Lições Bíblicas Adultos BETEL: 1°
Trimestre de 2024
REVISTA: FAMÍLIA, UM PROJETO DE DEUS –
Moldando lares estruturados, saudáveis e estabelecendo um legado de valores
segundo a Bíblia Sagrada. | Blog: Subsídios
Dominical | Lição 4: Vida conjugal - espelho do
relacionamento Cristo - Igreja
Comentarista: Pr. VALDIR ALVES DE OLIVEIRA
TEXTO
ÁUREO
"Vós,
maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se
entregou por ela." Efésios 5.25
VERDADE
APLICADA
A
Igreja e a família são instituições estabelecidas pelo Senhor Deus, visando o
desenvolvimento de Seu plano para a humanidade.
OBJETIVOS
DA LIÇÃO
Apresentara simbologia da vida conjugal.
Falar sobre a criação das duas instituições.
Mostrar como levar a família a adorar a Deus.
TEXTOS
DE REFERÊNCIA: EFÉSIOS 5
24 De sorte que, assim como a igreja está
sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus
maridos.
25 Vós, maridos, amai vossas mulheres, como
também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,
26 Para a santificar, purificando-a com a
lavagem da água, pela palavra,
27 Para a apresentar a si mesmo igreja
gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas Santa e
irrepreensível.
29 Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria
carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor a igreja.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – SI 27.4
A alegria de estar na Casa do Senhor.
TERRA – Sl 122.1
A alegria de ir a Casa do Senhor.
QUARTA – Mt 12.50
A importância de fazer a vontade do Pai.
QUINTA – At 16.31-34
Quem crer no Senhor Jesus será salvo.
SEXTA – Rm 16.5
A igreja começa em casa, com a família.
SÁBADO – 1 Co 16.15
A família se dedica ao ministério dos santos.
HINOS
SUGERIDOS: 115, 215, 619
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que as famílias sejam mais atuantes na
igreja local.
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. O simbolismo da vida conjugal
2. A criação das duas instituições
3. Levando a família a adorar a Deus
Conclusão
INTRODUÇÃO
Considerando que a família onde tudo começa,
trataremos na presente lição da relevância de estarmos atentos ao modelo de
relacionamento que encontramos na Palavra de Deus para marido a mulher e a
parceria que deve ser cultivada entre a família e a igreja, visando o bom
desenvolvimento de ambas.
1. O SIMBOLISMO DA VIDA CONJUGAL
Tomando como exemplo o mistério de Cristo e a
Igreja, fica mais fácil compreender o propósito da família, que nasce com o
casamento a se firmar numa união conjugal, onde precisam destacar o amor e o
respeito, assim como Cristo tem pela Sua Igreja. Esse exemplo de como Cristo
trata a Sua Igreja deve servir de parâmetro aos cônjuges.
1.1. O modelo está posto para ser seguido.
O apóstolo Paulo aponta o relacionamento de
Cristo e a Igreja como modelo para a união marido e esposa [Ef 5.22-25]. Este
modelo tem por base Cristo, sendo o cabeça, e a Igreja, sendo o Seu corpo. Na
comparação e o reflexo um do outro. Então o casamento não só reflete a
socialização do homem e da mulher, nem só uma união social solene. Mas o ideal
de Deus para todos os casamentos, com uma relação muito próxima da noiva de
Cristo, que a Igreja, e o próprio Cristo, que o noivo.
É este modelo celestial a espiritual que Cristo
exemplifica para os cônjuges. Precisamos segui-lo para que o nosso casamento
seja abençoado por Deus. Como Cristo é o Cabeça da Igreja; o marido é o cabeça
da mulher. Toda sociedade precisa de um dirigente, de um líder, alguém que
responda pela instituição.
Pr. Valdir Alves de Oliveira (“Fonte
de inspiração”): “Como Cristo sustenta e alimenta a Sua Igreja [Ef 5.29], assim
o marido tem o dever de sustentar e alimentar a sua mulher. Provisões domésticas,
espirituais e emocionais. O marido precisa dar conforto e proteção ao seu
cônjuge. Como Cristo trata bem a Sua Igreja, assim também o marido deverá fazer
o mesmo que sua esposa e não tratá-la asperamente ou de qualquer jeito [Cl
3.19]. Como Cristo se entregou pela Igreja, o marido tem o dever de se entregar
pela esposa a fim de fazê-la feliz.”
