Lição 5 DANIEL — DEUS CONTROLANDO TUDO (Lições Bíblicas Juvenis) - Subsídios Dominical

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Lição 5 DANIEL — DEUS CONTROLANDO TUDO (Lições Bíblicas Juvenis)

Subsídios Dominical |Lição 5 DANIEL — DEUS CONTROLANDO TUDO

Lições Bíblicas Juvenis 2° trimestre 2024 – CPAD

ASSUNTO  DO TRIMESTRE: Conhecendo dos Livros dos Profetas

Comentarista: Thiago Santos

| Subsídios Dominical |Lição 5 DANIEL — DEUS CONTROLANDO TUDO


VERSÍCULO CHAVE:

“Ora, a esses quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda visão e sonhos" (Daniel 1.17)


LITURA DIÁRIA

SEG. Dn 1.12

O propósito dos jovens pela confiança em Deus 

TER. Dn 7.9

A visão gloriosa dos tronos e do Ancião

QUA. 2 Ts 3.3

Deus é fiel para nos guardar do Maligno

QUI. Dn 4.37

Deus abate os soberbos

SEX.1 Jo 1.9

Se confessarmos os pecados, Ele é fiel para nos perdoar

SÁB. 2 Tm 2.11-13

Deus permanece fiel, pois não nega a si mesmo

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Daniel 1.1-7; 2.29,30; Daniel 2.29, 30

Daniel 1.1-7; 2.29,30

1 No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Jerusalém e a sitiou.

2 E o SENHOR entregou nas suas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e uma parte dos utensílios da Casa de Deus, e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus. e pôs os utensílios na casa do tesouro do seu deus.

3 E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, e da linhagem real, e dos nobres,

4 jovens em quem não houvesse defeito algum, formosos de aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e sábios em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para viver no palácio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus.

5 E o rei lhes determinou a ração de cada dia, da porção do manjar do

rei e do vinho que ele bebia. e que assim fossem criados por três anos, para que no fim deles pudessem estar diante do rei.

6 E entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misaele Azarias.

7 E o chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel pôs o de Beltessazar, e a Hananias, o de Sadraque, e a Misael, o de Mesaque, e a Azarias, o de Abede-Nego.

 

Daniel 2.29, 30

29 Estando tu, ó rei, na tua cama, subiram os teus pensamentos ao que há de ser depois disto. Aquele, pois, que revela os segredos te fez saber o que há de ser.

30 E a mim me foi revelado este segredo, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei e para que entendesses os pensamentos do teu coração.

 

CONECTADO COM DEUS

O profeta Daniel ainda era jovem quando foi levado com seus amigos para o cativeiro na Babilônia. Ali, ele viveu experiências que jamais imaginava para sua vida. O rei havia ordenado a escolha de alguns jovens, pertencentes à linhagem real judaica, formosos de aparência e habilitados para viver no palácio real. Dentre estes estava Daniel. À época, talvez ele mal pudesse imaginar o quanto aquelas tristes circunstâncias estavam diretamente ligadas ao bom propósito de Deus para sua vida. Muitas vezes, somos submetidos a situações assim, as quais pensamos que tudo deu errado. Mas a história de Daniel vai nos mostrar que Deus sempre tem o controle sobre todas as coisas e as faz cooperar para o bem daqueles que são chamados segundo o seu propósito!

 

l. QUEM ERA DANIEL?

1.1. Cativeiro em Babilônia

Nos dias do rei Jeoaquim, por volta do ano 605 d.C.„ Deus permitiu que Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadisse Judá e cercasse Jerusalém, O cativeiro babilônio tornou-se inevitável diante da impenitência do povo de Judá, que por várias vezes rejeitou a convocação ao arrependimento feita pelos profetas enviados por Deus. A deportação dos judeus para a Babilônia ocorreu em três etapas: o primeiro grupo foi levado em 605 a.C.; o segundo grupo foi deportado em 595 a.C.; e, por fim, o terceiro grupo foi conduzido para a Babilônia em 587 a.C. Daniel e seus amigos foram levados durante a primeira investida, sob o governo de Jeoaquim, rei de Judá (Dn 1.1).

