LIÇÃO 13 Resistindo às Sutilezas de Satanás - Subsídios Dominical

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LIÇÃO 13 Resistindo às Sutilezas de Satanás

🔥 Classe Dominical: Lições Bíblicas Adultos

Trimestre: 3° de 2022

📚 Editora: CPAD

Comentarista: José Gonçalves

📝 Assunto da Revista: OS ATAQUES CONTRA A IGREJA DE CRISTO:  As Sutilezas de Satanás nestes Dias que Antecedem a Volta de Jesus Cristo

📚  TEXTO ÁUREO

“Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tg 4.7)

💡  VERDADE PRÁTICA

A submissão a Deus é a forma mais poderosa de resistir ao Diabo.

 LEITURA DIÁRIA

Segunda - 1 Co 2.2; At 8.5

Cristo como o centro da nossa vida

Terça - Cl 2.6

Andemos na presença do Senhor Jesus, o Salvador

Quarta - Sl 119.105

Moldando-nos segundo a Bíblia

Quinta - Hb 4.12

A Bíblia norteia os nossos valores

Sexta - 2 Ts 2.13

O Espírito Santo nos santifica

Sábado - 1 Co 12.27

Perseverando como membro do Corpo de Cristo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Tg 4.4-10

4 - Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.

5 - Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?

6 - Antes, dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes.

7 - Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.

8 - Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração.

9 - Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo, em tristeza.

10 - Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.

 

Hinos Sugeridos:  258, 312, 459 da Harpa Cristã


PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Chegamos ao final de mais um trimestre. Ao longo dele, estudamos a respeito de várias sutilezas de Satanás contra a Igreja de Cristo. São sutilezas que tentam atacar a Igreja tanto por dentro quanto por fora. Talvez, nunca na história da Igreja esses ataques sutis estiveram tão intensos. É bem verdade que esse fenômeno é muito mais nas igrejas do Ocidente, pois nas igrejas em regimes não democráticos os ataques são mais frontais. Em todo sentido, somos chamados por Deus a resistir aos ataques do Maligno.


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Apresentar o comprometimento com uma vida centrada em Cristo;

II) Conscientizar a respeito do comprometimento com as Escrituras;

III) Mostrar o comprometimento com uma vida cheia do Espírito Santo;

IV) Incentivar o comprometimento com a igreja local.

 

B) Motivação: Diante dos diversos ataques contra a Igreja de Cristo, as nossas armas não podem ser carnais. Precisamos compreender o que de fato está acontecendo, mas a nossa maneira de reagir deve ser bíblica e espiritual. Isso passa pela submissão a Cristo, pelo comprometimento com as Escrituras, pelo comprometimento com uma vida cheia do Espírito Santo e, finalmente, pelo comprometimento com a igreja local.  

 

C) Sugestão de Método: Nesta última lição, faça uma recapitulação dos principais assuntos abordados ao longo deste trimestre. Mostre, conforme a proposta do atual trimestre, que as frentes de ataques do Inimigo contra a Igreja são muitas. Entretanto, somos chamados a resistir a elas com armas espirituais.         

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Desafie os alunos a estarem a cada dia comprometidos com Jesus Cristo. Anime-os a se comprometerem com as Escrituras Sagradas. Estimule-os a buscarem uma vida cheia do Espírito Santo. E, finalmente, fortaleça com eles a necessidade do comprometimento com a igreja local.  

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 91, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

 

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Cristo Está Conosco" aprofunda o primeiro tópico a respeito de nosso comprometimento com Cristo, o nosso Salvador e Senhor; 2) O texto "O Ministério à Igreja" traz uma reflexão a respeito da importância da comunhão numa igreja local.


INTRODUÇÃO

Chegamos à última lição a respeito do Sermão do Monte. Em sua mensagem conclusiva, Nosso Senhor mostra aos discípulos que eles devem fazer a Observamos em lições anteriores como a igreja genuinamente evangélica está sob ataque do Inimigo. Por meio de várias sutilezas, o Diabo tem procurado de todas as formas desviar a Igreja do seu propósito e missão para o qual foi formada. Infelizmente o que se observa em muitos círculos ditos cristãos é um evangelho diluído, em que há pouca ou quase nada da essência cristã. Em vez disso há muita mistura. 

