Jesus
foi o Grande Mestre, glorificando assim a missão de ensinar. Das 90 vezes que
alguém se dirigiu a Cristo nos Evangelhos, 60 vezes Ele é chamado de “Mestre”.
Grande parte do ministério de nosso Senhor foi ocupado com o ensino. (Ver
Mateus 4.23; 9.35; Lucas 20.1). Sua última comissão à Igreja foi “Ide e
ensinai”, (Mt 28.19,20). Sua ordem é clara.
1. A quem e onde
Jesus ensinava?
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Nas sinagogas (Me 6.2).
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Em casas particulares (Me 2.1; Lc 5.17).
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No templo (Me 12.35).
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Nas aldeias (Me 6.6).
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Às multidões (Me 6.34).
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A pequenos grupos e individualmente (Lc 24.27; Jó caps. 3 e 4).
2. O ministério de
Jesus era tríplice: Ele pregava, ensinava e operava milagres.
Era,
pois, um ministério de poder. Pela pregação Ele anunciava as boas-novas de
salvação; pelo ensino, edificava e fé dos que criam, e pelos milagres,
manifestava seu poder, sua divindade e glorificava ao Pai. Esse mesmo
ministério tríplice foi ordenado e confiado à Igreja (Mt 28.19; Me 16.15,18).
3. Seus apóstolos
também ensinavam (Me 6.30b; At 5.21).
Após
a ascensão do Senhor, os apóstolos e discípulos continuaram a ensinar A igreja
dos dias primitivos dava muita importância a esse ministério (At 5.41,42).
É
evidente que se a Igreja de hoje cuidasse devidamente do ensino bíblico junto às
crianças e novos convertidos, teríamos uma igreja muito maior. Pecadores aos milhares
convertem-se, mas poucos permanecem porque lhes falta o apropriado ensino
bíblico que lhes cimente a fé. Falta-lhes raiz ou base espiritual sólida e
profunda. A planta da parábola morreu, não porque o sol crestou-a, mas,
principalmente porque não tinha raiz (Mt 13.6).
4. O pregador versus
o professor.
Tanto
o pregador como o professor usam a Palavra de Deus, mas os ministérios são
diferentes. O pregador anuncia ou expõe o Evangelho, a Palavra de Deus. Assim
fazendo, ele lança a rede e as almas perdidas são ganhas para Jesus.
Já
o professor, sua missão é instruir, simplificar as verdades bíblicas,
ilustrá-las, dissecar o texto bíblico e repetir os ensinos bíblicos até que
todos entendam as verdades que ele deseja transmitir. O professor da Escola
Dominical deve lembrar-se que ensinar não é pregar. Diante de sua classe, ele
não é orador, e sim professor.
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Divulgação:
Subsídios EBD
Fonte:
Manual da Escola Dominical – Pr. Antonio
Gilberto