 

1.2. Da Linhagem real

Aspenaz, chefe dos eunucos, trouxe alguns jovens que pertenciam à linhagem real de Israel para participarem de um programa de treinamento no palácio do rei, Esses jovens deveriam ser formosos de aparência, instruídos em toda a sabedoria, sábios em toda a ciência, entendidos no conhecimento e aptos para viver no palácio do rei. Dentre estes, estavam Daniel e seus amigos Hananias, Misael e Azarias. Eles receberam novos nomes: Daniel passou a se chamar Beltessazar; a Hananias, chamaram de Sadraque; Misael, de Mesaque; e Azarias, de Abede-Nego (1.7).

 

No palácio do rei, os jovens aprenderiam as letras e a cultura dos caldeus e teriam uma rotina e dieta reguladas com o melhor que poderia ser oferecido no império.

 

1.3. Um profeta-estadista

Durante os dias em que esteve no palácio do rei, Daniel e seus amigos desfrutaram do cuidado divino. Tanto é que estes jovens se sobressaíram em relação aos demais que haviam sido transportados para a Babilônia. As Escrituras nos garantem que Deus concedeu a Daniel, Hananias, Misael e Azarias a graça de terem o conhecimento e a inteligência em todas as letras e sabedoria, mas a Daniel o Senhor concedeu o entendimento em toda a visão e sonhos (Dn 1.17). Deus iria levantar Daniel como uma liderança forte e significativa no Império Babilônio, a fim de livrar o povo de Israel da destruição e para profetizar sobre o futuro.

 

2. CORAGEM PARA SER FIEL

2.1. Sua convicção pura

Daniel e seus amigos foram educados na Lei do Senhor desde a infância. Notoriamente, as práticas religiosas, a dieta, bem como os ensinamentos caldeus contrariavam os retos conselhos da Lei do Senhor, contudo, o posicionamento de Daniel e seus amigos revela que eles não renunciariam às suas convicções, mesmo se tivessem que pagar com a própria vida para isso. O amor à Palavra de Deus e a fé que receberam de seus pais fizeram com que a dedicação no serviço e obediência a Deus fossem maiores do que as circunstâncias adversas com que eles se deparavam.

 

Que exemplo! Será que você também está disposto a rejeitar as iguarias que o “deus deste século” tem colocado diante de você ou não vê problema algum em assentar-se à mesa com os escarnecedores? Pense nisso!

 

2.2. Decidiu não se contaminar

O conhecimento da Lei do Senhor levou Daniel e os seus amigos a discernirem que as iguarias oferecidas no palácio do rei eram oferendas dedicadas a deuses pagãos. Logo, participar daquela dieta significaria renunciar aos ensinamentos sagrados. Deus honrou a atitude dos jovens, fazendo com que a dieta de legumes adotada por eles tornasse suas aparências mais saudáveis do que a daqueles que se alimentavam da porção do manjar real (Dn 1.13-16). O Senhor ainda os abençoou dando-lhes conhecimento, inteligência em todas as letras e sabedoria, mais do que todos os outros doutos do reino (1.17,20).

 

Quando nos tornamos tolerantes com o pecado, nos alimentando das “iguarias" mundanas, a nossa comunhão com Deus é prejudicada. Portanto, faça como Daniele seus amigos: decida em seu coração não se contaminar com este mundo.

 

2.3. Sua vida de oração

Para manterem-se firmes na fé, apenas a decisão de não se contaminar com a cultura babilônica não seria o suficiente para aqueles jovens. Eles precisariam prosseguir na busca e comunhão com Deus. Por esse motivo, Daniel é caracterizado no livro como um homem de oração (Dn 6.10). Desenvolver o hábito de orar, mesmo que em espirito, como ensina o apóstolo Paulo, é fundamental para não perdera conexão com o Senhor. Daniel e seus amigos certamente contaram com a provisão divina quando fizeram o trato com Aspenaz a respeito da dieta de legumes. Semelhantemente, diante das tentações e pressões do mundo, a contínua oração é o sustento necessário para vencermos pela fé (1 Jo 54).