 

Nesta lição veremos como a Igreja pode resistir às sutilezas de Satanás. Para isso, veremos que a Igreja só será vitoriosa na guerra contra o Adversário se centralizar a vida de seus membros no Cristo ressuscitado. Da mesma forma, é imprescindível que tenha as Escrituras como fundamento de sua fé e prática, e buscar uma vida cheia do Espírito. Por último, é mostrado que nenhum cristão sairá vitorioso nessa guerra se não possuir forte compromisso com a igreja local. A Deus toda glória!

 

PALAVRA-CHAVE

Resistir


I – COMPROMETIMENTO COM UMA VIDA CENTRADA EM CRISTO

1. Cristo, o Salvador.

Escrevendo à igreja de Corinto, o apóstolo Paulo disse: “Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo [...]. ” (1 Co 2.2). Cristo era o centro da mensagem de Paulo. Da mesma forma, Pedro disse: “E em nenhum outro há salvação” (At 4.12). Cristo também era o centro da mensagem do apóstolo Pedro. Cristo era o centro da mensagem apostólica e de todos os cristãos: “E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo” (At 8.5).

 

As Escrituras são bem claras: Não há outro Salvador fora de Jesus Cristo. Não há exceções. Quando um cristão ou igreja esfria ou se afasta da fé, Cristo é logo tirado do centro. Outras formas de culto, filosofias e ideologias passam a ganhar espaço quando Cristo deixa de ser o centro da vida. 

 

Quando um cristão ou igreja esfria ou se afasta da fé, Cristo é logo tirado do centro. Outras formas de culto,

filosofias e ideologias passam a ganhar espaço quando Cristo deixa de ser o centro da vida.”

 

2. Cristo, o Senhor.

Se por um lado a Igreja não deve esquecer-se de proclamar Cristo como o único Salvador, por outro, jamais deve esquecer-se de que Ele é o único Senhor (At 2.36).

 

Quem recebe a Cristo como Salvador deve andar na fé tendo Ele como Senhor. Ser discípulo de Cristo é tê-lo como Senhor: “Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele” (Cl 2.6). Receber Cristo como Salvador, mas não andar nEle, isto é, de acordo com seu ensino, é negar seu senhorio.

 

A falta de reconhecer o senhorio de Cristo é a causa do fracasso na fé de muitos cristãos. A sutileza do Diabo está no fato de dizer que você pode viver uma coisa sem a outra. Em outras palavras, você pode ser salvo independentemente da forma ou maneira com que vive.

 

SINOPSE I

É preciso estar comprometido com Cristo, o Salvador e Senhor.


AUXÍLIO TEOLÓGICO

“CRISTO ESTÁ CONOSCO

Não pensemos em Cristo como estando tão distante que só remotamente fosse atingido por nossos sofrimentos e lutas pessoais. O contrário é a verdade: Ele ensinou os discípulos que era melhor que Ele fosse para que o Consolador fosse enviado e habitasse entre nós para sempre. [...]. Ele permanece conosco em todas as nossas necessidades. Para lembrá-lo da proximidade de Cristo: pense nEle como alguém que está perto de você no quarto, no carro ou indo ao seu lado enquanto você se dirige para o trabalho. (Que programas de televisão não assistiríamos se Cristo estivesse sentado no sofá ao nosso lado?)” (LUTZER, Erwin. Cristo entre outros deuses: Uma defesa da fé cristã numa era de tolerância. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.167).

 

AMPLIANDO O CONHECIMENTO

“EM NENHUM OUTRO HÁ SALVAÇÃO

Os discípulos tinham convicção de que a maior necessidade de cada indivíduo era a salvação do pecado e da ira de Deus, e pregavam que esta necessidade não poderia ser satisfeita por nenhum outro, senão Jesus Cristo. Isto revela a natureza exclusiva do evangelho e coloca sobre a igreja a pesada responsabilidade de pregar o evangelho a todas as pessoas.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, pp.55,56.


