Lição 8 Vamos aprender com a 2º Carta de Pedro

Classe dos adolescentes: Vamos aprender com a 2º Carta de Pedro

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 3° trimestre de 2023 – CPAD

Título: Grandes Cartas para Nós

Revista: do Professor

Comentarista: Rafael Luz

 

LEITURA BÍBLICA

2 Pedro 1.3-11; 3.11-15

 

A MENSAGEM

Que a graça e a paz estejam com vocês e aumentem cada vez mais, por meio do conhecimento que vocês têm de Deus e de Jesus, o nosso Senhor! 2 Pedro 1.2


Devocional

Segunda » Mt 24.4,5

Terça » Jd 1-3

Quarta » 1 Ts 5.1,2

Quinta » 1 Tm 6.3-5

Sexta » Ef 4.11-16

Sábado » 2 Pe 3.18


Objetivos

MOSTRAR uma visão panorâmica da Segunda Carta de Pedro;

REFLETIR sobre a promessa da volta de Jesus Cristo;

DESTACAR a importância do crescimento espiritual

 

Ei Professor!

Querido (a) professor (a), de acordo com o escritor Jader Fagundes, em seu livro “Manual Prático de Liderança com Jovens”, da CPAD, “os jovens de hoje, que estão entre 16 e 24 anos, estão na Web; pelo menos 90% da população dessa idade acessa cerca de 3h40 por dia, isso efetivamente, porque a partir dos smartphones podemos estar on-line 24 horas ou até quando durar a bateria . Assim, os adolescentes estão cada vez mais expostos aos falsos professores e seus ensinos, razão pela qual você precisa ser presente e atuante na vida dos seus alunos, fique atento ao que eles falam na sala de aula. Direcione-os a boas leituras e a bons conteúdos, inclusive nas redes sociais. Boa aula!

 

Ponto de Partida

A “Declaração de Fé das Assembleias de Deus, no capítulo XXII, a respeito da vinda de Cristo, diz “cremos, professamos e ensinamos que a Segunda Vinda de Cristo é um evento a ser realizado em duas fases. A primeira é o arrebatamento da Igreja antes da Grande Tribulação, momento este em que nós os que estivermos vivos. seremos arrebatados’ (1 Ts 4.17); a segunda fase é a sua vinda em glória depois da Grande Tribulação e visível aos olhos humanos: Eis que vem com os nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram e todos as tribos da terra se lamentarão sobre ele Sim! Amém! (Ap 1.7)”. Considere essas informações ao apresentar o segundo tópico da lição.

 

Vamos Descobrir

A vinda de Cristo e a necessidade de crescimento espiritual são temas importantes a todos os discípulos de Jesus. Por essa razão, na aula de hoje, teremos a oportunidade de, a partir da Segunda Carta de Pedro, aprofundarmos nosso conhecimento sobre esses assuntos. Afinal, a qualquer momento, Jesus Cristo irá voltar para buscar sua Igreja e temos de estar preparados.

 

Hora De Aprender

 

I – UMA VISÃO PANORÂMICA DA SEGUNDA CARTA DE PEDRO

1. O autor da Carta:

Na saudação da Carta, o autor se apresenta como “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo” (2 Pe 1.1). Dessa forma, ele demonstra tanto sua humildade ao se identificar como “servo”, quanto sua autoridade ao se qualificar como “apóstolo” de Jesus.

 

2. Para quem a Carta foi escrita?

A Carta é direcionada a pessoas que “por causa da bondade do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo, receberam uma fé tão preciosa” (2 Pe 1.1). Tal declaração é abrangente e genérica, entretanto, com a ajuda do capítulo terceiro desta Carta, onde o autor diz que “esta é a segunda carta que estou escrevendo a vocês” (2 Pe 3.1), somos levados a conclusão de que os destinatários são os mesmos da Primeira Carta.

 

3. Afinal de contas, por que a carta foi escrita?

Pedro escreveu essa Segunda Carta, provavelmente de Roma, por volta de 66 a 68 d.C., pouco antes de sua morte (2 Pe 1.14,15). Ela foi escrita devido a um problema interno na igreja local: os falsos professores e seus ensinos. O apóstolo escreveu com a finalidade de alertar os irmãos e encorajá-los a crescerem na fé e no conhecimento de Jesus Cristo (2 Pe 3.18).

