Revista
de Jovens – Assunto: Imitadores de Cristo - Ensinos Extraídos das Palavras de Jesus e dos Apóstolos
COMENTARISTA:
Thiago Brazil
3°
Trimestre de 2022. Escola Dominical CPAD
TEXTO PRINCIPAL
"Onde não há grego nem judeu, circuncisão
nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em
todos." (Cl 3.11)
RESUMO DA LIÇÃO
Em Cristo, somos capacitados para ser pregoeiros da verdade, embaixadores do Evangelho do Reino.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA-Tt 3 9
Não perca tempo, pregue o Evangelho
TERÇA — 1 Jo 3.16
Ame o próximo
QUARTA - Cl 310
Seja parecido com Jesus
QUINTA-1 Co 9.27
Seja o primeiro a ouvir a voz de Deus
ao pregar
SEXTA - 1 Co 2.2
Pregue a cruz
SÁBADO - Cl 3-14
Conecte-se através do amor
OBJETIVOS
EXPLICAR as atitudes que proclamam a Cristo;
COMPREENDER que precisamos pregar a todos, toda a
mensagem
de Jesus Cristo;
CONSCIENTIZAR de que precisamos pregar o amor de
Cristo.
INTERAÇÃO
Prezado (a) professor (a),
aproveite esta oportunidade ímpar para mostrar aos seus alunos que em Jesus
Cristo somos capacitados para ser pregoeiros da verdade, embaixadores do
Evangelho do Reino. Como membros da Igreja de Jesus precisamos anunciar o
Salvador a todo o momento e de todas as formas. Pois, somente Deus tem poder
para transformar a humanidade. Então, que sejamos semeadores do Evangelho, com
nossas palavras e atitudes, pois o mundo carece de menos retórica, mais amor e
santidade.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor (a), o texto
bíblico da lição deste domingo se encontra na Carta aos Colossenses. Explique
aos alunos que “a carta aos Colossenses, assim como as endereçadas aos
Filipenses, Efésios e a Filemom, é chamada de ‘Carta da Prisão’ porque Paulo
escreveu estando preso em Roma. Essa prisão era, na verdade, uma casa onde
Paulo era mantido sob guarda o tempo todo (provavelmente acorrentado a um
soldado), mas com certa liberdade não oferecida à maioria dos prisioneiros.
Era-lhe permitido escrever cartas e receber as visitas que desejasse” (Extraído
da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD. p. 1878). Enfatize que mesmo preso
Paulo não deixou de pregar o Evangelho e de edificar os crentes. Que venhamos
seguir o seu exemplo e proclamar a Jesus Cristo.
TEXTO BÍBLICO
Colossenses 3.11-14
11 Onde não há grego nem judeu,
circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo
em todos.
12 Revesti-vos, pois, como eleitos de
Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade,
mansidão, longanimidade.
13 Suportando-vos uns aos outros e
perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como
Cristo vos perdoou, assim fazei vós também,
14 E, sobre tudo isto, revesti-vos de
amor, que é o vínculo da perfeição.
INTRODUÇÃO
A presença do Evangelho em nossas vidas
transforma completamente nossos paradigmas e opiniões pessoais. A experiência
paulina da recepção da graça é um exemplo indubitável de como Deus pode
transformar um odioso perseguidor de Cristãos em um humilde servo da causa do
Mestre. O Evangelho que pregamos deve promover mudança nas pessoas. Essa
mudança começa no interior; vem de dentro para fora.
I. ATITUDES
QUE PROCLAMAM A CRISTO
1. O testemunho de vida como ato
proclamativo.
Somos convocados para anunciar a Cristo
em todas as circunstâncias (Fp 1.18). a todas as pessoas (At 5.42). Essa é a
missão da Igreja. Na medida em que somos anunciadores do Reino, passamos a
vivenciar uma experiência mais profunda nele que gera atitudes capazes de
evidenciar Cristo em nós. O Cristianismo não deve se reduzir a um conjunto de
debates estéreis (Tt 3.9).
