Lição 12. A Coragem do Apóstolo Paulo diante da Morte - Subsídios Dominical

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Lição 12. A Coragem do Apóstolo Paulo diante da Morte

Fonte: Lições Bíblicas Adultos, 4° trimestre de 2021 – CPAD

Revista: O Apóstolo Paulo - Lições da vida e ministério do apóstolo dos gentios para a Igreja de Cristo

COMENTARISTA: Pastor Elienai Cabral



📚 TEXTO ÁUREO

“E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal.” (2 Co 4.11)

💡 VERDADE PRÁTICA

O Espírito Santo nos prepara para sofrer por Jesus Cristo e suportar as angústias e aflições na obra de Deus.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - At 9.15

É preciso padecer pelo nome de Jesus

Terça - At 20.24

Não devemos tomar nossa vida por preciosa

Quarta - At 21.13,14

Não se pode impedir a vontade de Deus

Quinta - At 20.17-38

O encorajamento de Paulo aos anciãos

Sexta - At 21.27,28

Acusações contra o apóstolo Paulo

Sábado - 2 Co 4.17

Uma leve e momentânea tribulação

📖 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Atos 21.7-15

7 - E nós, concluída a navegação de Tiro, viemos a Ptolemaida; e, havendo saudado os irmãos, ficamos com eles um dia.

8 - No dia seguinte, partindo dali Paulo e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesareia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que um dos sete, ficamos com ele.

9 - Tinha este quatro filhas donzelas, que profetizavam.

10 - E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judeia um profeta, por nome Ágabo;

11 - e, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, lingando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo; Assim ligarão os judeus, em Jerusalém, o varão de quem é esta cinta e o entregarão nas mãos dos gentios.

12 - E, ouvindo nós isto, rogamos-lhe, tanto nós como os que eram daquele lugar, que não subisse a Jerusalém.

13 - Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.

14 - E, como não podíamos convencê-lo, nos aquietamos, dizendo: Faça-se a vontade do Senhor!

15 - Depois daqueles dias, havendo feito os nossos preparativos, subimos a Jerusalém.

🎵 HINOS SUGERIDOS 🎵

HINOS SUGERIDOS: 234, 294, 382 da harpa Cristã

🎯 OBJETIVO GERAL

Conscientizar a respeito da coragem diante da morte.

📌 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

Mostrar a consciência de Paulo quanto à padecer por Jesus;

Apontar a coragem para enfrentar as ameaças de morte;

Destacar as acusações e prisão de Paulo no Templo.

👍  INTERAGINDO COM O PROFESSOR

O nosso tempo é marcado pelo imediatismo. Pouco de nós se prepara a morte. Aliás, só de ouvir a palavra "morte", muda o humor, a tristeza domina o ambiente. A vida e o ministério de Paulo mostram que a coragem diante da morte não é escapismo, mas resultado concreto da dimensão profunda da fé que domina a vida do cristão. Essa dimensão salvífica mudou o olhar do apóstolo para o que faz sentido na vida concreta. Dessa forma, ter de escolher entre estar com Cristo e permanecer na Terra, o apóstolo não tinha dúvida: escolheria estar com Cristo. Para Paulo, permanecer neste mundo só se justificaria se fosse para desgastar-se pela causa do Evangelho.

INTRODUÇÃO

Nosso Senhor deseja que tenhamos consciência a respeito do nosso chamado no Reino de Deus. Muitas vezes, esse chamado requer padecimento. Se estamos na direção do Espírito, isso deve nos dar coragem para fazer a sua vontade, mesmo que essa atitude coloque em risco a nossa vida. É sobre essa coragem para fazer a vontade de Deus que estudaremos nesta lição.

PONTO CENTRAL

Tenha coragem diante da morte.

