Lição 2 O Caminho do ímpio e do Justo (Classe dos Jovens) - Subsídios Dominical

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A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

Lição 2 O Caminho do ímpio e do Justo (Classe dos Jovens)

🎓 Classe: JOVENS

Revista: Do professor - CPAD

Trimestre: 2° de 2023

Título: Encorajamento, Instrução e Conselho: Alcance uma vida cristã feliz com os ensinos dos Salmos

Comentarista: Marcelo Oliveira

 

TEXTO PRINCIPAL

“Pois será como árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá 0 seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.” (SI 1.3)


RESUMO DA LIÇÃO

O caminho do ímpio representa instabilidade e superficialidade; o do justo, raízes na Palavra de Deus que gera estabilidade e superficialidade; o do justo, raízes na Palavra de Deus que gera estabilidade e profundidade espiritual.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Pv 1.10

O jovem cristão não pode consentir com os pecadores

TERÇA – 2 Tm 2.22a

Fugindo dos desejos da mocidade

QUARTA – 2 Pe 2.20

Não retroceda

QUINTA – 2 Tm 2.22b

Vivendo as virtudes perenes de Deus

SEXTA – Rm 12.2

A vontade de Deus

SÁBADO – Mt 6.33

Vivendo a justiça de Deus

 

OBJETIVOS

1. COMPREENDER a bem-aventurança do justo;

2. MOSTRAR o perigo do caminho dos ímpios;

3. CONSCIENTIZAR a verdadeira felicidade do justo.

 

INTERAÇÃO

Prezado (a) professor(a), nesta lição estudaremos o Salmo 1, cujo autor apresenta dois caminhos: o do justo e do ímpio. Veremos que estes caminhos são, na verdade, dois estilos de vida antagônicos. O salmista também mostra os resultados de uma vida justa, segundo os preceitos divinos e de uma vida ímpia, longe de Deus e contrária à sua Palavra.

 

O salmista enfatiza que a verdadeira felicidade é decorrente de se ter uma vida temente a Deus, segundo as Escrituras Sagradas: “Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite” (v. 2). Na atualidade, muitos se perguntam? Qual o segredo para se ter uma vida feliz e próspera?

 

A chave está no refletir, meditar e obedecer a Palavra de Deus, pois quando aplicamos a Bíblia a nossa vida diária, encontramos um caminho seguro. Somente a Palavra de Deus pode fazer florescer as bênçãos do Senhor em toda a nossa vida (Sl 1.3).

 

Não podemos nos esquecer de que há uma promessa para aqueles que abandonam os conselhos e valores dos Ímpios, e passam a ter prazer na Lei de Deus, meditando nela com toda a devoção: Deus prosperará o seu futuro. No decorrer da lição, enfatize que uma vida regida sob os valores da Palavra de Deus é uma vida segura, amadurecida e abençoada.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a). reproduza a tabela abaixo no quadro. Em seguida, faça a seguinte pergunta: “Como o Salmo 1 descreve os ímpios?” Ouça os alunos com atenção e em seguida utilize a tabela para mostrar a maneira como o salmista descreve os pecadores. Conclua enfatizando que uma vida regida sob os valores da Palavra de Deus é uma vida segura, amadurecida e abençoada.

 

1- São como a “moinha” lançada para longe por forças que não conseguem ver (v, 4);

2- Serão condenados na presença de Deus no dia do juízo (v. 5)

3- Perecerão eternamente (v. 6),

Extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 817.

 

TEXTO BÍBLICO

Salmos 1.1-6

1 Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

2 Antes, tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.

3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.

4 Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.

5 Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.

6 Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá.

 

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos o Salmo 1. Ele aborda dois estilos de vida que são encontrados na Palavra de Deus: o do ímpio e do justo. Nele, o salmista apresenta a verdadeira felicidade do justo, o caminho do ímpio e as bênçãos que percorrem a vida dos que fazem a vontade de Deus.

