Lição 13 - As Bênçãos de uma Vida Santificada - Subsídios Dominical

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A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

Lição 13 - As Bênçãos de uma Vida Santificada

📝 Tema: SEPARADOS PARA DEUS – Buscando a Santificação para vermos o Senhor e sermos usados por Ele| 1° Trimestre de 2023 – CPAD

🎓 Classe: Jovens – Revista do professor

Comentarista: Natalino das Neves


TEXTO PRINCIPAL

“Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.” (Rm 5.10)

RESUMO DA LIÇÃO

A justificação pela fé na obra de Cristo, aliada à santificação, garante bênçãos e paz.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Rm 51

A paz com Deus mediante a justificação

TERÇA – Rm 5.2

A graça mediante a fé

QUARTA – Rm 5.6

Cristo morreu pelos ímpios

QUINTA – Rm 58

A prova do amor de Deus

SEXTA – Rm 5 9

Justificados pelo sangue de Jesus Cristo

SÁBADO – Rm 5.11

Em Cristo fomos reconciliados com Deus


OBJETIVOS

1. MOSTRAR as bênçãos da paz com Deus;

2. COMPREENDER a bênção da alegria da salvação, como fruto do Espírito, durante as tributações;

3. EXPLICAR a bênção da salvação e da santificação final.

 

INTERAÇÃO

Professor (a), chegamos a última aula do trimestre. Parabéns pelo seu esforço e dedicação! Nesta última aula, seria interessante relembrar, de forma resumida, juntos com os alunos os conteúdos aprendidos no trimestre. Então, faça uma recapitulação de todas as lições. Se possível, peça aos alunos que deem testemunho de algum estudo do trimestre que tenha tocado o coração e feito alguma mudança.

 

Aproveite a oportunidade para sanar as dúvidas dos alunos, caso tenham a respeito de algum conteúdo. Faça uma avaliação geral de todas as aulas. Deixe que os alunos falem a respeito dos pontos positivos e negativos. No final da aula comente a respeito do tema do próximo trimestre. Crie nos alunos uma expectativa positiva para o trimestre que será iniciado.


TEXTO BÍBLICO

Romanos 5.1-11

1 Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo,

2 Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.

3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tributação produz a paciência.

4 E a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança.

5 E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.

6 Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos Ímpios.

7 Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer.

8 Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.

9 Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.

10 Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.

11 E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.

 

INTRODUÇÃO

Após a santificação inicial que se dá por meio da justificação e regeneração, o crente ressurge para uma nova vida. Esta mudança proporciona alguns benefícios que são concedidos por Deus, como por exemplo: a paz com o Senhor, o acesso à graça e a esperança da glorificação final; a alegria da salvação que fortalece o cristão nos momentos de tribulações e sofrimentos e a salvação presente que garante a santificação final.

 

I - AS BÊNÇÃOS DA PAZ COM DEUS

1. A graça da paz com Deus (Rm 5.1).

O ímpio não tem paz porque vive na prática do pecado. Já a pessoa justificada por Jesus Cristo, cujos pecados não lhe são mais imputados, desfruta de paz mesmo em tempos difíceis. Esta reconciliação traz paz com Deus, pois o castigo ao qual estávamos condenados foi imputado sobre Jesus (Is 53.5).

O sacrifício de Jesus derrubou a parede que separava o ser humano de Deus (Ef 2.14). Fomos “relegados” ao Criador. A paz com Deus é somente para aqueles que conservam sua vida em constante comunhão com o Todo-Poderoso (Fp 4.7). O salvo vive no Espírito e, assim como o Espírito é eterno, eterna será a sua quietude com Deus. Você está em paz com Deus?

 

2. A bênção do acesso constante à graça de Deus (Rm 5.2).

Somente Jesus pode redimir o pecador de sua condição e o santificar (Rm 3.24). O pecado conduz à morte, à opressão debaixo da culpa e à solidão espiritual, mas a justificação se aplica à justiça para a vida eterna por meio de Cristo (Rm 5.21).

Semelhantemente, à vitória de Cristo sobre a morte por meio de sua ressurreição, os que foram justificados e santificados pela graça também ressuscitaram para a vida eterna (Ef 2.6). A graça de Deus é alcançada somente pela fé. Ela fortalece o crente para que o pecado não tenha mais domínio sobre ele (Rm 6.14,15). Somos o que somos pela graça de Deus, por isso devemos ser gratos a Ele por tudo.

 

3. A bênção da esperança da glória de Deus (Rm 5.2b).

As pessoas justificadas e santificadas são bem-aventuradas, pois nelas repousa a grande esperança da manifestação da glória de Deus (Tt 2.13). Diferente daquelas que vivem distantes do Senhor e são “alimentadas” por alegrias e motivações efêmeras. Os santos são transformados de glória em glória, santificação contínua e progressiva (2 Co 3.18).

