Revista de Jovens –
Título: O PERIGO DAS TENTAÇÕES –
As orientações da Palavra de Deus de como resistir e ter uma vida vitoriosa | 2°
Trimestre de 2022. Escola Dominical CPAD
Obs. Revista
do Professor
TEXTO PRINCIPAL
"Antes, te lembrarás
do SENHOR, teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires poder; para
confirmar o seu concerto, que jurou a teus pais, como se vê neste dia."
(Dt 8.18)
RESUMO DA LIÇÃO
A primeira tentação de
Jesus foi para que Ele confiasse no próprio poder para prover as suas
necessidades, ao invés de confiar e obedecer a Deus.
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LEITURA SEMANAL
SEGUNDA
- Mc 1.9-11
Jesus
é batizado
TERÇA
- Mt 4.1
Jesus
vai para o deserto
QUARTA
- Mt 4.2
Jesus
jejua 40 dias
QUINTA
- Mt 4.2-4
A
primeira tentação
SEXTA
- Dt 8.3
Jesus
faz uso da Palavra
SÁBADO
- Mt 4.4
"Está
escrito "
OBJETIVOS
• MOSTRAR como se deu o início
da tentação de Jesus no deserto;
• EXPLICAR como foi a chegada
do Inimigo no deserto para tentar Jesus,
• CONSCIENTIZAR de
que “nem só de pão” o homem viverá.
INTERAÇÃO
Prezado (a) professor(a), na Lição deste domingo veremos a respeito
da primeira tentação de Jesus no deserto. Depois do seu batismo, Jesus foi
conduzido pelo Espirito Santo ao deserto para ser tentado. Satanás sugeriu que
o Mestre confiasse em seu próprio poder para suprir suas necessidades, ao invés
de confiar e obedecer ao Senhor. O Inimigo também nos tenta e nos desafia a não
confiarmos no Pai Celeste e na sua provisão.
Veremos também que Jesus foi tentado em um momento em que Ele estava
necessitando de algo material, o pão. São nestes momentos de fragilidade e necessidades
que o Diabo se apresenta com suas propostas que, a princípio parecem ajudar,
mas ao final vão nos afastar da presença de Deus e nos trazer sérios prejuízos.
TEXTO
BÍBLICO: Mateus 4.1-4;
Deuteronômio 8.1-3,10,11
INTRODUÇÃO
Quando estudamos a respeito do tema tentação, encontramos na Palavra
de Deus diversos exemplos de pessoas que cederam quando tentadas, e outros de
indivíduos que se mantiveram firmes ao que Deus ordenou, rejeitando serem
levados ao pecado. Dentre todos os exemplos, de servos e servas do Senhor,
encontrados nas Escrituras Sagradas, o que nos oferece o maior dos exemplos é o
Senhor Jesus Cristo. Ele foi tentado pelo próprio Satanás, mas nos deu as
Lições mais preciosas para entendermos que a tentação é resistível, e que
podemos glorificar a Deus dando ouvidos à sua Palavra e resistindo ao Diabo.
I - O INÍCIO DA TENTAÇÃO
1.
O batismo de Jesus.
Veremos
que a tentação de Jesus aconteceu dentro de um contexto. João Batista já
exercia seu ministério como profeta e batizava pessoas no Rio Jordão. Ao ver Jesus,
vindo entre aqueles que chegavam para serem batizados, "João
opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?” (Mt
3,14).
A
pergunta de João mostra o reconhecimento da natureza do Senhor Jesus: o maior
dos profetas se sentiu inadequado para batizar o seu Senhor. Ainda assim, ele
fez o que Jesus pediu, e o Salvador foi batizado. Ao sair das águas. Jesus
ouviu a declaração inegável de que Ele era o Filho de Deus. Logo essa mesma
declaração, que Deus havia feito, seria usada como um trampolim para a primeira
tentação por Satanás. A questão é: a quem ouvimos, e às palavras de quem damos
valor?
2.
Conduzido pelo Espirito.
Depois
de ser batizado, e de publicamente receber o reconhecimento do Pai e do
Espírito Santo no batismo, Jesus é conduzido pelo Espírito ao deserto. Ele se
submeteu ao controle do Espírito para se retirar e passar um período em jejum.
Lucas
destaca que “cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo
Espirito ao deserto" (Lc 4.1). Jesus não foi para um lugar ermo por conta
própria e não agiu por impulso, nem desrespeitou a vontade de Deus. Conduzido
pelo Espírito, o Senhor Jesus precisava passar pela experiência do jejum por
quarenta dias e. depois, pela experiência da tentação. Isso nos mostra que mesmo
após períodos de consagração não estamos imunes aos ataques do Diabo.
3.
Satanás entra em cena.