 

I – A BEM-AVENTURANÇA DO JUSTO

1. Bem-aventurado.

O Salmo 1 é uma introdução ao Livro I de todo o Livro dos Salmos. Sua posição no livro não está ali por acaso, pois é como se fosse uma porta de entrada aos preciosos ensinamentos e canções. Lembra muito o estilo de escrita do livro de Provérbios. Por isso, estudiosos o comparam à literatura de sabedoria judaica. Esse Salmo apresenta um contraste de dois estilos de vida: uma vida sob os valores dos ímpios; uma vida sob os valores da Lei do Senhor.

 

Nesse sentido, só há uma forma de ser feliz e ela passa pelos valores perenes e atemporais da Lei do Senhor. A expressão “bem-aventurado”, neste Salmo, tem o mesmo sentido da expressão que aparece no Sermão do Monte (Mt 5.1-12): felicidade. Com o uso dessa expressão, o salmista traz a ideia de que o ser humano só pode ser verdadeiramente feliz por causa do favor precioso de Deus.

 

2. O justo não “anda”, não se “detém”, nem se “assenta”.

O versículo 1 apresenta três verbos: andar, deter e assentar; e três substantivos: ímpios, pecadores e escarnecedores. O versículo ainda apresenta claramente uma ideia de progressão: quem “anda” no conselho dos ímpios acaba se “detendo” no caminho dos pecadores e, finalmente, se “assenta” na roda dos escarnecedores.

A lição é viva: quem ouve o conselho do ímpio, passa a estreitar os laços afetivos com os pecadores e, consequentemente, junto com os escarnecedores, passa a escarnecer do justo e de sua justiça. O Salmo afirma que esse estilo de vida promove dispersão, superficialidade, juízo divino e condenação eterna (Sl 1.4-6). Logo, a verdadeira felicidade não pode ser encontrada nessa forma de viver.

 

3. O prazer do justo em meditar na Lei do Senhor.

Há verdadeira felicidade para quem desenvolve um estilo de vida que leve em conta os conselhos da Lei do Senhor e medita cotidianamente na instrução divina (Sl 1.2). Com base na imagem da agricultura, árvore e águas (v.3), o Salmo afirma que o conselho divino promove um estilo de vida que traz segurança e firmeza (árvore plantada), crescimento e vida (corrente de águas), maturidade e frutificação (fruto no tempo devido). Aqui, há verdadeira felicidade na vida de quem pratica a justiça e o Deus Todo-Poderoso conhece o caminho do justo (v.6).

 

SUBSÍDIO 1

Prezado (a) professor(a), explique aos alunos que “o Salmo l serve como introdução a todo o livro dos Salmos. Ele contrasta os dois únicos tipos de pessoas do ponto de vista de Deus, tendo cada tipo um conjunto distintivo de princípios de vida:

 

(1) os justos, que são caracterizados pela retidão, pelo amor, pela obediência à Palavra de Deus e pela separação do mundo (vv, 1,2) e

(2) os ímpios, que representam o modo de ser e as ideias do mundo, que não pertencem na Palavra de Deus, e que por isso não têm parte na assembleia do povo de Deus (w, 4,5). Deus conhece e abençoa o justo, mas o ímpio não tem parte no Reino de Deus (1 Co 6.9) e perecerá (v, 6), A separação entre esses dois grupos de pessoas existirá no decurso da história da redenção e continuará na eternidade.” (Adaptado da Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 817.)

 

II – O PERIGO DO CAMINHO DO ÍMPIO

1. Que conselho ouvir?

Em primeiro lugar, como jovem, você deve reconhecer as características que marcam o ciclo de sua vida (a juventude). Certamente, nessa fase da vida há conflitos interiores que o leva a indagar por muitas questões. Nesse momento, sentimentos e emoções tornam-se vulneráveis aos conselhos de amigos e colegas que o levam a viver em oposição à vontade direta de Deus para a sua vida (Pv 1.10). Nesse caso, estamos diante de um “conselho dos ímpios” (Sl 1.1), Aqui, chega a seguinte indagação: devo viver segundo os conselhos de amigos ou atender à orientação direta do Espírito Santo? O Salmo mostra que escolher o conselho dos ímpios trará muita confusão, superficialidade e dispersão espiritual (Sl 1.4). Sim, é uma questão de escolha.

