🎓 Classe:
JOVENS
✍Revista: Do professor - CPAD
✍Trimestre: 4° de 2023
✍Título: A Prova da Vossa Fé: Vencendo a Incredulidade para uma
Vida Bem-Sucedida
Comentarista: Pr. Eduardo Leandro Alves
TEXTO
PRINCIPAL
"No
princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." (Jo
1.1)
RESUMO
DA LIÇÃO
Cremos
na natureza humana e divina de Jesus e na sua obra salvífica para a humanidade
LEITURA
SEMANAL
SEGUNDA
-
Mt 2.15 Jesus, o Filho amado de Deus TERÇA - Jo 10.30
Jesus
e o Pai são um
QUARTA - Jo 1.3 Jesus,
todas as coisas foram feitas por Ele
QUINTA-Ap 22.13 Jesus,
o princípio e o fim
SEXTA-Mt 7.29 Jesus,
aquele que ensinava com autoridade
SÁBADO - 1 Tm 6.15
Jesus, Rei dos reis e Senhor dos senhores
OBJETIVOS
•
EXPLICAR
a singularidade de Jesus;
•
DESTACAR
as evidências de que Jesus possuía atributos divino;
•
SABER
que Jesus esvaziou-se de si mesmo.
INTERAÇÃO
Prezado (a) professor (a), estudaremos a respeito da fé no homem
mais importante que já viveu nesta Terra: Jesus Cristo. As pessoas têm várias
concepções a respeito dEle. Muitos o veem como uma figura mitológica, um homem
importante, um profeta, um professor de moral, um mártir. Não faltam conceitos
errados, em especial na universidade, a respeito de Jesus. Certa vez, Ele
perguntou aos discípulos: “E vós, quem dizeis que eu sou?" Será que até
seus discípulos tinham uma visão equivocada dEle? Com certeza, alguns somente
compreenderam quem realmente Ele era depois da sua morte e ressurreição.
Veremos que Jesus não é um mito, Ele é o Filho de Deus que veio a este mundo
com uma missão específica: salvar o que se havia perdido (o homem pecador).
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor (a), sugerimos que você reproduza o esquema abaixo no
quadro. Em seguida pergunte aos alunos: “Quem é Jesus para você?" Ouça-os.
Em seguida utilize o quadro para mostrar que Jesus é o Deus Filho. Diga que Ele
não é um mito, um professor de moral, ou apenas um homem religioso. Explique
que Ele possui as duas naturezas, a divina e a humana.
ATRIBUTOS DIVINOS DE JESUS
Jesus é eterno - (Jo 1.1)
Jesus existe por si mesmo - (Cl 1.17, Jo 1.3)
Jesus é onipresente - (Mt 18.20)
Jesus é onisciente - (Jo 225)
Jesus é Todo-Poderoso - (Jo 13; Hb 12 Lc 825)
Jesus é soberano - (1 Pe 3.22)
TEXTO BÍBLICO
João
1.1-5
1.
No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2.
Ele estava no princípio com Deus.
3.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4
Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens.
5.
E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Colossenses
1,13-19
13.
Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho
do seu amor.
14.
Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados.
15.0
qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.
16.
Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e
invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam
potestades; tudo foi criado por ele e para ele.
17.
E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
18.
E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os
mortos, para que em tudo tenha a preeminência.
19.
Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse.
INTRODUÇÃO
Cremos
que o Senhor Jesus Cristo é a figura central de toda a realidade cristã.
Entretanto, ao longo dos anos, a doutrina de Cristo tem sido submetida a muitas
heresias. São pessoas incrédulas tentando explicar como o Filho de Deus se fez
carne e habitou entre nós. Jesus foi gerado no ventre de Maria pela ação do
Espírito Santo e tal verdade não é uma questão mitológica (Mt 1.20).
Você
verá que o objetivo dessa lição é reafirmar as bases da divindade, humanidade e
singularidade de Jesus.
I -
A SINGULARIDADE DE JESUS
1.
Plenamente divino, plenamente homem.
