Introdução
Os
capítulos 12 e 13 da carta aos Hebreus nos apresentam valiosas exortações e
orientações, afim de que possamos perseverar na fé e na doutrina, com
disciplina – a exemplo de um atleta (Hb 12) -, amor e santidade (Hb 13).
Portanto, no estudo de hoje extrairemos, dos dois últimos capítulos desta
carta, algumas orientações para a nossa vida cristã.
I. A CARREIRA DA VIDA
CRISTÃ (Hb 12.1,2)
O
autor de Hebreus compara a vida cristã a uma corrida olímpica de longa
distância, antigo esporte grego no qual os atletas deviam vencer os cerca de 42
km que ligava a cidade de Maratona a Atenas.
“PORTANTO nós também, pois que estamos
rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o
pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos
está proposta, olhando para Jesus, autor
e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz,
desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus (Hb
12.1,2)”.
1. Pontos rigorosamente
observados pelos competidores.
Sete
pontos eram rigorosamente observados pelos competidores, mas o principal deles
era correr “olhando para o alvo”. Estes pontos são:
1°
- Tinham de correr olhando para o alvo — até atingi-lo;
2°
- Correr com propósito — legitimamente;
3°
- Não correr incerto — como se inconstante;
4°
- Esquecer de tudo — lembrar somente da competição;
5°
- Não se embaraçar com negócios desta vida;
6°
- Submeter-se à disciplina que a competição exige — subjugar o seu corpo;
7°
- Correr até o final — correr com paciência. Esta foi também a recomendação do
escritor da Epístola aos Hebreus, isto é, correr com paciência até o final e
assentar-se ao lado de Cristo à destra do trono de Deus e ali ser coroado (Ap
2.10; 3.20).
2. Correndo com paciência
(Hb 12. 1).
a) Tão Grande nuvem de testemunhas.
Os versículos 1 e 2 do
capítulo 12 são uma continuação do capítulo anterior, Os heróis do passado
agora são considerados espectadores, ao passo que os cristãos estão na arena
(Donald Guthrie).
A palavra grega traduzida
por “testemunhas” é a origem da palavra “mártir”
em nosso idioma. Essas pessoas dão testemunho do poder da fé a da fidelidade de
Deus.[1]
Esta “grande nuvem de
testemunhas" é composta pelas pessoas descritas no cap. 11. Sua fidelidade
é um constante encorajamento para nós. Não lutamos sozinhos, e não somos os
primeiros a lutar com os problemas que enfrentamos. Outros correram a corrida e
venceram, e seu testemunho nos impulsiona a também correr e vencer. Que herança
inspiradora nós temos![2]
Os mortos do capítulo 11 de Hebreus dão testemunho do
valor e da bênção de viver pela fé. A motivação para correr "a
carreira" não está na possibilidade de receber elogios por ter
"observado" os santos que estão no céu. Pelo contrário, o corredor é
inspirado pelos exemplos de piedade que esses santos deram durante a vida. A
grande multidão não é composta por espectadores, mas, em vez disso, por aqueles
cuja vida de fé no passado encoraja outros a viverem dessa maneira (Hb 11.2,4-5,33,39).[3]
Por outro lado, podemos
dizer que em nossa carreira cristã estamos sendo observados por muitas
testemunhas. Umas visíveis: os homens, crentes e descrentes; outras,
invisíveis: os anjos e os demônios. (Ver Sl 34.7; Hb 1.13,14; 1 Pe 5.8.) Diante
dessa realidade devemos ter muito cuidado com o nosso comportamento.[4]
b)
A duração da carreira.
Esta
corrida é o teste da fé neste mundo, que dura a vida inteira (10.23,38; 12.25;
13.13).
c) A vitória.
O
caminho para a vitória na maratona da vida é concentrar toda a nossa atenção na
pessoa de Cristo (Fp 3.13,14), pois ele é o ponto de partida e, ao mesmo tempo,
linha de chegada e o objetivo maior da nossa fé. Jesus é nosso melhor
orientador, treinador e exemplo, pois ele já venceu a morte e conquistou o
grande prêmio do Universo (1.3; Is 53.10-12). Portanto, as restrições, sofrimentos
e humilhações que passamos diariamente, por amor e obediência ao Senhor, são
recompensadas pela certeza da vitória e da glória eterna (Hb 11.26; Mt 5.10-12;
Rm 8.18; 2Co 4.17; 1Pe 4.13; 5.1,10).
d)
Deixando de lado todo embaraço e o pecado.
A
palavra embaraço vem do grego “ogkos”.
Significa massa, peso. Num sentido negativo, significa arrogância, preconceito.
A vida cristã é uma corrida que exige disciplina e paciência. Devemos nos
livrar de tudo o que pode nos prejudicar. Os pesos são coisas que podem ser
inocentes em si mesmas, mas que impedem o progresso; pode ser bens materiais,
os laços de família, amor de conforto, falta de mobilidade. O objetivo do autor
aos Hebreus é fazer com que o crente deixe de lado tudo aquilo que esteja
atrapalhando seu progresso na vida cristã.