 

2. Deter-se no caminho dos pecadores.

Deter-se no caminho dos pecadores não é apenas ouvir os seus conselhos, mas assumir uma posição permanente derivada deles. A opinião dos ímpios passa a ser a sua: o que pensam, passa a ser o seu pensamento: o que defendem passa a ser a sua defesa. Então, as escolhas erradas e o comportamento pecaminoso passam a ser justificados de maneira racional.

 

3. Assentar-se na roda dos escarnecedores.

Aqui, está instalado o estágio de completa separação de Deus. A postura que o verbo “assentar” denota é o desprezo às coisas divinas, bem como a disposição em ridicularizar e criticar de maneira mórbida quem busca fazer a vontade do Pai e viver de maneira coerente com os seus caminhos. Nesse estágio, o jovem se “assentou” na roda dos escarnecedores (Sl 1.1). O apóstolo Pedro, em uma de suas cartas, faz uma descrição bem realista a respeito disso: “Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior que o primeiro” (2 Pe 2.20). O Salmo encerra dizendo que o caminho dos ímpios será implodido (Sl 1.6).

 

SUBSÍDIO 2

Professor (a), explique como o Salmo 1 descreve o caminho dos ímpios (vv. 4-6). Ressalte que “enquanto os justos são valiosos, úteis, árvores frutíferas, os ímpios são ‘como a moinha que o vento espalha’, a moinha mais destacada, a poeira que o dono do solo espalhou, por não ter mais utilidade. Você a valoriza? Você a consideraria? Eles são como a moinha, sem valor algum no julgamento de Deus, Quão altamente eles podem valorizar a si mesmos? Você consideraria o gênio deles?

 

Eles são leves e vaidosos: eles não têm conteúdo, nem consistência; eles são facilmente induzidos por cada vento e tentação e não têm constância. Você saberia o fim deles? A ira de Deus os afastou em sua loucura, como o vento faz com as moinhas, que nunca mais são reunidas nem procuradas.

 

As moinhas podem estar, por um tempo, entre o trigo; mas Ele consente com aqueles que têm o sopro nas mãos e que limpa perfeitamente o seu solo. Aqueles que por meio do seu próprio pecado e tolice tornam-se como as moinhas, serão encontrados após o redemoinho de vento e o fogo da ira divina (Sl 35.5) incapazes de permanecer diante dela e de fugir dela (Is 1713)-” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento: Jó a Cantares. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 217)


III – A VERDADEIRA FELICIDADE DO JUSTO

1. Realizando-se com a Palavra de Deus.

Um dos ensinamentos mais impactantes do Salmo 1 é que a Palavra de Deus traz estabilidade e segurança. Por isso, maturidade e ânimo brotam do ensino da Palavra de Deus. Por meio dela, o jovem cristão está preparado para fugir “dos desejos da juventude” e, consequentemente, ter a disposição de seguir “a justiça, a fé, o amor e a paz com os que com um coração puro, invocam ao Senhor” (2 Tm 2.22b). Precisamos, porém, ressaltar que só podemos ter prazer na Lei do Senhor, saindo dos desejos da mocidade para a prática das virtudes divinas, por causa de sua preciosa graça (Ef 2.8-10), jamais por causa de nossos esforços. Tudo isso traz verdadeira realização pessoal.

 

2. Meditando na Bíblia para a vida.

O prazer na Lei do Senhor passa por refletir e meditar na Palavra de Deus. Quando estudamos, memorizamos e aplicamos a Bíblia em nossa rotina, encontramos caminhos seguros, e não movediços; cura para alma, e não doenças emocionais; restauração, e não prostração espiritual. A água da Palavra de Deus faz florescer as bênçãos do Senhor em toda a nossa vida (Sl 1,3).