Nosso ministério é muito mais nobre e
importante, por isso, deixemos aqueles que querem polemizar a Bíblia gritando
sozinhos (CL 2.8), e continuemos nossa tarefa proclamativa de conduzir pessoas
ao pleno conhecimento de Deus. O modelo padrão de anúncio do Evangelho se dá
pela pregação, todavia, esse serviço não se exaure nisso.
A transmissão de verdades espirituais,
por intermédio da pregação é a forma mais comum de apresentar pessoas a Jesus
de Nazaré, contudo, não é a única. A revelação do Salvador por meio do
testemunho de vida também é uma forma de revelar às pessoas o tamanho do amor
de Deus (Jo 13.15). Se a boca fala do que o coração está cheio, ela apenas
verbaliza o que o corpo já faz há muito tempo. Lembremo-nos de que na ordenança
do Ide (Mc 16.15), o Mestre deixou bem claro que a evangelização sempre terá,
nos sinais, um poderoso instrumento de revelação do amor e da graça divina (Mc
16.16-18).
2. Anunciando Cristo através de uma
vida que não faz o mal.
Paulo exortou os crentes da igreja que
estava em Colossos e todos os que leriam aquela Carta a assumirem um padrão
comportamental que rompesse com os costumes e hábitos daquela sociedade
decadente (Cl 3.8,9). A imagem que o apóstolo se utiliza é de alguém que está
maltrapilho, vestido de modo indigno, mas que tem a oportunidade de se vestir
adequadamente, ou seja, com respeito e dignidade (Ef 4.22).
Numa sociedade que despreza os valores
cristãos, devemos ser aqueles que insistem em defender a verdade (Jo 8.32).
Diante do ódio que vigora em nossos dias, somos convocados para promover a paz,
seguindo os passos do Príncipe da Paz (Mt 5.9). O nascer de novo é uma ruptura
interior, espiritual, com as forças das trevas (Jo 3.3-7), que produz um
afastamento pessoal e social de tudo aquilo que nos distancia de Deus. Se você
é de Jesus, o pecado é uma indumentária que não cabe mais em você. Portanto,
viva livre (1 Jo 3.3-6).
3- Anunciando Cristo através de uma
vida que faz o bem.
É importante ressaltar que não basta
deixar de fazer o errado, é urgente que sejamos praticantes do bem. O mundo
carece de pessoas comprometidas diariamente com a construção de uma sociedade
melhor. Não basta deixar de praticar iniquidades, é necessário fazer o bem.
Deus quer que sejamos cada vez mais parecidos com Ele (Cl 3.10). Ele nos amou
até o último limite, devemos fazer da mesma forma para com as pessoas à nossa
volta (1 Jo 3.16). Se de fato somos conhecedores de Deus, devemos andar nas
obras que Ele nos propôs, fazendo da vida um caminho de perdão e restauração de
relacionamentos (1 Jo 4.19).
💡PENSE! A Igreja precisa anunciara Cristo a
todo o momento e de todas as formas.
🔍PONTO
IMPORTANTE! O mundo carece de
menos retórica e mais santidade.
SUBSÍDIO 1
Prezado (a) professor (a),
inicie o primeiro tópico da lição fazendo a seguinte pergunta: Quais as nossas
atitudes que proclamam a Cristo? Incentive a participação dos alunos e ouça a
todos com atenção. Em seguida, explique que podemos proclamar a Jesus Cristo da
seguinte forma: Com o nosso testemunho de vida; com uma vida íntegra que não
faz o mal para o próximo e com uma vida que expresse amor e bondade. Conclua o
tópico enfatizando que a Igreja precisa anunciar a Cristo a todo momento e de
todas as formas.
II. CRISTO,
TODA A MENSAGEM DE TODOS
1. O dever evangelístico é para todos.
Como bem afirmou Cristo, nEle, todos
somos um. Os múltiplos ministérios, dons e sinais que são distribuídos, pelo
Santo Espírito, para as igrejas, têm como objetivo central validar nossos
esforços evangelísticos. Se algo em sua vida ou em sua igreja está sendo feito,
mas não visa a proclamação do Evangelho, não deve ser realizado, pois isso não
vem de Deus.
