Antigamente
não existia isso! Você já ouviu essa frase? Abuso sexual sempre existiu, mas o
assunto, que ainda é tabu, já foi ainda mais proibido nas escolas, em casa e
até nas igrejas. Ninguém denunciava ou não se ficava sabendo.
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Caracteriza-se
como Abuso Sexual (violência), qualquer tipo de conduta sexual de um adulto,
hetero ou homossexual, com uma criança ou um adolescente, menina ou menino,
como forma de sentir prazer sexual. O abuso sexual não está restrito ao ato
sexual em si, mas a qualquer tipo de aliciamento da criança, como beijos
forçados, carícias libidinosas, mostrar os genitais, incitar a ver filmes,
revistas ou sites pornográficos, por exemplo.
As
estatísticas nos mostram que Abuso Sexual é descoberto em TODAS as classes socioeconômicas
ou credos religiosos, sem exceção. O importante é compreender que a criança ou
o adolescente não estão preparados para esse tipo de violência, por mais
degradado que seja o ambiente aonde vivem e, cem por cento deles sofrerão
consequências psicológicas graves, que podem se tornar castradoras e
devastadoras.
Pessoas próximas da criança não são, necessariamente, agressoras. Porém, os agressores são, quase sempre, pessoas bastante próximas e de confiança como pais, padrasto, irmão, tio, tia, amigo vizinho ou alguém de confiança da família. Pessoas que tratam muito bem a crianças e possuem hábitos de passear e presentear a vítima. Após o abuso ameaçam a criança dizendo que matarão alguém importante como pais, irmãos e a própria criança, o faz com que muitas vítimas, pelo medo ou vergonha, não contem e se mantenham vítimas por anos a fio.
Indiferenças e Alterações
Estudos
revelam que dentre as vítimas de abuso, um grande número tenta contar para
alguém de confiança da família, que não o agressor, e acabam não sendo ouvidas,
ou não são levadas a sério, e diversas vítimas ainda são tidas como mentirosas
ou “sem vergonha”. A dor, a culpa e o sofrimento só aumentam, e passam a se
sentir ainda mais desprotegidas.
As
vítimas de abuso sexual normalmente tornam-se pessoas inseguras, depressivas,
com dificuldade na área da sexualidade e nos relacionamentos, tem baixa autoestima,
passam a sofrer com fobias (medos incontroláveis de elevador, altura, escuro),
síndrome do pânico e algumas vítimas desenvolvem tendências suicidas.
Quando
crianças, as vítimas abusadas poderão mostrar alterações abruptas de
comportamento, interesse excessivo de natureza sexual ou evitar em demasia o
assunto, problemas com sono (insônia, pesadelos), depressão, isolamento de
amigos e da família, sentir-se suja ou contaminada, aumento repentino da
agressividade, faltas recorrentes à escola, dificuldade de aprendizagem, medo
(de algumas pessoas, lugares, escuro, de dormir no quarto, de ficar sozinha),
mudança nos hábitos intestinais ou urinários como: excesso de urina, às vezes
não conseguindo segurar, infecções, ou intestino muito preso ou muito solto,
rebeldia extrema, mudança súbita de comporta mento. Quando alguém tenta
perguntar sobre algum assunto que inclua o acontecido ou sobre algo diferente
em sua genitália, a vítima dá respostas ilógicas e apresenta comportamentos
suicidas.
O papel dos pais
É
fundamental dizer que os pais devem manter bom relacionamento afetivo e de
confiança com os filhos, a fim de que eles possam se sentir amados e seguros no
lar. A qualquer tipo de mudança, física ou emocional, pais presentes devem
estar atentos e imediatamente perguntar aos filhos o que está acontecendo.
Desde bem pequenos" os pais devem ensinar a se protegerem e falar não, se
alguém tentar tocar em algum lugar de seu corpo que ele não queira. Ensiná-los
a contar tudo para o papai e para a mamãe. Orientar as crianças a não aceitarem
dinheiros, doces ou presentes de estranhos.
Onde
a criança está?
Com
quem?
Fazendo
o quê?
Parabenize
seu filho sempre que ele vier lhe contar algo, e diga que isso é correto, assim
você terá mais controle. Preste e dê atenção sempre que seu filho for í lhe
dizer algo.
Algumas
crianças ou adolescentes sofrem, pois acreditam ter feito algo errado, isso
porque o nosso corpo é composto por zonas erógenas, que ao serem tocadas podem
proporcionar prazer. Algumas crianças ou adolescentes, como ainda não possuem
estrutura psíquica plenamente formada, acabam desenvolvendo uma personalidade
cindida, ou seja, “divida ao meio”, onde uma parte da personalidade fica
infantil ou infantilizada, com os medos e sentimentos da idade do abuso, e
outra parte acaba amadurecendo muito cedo tornando-se adulta antes do tempo,
isso porque sexo é, na verdade, atividade para a vida adulta. São escapes
traumáticos para tentar suportar e não enlouquecer.
Volto
a frisar, se um amigo trata bem o seu filho, isso não significa que ele é um
potencial agressor. Longe disso! Atendi casos de casais separados, em que uma
das partes tentava culpar a outra por abuso sexual, e queria um laudo meu para
anexar ao processo. Ao fazer um psicodiagnóstico passei a atender a criança e
observei que a mãe fantasiava a esse respeito. Nenhuma vítima de abuso sexual,
criança, adolescente ou adulto, é culpada pelo que lhe aconteceu, por mais que
tenha obedecido e ido até onde o agressor queria. A culpa é do agressor, que
tem consciência do que está fazendo, tem uma personalidade já formada e possui
uma mente perversa.
O que fazer
Se
você souber, não por leviandade, mas com certeza que alguma criança ou
adolescente está sendo vítima, faça a sua parte e denuncie no telefone 100. Esse
telefone funciona para todo o Brasil. Se o caso acontece entre pessoas da
igreja, conte para o teu pastor, afim de que ele possa te ajudar. E importante
que todos, principalmente pastores e líderes, possam ouvir e ajudar as vítimas
de abusos para que elas possam falar de seus sentimentos, como a raiva e o
ódio, a culpa ou a vergonha, e entender que são sentimentos comuns às vítimas
de abuso ou a quem teve um filho abusado.
Do
ponto de vista psicológico, jamais force a vítima a perdoar o agressor de
imediato (como quem quer se livrar do problema), pois o perdão é um processo, e
só será possível quando a vítima estiver pronta a isto. Perdoar não significa
concordar com o erro. Nesse primeiro momento a vítima necessita de pessoas
capazes do SIGILO, e compadecidas com a sua dor e seu sofrimento. As vítimas,
quando não tratadas, infelizmente tornam-se, em alguns casos potenciais futuros
agressores. Procure a ajuda de um psicólogo de sua confiança, de preferência um
profissional que tenha uma filosofia de vida compatível com a sua, se teu
passado ainda te atormenta.
Acredite,
Deus não molesta ninguém. Pelo contrário, Ele é Amor, jamais irá te abandonar e
não te decepcionará. Acolhe e enxuga tuas lágrimas. Peça a Deus que você possa
ter paz e alegria, acredite na cura divina, na limpeza e paz que somente Jesus
Cristo pode dar. Medite em Hebreus 12.15; Efésios 4,32; Filipenses 4.8. Deixe o
passado, liberte-se dele, e você será muito mais abençoado. Pense em uma nova
vida cheia de vitórias.
Artigo: Valquíria
Andréia Salinas
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