1.2. O amor e o respeito firmam o casamento.
Assim como Cristo ama a Sua Igreja e a Sua
Igreja o reverencia, assim também o marido deve amar a sua mulher e a mulher
deve reconhecer e respeitar o seu marido na sua posição como líder espiritual
[Ef 5.33]. Como a Igreja está sujeita a Cristo, a mulher está sujeita ao
marido; em amor, respeito, cooperação, consideração e na sua missão. O amor é
sempre paciente e bondoso.
O amor não gosta de injustiça, mas se alegra
quando a verdade triunfa, não se porta inconvenientemente ou de forma
indecente. O amor não exige que se faça o que ele quer, nem é melindroso. Se
você amar alguém, será autêntico, genuíno para com ele, custe o que custar.
Sempre acreditará nele, sempre esperará o melhor dele e sempre se manterá em
sua defesa. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta [1Co 13.7].
Como somos membros do Corpo de Cristo, assim a
mulher também é uma carne com o seu marido [Gn 2.24]. A cabeça quer que o corpo
esteja bem. Ninguém odeia a sua própria carne. Assim como Cristo
temporariamente deixou a Sua Casa e o Seu Pai se uniu à Sua Igreja aqui na
terra, assim também o marido deve deixar pai a mãe a unir-se à sua mulher [Mc
10.7]. Assim como Cristo terá fidelidade à Sua Igreja e a Igreja não pode
servir a dois senhores, assim os cônjuges devem ser fiéis em tudo um ao outro.
Não se aceita bigamia. Cristo nunca maltratou a Sua Noiva (Igreja), antes a ama
e a coloca em destaque. A Noiva (Igreja) sempre honrou e respeitou o Noivo
(Cristo). Exemplo clássico para ser seguido por marido e mulher.
1.3. A sujeição se estabelece no temor do
Senhor. Sujeição vem do grego “hypotasso “; que significa
subordinar-se, submeter-se ao controle de alguém, render-se admoestação ou
conselho de alguém. Só com temor e amor a Cristo podemos suportar a sujeitar-se
um ao outro [Ef 5.21 ] . Com a submissão vertical, fica muito mais fácil ter a
submissão horizontal. Sejam humildes e amáveis. Sejam pacientes maridos e
mulheres uns com os outros, tendo tolerância pelas faltas, aturando as
deficiências, aceitando os limites, compreendendo a intelectualidade de cada um
[Ef 4.2-3]. A sujeição só funciona no vínculo da paz que une marido e mulher.
Quando você aceita esta proposta, você está cumprindo o papel de Cristo com a
Igreja.
Se Cristo manifestou o Seu sacrifício pela Sua
Igreja, todo sacrifício para nos mantermos unidos no casamento vale a pena.
Tudo que tem valor paga-se um preço. Precisamos entender que ninguém vive só de
vitórias, mesmo assim, para a vitória tem uma cruz, um sacrifício, mas a
vitória nossa em nome de Jesus. Ele nos garante isso. Grande este mistério
revelado em Efésios 5.32: Cristo e a Igreja.
EU
ENSINEI QUE:
A maneira como Cristo trata a Sua Igreja deve
servir de parâmetro aos cônjuges.
2. A CRIAÇÃO DAS DUAS
INSTITUIÇÕES
São duas instituições criadas no intuito de uma
abençoar a outra. A família foi criada ainda no Jardim do Éden por Deus [Gn
2.18-24]. E a Igreja foi criada por Jesus, muito propriamente na conversa do
Senhor Jesus com Pedro em Mateus 16.18, na qual! Jesus disse que edificaria a
Sua Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Em Atos 2,
depois do dia de Pentecostes, vemos o avanço desta igreja poderosa.
2.1. A relação entre a família e a igreja.
Deve haver uma íntima relação entre família e
igreja [1Tm 3.5]. A igreja é composta de famílias que se reúnem, e a igreja
precisa de programações que envolvam toda a família. As famílias precisam
preservar a igreja, ajudando a mantê-la de portas abertas (financeiramente),
ajudando no trabalho (mão de obra) e contribuindo para que ela não perca a sua
identidade (valores cristãos).