Paulo lembra aos irmãos em Colossos que
não importa a origem étnica de alguém, sua bagagem cultural ou seu estado
civil- isso numa sociedade de pessoas livres e escravos – é dever de todos
ensinar, pregar e fazer discípulos (Mt 10.7; Lc 9.2). Ninguém deve se esconder
atrás de desculpas que tentam terceirizar a responsabilidade individual na obra
de evangelização do mundo. É importantíssimo lembrar: precisamos de pregadores
cheios do Espírito Santo. Você está disposto(a)?
2. Jesus é a origem e a causa das
nossas capacidades evangelísticas.
Nosso compromisso é estudar para pregar
cada vez melhor. Devemos nos esforçar para conhecer bem as pessoas a quem
iremos anunciar Cristo, pois é nosso dever contextualizar ao máximo as
Boas-Novas de Jesus de uma forma que as pessoas compreendam a mensagem das Boas
Novas.
Assim estaremos fazendo nossa parte
para que a comunicação do Evangelho não sofra ruídos ou impedimentos humanos.
Todavia, se reconhecermos nossas limitações assim como fizeram vários heróis da
Bíblia, experimentaremos a mesma certeza que eles: tudo é em virtude da bondade
e da misericórdia de Jesus. Todo nosso preparo missiológico e evangelístico se
reduz a nada, se não tivermos a presença de Cristo conosco. Sendo assim,
façamos a nossa parte estudando, orando e exercitando a empatia. Confiemos que
o Salvador operará tudo em todos (1 Co 12.6).
3. O que importa em nossa pregação é
Cristo.
Você não foi chamado para ser somente o
representante de uma religião. Nosso compromisso é com Cristo e com a
apresentação do seu amor radical que se revela na cruz do Calvário (1 Co 2.2).
Só nos interessa falar do amor de
Jesus, denunciar o pecado para revelar Jesus, orar por milagres para que os
incrédulos vejam o poder do Salvador, servir uns aos outros até que sintam a
presença de Deus em nós. Não fomos chamados para agradar as pessoas com palavras
sofisticadas, que ao invés de convidá-las à salvação, apenas anestesiam seus
pecados. Pregar o Evangelho de Cristo, é o que importa (Cl 3.11).
💡 PENSE! O mundo quer saber de Cristo?
🔍 PONTO IMPORTANTE! Que venhamos a pregar a mensagem de
Jesus Cristo
SUBSÍDIO
2
Professor (a), explique
que ‘depois de pregar o Evangelho aos judeus, os apóstolos e os outros
discípulos pregaram as Boas Novas da ressurreição de Cristo a todos os povos
controlados pelo Império Romano e, em pouco tempo, os gentios começaram a
formar a Igreja Cristã. Os textos bíblicos nos ensinam que a mensagem de Deus
sobre a salvação é dirigida a todas as pessoas, sem distinção de etnia,
nacionalidade, sexo e classe social (Gn 12.3: Is 25.6).” (Extraído da Bíblia de
Estudo Aplicação Pessoal, CPAD, p. 1238.)
III. PREGANDO
O AMOR
1. Corresponda à honra de ser chamado
por Cristo.
Os que foram chamados por Deus não
podem viver como se fossem ignorantes quanto à graça e a salvação adquiridas
por Jesus. Quem foi alcançado pelo Evangelho, para pregar o Evangelho, deve
viver nos critérios do Evangelho. Paulo convida os leitores de sua Epístola a
viver o padrão do Reino (Cl 3.12), pois de nada adiante ser pregador e perder a
própria alma em vaidades e pecados (1 Co 9.27).
