TEXTO ÁUREO
"E
disse Faraó a seus servos: Acharíamos um varão como este, em quem haja o
Espírito de Deus?" (Gn 41.38)
VERDADE PRÁTICA
Escravo,
ou senhor, José sempre se destacou por uma vida de excelência e fidelidade a
Deus.
LEITURA
DIÁRIA
LEIA
MAIS:
Segunda - Gn 37.3 - José, o filho amado e preferido do pai
Terça - Gn
37.5 - José, um jovem que ousou sonhar
os sonhos de Deus
Quarta - Gn
37.23-28 - A angústia de José diante da maldade de seus irmãos
Quinta - Gn 39.7-20 - José, um jovem que escolheu
fazer o que era certo
Sexta - Gn
39.21.23 - José nos mostra que os que são de Deus prosperam em qualquer lugar
Sábado - Gn
41.38-46 - De escravo José se torna governador do Egito
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis
45.1-8
1 - Então, José não se podia
conter diante de todos os que estavam com ele; e clamou: Fazei sair daqui a
todo varão; e ninguém ficou com ele quando José se deu a conhecer a seus
irmãos.
2 - E levantou a sua voz com
choro, de maneira que os egípcios o ouviam, e a casa de Faraó o ouviu.
3 - E disse José a seus irmãos:
Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder,
porque estavam pasmados diante da sua face.
4 - E disse José a seus irmãos:
Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse ele: Eu sou José, vosso
irmão, a quem vendestes para o Egito.
5 - Agora, pois, não vos
entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá;
porque, para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face.
6 - Porque já houve dois anos
de fome no meio da terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura
nem sega.
7 - Pelo que Deus me enviou
diante da vossa face, para conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos
em vida por um grande livramento.
8 - Assim, não fostes vós que
me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por
senhor de toda a sua casa, e como regente em toda a terra do Egito.
OBJETIVO GERAL
Saber
que os sonhos de José foram concedidos pelo Senhor.
HINOS SUGERIDOS: 225, 304,609 da Harpa
Cristã
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve
atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os
seus respectivos subtópicos.
Conhecer a história de José;
Analisar a vida de José como escravo;
Mostrar que Deus providenciou, por intermédio de José, um lugar de refúgio
para Jacó e sua família.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Com
a graça de Deus chegamos ao final do estudo do livro de Gênesis. Com certeza a sua fé, e a de seus alunos foram edificadas por
intermédio de cada lição. Como é bom saber que o Deus que tudo criou é o nosso
Pai. Um Deus que nos ama, cuida de nós e nos faz sonhar.
Na lição de hoje estudaremos a respeito da vida de José. Este jovem
foi um sonhador. Seus sonhos o levaram até uma cova. Mas, a interpretação de
alguns sonhos o levaram ao palácio e o fizeram governador do Egito. Com José
aprendemos que os sonhos que Deus estabelece em nossos corações, não podem ser
frustrados, embora, isso não nos impeça de passarmos por várias situações
difíceis.
INTRODUÇÃO
Neste
domingo, veremos como Deus usou José para garantir a sobrevivência de Israel.
Tudo começou com um sonho que, no devido tempo, fez-se realidade. Mas, do sonho
à realidade, o jovem hebreu viu-se reduzido à escravidão até ser exaltado como
governador de toda terra do Egito. José
soube esperar com paciência.
Quem
tem sonhos dados por Deus não tem pressa. Sabe que tudo haverá de cumprir-se no
tempo estabelecido pelo Eterno.
PONTO CENTRAL
José se destacou, na casa dos seus pais, na casa de Potifar e no
palácio de Faraó, por sua vida de excelência e fidelidade a Deus.
I - A
HISTÓRIA DE JOSÉ
José
era bisneto de Abraão, amigo de Deus. À semelhança de seu pai, Jacó, e do avô,
Isaque, era um homem de profundas experiências com o Senhor. A seu modo, era um
profeta e um especialista em sonhos.
1. Filho da afeição.
José
era filho de Raquel, a esposa amada de Jacó (Gn 29.18-20,30). Seu nascimento
foi celebrado por sua mãe (Gn 30.22-24). Em hebraico, José significa Jeová
acrescenta.
2. Filho da decisão.
Talvez
o seu nascimento tenha levado Jacó a munir-se de uma firme atitude diante de
Labão, seu sogro: "Deixa-me ir; que me vá ao meu lugar e à minha
terra" (Gn 30.25). O filho do coração mexeu com a alma do patriarca que,
por longos anos, achava-se exilado em Padã-Arã. Enfim, chegara a hora de
retornar à casa de Isaque, seu pai.
3. Filho dos sonhos.
Já
deixando a adolescência, José teve dois sonhos. Assim ele relata o primeiro
deles aos irmãos: "Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis
que o meu molho se levantava e também ficava em pé; e eis que os vossos molhos
o rodeavam e se inclinavam ao meu molho" (Gn 37.7). Embora campesinos e
rudes, eles não tiveram dificuldades em interpretar-lhe o sonho: "Tu
deveras terás domínio sobre nós?" (Gn 37.8).