 

I - AUXÍLIO DEVOCIONAL

“Cuidado! Atenção! Perigos! Sinais de advertência aparecem de todas as formas e tamanhos. Você os vê na estrada, na TV, nos frascos de remédios e de outros produtos. Os sinais e os boletins noticiários existem para nos livrar de sermos feridos ou prejudicados. Segunda Pedro é uma carta de advertência – de um corajoso, experiente e fiel seguidor de Cristo. Três anos antes, Pedro escrevera para encorajar os crentes que estavam sendo atacados por causa de sua fé em Cristo.

 

Uma vez que a perseguição aumentava em Roma, o apóstolo Pedro sabia que o seu tempo na terra logo terminaria – e de fato, esta é a última carta que temos dele. Então Pedro escreveu para prevenir os cristãos dos problemas que eles poderiam enfrentar, incluindo tornar-se preguiçosos na fé e dar ouvidos a falsos mestres.

 

Hoje, ainda precisamos ouvir as advertências de Pedro. Então, enquanto Lê esta carta tão curta, pense em sua vida e no que Deus está dizendo para você fazer.” (Bíblia da Adolescente – Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 1547).

 

II - OS FALSOS MESTRES E A VINDA DE CRISTO

Na época em que Pedro escreveu essa Carta, alguns falsos mestres infiltrados na igreja local, que rejeitavam os ensinamentos de Jesus (2 Pe 2.1), estavam ensinando que a volta de Cristo não ocorreria (2 Pe 3.4). 

Eles fingiam ser crentes, participando da adoração pública, porém, ensinavam mentiras e viviam de forma imoral (2 Pe 2.3,10,14,18,19). O apóstolo se opõe a eles dizendo que a negação da vinda de Cristo e a imoralidade defendida por eles teriam consequências severas.

 

Pedro alerta que Deus os julgará, assim como julgou os anjos que pecaram (2 Pe 2.4), a sociedade da época de Noé (v.5) e as cidades de Sodoma e Gomorra (v.6). De igual forma, esses falsos professores sofreram consequências por sua má conduta (vv.20-22). Além de informar que haverá certamente um juízo para aqueles que são infiéis a Jesus, Pedro faz questão de destacar o cuidado de Deus com aqueles que lhe são fiéis, como foi o caso de Ló (2 Pe 2.7-9).

 

Mas, não apenas isso; o apóstolo ensina que a suposta “demora” no cumprimento da promessa da vinda de Jesus Cristo não deve ser entendida como um atraso, como também não é motivo para descrédito na promessa. Os seguidores de Cristo precisam compreender que esse tempo de espera é uma demonstração da paciência divina, a fim de que ninguém se perca (2 Pe 3.9).

 

Afinal de contas, a vontade de Deus é que todos sejam salvos (1 Tm 2.3,4). Por essa razão, nós devemos interpretar o tempo pela perspectiva de Deus (2 Pe 3.8), pois seu dia virá como um ladrão (2 Pe 3.10). Não podemos relaxar espiritualmente ou duvidar de sua volta, mas precisamos estar preparados (v. 11) e cheios de expectativas acerca do cumprimento da promessa (vv.12,13).

 

Nosso papel é continuar sem mancha e sem culpa (v.14) e rejeitando todo engano e imoralidade (v.17). Ao invés de ficarmos especulando o dia da volta de Jesus, devemos continuar vivendo de maneira santa, aguardando o bem-aventurado dia de sermos arrebatados (1 Tm 6.13-16) e levando o Evangelho até aos confins da terra (Mt 24.14).

 

II – AUXÍLIO TEOLÓGICO

“Uma das características dos falsos mestres que é mencionada repetidas vezes é seu modo de vida imoral. Eles justificam o seu comportamento com base na graça. 0 argumento é que uma vez que o cristão foi liberto da Lei, ele está livre para fazer o que desejar. Judas diz que isto é ‘converter’ (metatithentes, transformar, tornar em outra coisa; aqui com a clara conotação de ‘corromper’) a graça de Deus em alguma coisa que ela não é – permissão para o pecado.

 

E para convencer da atitude de Deus em relação à imoralidade, cada autor examina a história para descrever o julgamento de Deus sobre Sodoma e Gomorra para o mesmo tipo de pecado. É importante observar que uma boa parte da atração destes falsos mestres está no fato de que os seus ensinamentos parecem validar o comportamento imoral. É falando ‘coisas arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne e com dissoluções aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro’ (2Pe 2.18).