Os primeiros a serem impactos pela
palavra que pregamos é o pregador. Como representantes de Cristo nessa geração,
devemos ser reconhecidos pelos sentimentos e obras que o representam:
compaixão, bondade, humildade etc. Se alguém assume essa vocação missionária e
evangelística, precisa entender as consequências que acompanham esse
comprometimento: seremos odiados por todos (Mt 10.22: 24.9), tratados como as
pessoas mais indignas (1 Co 4 9-13), perseguidos e injustiçados (2 Co 4 7-9).
Nada disso, porém, deve nos impedir de proclamar, a todas as pessoas, o
maravilhoso amor de Deus pela humanidade.
2. A seriedade da evangelização.
Paulo exorta seus leitores que, no que
se refere aos fracos e caídos, devemos aplicar em nossa prática evangelística o
mesmo princípio de graça e misericórdia que experimentamos em Cristo (Cl 3.13).
Esse princípio parece bem diferente da atitude de certos pregadores. Num dos
momentos mais marcantes do Evangelho, o Mestre perdoa uma mulher que,
flagrantemente, havia pecado (Jo 8.1-11). Entretanto, Jesus afirmou: “vai-te e
não peques mais” (Jo 8.11). O Salvador não precisou fazer um interrogatório
inconveniente, apenas um perdão exortativo, uma graça repreendedora.
3. Só há pregação do Evangelho onde há
amor.
A mensagem de Cristo é completamente
mediada pelo amor. Diante das desafiadoras orientações dadas àquelas igrejas
que leriam esta Carta, Paulo lembra-lhes de que o amor é suficiente para
uni-los. Aquilo que nos vincula a Deus e uns aos outros é o amor (Cl 3.14), É
por isso que uma pregação genuinamente cristã não pode ser odiosa, pois este
não é o padrão divino. Num tempo de tantos conflitos, que a igreja seja um
lugar de apaziguamento das tensões, o ponto de equilíbrio em meio ao caos, vivamos
o amor.
💡 PENSE! Exortar e confrontar com a verdade
deve ser o nosso ideal na pregação.
🔍 PONTO IMPORTANTE! Seja contundente o suficiente para
salvar do Inferno, não para jogar lá.
SUBSÍDIO
3
“A nossa sociedade
confunde o amor e a luxúria. Ao contrário da luxúria, o amor de Deus é dirigido
exteriormente, às outras pessoas, e não interiormente, a nós mesmos. É
totalmente desinteressado. Esse tipo de amor é contrário às nossas inclinações
naturais. É impossível ter esse amor a menos que Deus nos ajude a colocar
nossos próprios desejos naturais de lado, de forma que possamos amar e não
esperar nada em troca. Desse modo, quanto mais nos tornamos semelhantes a
Cristo, mais amor mostraremos com os outros.” (Extraído da Bíblia de Estudo
Aplicação Pessoal, CPAD, p. 1602.)
CONCLUSÃO
Nossa vocação evangelística universal é
uma das maiores honras que a fé cristã nos concede. Todos os crentes têm o
dever de pregar a mensagem da Salvação aos não crentes. Esta não é uma
responsabilidade só do pastor ou dos missionários. O tema de nossa pregação
deve sempre ser um só: O Cristo crucificado. Ele foi ferido e morreu na cruz,
por amor a nós.
HORA DA REVISÃO
1. De que modo podemos proclamar a
Jesus quando não temos oportunidade para falar com as pessoas?
Através de uma vida que
propositivamente faça o bem, e resolutamente afaste-se do mal.
2. De onde vem a verdadeira capacitação
para anúncio do Evangelho?
Do poder de Deus que nos capacita
cotidianamente para proclamarmos as Boas Novas de salvação.
3. Quem deve estar comprometido com a
tarefa de evangelizar?
Todo cristão nascido novamente é
alcançado pela graça redentora. A evangelização é dever de todo discípulo de
Cristo.
4. O que significa pregar com amor?
Quer dizer que devemos apontar o
caminho dos céus para todos, jamais julgar e condenar aqueles por quem Cristo
já entregou seu eterno sacrifício.
5. Segundo a lição, o que nos vincula a
Cristo e aos outros? O amor
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