Jesus
Cristo teve duas naturezas: a divina e a humana. Ele era plenamente homem, mas
também plenamente divino. Jesus era Deus vindo em carne (Jo 1.1). O
Todo-Poderoso habitou entre nós e a sua encarnação foi um ato divino pelo qual
assumiu para si a natureza humana. Existem muitas provas da divindade de Cristo
nas Escrituras Sagradas e segundo Stanley Horton, “os escritores dos evangelhos
sinóticos usam a expressão ‘Filho do Homem' 69 vezes." Essa era uma
expressão que Jesus utilizava a respeito de si mesmo.
2.
A declaração das Escrituras a respeito de Jesus.
Nas
Escrituras Sagradas, a palavra usada com relação a Cristo é Theo, cujo
significado é “Deus". O mesmo termo é utilizado para fazer menção do
Criador do céu e da Terra, o governante sobre todas as coisas. Essa verdade
pode ser vista nos seguintes textos bíblicos no Novo Testamento: João 1.1;
1,18; 20.28; Romanos 9.5; Tito 2.13; Hebreus 1.8 e 2 Pedro 1.1. É importante
observar que há ao menos sete passagens no Novo Testamento que se referem
explicitamente a Jesus como Deus.
No
Antigo Testamento encontramos um versículo, muito conhecido, em que o nome de
Deus é aplicado a Cristo: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu: e
o principado está sobre os seus ombros: e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro,
Deus forte" [...] (Is 9.6).
3.
A palavra "kyrios" aplicada a Cristo.
Algumas
vezes, no Novo Testamento, a palavra senhor (kyrios) é usada como uma
referência a um superior (Mt 13-27: 21.30: 27.63: Jo 4.11). Todavia, a mesma
palavra é também usada na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento,
que era regularmente usada no tempo de Cristo) como uma tradução da palavra
hebraica YHWH, Javé, ou “o SENHOR" (como é muitas vezes traduzida).
A
palavra kyrios é usada para traduzir o nome de Deus várias vezes na versão
grega do Antigo Testamento. Portanto, qualquer pessoa no tempo do Novo
Testamento, que possuísse algum conhecimento do Antigo Testamento em grego,
teria reconhecido que, nos contextos em que fosse apropriado, a palavra
'Senhor" era o nome do Criador e sustentador dos céus e da Terra, o Deus
Onipotente. Tal verdade evidencia as duas naturezas de Jesus Cristo: a humana e
a divina.
SUBSÍDIO 1
Professor (a), explique que “devemos conhecer, já de início, ser o
conhecimento a respeito de Jesus Cristo igual e ao mesmo tempo diferente ao de
outros assuntos. Como Líder espiritual do Cristianismo, Jesus é o objeto do
conhecimento e da fé.
Ele produz ainda, dentro de nós e mediante o Espírito Santo,
conhecimentos espirituais. Os cristãos acreditam universalmente que Jesus
continua vivo hoje, séculos depois da sua vida e morte na Terra, e que Ele está
na presença de Deus Pai, no Céu. Mas esta convicção certamente provém da fé
salvífica, mediante a qual a pessoa encontra Jesus Cristo e é regenerada, por
meio do arrependimento e da fé, tornando-se assim uma nova criatura.
O conhecimento de Jesus como Salvador leva, através da experiência,
ao reconhecimento imediato da existência pessoal de Jesus no presente. Dessa
maneira, o conhecimento de Jesus é diferente do conhecimento de outras figuras
históricas."
O Jesus histórico - "No século XIX,
iniciou-se uma busca pelo Jesus histórico, na tentativa — sujeita às severas
pressuposições anti-sobrenatural da alta crítica — de destilar fatos que os
estudiosos liberais pudessem aceitar, para então compilar um quadro que fosse relevante
e compreensível às pessoas modernas. Tal empenho acabou por forçar uma cunha
entre o Jesus histórico — que supostamente poderia ser conhecido somente
através das críticas irracionalísticas e histórica dos evangelhos — e o Cristo
da fé. Este último era considerado muito maior que o histórico, porque a fé que
os escritores dos evangelhos depositavam nEle os levou a apresentá-lo com base
no que era pregado — o querigma — mais do que em fatos históricos (conforme os
liberais os definiam).”