 

I – A CONSCIÊNCIA DE PAULO QUANTO A PADECER POR JESUS

 

1. A insistência de Paulo em ir a Jerusalém.

Nas primeiras lições deste estudo, vimos que, por meio da resposta divina a Ananias, nosso Senhor disse que Paulo haveria de padecer pelo seu nome (At 9.15). Esse tempo havia chegado para o apóstolo, haja vista o seu desejo de ir a Jerusalém, mesmo após ouvir o profeta Ágabo dizer-lhe que os judeus o entregariam nas mãos dos gentios (At 21.11). Entretanto, por meio do Espírito Santo, Paulo discerniu que era a vontade de Deus que ele enfrentasse prisões e açoites pelo nome de Jesus, conforme ele mesmo reconhece: “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira” (At 20.24). A profecia de Ágabo, porém, não tinha caráter decisivo, mas deixava o apóstolo com a consciência livre para ir ou não a Jerusalém. Ele sabia que seu sofrimento era inevitável, primeiramente, em Cesareia; depois, em Jerusalém. É preciso que todo obreiro tenha pleno discernimento das circunstâncias por fazer a vontade de Deus.

 

2. De Mileto para Tiro.

Paulo tomou uma embarcação que ia de Mileto para Tiro (At 21.6,7) e sua despedida em Mileto foi muito especial. O apóstolo decidiu, em seu coração,  que deveria ouvir a voz do Espírito e partir (At 20.17-38; 21.1-6). Nada mais o prenderia, nem mesmo os filhos da fé que ele fizera para Cristo. Em Tiro, Paulo se encontrou com discípulos da cidade e foi ali que lhe aconselharam a não ir a Jerusalém, pois enfrentaria muitas ameaças. Esses irmãos oraram de joelhos na praia pelo e com o apóstolo (At 21.3-5). Nesse lugar havia o bálsamo espiritual misturado à tristeza da despedida. Esse episódio mostra o quanto devemos cuidar um dos outros, principalmente, quando nos encontramos numa missão espiritual. 

 

3. Passando por Cesareia.

Nesta cidade, o apóstolo aproveitou a ocasião para fortalecer a fé dos cristãos de Cesareia. Ali, Paulo encontrou um dos diáconos eleitos em Jerusalém, que se tornara um evangelista inflamado pelo Espírito: Filipe. Este recebeu e hospedou o apóstolo e seus companheiros em sua própria casa. Segundo a narrativa de Lucas, Filipe era homem espiritual e suas quatro filhas donzelas eram profetisas (At 21.8,9). Nessa permanência de oito dias em Cesareia, Paulo não se organizou para ficar mais tempo, e resolveu seguir pela estrada até Jerusalém. É muito significativo quando o nosso coração, inflamado pela convicção do Espírito Santo, persevera em cumprir a missão outorgada por Ele.


SÍNTESE DO TÓPICO I

O apóstolo Paulo tinha plena consciência acerca da inevitabilidade de padecer por Cristo.

SUBSÍDIO PEDAGÓGICO

Inicie a aula desta semana com a seguinte pergunta: Você tem medo da morte? Deixe os alunos refletirem e responderem. Em seguida, procure relacionar na lousa, os motivos que os alunos alegam mais temer a morte. Geralmente, há motivos de caráter familiar, profissional, planejamentos futuros.


À luz das respostas dos alunos, exponha este primeiro tópico, destacando a consciência que o apóstolo Paulo tinha a respeito da inevitabilidade de seu padecimento por Cristo. Ele sabia do perigo que corria, mas algo muito maior imperava em sua consciência e não o permitia retroceder no propósito de pregar o Evangelho.

 

II – A CORAGEM PARA ENFRENTAR AS AMEAÇAS DE MORTE

1. A coragem do apóstolo pela voz do Espírito.

Depois de ouvir a mensagem profética acerca do risco de morte que enfrentaria em Jerusalém, Paulo procurou ouvir a voz do Espírito ao seu coração. Isso deu-lhe uma certeza profunda de ir até o fim em seu ministério e, consequentemente, enfrentar qualquer ameaça. Note que a coragem do apóstolo Paulo não se baseava em si mesmo, mas no Espírito Santo. Por isso, serenamente, o apóstolo exortou os irmãos em Cesareia para que não o impedissem de ir a Jerusalém (At 21.13). Finalmente, aqueles irmãos entenderam que nada o deteria e disseram: “Faça-se a vontade do Senhor” (At 21.14). Precisamos aprender a ter a serenidade do Espírito Santo em todas as nossas decisões.

