1) O professor precisa entender o processo
ensino-aprendizagem
O ensino na Escola Dominical
deve ser atuante, vibrante e instigador. Ensinar, segundo a maioria dos
modernos educadores, não significa simplesmente transmitir conhecimentos, como
se a mente do aluno fosse um insignificante receptáculo do conhecimento alheio,
ou uma folha em branco, na qual o professor pudesse gravar o que desejasse.
Muitos professores pensam que
é dever comunicar o máximo do que eles sabem aos alunos, na forma melhor
estruturada possível, mesmo sem medir ou avaliar o resultado, em termos de
quantidade e qualidade de conteúdo assimilado. Ensinar entretanto, não é
somente transmitir, não é somente transferir conhecimentos de uma cabeça a
outra, não é somente comunicar. Ensinar é fazer pensar, é ajudar o aluno a
criar novos hábitos de pensamento e de ação. Isto não significa que a exposição
da aula não deva ter estrutura alguma, ou que seja melhor o professor ser um mal
comunicador. Significa, sim, que a estrutura da exposição deve conduzir ao
raciocínio e não à absorção passiva de ideias e informações do professor.
Veja também: A
lição deve ser iniciada e encerrada – Clique
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2) O professor precisa planejar suas aulas
O que é um planejamento de
aula? É a previsão inteligente e em calculada de todas as etapas do ensino e a
programação racional de todas as atividades, de modo a tornar o ensino seguro,
econômico, e eficiente.
Todo planejamento se
concretiza num programa definido de ação, que constitui um roteiro seguro para
conduzir progressivamente os alunos aos resultados desejados.
Ao planejarmos, devemos responder as seguintes perguntas:
1-
O que pretendemos alcançar?
2-
Como alcançar?
3-
Em quanto tempo?
4-
O que fazer e como fazer?
5-
Como avaliar o que foi alcançado?
3) O professor precisa conhecer variados
métodos de ensino
A)
Exposição oral.
Aula expositiva ou preleção.
Método tradicional usado frequentemente em escolas de todos os níveis. O
professor colocado diante do grupo expõe oralmente a matéria, falando ele só o
tempo todo. E o método mais criticado, mas também o mais utilizado. O êxito ou
fracasso no seu emprego dependerá da habilidade do professor.
B)
Perguntas e respostas.
E largamente utilizado por
ensinadores experientes, desde os dias da antiguidade. A eficácia deste método
reside no fato de que as perguntas sempre são desafiadoras. A mente, neste
caso, não apenas recebe informação, mas a analisa e pondera. Existe todo um
processo de reflexão, análise e avaliação que ocorre no cérebro do aluno,
enquanto ele recebe a pergunta, medita nas suas implicações e verbaliza a
resposta.
C)
Discussão ou debate.
O método de discussão ou
debate é aquele em que um assunto ou tópico da lição é colocado para ser
discutido entre os membros do grupo.
D)
Técnicas de trabalho em grupo (Dinâmica de grupo).
Por maior que seja o
entusiasmo do professor em incentivar a participação ativa dos alunos, seu
sucesso vai depender em última instância de saber organizar atividades que
facilitem esta participação. Aí é que entram as técnicas de trabalho em grupo.
Eis algumas: Phíllips 66, Díade, Grupos simples com tarefa única, Tempestade
cerebral, Pergunta circular, Grupo de verbalização x Grupo de observação,
Painel e Estudos de casos.
4) O professor precisa estar motivado para
ensinar
Deve saber e dominar o que vai
ensinar. Conhecer bem a Palavra, o currículo e a lição daquele dia. Este
conhecimento deve fazer parte de sua experiência.
5) O professor precisa de preparo
especializado
O conhecimento amplo e sistemático
da matéria ou da respectiva área de estudo é condição essencial e indispensável
para a eficiência do magistério cristão.
O professor deve conhecer,
pelo menos, bem mais do que o estritamente exposto nas revistas do Aluno e
Mestre, tanto em extensão como em profundidade.
Divulgação: Subsídios EBD | Referência: TULER, Marcos. Manual do
Professor da Escola Dominical – Didática aplicada à realidade do ensino
Cristão. 8ª edição de 2006 - CPAD