Subsídio Bíblico para a Lição dos Adultos
(CPAD). LIÇÃO 12 | 3° Trimestre de 2020
O casamento misto, ou seja, casamento dos israelitas com mulheres dos
povos vizinhos colocava em risco a identidade cultural e religiosa de Israel. O
casamento com pessoas de outros povos criaria divisões culturais e
enfraqueceria sua identidade religiosa como povo separado e “escolhido”.
1. A
PROIBIÇÃO AO CASAMENTO MISTO
O casamento com ímpios foi terminantemente proibido na lei de Moisés (Êx
34.11-16; Dt 7.1-4; Sl 106.35). O Novo Testamento, da mesma forma, proíbe o
povo de Deus da nova aliança, casar-se com incrédulos (1 Co 7.39; 2 Co 6.14).
2. O
CASAMENTO MISTO ANTES DO EXÍLIO
A rebeldia dos judeus no passado, quanto ao separar-se dos povos
decaídos ao seu redor, os levou à idolatria e à imoralidade, e por fim
ocasionou seu cativeiro e exílio (2 Cr 36.14-21).
3. O
CASAMENTO MISTO DEPOIS DA VOLTA DO EXÍLIO
Após Deus trazer de volta à pátria um pequeno remanescente (Ed 9. 8,9),
os judeus uma vez mais começaram a transgredir o básico preceito divino da
separação dos ímpios, quanto à sua maneira de viver.
Apenas quatro meses após a chegada de Esdras a Jerusalém, ele descobriu
que muitos dos israelitas, inclusive sacerdotes, levitas e governantes, tinham
se casado com mulheres idólatras e praticavam as abominações e impurezas dos
pagãos (Ed. 9.1,2,11)
4. O REMÉDIO AMARGO PARA O CASAMENTO MISTO
1. A investigação para saber quem estava envolvido em casamento misto
(Ed 10.16-44).
A questão a ser investigada era se as esposas de 110 israelitas eram de
fato não israelitas. A lista dos que foram investigados incluía sacerdotes,
levitas, cantores, porteiros e pessoas sem nenhuma relação com a comunidade do
templo.
O remédio amargo para desfazer o casamento misto foi o divórcio (Ed
10.1-5), por várias razões.
(1) Os casamentos com mulheres pagãs eram atos de infidelidade a Deus e
à sua Palavra (Ed 9.2; 10.2,10). O arrependimento sincero demandava tal
separação, para corrigir o mal cometido.
(2) Foi necessário despedir as esposas pagãs, para que o propósito de
Deus para Israel fosse mantido, ou seja, o de ser uma nação santa, separada
para Deus (Ed 9.2).
3) Foi necessário o divórcio aqui, para que o povo de Israel não viesse
adotar a idolatria e os costumes imorais das nações. Moisés declarou: "nem
te aparentarás com elas... pois elas fariam desviar teus filhos de mim"
(Dt 7.3,4).
💡 O divórcio, neste caso, era um recurso radical necessário, para impedir as sucessivas
consequências causadas pela transigência com o mal, o que inevitavelmente
levaria outra geração à apostasia, colocando-a sob severo julgamento divino
(Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD).
5. O POSICIONAMENTO DO CRISTÃO ACERCA DAS
RELAÇÕES SOCIAIS
Não vos prendais a um jugo
desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E
que comunhão tem a luz com as trevas? (2Co 6.14).
Diante de Deus, há apenas
duas categorias de pessoas: as que estão em Cristo e as que não estão (2Co 6.
14-16). O crente, portanto, não deve ter comunhão ou amizade íntima com
incrédulos, porque tais relacionamentos corrompem sua comunhão com Cristo.
Neste contexto estão as sociedades nos negócios, as ordens secretas
(Maçonaria), namoro e casamento com incrédulos (A bíblia de Estudo pentecostal)
✍️Obs. Este conteúdo completo está na Revista Cristão Alerta,
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