II – COMPROMETIMENTO COM AS ESCRITURAS

1. Bíblia, a revelação de Deus.

Vez por outra vemos falsos mestres questionando a autoridade das Escrituras e sua atualidade. No entendimento deles, a Bíblia contém a Palavra de Deus, contudo, encontra-se ultrapassada, deixando de falar a linguagem da cultura contemporânea. Assim, há uma tentativa consciente e sistematizada de minar a autoridade das Escrituras.

 

Na verdade, esse ataque é contra as Escrituras como revelação de Deus para o homem. Deixando de ser a revelação de Deus, a Bíblia torna-se um livro meramente humano, sujeito a falhas e, portanto, passível de correção. Convém dizer que a Bíblia é a Palavra de Deus (Mt 4.4). A revelação de Deus ao homem e como tal está sempre atualizada. Não é a Bíblia que tem que se ajustar a nós, mas nós nos moldarmos pelas Escrituras (Sl 119.105).

 

2. Bíblia, regra de fé e conduta.

Quando a Bíblia deixa de ser a revelação de Deus para nós, então, ela também deixa de ser a nossa regra de conduta e fé. Uma igreja genuinamente evangélica precisa se conscientizar de que as Escrituras são a fonte dos valores ético-morais e espirituais que devem nortear a vida do Cristão (Hb 4.12).

 

Se não fosse a mediação das Escrituras, o cristão se encontraria desnorteado na sua caminhada. Como saberíamos, por exemplo, dos malefícios da idolatria se as Sagradas Escrituras não nos orientassem sobre eles (1 Co 10.19-21)? Da mesma forma, como saberíamos que o adultério, o divórcio, a ideologia de gênero, etc., são práticas danosas que corroem e destroem o modelo de família idealizado por Deus (Pv 6.20-35)? Somente por intermédio da Bíblia temos orientações seguras e precisas sobre isso.


SINOPSE II

Comprometer-se com a Bíblia é tê-la como revelação de Deus, considerando-a única regra de fé e conduta.

 

III – COMPROMETIDOS COM UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO

1. O Espírito Santo no plano da redenção.

É o Espírito Santo quem conduz o homem a Cristo (Jo 16.8-11; 3.5). O Espírito nos trouxe a Cristo. Contudo, precisa ser dito que o viver em Cristo e na prática dos princípios bíblicos é impossível sem a ajuda do Espírito Santo. O apóstolo Paulo deixou essa lição bem clara quando escreveu os capítulos 6,7 e 8 da sua Carta aos Romanos. Ali, ele mostra que é possível ter a consciência do pecado, lutar contra ele e, assim mesmo, continuar subjugado. De acordo com o apóstolo, foi por meio da lei do Espírito de Vida que o cristão pôde vencer a lei do pecado e da morte (Rm 8.2).

 

As Escrituras exortam o cristão a andar no Espírito como única garantia de não satisfazer os desejos carnais (Gl 5.16,17). Sem o Espírito Santo é impossível vencer as sutilezas do Diabo.

 

A Igreja, portanto, não é um prédio feito do aglomerado de concreto, tijolos e areia.

Ela é o Corpo de Cristo. Como Corpo de Cristo ela possui seus membros.”

 

2. A vida cheia do Espírito.

Há uma obra do Espírito no interior do cristão que o santifica para Deus (2 Ts 2.13). Podemos dizer que essa é uma obra consagradora do Espírito (1 Pe 1.2). Fomos purificados do pecado pelo sangue de Cristo (1 Jo 1.7), e temos o Espírito Santo presente em nós que nos permite viver uma vida santa em um mundo de impurezas (Rm 8.13).

 

Essa capacitação para a santidade permite ao cristão viver uma vida cheia do Espírito diante de um mundo hostil (Ef 5.18-21). Contudo, há também uma obra capacitadora do Espírito Santo (At 1.8). Essa capacitação diz respeito à habilitação do crente para ser uma testemunha eficaz de Cristo no mundo, bem como o viver vitorioso no Espírito.


SINOPSE III

É preciso buscar uma vida cheia do Espírito em que somos conduzidos e dirigidos por Ele.