Quem
conduziu Jesus ao deserto foi o Espirito Santo, mas quem o tentou foi o Diabo,
pois Deus não tenta a ninguém: “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado;
porque Deus não pode ser tentado pelo male a ninguém tenta” (Tg 1.13). O Senhor
não pode ser movido pelo mal para dar prosseguimento ao mal, visto que Ele é
bom, justo e misericordioso. Somente Satanás é descrito nas Escrituras como o
agente da tentação de Jesus.
Mateus
registra que, por quarenta dias, Jesus esteve em jejum. Moisés também passou
por um período semelhante. Essa é uma prática que nos aproxima de Deus, um
momento em que deixamos de nutrir o nosso corpo para dedicar à meditação e à
oração, nutrindo a nossa alma e espírito. O jejum foi usado por Jesus e pelos
crentes da Igreja Primitiva (At 13) e podemos afirmar que esta é uma prática
também para os nossos dias.
SUBSÍDIO
1
Professor (a), inicie o tópico fazendo a seguinte indagação: A tentação
em si é pecado? Incentive a participação de todos e ouça os seus alunos com
atenção. Diga que a tentação em si não é pecado. “Pecamos quando cedemos e
desobedecemos a Deus. Lembrar-nos disto nos ajudará a desviar a tentação. Jesus
não foi tentado dentro do Templo ou em seu batismo, mas no deserto, onde se
sentia cansado, só e faminto, quando estava mais vulnerável.
O Diabo frequentemente nos tenta nestas condições, quando estamos
sob tensão física ou emocional (solitários, cansados, ponderando grandes decisões
ou em dúvida). Mas ele também procura tentar-nos em nossos pontos fortes,
naqueles em que estamos mais propensos ao orgulho. Devemos guardar-nos contra
ataques do Inimigo em todos os momentos."
II - A CHEGADA DO INIMIGO
1.
Jesus teve fome.
Ao
se aproximar do Filho de Deus, Satanás começa tratando de um assunto que é uma
necessidade humana: a alimentação. É comum quando uma pessoa passa por um
período de privação voluntária ou obrigatória de alimentos, venha a sentir
fome. Jamais foi pecado ter fome, muito menos se alimentar. Deus colocou em
nossos corpos o senso da preservação, e a fome nos lembra de que precisamos
estar alimentados para nossa subsistência. E foi com base nessa necessidade que
Satanás imaginou achar o caminho para o coração de Jesus.
Não
faltavam pedras naquele deserto, e o Inimigo se utilizou de um elemento natural
para tentar Jesus em uma necessidade também natural. Satanás acreditava que não
seria tão difícil convencer Jesus a agir usando o seu poder para satisfazer uma
necessidade física lícita.
2.
“Se tu és o Filho de Deus".
Após
se aproximar de Jesus, Satanás começa a tentação colocando à prova não a fome
do Salvador, mas a sua natureza como Filho de Deus. Há quarenta dias Jesus
acabara de passar pelo batismo e o próprio Deus disse que Jesus era o seu Filho
Amado, Enquanto o Senhor fez uma afirmação a respeito da divindade de Jesus,
Satanás trouxe a dúvida. As palavras do Inimigo, mesmo que aparentemente
simpáticas, levam sempre ao pecado e à morte: “[...]
Ele
foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há
verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é
mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.44). Não devemos ficar espantados pelo fato
de Satanás sempre colocar em xeque o que Deus fala. Foi assim no Éden, e tem
sido assim em nossos dias. Se Deus falou, e se cremos que Ele é verdadeiro (Rm
3.4), não colocamos à prova suas palavras. Ele não abre sua boca em vão.
3.
Pedras e pães.
Jesus
estava sozinho no deserto e com fome, então Satanás dá a entender que Ele
poderia resolver o problema da fome sem consultar a Deus. Não seria pecado
Jesus ter suprido a sua necessidade de comer após quarenta dias de jejum. Mas
usar a sua prerrogativa de Filho de Deus para manipular os elementos da
natureza e transformá-los para benefício próprio, sim, seria pecado. Não havia
qualquer ilicitude em se alimentar depois de terminado o jejum, e naquele
deserto, não havia restaurantes ou lanchonetes que pudessem servir a Jesus uma refeição
digna, Ele precisava de comida e porque não poderia usar um pouco do seu poder
para comer e preservar seu corpo?
Deus
nos concede prerrogativas e talentos para serem usados na sua obra, mas quando
os utilizamos para satisfazer nossas necessidades, estamos nos desviando do
propósito para o qual fomos chamados. Mesmo que aparentemente pequeno, um
desvio nessa área conduz a outros desvios em outra áreas da vida.
