Obs.
Subsídios “alternativos” para a
lição bíblica de adulto. Trimestre: 4° de 2015, revista de adultos - Por EV. Jair Alves.
Subsídio:
I. A TORRE DE BABEL (Leia Gn 11:1-32.)
Gênesis
descreve Noé e seus filhos saindo da arca e falando uma só língua com um só
vocabulário. Quando os descendentes de Noé se multiplicaram, naturalmente
continuaram com essa mesma língua, uma vez que em suficiente. Viveram no vale
do Eufrates e nas redondezas do mesmo, local comumente considerado como o berço
da civilização.
A rebelião
Deus
ordenou que os homens repovoassem a terra (Gn 9:1,7,9), mas eles decidiram
descer à planície de Sinar, onde ficava a Babilónia (Gn 10:8-10). Isso foi uma
rebelião deliberada contra a Palavra de Deus. Eles caminharam "do
Oriente", o que sugere que deram as costas à luz. Eles decidiram se unir e
construir uma cidade e uma torre.
Gn 11.2 – Sinar:
Os hebreus usavam o nome Sinar, originalmente uma região ao norte da
Mesopotâmia, para designar toda a região da Mesopotâmia. Nômades, vaguearam ao
longo das montanhas do Ararate até as bem regadas planícies da Babilônia.
Uma gigantesca
torre
Quando
os descendentes de Noé que se dirigiram para o leste encontraram um local onde
acharam que poderiam se estabelecer definitivamente, decidiram construir uma
cidade.
Construiriam
uma gigantesca torre, tão alta que o seu topo ferida a "abóbada"
acima deles. Esta grandiosa estrutura lhes concederia a vantagem de se
colocarem em posição de importância diante dos outros homens, e até mesmo
diante de Deus.
Alguns
estudiosos identificam a torre nesta narrativa como o templo zigurate de
Marcuque, na Babilônia, com 91 m de altura.
O duplo propósito
da Torre
Primeiro,
queriam se assegurar da força que vem da unidade. A cidade e a torre os
manteriam unidos em um grupo sólido, de modo que seriam poderosos - até mesmo
sem a ajuda de Deus.
Diziam:
Para que não sejamos espalhados.
Segundo,
estavam determinados a se tomarem conhecidos – tornemos célebre o nosso nome. Estes pecados de auto-suficiência e
orgulho predominavam em seus pensamentos. Queriam se assegurar de que não
seriam esquecidos.
A
torre os manteria unidos e asseguraria que seus nomes não caíssem no
esquecimento. Desafiaram a Deus e resolveram provar a sua auto-suficiência.
Toda
essa operação é um vislumbre prévio da oposição final do homem (e de Satanás)
contra Cristo, centrada na Babilónia de Apocalipse 17 e 18. Depois, os homens
unir-se-ão em uma igreja e organização política mundanas; eles serão guiados
pelo anticristo, o último ditador do mundo; e seus planos serão frustrados.
Sua estrutura
elevada seria um monumento à sua energia, coragem,
gênio e recursos. Muitas cidades grandes, tais como a Babilônia, Sodoma,
Gomorra, Sidom, Tiro e Roma experimentaram de tudo, menos uma estrutura
piedosa. Quando os homens desprezam a lei e a graça de Deus, e exaltam a si
mesmo, a catástrofe é inevitável.
O
homem não foi criado como ser independente de Deus. Ser “à nossa imagem” (1.26)
significava que o homem estava dotado de grandes poderes e que era totalmente
dependente de Deus para sua
essência
de vida e razão de ser.