 

2. A chegada em Jerusalém.

Paulo foi para Jerusalém acompanhado por alguns discípulos de Cesareia (At 21.16). Sua recepção em Jerusalém foi feita de muito boa vontade pelos irmãos da igreja (At 21.17). A notícia de sua chegada rapidamente se espalharia pela cidade. A ocasião era festiva, e Jerusalém estava recebendo judeus de todas as partes do Império Romano para a tradicional festa de Pentecostes.

 

3. Paulo se depara com seus oponentes judeus.

No dia seguinte à chegada em Jerusalém, Paulo encontrou-se com os anciãos e Tiago, o irmão do Senhor, um dos principais líderes da igreja em Jerusalém (At 21.18; Gl 2.9). Ali, todos ouviram do apóstolo o que Deus estava fazendo na vida dos gentios (At 21.19), glorificaram a Deus pelas maravilhas que Ele havia feito por intermédio do seu servo (At 21.20). Entretanto, os irmãos da igreja em Jerusalém não deixaram de mencionar a Paulo a acusação dos judeus que haviam recebido o Evangelho, mas estavam presos ao judaísmo (At 21.21). Esses judeus queriam um cristianismo judaizante, com costumes e ritos, tais como a circuncisão, a guarda do sábado, entre outros. Paulo, porém, era a antítese disso tudo.


SÍNTESE DO TÓPICO II

A coragem do apóstolo Paulo para enfrentar a morte tinha como fonte o Espírito Santo.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“[...] Para o crente cujos pecados foram perdoados, a morte já não tem nenhum aguilhão. A morte é ganho, não perda (Fp 1.21,23). Além disso, o pecado e a lei estão intimamente associados, pois ‘pela lei vem o conhecimento do pecado’ (Rm 3.20; cf. 7.7-11). Mas Cristo nos redimiu da maldição da lei (Gl 3.13). A morte, juntamente com os inimigos que trouxeram a morte a todos (o pecado e a lei), foram vencidos pela ressurreição (Fee, 805). Em louvor, Paulo exclama: ‘Mas graças a Deus, que nos dá a vitória [sobre a morte] por nosso Senhor Jesus Cristo’ (v.57). Deus ‘dá’, não ‘dará’, a vitória. Os crentes participam na vitória de Cristo mesmo durante sua existência terrena, já que a morte perdeu seu poder aterrorizador. A morte, embora continue sendo um inimigo, está ‘incapacitada’, porque Cristo a venceu (Bruce, 156-57)” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento: Romanos – Apocalipse. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.252).


III – ACUSAÇÕES E A PRISÃO DE PAULO NO TEMPLO

1. As acusações mentirosas contra Paulo.

As acusações contra o apóstolo Paulo eram as seguintes: que ensinava que os judeus entre os gentios deviam se apartar da lei de Moisés; eles não deveriam circuncidar os filhos; nem andar segundo a lei de Moisés (At 21.21).

 

Os judeus, oponentes de Paulo, torciam suas palavras e incitavam o povo a rejeitá-lo. Não obstante, Tiago e os anciãos da igreja fizeram a seguinte sugestão ao apóstolo: levar quatro homens que fizeram voto de nazireu; pagar as despesas deles; raspar a própria cabeça como demonstração de que praticava a lei (At 21.23,24). Ainda que isso de nada servisse para Deus, o apóstolo passou pelo ritual de purificação com os nazireus a fim de entrar no Templo (At 21.25,26). Ora, todo seguidor de Cristo deve estar pronto contra as falsas acusações dos oponentes da fé, quer os de fora, quer os de dentro.

 

2. A prisão do apóstolo e o enfrentamento contra seus algozes.

A maioria dos judeus da Ásia, que veio para a Festa de Pentecoste, ao ver Paulo no Templo, começou a alvoroçar todo o povo, lançando mão ao apóstolo, acusando-o de inimigo de Moisés e profanador do Templo (At 21.27,28). Os homens que ouviram esses incitadores agarraram o apóstolo e o arrastaram para fora do Templo, fechando suas portas (At 21.30). Essa gente começou a pedir o linchamento (ou apedrejamento) de Paulo e essa notícia chegou ao comandante chamado Claudio Lísias. Este investigou o problema, prendeu e algemou o apóstolo, levando-o ao quartel–general que ficava na Torre Antônia, onde eram colocados seus presos (At 21.33). Não nos esqueçamos dos milhares de cristãos que têm sua liberdade cerceada por causa de sua fé em Cristo.