Deve haver uma reciprocidade em à família
preservar a igreja e a igreja preservar a família. O papel preponderante das
duas fazer discípulos e ser exemplo para o mundo. Quando uma das duas não
cumpre o seu papel ou traz escândalos, os prejuízos são incalculáveis.
Algumas igrejas do Novo Testamento
tiveram seu início nos lares. Pr. José Lucas: “Em Filipos, a igreja iniciou-se
com a conversão das famílias de Lídia e do carcereiro [At 16.15-34]. Em
Corinto, com as famílias de Estéfanas e Crispo [ 1 Co 1.16-17; 16.15; At 18.8]
. Em Roma, há destaque para várias comunidades caseiras [Rm
16.3-5;10-11;14-15].”
2.2. A igreja como defensora da família.
A igreja tem um carinho todo especial pelas
famílias, pois as famílias estão fortes, por sua vez as igrejas também estarão
fortes. São muitos os desafios da igreja para manter a família estruturada e a
família tradicional. Um dos ministérios da igreja mais solicitados hoje em dia
para a preservação da família e o cumprimento de seus significativos propósitos
e objetivos. Os ataques vêm de todos os lados para desconstruir os valores
cristãos. Estamos assistindo uma aberração e uma afronta aos princípios da
Palavra de Deus, ferindo a lei divina da natureza humana. A igreja defende a
família porque ela está de posse das leis de Deus, as Sagradas Escrituras, por
meio dos sacerdotes, pastores e ensinadores, que manejam bem a Palavra da
Verdade [2Tm 2.15]. Por isso a igreja deve sempre procurar homens fiéis e
idôneos para ensinarem a outros [2Tm 2.2]. A igreja agraciada com uma família
forte e ordeira.
Os seres humanos, os membros da família, são a
coroa da criação de Deus. A Igreja é obra-prima das suas mãos. Não tem como
você desvincular uma da outra, são dois dos maiores patrimônios que nós temos,
não se compra com recursos financeiros, não esta venda, mas tem um ladrão
querendo roubar estes bens, estes tesouros incomparáveis. O ladrão vem senão
roubar, matar e destruir [Jo 10.10]. Todo cuidado é pouco. Vamos vigiar e não
podemos cochilar um momento, não negligencie nem deixe de qualquer maneira os
seus patrimônios.
2.3. A família como promotora da igreja.
A participação na igreja faz parte da base
espiritual do lar. A família e onde tudo começa. A família veio antes da
igreja. As famílias precisam dar o respaldo que a igreja precisa. Uma igreja
não pode ser forte, viva e santa com famílias fracas na fé. A relevância da
família em ensinar aos filhos desde cedo a ter bons hábitos e andar no caminho
do Senhor [Pv 22.6].
A relevância da igreja começa na família. As
famílias devem estar comprometidas e serem participantes das atividades da
igreja. Quando a família sente prazer em estar na igreja, Deus usa a igreja
para fazer da família um lugar agradável. Quando você cuida das coisas de Deus,
Deus cuida da sua família.
Pr. Josué Lucas: “Há certas práticas
em nossos dias que, bem elaboradas, podem levar a família a um verdadeiro
contato com Deus. Além da prática do culto em família [Ef 6.4; Js 24.15], ou
culto doméstico, como preferem dizer alguns, a participação efetiva da Escola
Bíblica Dominical. Em pesquisa realizada sobre a educação religiosa em meios
evangélicos, ficou evidenciado que a Escola Dominical teria grande influência
na formação cristã da criança. No entanto, é necessário que os pais não apenas
“enviem” seus filhos EBD, mas que também possam servir de exemplo no interesse
em instruir-se na Palavra de Deus e que acompanhem seus filhos no seu
desenvolvimento nos caminhos do Senhor.”
EU ENSINEI QUE:
Família e Igreja são duas instituições criadas no intuito de uma abençoar a outra.
3. LEVANDO A FAMÍLIA A ADORAR
A DEUS
O culto é uma verdadeira oportunidade de a
família estar junta para adorar o Senhor na beleza da Sua santidade [Si 27.4].
O culto leva a família, além da adoração e devoção, a oração em agradecimento
pelas dádivas recebidas, como também para clamar por outras situações
peculiares que acontecem dentro da família.
3.1. A igreja é um ambiente para aliviar as
tensões da vida.