Nem
sempre nossos sonhos são compreendidos. Mas, se procedem de Deus, certamente se
cumprirão no tempo da oportunidade.
O
segundo sonho foi ainda mais significativo: "E eis que o sol, e a lua, e
onze estrelas se inclinavam a mim" (Gn 37.9). Ao ouvir o relato,
indagou-lhe o pai: "Porventura viremos eu, e tua mãe, e teus irmãos a
inclinar-nos perante ti em terra?" (Gn 37.10). Por causa disso, seus
irmãos vieram a odiá-lo. Jacó, entretanto, tudo guardava no coração. Na
qualidade de profeta e sacerdote de Deus, sabia que algo grandioso estava para
acontecer com o filho sonhador.
SÍNTESE DO TÓPICO I
A história de José nos mostra que é Deus quem estabelece alguns
sonhos no coração do homem.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"A história de José nos revela como os descendentes de Jacó
vieram a ser uma nação dentro do Egito. Esta seção de Gênesis não somente nos
prepara para a narrativa do êxodo do Egito, como também revela a fidelidade que
José sempre teve para com Deus, e as muitas maneiras como Deus protegeu e
dirigiu a sua vida para o bem doutras pessoas. Ressalta a verdade de que nos
justos podem sofrer num mundo mau e iníquo, mas que, por fim, triunfará o
propósito de Deus reservado para eles"(Bíblia de Estudo Pentecostal.
1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.
90).
CONHEÇA MAIS
*José
"A
história de José nos revela como os descendentes de Jacó vieram a ser uma nação
dentro do Egito. A túnica ricamente ornamentada que José recebera de seu pai,
contrasta fortemente com as túnicas comuns usadas por seus irmãos. Ela revela
uma posição especial de favoritismo e honra diante de seu pai." Para
conhecer mais leia, Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p. 90.
II. UM ESCRAVO CHAMADO JOSÉ
Se
em casa era o mais querido dos filhos, no exílio, José teria de experimentar as
angústias de um escravo. O Senhor, porém, era com ele.
1. O preço de um jovem.
Os
irmãos de José venderam-no a uns mercadores ismaelitas por vinte siclos de
prata (Gn 37.28). Avaliaram-no abaixo da cotação do mercado para a compra de um
escravo (Êx 21.32). As pessoas socialmente aviltantes não tinham muito valor. O
valor de José, entretanto, excedia ao do próprio ouro.
2. A pureza de um jovem.
Quem
serve a Deus prospera até mesmo na servidão. Não sabemos o preço que Potifar
ofereceu por José. Mas logo descobriria ter adquirido um bem mui valioso, pois
tudo o que o jovem hebreu punha-se a fazer prosperava (Gn 39.6,7). Quem serve a
Deus prospera em qualquer circunstância (Sl 1.3).
Por
ser um jovem formoso, não demorou a ser cobiçado pela esposa de seu amo (Gn
37.7). José, porém, temia a Deus, e guiava-se por uma ética superior. Por isso,
respondeu à sua senhora: "Como, pois, faria eu este tamanho mal e pecaria
contra Deus?" (Gn 39.9). Os Dez Mandamentos ainda não haviam sido
decretados, mas a lei de Deus já estava gravada em seu coração (Rm 2.14).
3. A prisão de um jovem.
Embora
muito o assediasse, a mulher de Potifar não conseguiu arrastá-lo ao pecado.
Certo dia, porém, estando apenas os dois em casa, ela o agarrou pelas roupas.
Ele, desvencilhando-se, deixou-lhes as vestes nas mãos, e fugiu nu (Gn
39.10-12). Só um homem revestido da graça de Deus é capaz de semelhante reação.
Vendo-se
rejeitada, a mulher acusa-o de querer forçá-la. Quanto a Potifar, a fim de
salvar as aparências, manda-o à prisão, onde eram apenados os oficiais do rei
(Gn 39.20). O egípcio poderia ter executado o hebreu. Todavia, apesar de sua
ira, preferiu não matá-lo.
Apesar
do cárcere, José é bem-sucedido. Por isso, o carcereiro-mor entrega-lhe o
cuidado dos outros presos, pois "tudo o que ele fazia o Senhor
prosperava" (Gn 39.23).
Nem sempre nossos sonhos são compreendidos.
Mas, se procedem de Deus, certamente se cumprirão no tempo da oportunidade.
SÍNTESE DO TÓPICO II
A inveja e o ciúme levaram os irmãos de José a
vendê-lo como escravo.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
1."José tipo de Cristo
Muitos tomam José como um tipo de Cristo; uma pessoa inocente
que sofreu por causa da maldade dos outros e, através do qual, o povo escolhido
foi liberto da morte certa. O silêncio de José enquanto seus irmãos deliberam
seu destino (Gn 37.12-35) prefigura o silêncio de Cristo perante seus juízes (1
Pe 2.23).
2.A mulher de Potifar
O contraste entre Judá e José é forte. Ambos foram tentados
sexualmente. Judá procurou o sexo ilícito, enquanto José recusou repetidos
apelos da mulher de seu senhor. José lembra-nos que nunca podemos dizer que o
sexo nos leva a pecar. A escolha é nossa, agir como Judá ou como José"
(RICAHRDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia: Uma Análise de Gênesis a
Apocalipse capítulo por capítulo. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 45).