SUBSÍDIO
2
Professor (a), explique aos alunos que “Jesus estava com fome e
fraco depois de jejuar por 40 dias, mas escolheu não usar seu poder divino para
satisfazer o seu desejo natural por comida. Comer quando se está faminto é bom,
mas o momento era errado. Jesus estava no deserto para jejuar, não para fazer
uma refeição. Pelo fato de ter desistido do uso ilimitado e independente de seu
poder divino, a fim de experimentar completamente a humanidade. Jesus não usou
seu poder para transformaras pedras em pão. Nós também podemos ser tentados a
satisfazer um desejo perfeitamente normal de um modo errado ou no momento
errado. Se nos entregarmos ao sexo antes do casamento ou se roubarmos para
conseguir comida, estaremos satisfazendo de modo errado os desejos que nos
foram dados por Deus. Lembre-se: muitos de seus desejos são normais e bons, mas
Deus quer que você os satisfaça da maneira certa e no momento certo."
III - “NEM SÓ DE PÃO"
1.
O povo no deserto.
Primeiro
Satanás tentou Jesus colocando em dúvida a sua natureza como Filho de Deus.
Depois ele tenta novamente Jesus para que Ele usasse o seu poder a fim de
satisfazer uma necessidade física. o livro de Deuteronômio é uma revisão da Lei
para o povo que estava entrando na Terra Prometida. No capítulo 8, Deus lembra
ao seu povo que eles estavam saindo do deserto, e que de forma sobrenatural o
sustento deles havia sido providenciado.
A
cada dia, o Eterno provia o necessário para o seu povo que passou décadas sendo
alimentado por Deus, mesmo quando se rebelou contra Ele. Não havia
restaurantes, lanchonetes, nem comida no deserto. Os hebreus, a cada dia, viam
Deus providenciando o que era necessário para a sua subsistência. Ao entrar na
Terra Prometida, deveriam se lembrar de que o que lhes parecia “natural"
na verdade era a bondade de Deus em ação. O grande perigo para o qual Deus
alerta é que eles estavam tão acostumados aos milagres que poderiam imaginar
que tudo do que presenciavam era normal, e não uma dádiva divina. Milagres são
uma interferência sobrenatural no mundo natural, e o homem não pode fazer
milagres.
2.
“Está escrito”.
Ao
ser tentado, o Senhor Jesus se utilizou das Escrituras, e de forma correta,
para responder a Satanás. Ele não se baseou na sua força de vontade ou na sua
divindade, mas na Palavra de Deus. Se crermos que ela tem as respostas de que
necessitamos hoje, entenderemos também que é possível ser tentado e resistir a
Satanás meditando no que Deus disse e praticando.
3.“Nem
só de pão”.
Comer
não é pecado. Quando Jesus diz que “nem só de pão viverá o homem” não está
dizendo que os alimentos são inúteis para a vida. Ele não está condenando o ato
de comer, mas alerta que o alimento para o corpo não é a única coisa que
sustenta o ser humano.
Os
hebreus, que entraram na Terra Prometida, cresceram no deserto, e ao longo de
quarenta anos, se acostumaram com a provisão diária de Deus. Mas eles foram
lembrados por Moisés de que era o Senhor que os sustentava. A provisão diária
de maná não era natural, e isso servia de lição para o povo: o sustento diário
não é o mais importante. Eles haviam sido mantidos vivos porque Deus prometeu
levá-los à Terra Prometida, e por isso, eles viveram “de toda a palavra que sai
da boca de Deus". O que precisamos é da Palavra diária de Deus para nos
sustentar. Ele não condena que nos preocupemos com o sustento necessário, mas
nos adverte de que é preciso estar diariamente debaixo da vontade de Deus.
SUBSÍDIO
3
Professor (a), peça que um aluno(a) leia Deuteronômio 8.3. Em
seguida explique que “Jesus citou esse versículo ao ser tentado pelo Diabo a
transformar pedras em pães (Mt 4-4). Muitas pessoas pensam que a vida se reduz
à satisfação de seus apetites. Se forem capazes de ganharem dinheiro suficiente
para se vestir, comer e andar em grande estilo, pensam estar vivendo uma 'boa
vida'.
CONCLUSÃO
O
Senhor Jesus foi tentado pelo Inimigo, e em um momento em que seu corpo estava
fragilizado, precisando se alimentar depois de um período extenso de jejum.
Entretanto, Ele não cedeu à tentação de usara sua glória para satisfazer uma
necessidade pessoal, nem se voltou contra Deus, pois sabia que o Eterno sempre
supre as nossas necessidades.
HORA DA REVISÃO
1.
Quem batizou Jesus no Rio Jordão?
João
Batista,
2.
O que Jesus ouviu após sair das águas no seu batismo?
"Este
é o meu Filho amado, em quem me comprazo"(Mt 3.17).
3.
Quem conduziu Jesus ao deserto?
O
Espírito Santo.
4.
O que Satanás sugeriu que Jesus fizesse com as pedras do deserto?
Ele
sugeriu que Jesus transformasse as pedras em pães,
5.
Segundo a lição, o que são milagres?
Milagres são uma interferência sobrenatural no mundo natural.
2° Trimestre De 2022
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da Palavra de Deus de como resistir e ter uma vida vitoriosa | Lição 9: Pedras
poderiam se Tornar Pões | SUBSÍDIOS
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