Lição 12 - A Ordem Suprema de Cristo Jesus - Subsídios Dominical

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Lição 12 - A Ordem Suprema de Cristo Jesus


Observação. Este artigo é um subsídio para ajudar os professores na ministração da lição 11 – Classe de Jovens | 1° Trimestre de 2018.
1. JESUS ORDENA QUE SE FAÇAM DISCÍPULOS (MT 28.19)
Os discípulos deveriam pregar tanto na Judeia, Samaria e até os confins da terra. Para todas as pessoas, pois Jesus deixa bem claro que o evangelho e seu Reino são universais.

Nos discursos de Mateus fica evidente a necessidade de edificar a vida espiritual ouvindo os ensinamentos de Cristo, mas não somente ouvindo, pois se não for praticado o ensino aprendido ele se tornaria em vão (7.24-27). Mateus demonstra constantemente a
importância do discipulado com prioridade à busca do Reino dos céus (6.25-34), mesmo que se necessário arriscar tudo para seguir a Jesus (4.19; 8.18-22; 10.32-39; 16.24,25).

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Alguns argumentaram que esta missão é limitada aos pagãos (ver 25,32), mas vários fatores indicam uma missão a todos, judeus e pagãos.
1) Não há nenhuma evidência de que a missão para Israel tenha terminado. Jesus havia limitado a missão para Israel durante sua vida (10,6), mas não declarou seu fim.

2) Outros incidentes (2,1-22; 8,5-13; 15,21-19) sugerem uma missão crescente aos pagãos, não que substitua Israel.

3) Não há nenhuma indicação em 21,33-45 e 22,1-14 de qualquer substituição de Israel dos desígnios de Deus. Os desígnios salvíficos de Deus incluem judeu e pagão.

4) o termo nações pode significar pagãos em contraste com judeus (10,5.18) ou judeus e pagãos, todo mundo habitado como em 24.9, 14 (declarações de missão) e 25,32. Não há nenhum contraste presente aqui.

5) O versículo 18 reconhece Jesus como tendo “toda a autoridade no céu e na terra”. Não há nenhuma oração de exceção. Uma missão para todo o mundo habitado, judeu e pagão, é considerada.

6) A frase “céu e terra” evoca a criação de Gênesis 1.1. Os projetos de Deus são universais e prometem bênção a “todas as famílias da terra” (Gn 12,3). Esta bênção é tornada disponível por meio da comunidade de discípulos de Jesus, filho de Abraão (1.1). (CARTER, 2002, p. 679- 680)

2. BATIZANDO EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO
O batismo não é condicional para salvação, mas o ato formal do batismo torna mais forte o vínculo da pessoa com a nova comunidade. Algumas pessoas podem desprezar o ato do batismo e até se negar a fazê-lo. Todavia, o próprio Jesus deu o exemplo, submetendo-se ao batismo de João (Mt 3.13-17) e valorizando esse ato como algo importante. No caso de Jesus foi o marco do início de seu ministério.

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a) O procedimento do Batismo
Jesus não somente ordena o batismo, como também orienta sobre os procedimentos. Ele ordena que os novos crentes sejam batizados em nome da trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Um momento tão importante na história de fé de uma pessoa que precisa ser formalizado com a presença no nome da trindade. Quando se afirma que o batismo é “no nome” traz consigo o significado de compromisso, posse e proteção. Não é preciso buscar em outros livros bíblicos para demonstrar a relação entre a trindade.

Mateus menciona vários versículos que fala da relação de Jesus com o Pai ou dos novos discípulos com o Pai (Mt 5.16,45; 6.9; 7.21; 10.32; 11.25-27; 12.50; 13.43; 16.17; 18.10,14; 20.23; 23.9; 25.34; 26.29,38,42), de Jesus como o Filho que realiza a vontade do Pai e se mantém unido com Ele (Mt 2.15; 3.17; 11.25-27; 12.46-50). Até do Espírito Santo, que tem sua atuação mais acentuada no livro de Atos, está presente no Evangelho de Mateus como o Ajudador na vivência da vida, como na realização da missão divina (10.20 3.15; 12.18-21).

Jesus ordena que o evangelho seja ensinado a todas as pessoas em todas as partes do mundo. As pessoas que resolvem tomar a decisão de ser um discípulo de Jesus devem ser batizadas em nome da trindade que atua para a libertação de toda pessoa que crê no Evangelho de Jesus Cristo.