 

Eles se tornam participantes da glória de Deus como herdeiros juntamente com Cristo, para serem glorificados, na santificação final (Rm 8.17). Esta é a grande diferença entre ser criatura e ser filho(a) de Deus. A Bíblia assegura que ainda não sabemos como haveremos de ser, mas que seremos semelhantes ao Cristo glorificado e adverte-nos a manter esta condição, possível somente por meio da manutenção da obediência (1 Jo 3.1-3).

 

SUBSÍDIO 1

Professor (a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “Como podemos ter paz com Deus”. Ouça as respostas e explique que segundo “Romanos 5.1 – com a palavra ‘pois’, Paulo indica uma conclusão baseada em seu argumento anterior. No capítulo 4, Paulo mostrou como os pecadores, tanto judeus como gentios, são justificados pela fé. Aqui ele começa a descrever como o fato de sermos justificados pela fé afeta a nossa relação com Deus. Primeiro, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Ter paz com Deus significa que não há mais hostilidade entre nós e Deus e que o pecado não bloqueia o nosso relacionamento com Ele. Mais do que isso, um novo relacionamento foi estabelecido e assim não mais tememos o resultado do julgamento, mas vivemos sob a proteção estabelecida por Deus.” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, p. 40.)

 

II - A BÊNÇÃO DA ALEGRIA DA SALVAÇÃO

1. As tribulações conduzem à maturidade (Rm 5.3,4).

Na caminhada do crente para o céu, as tribulações são inevitáveis. Jesus não nos prometeu uma vida sem conflitos, mas afirmou categoricamente que passaríamos por aflições (Jo 16.33). Ele não engana seus seguidores. Na história do povo de Israel podemos ver que algumas tribulações serviram para o ensino e a correção, a fim de que os hebreus aprendessem a confiar no Senhor (Dt 8.15,16). Na nossa caminhada com Jesus não é diferente.

 

Paulo assevera que as tribulações nos levam à perseverança, à experiência (caráter aprovado), e à esperança que não confunde. Portanto, quando você pede a Deus mais experiência e esperança, mesmo que inconscientemente, você está pedindo por mais tribulações, que o levarão à experiência, que por sua vez lhe trará esperança. Tiago afirma que é motivo de alegria o passar por várias provações, pois por meio delas se obtém experiência, com vistas a alcançar a coroa da vida, prometida aos que amam a Deus (Tg 1.2 – 4,12).

 

2. O crente, mesmo enfrentando tributações, tem a certeza do amor de Deus (Rm 5.5).

No texto de Romanos 8.35-39, o apóstolo Paulo relaciona uma série de intempéries, mas conclui que mesmo estas dificuldades não são suficientes para separar uma pessoa salva do amor de Deus. Quantos exemplos existem na Bíblia de pessoas que renunciaram a tudo de valor, inclusive a própria vida, constrangidas pelo amor de Deus. Basta ler Hebreus 11, a galeria dos heróis da fé, para constatarmos isto.


Quem mantém sua fidelidade a Deus, independente das circunstâncias, pode perceber o amor de Deus, a exemplo do grande Mestre Jesus. Ele no Getsêmani, sentindo a dor do cálice a ser tomado, questiona este “abandono”, mas se submete à vontade de Deus por saber que tudo era por amor, inclusive sua morte.

 

2. O amor de Deus é provado pela morte vicária de Cristo (Rm 5.5-8).

O Espírito Santo nos faz perceber o amor de Deus para conosco (v.5). Amor que pode ser evidenciado pela doação divina, mesmo sabendo que não tínhamos possibilidade de retribuir esse amor por sermos fracos (v. 6). O apóstolo afirma que morrer por alguém justo não seria considerado algo tão incomum (v. 7), pois ao longo da história há vários registros de pessoas que deram sua vida por uma pessoa amada, um líder carismático ou uma causa maior. Mas um justo morrer pelos injustos pecadores, isso nunca será visto.

 

Por isso, a grande demonstração de amor de Deus pela humanidade é o fato de Cristo ter morrido por nós, ‘sendo nós ainda pecadores” (v.8). Devemos ter em mente este amor, principalmente nos momentos de tribulações, sabendo que muito maior sofrimento Jesus passou para que fôssemos justificados e participantes da glória presente e da glória e santificação final que haveremos de ter.

 

SUBSÍDIO 2

“Rm 5.2 – Jesus Cristo não apenas nos justificou diante de Deus, mas também nos deu acesso pessoal a Deus, levando-nos a este lugar de mais elevado privilégio onde estamos agora. Fomos trazidos a uma posição favorável diante de Deus. Em vez de sermos seus inimigos, somos seus amigos — de fato, seus próprios filhos.

 

A humanidade foi criada para a glória, mas por causa do pecado, ‘todos…destituídos estão da glória de Deus’ (Rm 3.23). É o propósito de Deus recriar a sua imagem e a sua glória de forma completa em nós, de modo que possamos estar firmes; e nos gloriarmos na esperança da glória de Deus.