Estejamos atentos para os caminhos que o Espírito Santo quer nos levar.

 

3. Paulo dialoga com Lísias (At 21.37-40).

No diálogo com Lísias, Paulo fala em um grego polido e o comandante, então, descobriu que o apóstolo não era o sicário egípcio procurado nas regiões do Império. Esse egípcio levantara uma sedição contra o imperador tempo atrás (At 21.38). Como Paulo se declarou cidadão romano, Lísias não mais o confundiu com esse sicário e mudou a forma de tratamento com o apóstolo (At 21.39,40). Mesmo ferido pelos açoites, manchado com o próprio sangue, mas estimulado pelo sentimento de martírio pelo seu Senhor, o apóstolo não perdeu a oportunidade de usar sua defesa para proclamar o Evangelho (v.40). Eis a razão de o apóstolo padecer pelo nome de Jesus: proclamar o Evangelho para as pessoas que o odiassem. Às vezes somos provados por Deus e percebemos que sua vontade é para que o Evangelho seja anunciado por meio de nós ao enfermo no hospital, ao preso numa penitenciária, ao viciado numa cracolândia ou em qualquer outra circunstância desconfortável que Ele nos colocar. Estejamos atentos para os caminhos que o Espírito Santo quer nos levar.


SÍNTESE DO TÓPICO III

As acusações mentirosas contra Paulo implicaram sua prisão.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO

Paulo sofreu acusações de todos os tipos, mas sua consciência não o acusava. “A consciência é a percepção interior que testifica junto à nossa personalidade no tocante ao certo ou errado das nossas ações. Uma boa consciência diante de Deus dá o veredito de que não temos ofendido nem a Ele, nem à sua vontade. A declaração de Paulo (provavelmente com referência à sua vida pública diante dos homens) é sincera; note Fp 3.6, onde ele declara: ‘segundo a justiça que há na lei, irrepreensível’. Antes da sua conversão, ele chegou a crer que praticava a vontade de Deus ao perseguir os crentes (26.9). A dedicação de Paulo a Deus, sua total resolução em agradá-lo e sua vida ‘irrepreensível’ até mesmo antes de sua conversão a Cristo, deixam envergonhados e julgados os crentes professos que se desculpam de sua infidelidade a Cristo, alegando que todos pecam e que é impossível viver diante de Deus com uma boa consciência” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p.1682).

CONCLUSÃO

A atitude de sofrer pelo nome de Jesus tem sido abandonada nos tempos modernos. A visão que Paulo tinha da missão evangelizadora o fazia enfrentar toda e qualquer oposição e sofrimento. O apóstolo podia dizer: “Por que a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente” (2 Co 4.17).

PARA REFLETIR

A respeito de “A Coragem do Apóstolo Paulo diante da Morte”, responda:

O que Paulo discerniu pelo Espírito Santo?

Por meio do Espírito Santo, Paulo discerniu a vontade de Deus para enfrentar prisões e açoites pelo nome de Jesus.

 

O que havia na despedida de Paulo em Mileto?

Nesse lugar havia bálsamo misturado à tristeza da despedida.

 

A quem Paulo procurou ouvir após a mensagem profética de risco de morte que enfrentaria em Jerusalém?

Paulo procurou ouvir a voz do Espírito ao seu coração.

 

Com quem Paulo se encontrou ao chegar em Jerusalém?

Paulo foi para Jerusalém acompanhado por alguns discípulos de Cesareia (At 21.16).

 

Quais eram as acusações contra o apóstolo Paulo?

As acusações contra o apóstolo Paulo eram as seguintes: que os judeus entre os gentios deviam se apartar da lei de Moisés; eles não deveriam circuncidar os filhos; nem andar segundo a lei de Moisés (At 21.21).


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