3. A PRESENÇA ESPIRITUAL E PERMANENTE DE JESUS (MT 28.20)
Jesus ordena que seja ensinado a guardar todas as coisas que Ele ensinou, mas garante que os discípulos não estarão sozinhos, a sua presença será contínua no cumprimento da missão estabelecida.

a) Ensinando a guardar todas as coisas que Jesus ensinou
Os discípulos de Jesus devem ensinar tudo o que Ele ensinou sobre a prática da justiça, pois por meio da justiça que o Reino dos céus se instaura no meio da humanidade.


O Reino traz liberdade que somente Cristo pode dar e vida eterna para todos que creem nEle. Os ensinos de Jesus incluem questões morais e éticas (Sermão do Monte). Por isso, para ensinar o que Jesus ensinou é preciso antes, fazer um estudo sistemático e como os discípulos estar disposto a aprender, ainda que ao aprender seja incomodado para mudar de prática de vida. Portanto, “para saber todas as coisas que Jesus ensinou” é necessário, antes de tudo, um estudo apurado dos evangelhos que contam a vida e obra de Jesus. Fazendo assim, o discípulo terá autoridade ao ensinar, pois o ensino será coerente com o exemplo de vida.
A ordem para ensinar no texto grego está no particípio presente traduzido por “ensinando” e indica uma ação contínua. Não pode ser um estudo superficial e realizado sem um planejamento e sem uma sequência lógica e sistemática, como um estudo rápido para batismo, por exemplo. Por isso, primeiro é preciso aprender e viver para ensinar. O discipulando não precisa apenas de conhecimento teórico, mas um ensinamento contínuo que envolva sua mente e suas vontades, de forma que haja mudança de comportamento para que possa desenvolver de forma madura sua vida cristã. Infelizmente, muitos cristãos, e, especialmente, os líderes, que tem maior responsabilidade, têm negligenciado essa ordem de Jesus.

O cristão ou uma família cristã que se dedica ao estudo sistemático poderá contribuir significativamente para o acompanhamento ao novo convertido, uma atenção especial, como Jesus recomendou aos seus discípulos: o amor uterino. Desenvolver a criança que está sendo gerada. O processo do discipulado que deve ser constante e envolver o maior número de cristãos possível.

b) A presença de Jesus, o Emanuel
Os discípulos que recebem novamente a tarefa de continuar a missão de Jesus são encorajados duplamente: Primeiro, a plenitude do poder recebido por Jesus. Assim, como pela promessa da presença contínua de Jesus entre eles. Isso passa a ser possível porque “Jesus assume o papel que Deus desempenha nos comissionamentos proféticos. Jesus participa da autoridade cósmica de Deus e é capaz, como Deus, de estar sempre com os discípulos, embora não esteja fisicamente presente” (CARTER, 2002, p. 676).

Um resgate da promessa feita no início do Evangelho de Mateus, quando é anunciado o nascimento de Jesus (Mt 1.23b): “[…] e ele será chamado pelo nome de EMANUEL. (EMANUEL traduzido é: Deus conosco)”. Um Deus que se fez carne e se sujeitou a ser batizado pelo o último dos profetas, caminhou com homens comuns e simples que Ele comissionou, conviveu entre o povo excluído que vivia à margem da sociedade. Jesus tinha autoridade para prometer sua presença aos discípulos, eles já haviam desfrutado dessa presença, bem como viram como Jesus tratava e amava as pessoas que viam até Ele.

A promessa de estar permanentemente com os discípulos deve ter acalentado-lhes o coração. Eles ficaram um curto tempo sem Jesus devido à sua morte e sepultamento. Uma experiência amarga e terrível. Eles sentiram falta de Jesus e não queriam mais passar por essa experiência. Você já passou por momento em que uma pessoa querida se ausentou de sua vida? Provavelmente sim! Então, pode imaginar como os discípulos se sentiram desprotegidos pela ausência do maior líder de todos os tempos. Todavia, agora eles tinham a promessa de que Jesus estaria com eles constantemente. O Jesus exaltado e com toda autoridade e poder para reger o universo promete estar presente entre os discípulos, auxiliando-os para que cumpram a missão. Ele garante que estará presente até que chegue o fim da era presente, a realidade do julgamento que resultará na separação entre os justos (salvação eterna) e injustos (condenação eterna).
Fonte:
- Seu Reino não Terá Fim – PR. Natalino Das Neves
Este subsídio foi adaptado por www.subsidiosebd.com

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