!

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