II -
EVIDÊNCIAS DE QUE JESUS POSSUÍA ATRIBUTOS DIVINOS
1.
Onipotência, eternidade e onisciência.
Jesus
demonstrou sua Onipotência quando acalmou a tempestade com apenas uma ordem (Mt
8.26,27); quando multiplicou cinco pães e dois peixes e alimentou uma multidão
(Mt 14.19) e ao transformar água em vinho (Jo 2.1-11). Jesus declarou sua
eternidade ao afirmar: “Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão
existisse, eu sou” (Jo 8.58), e também quando declarou: “Eu sou o Alfa e 0
Ômega (Ap 22,13).
Podemos
ver a onisciência de Jesus quando Ele revela conhecer o pensamento das pessoas
(Mc 2.8; Jo 6.64). Jesus Cristo é Deus e o seu amor por nós fez com que Ele
assumisse a forma humana para nos redimir de nossos pecados.
2.
A soberania de Jesus.
Sua
soberania é vista no fato de que Ele tinha poder para perdoar pecados (Mc
2.5-7). Sim, Jesus pode nos limpar, perdoar mediante o seu sangue (1 Jo 1.7).
Diferentemente dos profetas do Antigo Testamento que declaravam “assim diz o
SENHOR", Jesus atestava: “Eu, porém, vos digo" (Mt 5.22,28,32,34,39,
44). O Mestre falou com autoridade divina porque Ele era plenamente Deus.
3.
Digno de adoração.
Outra
prova da divindade de Cristo é o fato dEle ser digno de adoração, algo que está
vedado a qualquer criatura, nem mesmo os anjos (Ap 19.10). Todavia, as
Escrituras Sagradas afirmam que Deus exaltou a Jesus soberanamente (Fp 2.9). O
Senhor também ordena aos anjos que adorem a Cristo, pois lemos: “[...] E todos
os anjos de Deus o adorem” (Hb 1.6). Que a sua fé no Filho de Deus possa
crescer ainda mais e se torne uma fé viva, capaz de produzir muitos frutos para
a glória do Pai.
SUBSÍDIO 2
Professor (a), explique que “o poder de Deus repousava sobre Jesus
de forma que Ele curava os doentes e realizava milagres e maravilhas. A virtude
[poder] do Senhor’ (Lc 5,17) é outra maneira que Lucas tem de falar sobre a
unção do Espirito. Jesus não precisava de endosso de Líderes religiosos para o
seu ministério; o Espírito lhe concede autoridade para curar os doentes. Vemos
esta autoridade quando quatro homens Levam um paralítico para Ele, Jesus está
numa casa, e grande multidão barra o acesso. Mas pela persistência dos
companheiros do paralítico, ele é descido pelo telhado da casa à presença de
Jesus, Não há dúvida de que a multidão espera um milagre; sua reputação como
aquEle que cura já tinha se espalhado (Lc 4.40-44).
Em vez de curá-lo, Jesus pronuncia que os pecados do paralítico
estão perdoados. Jesus reconhece a fé dos quatro companheiros, destacado pela
primeira vez a importância da fé nos milagres. O foco está na fé destes amigos,
mas a fé do paralítico tem uma lição profunda. Ele precisa de ajuda física e
espiritual de Jesus. Ele não recebe apenas a cura para o corpo, mas também o
perdão dos pecados. Salvação plena e completa que abrange as bênçãos
espirituais e físicas depende da fé.”
III
- JESUS ESVAZIOU-SE DE SI MESMO
1.
Jesus se esvaziou de sua glória?
Escrevendo
aos filipenses, apóstolo Paulo afirma que Jesus tomou a forma de servo,
tornando-se semelhante aos homens (Fp 2.5,6). No versículo 7 a palavra ekenôsen
(aniquilou-se) se destaca. Ela deriva do verbo kenoô, que significa “vazio,
vão”. Assim, a palavra grega kenôsen quer dizer literalmente “ele esvaziou-se”.
Essa expressão mostra que, ao se tornar homem, Jesus renunciou suas
prerrogativas como Deus, sua glória celestial, não deixando, porém, de ser Deus
(Jo 14.4,5). Vejamos esse processo de uma maneira mais detalhada.