 

3. FESTA NA BABILÔNIA

3.1. O orgulho humano

Nos dias de seu reinado, Nabucodonosor havia sonhado com uma grande estátua feita de vários materiais (Dn 2). Nessa ocasião, Daniel foi levado ao rei a fim de revelá-lo 0 sentido do sonho e apontou que ele era a cabeça de ouro da estátua. Isso significava que o Deus dos céus o havia entregado o domínio de toda a Terra. Por essa razão, o rei se orgulhou muito e procurava usar a religião para consolidar o seu domínio sobre todas as províncias conquistadas. O orgulho fez com que o rei ordenasse a construção de uma estátua e convocou uma grande festa para a consagração daquele monumento. Nesse ajuntamento, todos os prefeitos, presidentes, juízes e autoridades deveriam se prostrar e reverenciar a imagem do rei (3.1-6). Esse é mais um exemplo do que o orgulho pode provocar no coração das pessoas.

 

3.2. A estátua de ouro e a coragem dos jovens

A estátua que o rei mandou construir tinha dois metros e sessenta de largura, 27 metros de altura e foi levantada em um local chamado “Campo de Dura" (3,1). Essa obra colossal tornou-se um símbolo do governo de Nabucodonosor. Para cumprir esse propósito, o rei convocou todas as autoridades do Império Babilônico e, como prova de lealdade, ordenou que, ao sinal combinado e ao som da orquestra, todos se prostrassem diante da estátua (3.5), Mesmo sabendo das consequências de não obedecerem à ordem do rei, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego não se curvaram diante da estátua. Atualmente, o nosso inimigo espiritual nos tenta para pecarmos contra o Senhor e nos desviarmos da sua vontade (1 Pe 5.8, 9). Entretanto, a confiança em Deus nos trará livramento de qualquer cilada.

 

3.3. A fornalha ardente superaquecida e o Quarto Homem.

A postura dos jovens hebreus chamou a atenção de certos caldeus. Insatisfeitos, comunicaram ao rei que a desobediência vinha justamente dos judeus que ocupavam cargos no reino. Depois que ficou sabendo, Nabucodonosor resolveu dar mais uma oportunidade aos jovens para que se submetessem ao decreto. Em resposta, os jovens confiaram plenamente na provisão divina. Caso não houvesse livramento, estavam dispostos a morrer submissos à vontade de Deus. Entretanto, quando foram lançados na fornalha ardente, um quarto homem com aparência diferente apareceu entre eles. Era o anjo do Senhor livrando-os da morte (3.25). O Senhor sabe livrar e honrar aqueles que são fiéis aos seus mandamentos.

 

PARA CONCLUIR

A história de Daniel e seus amigos na Babilônia nos mostra que o Senhor não abandona os seus servos nos momentos mais difíceis. Eles enfrentaram grandes desafios que surgiram para desanimá-los ou tentá-los a abandonarem a fé. A história deles nos revela que Deus é soberano e tem o controle sobre cada detalhe da vida de seus servos. Confie sua vida a Deus e seja fiel aos seus ensinamentos, Ele conhece o seu passado, presente e, com certeza, tem um futuro de bênçãos para você.

 

HORA DA REVISÃO

1. Como deveriam ser os jovens escolhidos para o treinamento no palácio do rei da Babilônia?

2. Como Deus honrou Daniel e aos seus amigos por decidirem não se contaminar com as iguarias do rei?

3. Como o profeta Daniel é caracterizado no livro bíblico?

4. O que o orgulho no coração de Nabucodonosor o levou a fazer?

5. O que aconteceu quando Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram lançados na fornalha ardente?

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