A bênção registrada em Josué 1.3
dirigida ao povo hebreu durante a conquista de Canaã é cabível aos crentes
atuais?
Essa afirmação de Deus para
Moisés, tratando da terra a ser ocupada pela nação de Israel (Dt 11.24), foi
repetida para Josué, dalém do Jordão (Js 1.3). Para melhor se entender esse
texto, remontemos ao capítulo 15, versículos 18 a 21 de Gênesis, quando Deus
reiterou para Abraão sobre um território que daria a sua descendência, delimitando
a geografia de um lugar dantes incluído na promessa registrada em Gênesis 12.1,
quando da chamada do patriarca, ordenando que ele saísse da casa de seu pai e
fosse para a terra que o Senhor o mostraria.
Um compromisso repetido
depois que Ló se apartou do seu tio; nesse tempo Deus disse a Abraão: “Levanta,
agora, os teus olhos e olha desde o lugar onde estás, para a banda do norte, e
do sul, e do oriente, e do ocidente; porque toda esta terra que vês te hei te
de dar a ti e à tua semente, para sempre” (Gn 13.14,15), desenhando, na
ocasião, um vasto território outrora ocupado por diversas nações, fato que
Moisés, por várias vezes, repetiu durante o êxodo, dizendo que eles tomariam
posse de uma terra que manava leite e mel (Dt 26.8,9).
Quando Josué assumiu a
liderança do povo, Deus novamente reiterou a promessa, resumida nas palavras do
versículo acima mencionado, garantindo que haveriam de conquistar e tomar posse
da terra prometida, cuja destinação não seria posse individual, ou seja,
particularizada para alguém, visto que o verbete pronominal utilizado por Deus
- “vo-lo”, distingue uma coletividade, isto é: um lugar para os descendentes de
Abraão.
Tal geografia constante da
promessa, ainda não foi plenamente conquistada por Israel, embora que no
reinado de Davi e Salomão o território tenha sido ocupado, em sua maior
extensão, quer por conquista ou tributação. Verdade é que, como quaisquer
outras promessas divinas, o cumprimento dessa promessa carecia da permanente fé
e obediência das gerações dos hebreus, o que não aconteceu ao longo da história
desse povo, ocasionando a Deus promover que fossem despejados da terra
prometida, conforme foram amplamente advertidos (Veja Dt 28.63-68 e Js
23.11-16), e desde a diáspora, nos anos setenta, ainda hoje muitos descentes de
judeus vivem em outros países, e somente uma pequena porção do território é
ocupada desde a declaração do Estado de Israel, pela ONU, em maio de 1948.
Segundo o profeta Jeremias, a
completa ocupação geográfica do território, somente ocorrerá na futura
restauração de Israel, como está escrito: “Porque eis que dias vêm, diz o
Senhor, em que farei tornar do cativeiro o meu povo Israel e de Judá, diz o
Senhor; e torná-los-ei a trazer à terra que dei a seus pais, e a possuirão” (Jr
30.3; vide Ez 37.21-28 e 47.13-21).
VEJA TAMBÉM:
Serve o assunto em epígrafe
para estímulo da fé, dispensando quaisquer interpretações baseadas no aspecto
de que tudo que o crente desejar alcançar, lhe será possível, independente de
como Deus age nos seus propósitos. Para os salvos, nessa dispensação da graça,
as promessas divinas são alcançadas mediante a fé e obediência ao Senhor Jesus,
pois “todas quantas promessas há de Deus são nele sim; por ele o Amém, para
glória de Deus, por nós” (2Co 1.20); portanto, jamais alguém poderá obrigá-lo
cumprir nada que Ele tenha prometido, tampouco ninguém está autorizado tomar
posse de bens ou territórios, profetizar indiscriminadamente sobre a vida de
terceiros, sob pretexto de estar divinamente autorizado, confundindo ou
interpretando textos bíblicos à própria escolha, pois o cumprimento de alguma
promessa divina para os fiéis tem por base o comportamento de Abraão que, pela
fé, sendo chamado, obedeceu (Hb 11.8).
Ou seja, vivenciando esse
binômio, o patriarca legou exemplo de submissão a vontade de Deus como
parâmetro para as gerações dos que nEle creem, diferente dos adeptos da
confissão positiva, que admitem que o homem pode controlar Deus com os seus
interesses, regra geral, se utilizando de um pretenso evangelho sem Cristo,
confundindo o entendimento dos quantos dispensam o bom e correto ensinamento da
Palavra de Deus.
Lições Bíblicas,
classe: Jovens
Lição 3 - O
Ministério de Jesus
Lição 4 - O Que Cristo Fez Por Nós
Lição 5 - Os Títulos de Jesus Cristo
Lição 4 - O Que Cristo Fez Por Nós
Lição 5 - Os Títulos de Jesus Cristo
Lições
Bíblicas, classe: Adultos
Lições Bíblicas, classe: Adolescentes
Aula 1: A Imagem do Deus Invisível (Adolescentes)
Aula 2: Uma Pessoa Especial (Adolescentes)
Aula 3: O Filho Amado e Obediente (Adolescentes)
Aula 4: O Amigo Legal (Adolescentes)
Artigo: Pr. Kemuel Sotero Pinheiro | J.
Mensageiro da Paz, janeiro de 2008 | Reverberação: www.escolabiblicadominical.net