2.
O que realmente diz Filipenses 2.7,8.
Após
um exame deste texto, podemos afirmar que Filipenses 2.7 não diz que Cristo
“esvaziou-se de alguns poderes” ou que “esvaziou-se de atributos divinos”, ou
coisa parecida. Antes o texto descreve 0 que Jesus fez nesse “esvaziamento”.
Ele não renunciou a qualquer de seus atributos, mas por vir "a ser servo”,
isto é, por passar a viver como homem e, a ser “encontrado em forma humana,
humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, morte de cruz!” (Fp 2.8). O
próprio contexto do versículo nos dá a interpretação do “esvaziamento” como
equivalente a "humilhou-se a si mesmo”, assumindo a condição humana. O
esvaziamento inclui a posição, não os atributos essenciais ou a natureza.
3.
O alicerce da fé cristã.
Jesus
Cristo é o verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Não podemos deixar que nada e ninguém
venha perturbar a nossa crença na singularidade de Jesus. Crer na natureza
humana e divina de Cristo é basilar para todo o desenrolar da fé cristã. Para
que o pluralismo religioso obtenha êxito, a singularidade de Jesus terá que ser
questionada. Não podemos permitir isso.
SUBSÍDIO 3
Professor (a), explique que Paulo “enfatiza como o Senhor Jesus
deixou a glória incomparável do céu e humilhou- -se como um servo, sendo
obediente até à morte para o benefício dos outros (Fp 2.5-8). A humildade
integral de Cristo deve existir nos seus seguidores, os quais foram chamados
para viver com sacrifício e renúncia, cuidando dos outros e fazendo-lhes o bem.
Jesus sempre foi Deus pela sua própria natureza e igual ao Pai antes, durante e
depois da sua permanência na terra. Cristo, no entanto, não se apegou aos seus
direitos divinos, mas renunciou aos seus privilégios e glória no céu, a fim de
que nós, na terra, fôssemos salvos.
Aniquilou-se a si mesmo' (Fp 2.7). O texto grego do qual foi
traduzida esta frase, diz literalmente, que ele 'se esvaziou', deixou de lado
sua glória celestial (Jo 17.4). riquezas (2 Co 8.9), direitos (Lc 22.27) e o
uso de prerrogativas divinas (Jo 5.19) - Esse 'esvaziar-se' importava não
somente em restrição voluntária dos seus atributos e privilégios divinos, mas
também na aceitação do sofrimento, da incompreensão, dos maus tratos, do ódio
e, finalmente, da morte de maldição na cruz (vv. 7.8)”.
CONCLUSÃO
Somente
por meio da ação de Deus e da singularidade de Jesus é que a humanidade caída
pode ser resgatada. Jesus se fez carne para nos salvar, Na forma humana também
possuía alma e assim pode se identificar conosco, com as nossas mazelas. Como
vemos nos Evangelhos, Ele sentiu dor, tristeza, alegria, esperança. Ele
compartilhou conosco a realidade da alma humana, mas ao mesmo tempo Ele é Deus.
HORA
DA REVISÃO
1.
Segundo Stanley Horton, quantas, vezes os Evangelhos sinóticos usam a expressão
"Filho do Homem"?
Os
escritores dos evangelhos sinóticos usam a expressão 'Filho do Homem' 69 vezes.
2.
Quais são as duas naturezas de Cristo?
A
natureza divina e humana.
3.
Qual a palavra usada com relação a Cristo nas Sagradas Escrituras?
Nas
Escrituras Sagradas, a palavra usada com relação a Cristo é Theo. cujo
significado é “Deus",
4.
Cite, de acordo com a lição, uma prova da divindade de Cristo.
Sua
onipotência, eternidade e onisciência.
5.
O que realmente diz Filipenses 2.7,8?
Não
diz que Cristo “esvaziou-se de alguns poderes” ou que “esvaziou- -se de
atributos divinos", ou coisa parecida. Antes o texto descreve o que Jesus
fez nesse “esvaziamento". Ele não renunciou a qualquer de seus atributos
divinos.
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