Pela pregação da Palavra de Deus, inspirada
pelo Espírito Santo, as palavras do pregador, do pastor, entram no coração das
pessoas, que aprendem que no mundo terão aflições, como disse Jesus em João
16.33, mas dando o refrigério necessário quando diz: “Em mim tenhais paz, mas
tende bom ânimo; eu venci o mundo’: O próprio Jesus disse: “Vinde a mim, todos
os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei:’ [Mt 11.28]. O salmista
Davi disse: “Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.”
[S134.19]. Ainda no Salmo 34.7, o salmista mais uma vez diz: “O anjo do Senhor
acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra”
Normalmente, quando chegamos na igreja tristes,
amargurados, cansados da vida, emocionalmente abalados, com a esperança
faltando e a fé em baixa; ao ouvir um hino inspirado, um testemunho edificante,
uma palavra ministrada ao nosso coração, o Espírito Santo opera em nossas vidas
e Deus alivia o nosso sofrimento como um bálsamo de Gileade a saímos de lá de
alma e espírito renovados.
3.2. A igreja proporciona ambiente de união,
comunhão e unidade.
A Bíblia Sagrada chama a atenção de todos que
frequentam a igreja, em especial as famílias, para que vivam em união [Sl
133.1]. Os membros da família precisam viver em comunhão no partir do pão, nas
orações, nas doutrinas dos apóstolos e participar da Ceia do Senhor juntos no
mesmo Espírito, em memória de tudo que Jesus passou por nós [At 2.42;1Co
11.23-25]. Os irmãos também precisam procurar guardar a unidade do Espírito no
vínculo da paz [Ef 4.3]. O mundo não tem o que nos oferecer, mas ainda temos a
Igreja do Senhor Jesus que nos ampara a nos proporcionar essas três palavras
edificantes: união, comunhão e unidade.
Hebreus 10.25 diz: “Não
deixando a nossa congregação, como é costume de alguns’: Nós somos membros de
um mesmo corpo e não podemos nos desgarrar e perder a função desse membro que
faz falta ao corpo, onde a cabeça desse corpo e Cristo [Rm 12.5]. É tão salutar
congregar que Davi disse: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do
Senhor.” [Si 122.1].
3.3. A igreja é a promotora da paz a de
instrução para a santidade.
Os membros da igreja são instruídos pelos
ministrantes da Palavra de Deus, que deverão viver em paz e procurar a
santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor [Hb 12.14] . Um dos nomes de
Jesus e Príncipe da Paz [Is 9.6]. Precisamos ter paz nEle [Jo 16.33]. Devemos
ser pacificadores, porque desta forma seremos chamados filhos de Deus [Mt 5.9].
Devemos ser santos, porque o Senhor é santo [ 1Pe 1.16]. E quem aceita o
chamado dAquele que é santo, precisa também ser Santo em toda a maneira de
viver [ 1 Pe 1.151. Jesus chama também atenção para que sejamos perfeitos como
é perfeito o nosso Pai que está nos céus [Mt 5.48]. Por isso é importante que
toda família esteja reunida a envolvida na igreja.
A Igreja, acima de tudo, é a promotora do ensino
espiritual. Aprendemos na Escola Bíblica Dominical, aprendemos nos cultos de
ensino da Palavra, como nos comportar na sociedade e andar na casa de Deus, que
é a Igreja do Deus vivo, considerada a coluna e firmeza da verdade [ 1Tm 3.15].
O salmista Davi declarou que gostaria de morar na casa do Senhor por todos os
dias da sua vida, pois, além de contemplar a formosura do Senhor, também
estaria aprendendo no Seu templo [Sl 27.4]. A Igreja deve ter o fundamento do
Evangelho de Jesus, para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir
em justiça [2Tm 3.16-17]. A Igreja, por meio das Escrituras, ensina o homem de
Deus a ser perfeito e preparado para toda boa obra.
EU ENSINEI QUE:
O culto é uma verdadeira oportunidade de a
família estar junta para adorar o Senhor.
CONCLUSÃO
No enfrentamento dos vários conceitos contrários aos valores e princípios bíblicos que tem surgido, a relevante que cada lar a igreja local sejam ativas e produtivas agências para disseminar, promover, solidificar e ajudar o povo de Deus a não se render à cultura mundana contrária ao estabelecido pelo Senhor Deus, Criador da família a da igreja.
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