IV – COMPROMETIMENTO COM A IGREJA LOCAL

1. A Igreja como o Corpo de Cristo.

Escrevendo aos Coríntios, o apóstolo Paulo disse: “Ora, vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular” (1 Co 12.27). Nas Escrituras, a Igreja ocupa um lugar de relevância ímpar. Fica sempre em destaque a igreja como um corpo, ou seja, uma expressão de sua dimensão coletiva (1 Co 3.16).

 

Nesse sentido, o aspecto local da igreja também fica enfatizado. Na metáfora dita por Paulo, no capítulo 12 da sua Primeira Carta aos Coríntios, fica evidente que, assim como um membro do corpo humano separado deste perde sua utilidade, da mesma forma, a Igreja. É por isso que não existe cristão legítimo fora da esfera da Igreja como Corpo de Cristo. A própria palavra “desigrejados” torna-se um termo impróprio, uma forma de descrever uma anomalia espiritual.

 

A Igreja, portanto, não é um prédio feito do aglomerado de concreto, tijolos e areia.

Ela é o Corpo de Cristo. Como Corpo de Cristo ela possui seus membros.”

 

2. O lugar e a importância de cada membro na Igreja.

A palavra “igreja” jamais deve significar “templo”. Um templo pode ser a estrutura arquitetônica onde a igreja se reúne. A Igreja, portanto, não é um prédio feito do aglomerado de concreto, tijolos e areia. Ela é o Corpo de Cristo. Como Corpo de Cristo ela possui seus membros.

 

Ela também não é um ajuntamento de pessoas em que ninguém sabe precisamente qual é sua função no corpo. Biblicamente, cada membro da Igreja, assim como o corpo humano, possui seu lugar e função para exercer (1 Co 12.27). Um desigrejado é alguém, que por alguma razão, não conseguiu exercer sua função de membro no Corpo de Cristo.

 

SINOPSE IV

É preciso comprometer-se com a Igreja como o Corpo de Cristo.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

O MINISTÉRIO À IGREJA

“O ministério à Igreja inclui o compartilhar da vida divina. Só temos a dinâmica daquela vida à medida que permanecermos nEle e continuarmos repassando a sua vida uns aos outros dentro do corpo. Esse processo de edificação é descrito por Paulo como relacionamentos de mútua confiança: pertencemos uns aos outros, precisamos uns dos outros, afetamos uns aos outros (Ef 4.13-16). Essa mútua confiança inclui abnegação para ajudarmos a suprir as necessidades uns dos outros. Não somos um clube social, mas, sim, um exército que exige mútua cooperação e solicitude ao enfrentarmos o mundo, negarmos a carne e resistirmos ao diabo” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.d. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.601

CONCLUSÃO

Chegamos ao final desta lição e do trimestre. Nosso propósito foi mostrar os ataques sutis de Satanás contra a Igreja e destacar as estratégias para o povo de Deus permanecer firme na resistência contra o Adversário. Sabemos que os dias são difíceis, mas o Espírito Santo é o guia e o auxiliador da Igreja.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Cite textos bíblicos que fundamentam a centralidade de Cristo na mensagem apostólica. Co 2.2; At 4.12; 8.5


2. Se por um lado a Igreja não deve esquecer-se de proclamar Cristo como o único Salvador, qual o outro lado que a Igreja jamais deve esquecer?

Jamais deve esquecer-se de que Ele é o único Senhor (At 2.36).

3. Se a Bíblia deixar de ser Palavra de Deus, como defende alguns, no que ela se torna?

A Bíblia torna-se um livro meramente humano, sujeito a falhas e, portanto, passível de correção.


4. Quem conduz o homem a Cristo?

É o Espírito Santo quem conduz o homem a Cristo (Jo 16.8-11; 3.5).


5. Cite algumas das sutilezas que estudamos ao longo do trimestre.

Sutilezas da imoralidade sexual; sutileza da relativização da Bíblia; sutileza das Mídias Sociais.


VOCABULÁRIO

Anomalia: Anormalidade; irregularidade.


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