 

Antever o nosso futuro com O Senhor deve trazer grande alegria. Nós permanecemos na graça de Deus, e o resultado da nossa vida está seguro em suas mãos. Não somos mais perseguidos pelos pensamentos sobre o julgamento; podemos agora refletir sobre sua graça e responder positivamente a ela.” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, p. 40.)

 

III - A BÊNÇÃO DA SALVAÇÃO E DA SANTIFICAÇÃO FINAL

1. A salvação.

Como é grande a satisfação de saber que tivemos o privilégio de experimentar a justificação mediante a fé em Jesus Cristo. O que seria de nós se não tivéssemos tomado a decisão de entregar a Jesus Cristo nossa vida? Onde nós estaríamos hoje? Quem nós seríamos? Certamente não seríamos melhores do que somos e, acima de tudo, continuaríamos na condição de pecadores, condenados ao julgamento da ira de Deus, na condição de inimigos dEle (Rm 5.9).

 

Paulo afirma que fomos reconciliados com Deus quando ainda éramos seus inimigos, devido aos nossos pecados, mas fomos reconciliados gratuitamente, sem nenhuma condição prévia, a não ser a fé em Jesus. Algumas pessoas se esquecem da maior bênção que já recebemos. Seja grato a Deus por sua salvação e não se esqueça de nenhum de seus benefícios.

 

2. A salvação mantida pela santificação.

Paulo demonstrou sua gratidão pela mudança que o encontro com Cristo provocou em sua vida, A mudança de vida deu a ele uma convicção que o ajudou a superar as dificuldades. Antes de conhecer a Cristo, ele tinha uma posição privilegiada, junto à elite do judaísmo, que era almejada por muitas pessoas. Quando escreveu a Carta aos Romanos, já não tinha mais aquele status.

 

Entretanto, a experiência da justificação e da santificação o libertou do domínio do pecado e deu-lhe a segurança que nunca havia conquistado com sua vida religiosa. A garantia da salvação presente e da comunhão com Deus proporcionam ao apóstolo a convicção, pouco antes de sua morte, de ter combatido um bom combate e guardado a fé (1 Tm 4.6,7). Segurança garantida somente às pessoas que, por meio de uma vida devotada e de santidade, mantêm seu ideal de obediência e gratidão a Cristo.

 

3. A salvação futura e glorificação, que será obtida com a santificação final.

Paulo desejava que todas as pessoas tivessem a mesma paz e certeza que ele tinha da sua salvação. Ele não se arrependeu do que havia feito e de tudo que havia deixado para trás a fim de seguir a Cristo. O apóstolo tinha por certo que a obra de Deus na sua vida não havia acabado e que continuaria sendo aperfeiçoada até a vinda de Cristo (Fp 1.6).

 

Esta é a gloriosa esperança. Paulo, além de ter certeza de ter combatido o bom combate, também tinha a certeza de que receberia a coroa da justiça no futuro (2 Tm 4,8). Uma vida eterna com Deus. A pessoa que ama ao Senhor sente alegria e prazer em fazer a sua vontade (Jo 14.15), tem a garantia da vida eterna e a obtenção da santificação final e definitiva. Mas para chegar lá é preciso andar no caminho da santificação no presente, sem a qual ninguém verá o Senhor.

 

SUBSÍDIO 3

“Nossa esperança de que Deus manterá suas promessas nunca nos trará confusão. Quando nossa confiança está em Deus, temos certeza de que Ele cumprirá tudo o que prometeu — nós seremos ressuscitados para a vida eterna e estaremos com Ele na glória. Por quê? Porque o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado. O Espírito Santo continua a nos encorajar, Lembrando-nos de quão carinhosamente Deus nos ama. Ele nos ama e fará como prometeu. Podemos esperar em Deus por causa da natureza do seu amor.” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, p. 40.)


CONCLUSÃO

Nesta lição aprendemos que a justificação e a santificação inicial são acompanhadas de bênçãos maravilhosas como a paz com Deus, a alegria da salvação e a esperança na promessa de glorificação e vida eterna com Deus. Lembrando que para garantir essas bênçãos é preciso que mantenhamos uma vida de santidade contínua e progressiva para atingir a santificação final com a glorificação.


HORA DA REVISÃO

1. Segundo a lição, por que o ímpio não tem paz?

O ímpio não tem paz porque vive na prática do pecado.

2. Qual o resultado da justificação na vida do crente?

A paz com Deus.

3. A paz de Deus é para quem?

A paz com Deus é somente para aqueles que conservam sua vida em constante comunhão com o Todo-Poderoso (Fp 47).

4. Somente quem pode redimir o pecador? Somente Jesus pode redimir o pecador de sua condição e o santificar (Rm 3.24).

5. Como alcançamos a graça?

A graça de Deus é alcançada somente pela fé.

Este E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos professores de Escola Bíblica.


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