III. UM
LUGAR DE REFÚGIO PARA ISRAEL
José
não se limitava a sonhar; também interpretava sonhos. O seu ministério era
parecido com o de Daniel.
1. O intérprete de sonhos.
Na
prisão, José foi designado a cuidar pessoalmente de dois assessores de Faraó
(Gn 40.4). E, certa manhã, ao ouvir-lhes os sonhos, interpretou-os
fidedignamente. De acordo com as suas palavras, o copeiro-mor foi restituído ao
cargo; o padeiro-mor, enforcado (Gn 40.6-22).
Quem sonha não despreza os sonhos alheios.
José, porém, atribuía este poder não a si, mas ao Senhor: "Não são de Deus
as interpretações?" (Gn 40.8). Quando atribuímos a glória a Deus, não nos
tornamos arrogantes e jamais seremos esquecidos.
2. Um economista de excelência.
Passados
dois anos completos, Faraó teve dois sonhos bem agropecuários. No primeiro, viu
que sete vacas gordas eram devoradas por outras sete magras e feias. E, no
segundo, observou que sete espigas boas e graúdas eram igualmente devoradas por
outras sete mirradas e queimadas pelo vento oriental (Gn 41.2-7).
Ao
interpretar o sonho ao rei, entregou-lhe também um plano econômico que, embora
simples, se mostraria eficaz para salvar não somente o Egito, mas os povos
vizinhos, entre os quais, os hebreus (Gn 41.32-36). O plano era bastante prático:
a fartura dos primeiros sete anos deveria ser armazenada para socorrer a
penúria dos sete anos seguintes. Ao ouvi-lo, Faraó constitui imediatamente José
como governador do Egito: "Acharíamos um varão como este, em quem haja o
Espírito de Deus?" (Gn 41.38). Seria muito bom se nossos ministros
tomassem algum conselho com José.
3. O salvador de seu povo.
Foi
como primeiro-ministro do Egito que José acolheu a família. Não somente perdoou
as ofensas aos seus irmãos, como proveu-lhes toda a subsistência. Ele soube
como interpretar as adversidades pelas quais passara. Diante da perplexidade de
seus irmãos, declarou-lhes: "Deus me enviou diante da vossa face, para
conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande
livramento" (Gn 45.7).
Após
encontrar-se com o velho pai, Jacó, instala seus familiares na terra de Gósen,
onde os sustenta. E, ali, distante da influência dos cananeus e dos egípcios,
os hebreus puderam desenvolver-se até se tornarem uma grande e poderosa nação
(Êx 1.6,7). Aquele isolamento seria benéfico a Israel.
SÍNTESE DO TÓPICO III
José foi usado pelo Senhor para providenciar
livramento para sua família e para o povo de Deus.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"As Escrituras deixam
claro que a separação entre José e o seu povo estava sob o controle de Deus. O Senhor estava operando através de José e das circunstâncias
deste, a fim de preservar a família de Israel e reuni-la segundo as suas
promessas.
Quatro vezes no capítulo 39 está escrito que 'o Senhor estava com
José' (vv. 2,3,21,23). Porque José honrava a Deus, Deus honrava a ele. Aqueles
que temem a Deus e o reconhecem em todos os seus caminhos têm a promessa de que
Deus dirigirá todos os seus passos (Pv 3.5,6) "(Bíblia de Estudo
Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2006, p. 39).
José acolheu a família. Não somente perdoou as ofensas aos seus
irmãos, como proveu-lhes toda a subsistência. .
CONCLUSÃO
Se
fizermos a vontade de Deus, até as adversidades redundarão em bênçãos e
livramentos aos que nos cercam. Todavia, não nos impacientemos se os sonhos que
nos dá o Senhor demoram a se cumprir. Para tudo há um tempo determinado. Há
tempo para sonhar e também para que cada sonho se realize. Que tudo ocorra,
pois, de acordo com a vontade de Deus.
PARA REFLETIR
A
respeito do livro de Gênesis:
Quem foi José?
José era bisneto de Abraão, amigo de Deus. À semelhança de seu pai,
Jacó, e do avô, Isaque, era um homem de profundas experiências com o
Senhor. José era filho de Raquel, a
esposa amada de Jacó (Gn 29.18-20,30).
Qual o significado dos sonhos
de José?
Que ele dominaria sobre seu pai e seus irmãos.
Como você descreveria o caráter
de José?
Como um caráter ilibado.
Que lição traz-nos as
tribulações de José?
Quem serve a Deus prospera em qualquer circunstância (Sl 1.3). Se
fizermos a vontade de Deus, até as adversidades redundarão em bênçãos e
livramentos aos que nos cercam.
O que representou a região de
Gósen para Israel?
Distante da influência dos cananeus e dos egípcios, os HEBREUS
puderam desenvolver-se até se tornarem uma grande e poderosa nação. Aquele
isolamento seria benéfico a Israel.