 

O falso doutor/mestre apresenta isto como liberdade, enquanto é, na verdade, o pior tipo de escravidão: a escravidão de alguém aos seus instintos m ais básicos, e o cativeiro aos pecados que rapidamente nos dominam (2Pe 2.22-23,4.2-3).” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro; CPAD, 2007, p. 531).

 

III - CRESCER É NOSSA VOCAÇÃO

Crescer na fé deve ser um compromisso de todos os cristãos. Ninguém pode ser criança a vida inteira. De igual modo, aqueles que nasceram na fé devem crescer gradativamente. Afinal de contas, se há vida, há necessidade XXX de crescimento; essa é uma realidade tanto biológica quanto espiritual. Pedro afirma que tudo o que precisamos para o desenvolvimento de nossa vida cristã está em Deus.

 

De maneira que, todas as nossas carências e ausências, podem e devem ser supridas no Senhor, que coloca à nossa disposição um reservatório inesgotável de recursos espirituais para nossa subsistência, missão e crescimento na fé (2 Pe 1.3,4). O propósito de Deus é nos transformar à imagem do seu Filho, Jesus Cristo (Rm 8.29; 2Co 3.18). E, por isso, precisamos entender que todo crescimento, inclusive o espiritual, exige também esforço e disciplina de nossa parte. O crescimento exigirá que façamos todo o possível para desenvolvermos virtudes como a fé, a bondade, o conhecimento, o domínio próprio, a perseverança, a devoção a Deus, a amizade cristã e o amor (2 Pe 1.5-7).

 

Pois tal crescimento resultará em uma vida frutífera (v.8), com discernimento (v.9) e firmeza (vv.10,11). Ao invés de darmos ouvidos à falsos mestres e pregações e ensinos mentirosos, somos desafiados pelo apóstolo Pedro a crescermos na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pe 3.18)

 

III - AUXÍLIO DEVOCIONAL

“Crescendo no conhecimento de Deus. A salvação não depende de qualidades positivas de caráter ou de boas obras; na verdade, ela produz estas qualidades e obras. Uma pessoa que afirme ser salva, enquanto não for transformada não compreenderá a fé ou o que Deus fez por ela. A fé no Senhor Jesus Cristo e o conhecimento dele, que levam ao crescimento nestas qualidades, fazem com que os crentes façam a diferença no seu mundo e perseverem até o fim […].

 

O poder de Cristo manifesta-se na vida dos cristãos, pois este pode dar aos crentes tudo o que diz respeito à vida e piedade. O poder para crescer não vem de dentro de nós, mas de Deus. Por não termos os recursos para viver como Ele exige, Deus nos dá tudo de que necessitamos para uma vida piedosa (para nos conservar afastados do pecado e nos ajudar a viver para Ele).” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Volume 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 743).

 

CONCLUSÃO

A Segunda Carta do apóstolo Pedro tem uma mensagem poderosa para nós: precisamos continuar crendo na volta de Jesus Cristo. Precisamos nos manter fiéis ao Evangelho do Mestre e continuar nos dedicando a crescer na fé e no conhecimento de Deus.

 

VAMOS PRATICAR

1. Por que Pedro escreveu essa Segunda Carta?

Ela foi escrita para tratar de problemas internos: os falsos professores e seus ensinos.

2. O que Deus fará com os falsos mestres?

Deus os julgará, assim como julgou os anjos que pecaram, a sociedade da época de Noé e as cidades de Sodoma e Gomorra.

 

3. Qual motivo Pedro aponta para a aparente demora do cumprimento da promessa da volta de Jesus?

Ele explica que esse tempo é uma demonstração da paciência divina, a fim de que ninguém se perca, pois é dá vontade de Deus que todos sejam salvos.

4. Segundo a lição, quais virtudes precisamos desenvolver para crescer espiritualmente?

A fé, a bondade, o conhecimento, o domínio próprio, a perseverança, a devoção a Deus, a amizade cristã e o amor.

 

Pense Nisso

Cuidado para você não se tornar um refém das mentiras dos falsos professores da internet. Eles arrancam os versículos da Bíblia do seu contexto e pregam o que a Palavra nunca disse. Precisamos de conhecimento da verdade, discernimento e coragem para rejeitar os falsos ensinamentos.

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