O cérebro humano é
uma máquina fantástica, estupenda. Bem compacta, pesa aproximadamente 1,4kg.
As engrenagens
internas tem uma complexidade que a ciência ainda está engatinhando nas primeiras
descobertas. Possui aproximadamente 12 trilhões de neurônios (células
cerebrais), e está dividido em três compartimentos interligados HIPOTÁLMO, O
SISTEMA LÍMBICO E O CÓRTEX.
HIPOTÁLMO, é um pequeno órgão, fica
localizado na base do crânio, que controla as funções de sobrevivência.
Nele está o centro
da fome, da sede, da saciedade e do desejo sexual.
No SISTEMA LÍMBICO estão
as funções relacionadas às emoções; medo, raiva, amor e outros.
O CÓRTEX, responsável por três funções:
- O CONTROLE DO
MOVIMENTO DO CORPO,
- A PERCEPÇÃO DOS
SENTIDOS (visão, audição, tato, olfato e degustação), e
- O PENSAMENTO.
Os hemisférios
direito e esquerdo estão, exatamente, no córtex. É extremamente maravilhoso
como estas três divisões do cérebro trabalham simultaneamente e numa sincronia
de espantar.
Através de
equipamentos sofisticados, é possível observar algumas atividades nos lobos
paretal, frontal, temporal e outras regiões do cérebro.
Como por exemplo,
com a tomografia computadorizada, se percebe determinadas zonas do cérebro em
movimento.
Nos
centros de excelência sobre neurociências de Oxford
(Inglaterra) e Harvard (EUA), chegaram a registrar a fisiologia eletroquímica
que se dá nas sinápses (descarga e transmissão de informações entre os
neurônios). Isto tudo, ainda, é muito rudimentar diante da complexa mente
humana.
Porém, mesmo
perante a impotência do saber humano em decifrar as dimensões do cérebro e da
mente, há ousadia de sobra para afirmações de ateístas desvairados.
Matéria publicada
no jornal carioca O Globo, no mês de junho de 2001, exibia a seguinte manchete
“ Cientistas buscam no cérebro origem da fé".
Cujo conteúdo
sugeria que a espiritualidade e os fenômenos religiosos são apenas produtos da
atividade cerebral. Segundo o mesmo artigo do jornal citado, o professor de
neuro-ciência da Universidade da Pensilvânia AndrewNewberg, afirmou:
"O cérebro é
predisposto a ter experiências espirituais e é por isso que tanta gente
acredita em Deus".
Fizeram
experiências com algumas pessoas em estado de intensa oração e observaram que
certas áreas do cérebro são alteradas. Aí concluíram que aquela parte do
cérebro é que cria a f é e gera por si mesma experiências espirituais. Puro
equívoco. O resultado da pesquisa destes cientistas, não passa de um sofisma
barato.
Sabemos que há a verdadeira
ciência, a que passa pelo crivo dos critérios e categorias reconhecidamente
científicos. Mas há, também, as falsas conclusões científicas, que não passam
de meras suposições.
Neste episódio,
observamos que confundem efeito com causa, que não distinguem resultados de um
fenômeno, com a origem do fenômeno.
Até as crianças
sabem que fumaça não é fogo; fumaça é o efeito da combustão produzida pelo
fogo. É evidente que quando alguém vivência a fé, experimenta a paz. Como
resultado da salvação, tem uma vida de oração, a alegria como fruto do
espírito, o cérebro das pessoas de fé, apresenta atividades diferentes daqueles
que não tem crença nenhuma.
O cérebro não
produz, por si só, fé e crença em Deus, apenas está aparelhado para manifestar
as impressões da fé dada por Deus. A Palavra do Senhor constata que a fé tem
origem no próprio Deus: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e
isso não vem de vós; é dom de Deus (Ef 2.8).
Jornal Mensageiro da Paz - 2001
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