Há uma promessa clara neste Salmo: se abandonarmos os conselhos e valores dos ímpios, e passarmos a ter prazer na Lei de Deus, meditando nela com toda a devoção, Deus prosperará o nosso futuro, Uma juventude regida sob os valores da Palavra de Deus é uma juventude segura, amadurecida e abençoada, pois sabe que a vontade divina é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2).

 

3. Os valores perenes e atemporais de Deus.

A Bíblia nos ensina valores que permearão toda a vida de um(a) jovem cristão(ã). A justiça é um valor divino que faz toda a diferença em sua vida tanto agora como no futuro. Você é chamado a buscar o Reino de Deus e a sua justiça, isto é, a retidão, e as demais coisas lhe serão acrescentadas (Mt 6.33).

 

Viver de maneira justa nesta vida implica a prática do amor, outro valor perene e atemporal. Não existe justiça sem amor, pois no final de tudo, o que sobrará é o amor (1 Co 13.13). Para exercer justiça e amar neste mundo, é preciso ter fé, pois sem ela não podemos agradar a Deus (Hb 11.6). Portanto, dentre muitas virtudes, a Palavra de Deus nos convida a exercitar a virtude da justiça, do amor e da fé. É um convite para viver sob os conselhos de Deus e de sua poderosa Palavra; encontrando, assim, a verdadeira felicidade em Deus.

 

SUBSÍDIO 3

“Professor (a), enfatize que “os santos de Deus não somente evitam o mal, como também edificam a sua vida em torno das palavras do Senhor. Procuram obedecer à vontade de Deus porque seus corações realmente têm prazer nos caminhos e mandamentos do Senhor (ver, 2 Ts 2.10, onde os Ímpios perecem porque não querem amar a verdade). A motivação dos atos dos salvos provém dos seus espíritos e emoções redimidos, conquistados pela verdade de Deus conforme temos na sua Palavra.

 

O resultado, para os que fielmente buscam a Deus e à sua Palavra, é ter vida no Espírito. Uma vez que a água comumente representa o Espírito de Deus, os que são instruídos por Deus e guardam a sua Palavra terão em si uma fonte de vida inesgotável da parte do Espírito. A expressão ‘tudo quanto fizer prosperará’ não significa que o crente nunca terá problemas nem reveses, mas sim, que o justo conhecerá a vontade de Deus e a sua bênção.” (Adaptado da Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 817.)

 

PROFESSOR (A)

“O Livro dos Salmos destaca-se sobre outras obras antigas ou modernas de poesia, cantando não somente o gênio dos homens, mas a completa inventividade do Deus que os inspirou” (RICHARD, Lawrence O . Guia do Leitor da Bíblia: Uma Análise de Gênesis a Apocalipse Capítulo por Capítulo. 9, ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 349)

 

CONCLUSÃO

O Salmo 1 nos ensina que há apenas dois caminhos: o do ímpio e o do justo. O caminho do ímpio resulta em valores que trazem confusão, dispersão e superficialidade. O caminho do justo traz segurança, maturidade e bênçãos de Deus. A verdadeira felicidade do jovem cristão deve ser encontrada nos valores que brotam da Palavra de Deus. Mediante a preciosa graça do Senhor, podemos desfrutar de seus valores eternos e, portanto, experimentar a verdadeira felicidade.

 

HORA DA REVISÃO

1. Como o Salmo 1 pode ser visto?

Como uma introdução ao Livro I de todo o Livro dos Salmos. Sua posição no livro não é por acaso, pois é como se fosse uma porta de entrada aos preciosos ensinamentos e canções.

2. O que significa a expressão “bem-aventurado”?

A expressão “bem-aventurado “, ; neste Salmo, tem o mesmo sentido da expressão que aparece – no Sermão do Monte (Mt 5.1-12): felicidade

3. O que o estilo de vida ímpio promove?

Separação de Deus, confusão, superficialidade e dispersão espiritual (Sl 14)

4. A verdadeira felicidade é para quem?

É somente para os justos.

5. Cite os três valores perenes citados na lição.

O valor da justiça, do amor e da fé.

Este E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos professores de Escola Bíblica.


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