Depois
de uma década de estudos sobre a crucificação de Jesus Cristo, um médico
norte-americano concluiu que, do ponto de vista clínico, o sacrifício do Filho
de Deus ganha um significado ainda maior.
“Foi a
pior forma de morte imaginável”, disse Joseph Bergeron, autor de A Crucificação
de Jesus (The Crucifixion of Jesus, em inglês). “Os romanos já usavam o método
três séculos antes de Jesus aparecer, então foi bem aperfeiçoado”.
Bergeron
refutou a ideia de que Jesus teria sido sufocado enquanto estava pregado na
cruz, como é dito por muitos líderes religiosos. “Ele conversou com o apóstolo
João e com os ladrões que também foram crucificados, por exemplo. Quando você
está lutando pelo seu último suspiro, você não tem interesse em continuar uma
conversa”, disse à CBN News.
Mesmo
sendo uma morte torturante, os romanos se asseguravam de que os crucificados
não falecessem rápido. “Há referências literárias que mostram que muitos
ficavam na cruz por uma semana. Quando você está sufocando, você não dura tanto
tempo”, esclareceu o médico. “A crucificação foi uma morte lenta e torturante”.
Suor de sangue
A verdadeira
causa da morte aparece nas palavras ditas por Cristo na Última Ceia, observa
Bergeron. “Jesus nos disse como Ele iria morrer: ‘Este é o meu sangue, que é
derramado por muitos para remissão de pecados (Mateus 26:28)’. Isso não é
sufocamento. Isso é sangrar até a morte. Isso é choque. Essas são as
complicações do choque”.
O termo
médico usado por Bergeron é “choque hemorrágico traumático”. Essa poderia ser
uma explicação para a ocasião no jardim do Getsêmani, quando Jesus suou sangue
diante da angústia que estava por vir.
“Para
ser sincero, eu nunca entendi isso ou pensei que tivesse acontecido”, admitiu
Bergeron. “Mas estudando a crucificação extensivamente nos últimos 10 anos, eu
entendi que o suor de sangue realmente acontece. Houve poucos casos. Eles
sempre acontecem antes de ferimentos graves ou ameaça de lesão, geralmente
antes da execução. O suor de Jesus em gotas de sangue significa que ele
entendeu completamente o que estava prestes a acontecer”.
Surras violentas
Depois
de ser detido por guardas e julgado pelo Sinédrio, Jesus foi surrado
violentamente por soldados romanos. Na época, o governo de Roma não tinha
autoridade para determinar a execução conforme a tradição judaica.
“Entenda
que os romanos não gostavam dos judeus para começar. Eles eram antissemitas.
Para essa pessoa cuja acusação foi basicamente uma insurreição política,
nomear-se rei dos judeus teria aumentado sua raiva e piorado a surra”, comentou
Bergeron. “Sua surra excedeu o que era típico para as vítimas da crucificação. Ele
teve uma grande perda de sangue e ferimentos nos tecidos”.
O
médico explica que Jesus teve dificuldade para carregar a cruz porque, durante
o trajeto até o Calvário, estava começando a sentir os sinais do choque. “Todo
mundo costumava carregar, mas Ele não conseguiu. Ele estava ficando fraco e
entrando em choque naquele momento”, disse ele.
Dores da crucificação
A
crucificação é classificada por Bergeron como “obscena”, devido à intensidade
com que foi aplicada em Jesus. Ele explica que o choque em seu corpo foi tão
traumático que sua morte foi mais rápida do que a média dos crucificados.
“Esta é
uma complicação muito séria, difícil de controlar, mesmo em centros de trauma
modernos”, conta o médico. “Na época de Jesus, não haveria tratamento e sua
morte seria rápida. Isso explica por que Jesus morreu tão rapidamente; em seis
horas, em vez de dias”.
O Filho
de Deus morreu rapidamente, mas da forma mais terrível. Isso deixa Bergeron
maravilhado com o nível de sacrifício.
“Saber
que Ele se tornou um ser humano e veio aqui para retificar nosso relacionamento
como humanos com Deus, restaurar a comunhão com Deus, é uma coisa incrível”,
destacou.
O
médico reconhece que é difícil lidar com todos os detalhes torturantes da morte
de Cristo, mas acredita que informações como estas aumentam a devoção a um Deus
disposto a descer à Terra e enfrentar tal dor e agonia, para que os humanos
pudessem ser limpos de seus pecados ter acesso à eternidade.
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