Na
corrida, devemos deixar de lado os pecados que nos atrapalham ou que nos fazem
ficar para trás (v. 1) e fixarmos os olhos, nossas vidas e nossos corações em
Jesus e no exemplo que Ele nos legou na terra, de obediência perseverante (vv.
1-4).
Na
corrida, devemos estar conscientes de que o maior perigo que nos confronta é a
tentação de ceder ao pecado (vv. 1,4), de voltar àquela pátria de onde - haviam
saído" (Hb 11.15; Tg 1.12), e de nos tornar, de novo, cidadãos do mundo (Hb
11.13; Tg 4.4; 1 Jo 2.15).
Na
nossa corrida da fé, olhamos para Jesus como:
(1)
nosso exemplo de confiança em Deus (Hb 2.13), de dedicação à vontade de Deus
(Mc 14.36; 10.7-10), de oração (5.7; Mc 1.35; Jo 17), de vencer as tentações e
os sofrimentos (Hb 2.10; 4.15), de perseverança na lealdade ao Pai (vv. 2,3) e
de terminar a obra para a qual Deus nos chamou (v. 2; Lc 15.6,24,32; Jo 15.11);
e
(2)
nossa fonte de energia, amor, graça, misericórdia e auxílio (Hb 4.16; 7.25;
10.22; Ap 3.21).
f)
O tipo de paciência esperada dos corredores de Cristo.
“[...]
corramos com paciência a carreira que nos está proposta”. A palavra paciência não
significa a paciência que se senta e aceita as coisas: a paciência que, cansada
e cabisbaixa, se senta com as mãos cruzadas e com a mente resignada enquanto a
maré das coisas passa sobre ela e a supera. Trata-se da paciência que domina as coisas.
Paciência
(No Gr. hypomones[5])
significa “constância, perseverança”. É
uma paciência que não se apressa, mas que tampouco descansa; que não se
precipita, mas que não demora, mas sim marcha sempre adiante com firmeza
recusando desviar-se.
O
prêmio não é para aqueles que começam bem, mas para aqueles que terminam bem.
Um início de corrida veloz não habilita o cristão a tirar uma soneca logo mais
adiante. A carreira que nos está proposta (“que está diante de nós”) engloba a
vida toda e é uma disputa para acabar com o pecado, a carne e o diabo.
Felizmente, é uma disputa que não somente uma pessoa mas cada participante pode
vencer.
II. AS
CARACTERÍSTICAS DA VIDA CRISTÃ NA CARTA AOS HEBREUS
1. O amor fraternal (Hb
13.1).
Essa
virtude é tão importante que representa a marca, ou distintivo, do verdadeiro
discípulo (Jo 13.34,35). Sem o amor fraternal de nada servem os dons ou a
realização de boas obras (1 Co 13). Visto que nossos irmãos fazem parte da
família de Deus, devemos amá-los incondicionalmente; desprezá-los é o primeiro
passo para quem desconsidera a Cristo, nosso irmão mais velho.
O
amor entre os irmãos pode ser comparado à ‘vara’ que segurava as tábuas
recobertas de ouro do antigo Tabernáculo, servindo para dar unidade ao recinto
em que se manifestava a divina presença. O amor do cristão para com o seu
próximo é universal. Que esse amor continue sempre entre nós (v.1).
a)
Onde houver o verdadeiro amor cristão também haverá hospitalidade (Hb 13:2).
b)
O amor também se expressa no interesse pelo próximo (Hb 13:3).
Não
era raro cristãos serem presos por causa de sua fé. Identificar-se com esses
prisioneiros poderia ser perigoso, mas o amor de Cristo tornava necessário ministrar
a esses santos. Ministrar a um prisioneiro cristão no nome de Cristo é como
ministrar ao próprio Cristo (Mt 25:36,40).
2. A hospitalidade (Hb
13.2).
O
mundo antigo amava e tinha em honra a hospitalidade. Os judeus tinham o
provérbio: "Há seis coisas cujo fruto o homem come neste mundo e pelas
quais seu corpo se ergue no mundo futuro". E a lista começa:
"Hospitalidade para com o estrangeiro e visitar os doentes".
Na
época em que foi escrita a Epístola aos Hebreus, muitos cristãos haviam perdido
todos os seus bens em consequência da perseguição que lhes movia as autoridades
constituídas. Neste aspecto, a hospitalidade trazia alento a esses servos de
Deus, e demonstrava que outros crentes poderiam servir ao Senhor abrindo suas
casas para lhes servirem de abrigo. Entretanto, essa simpática atitude,
principalmente em nossos dias, não deve ser confundida com a de hospedar
qualquer pessoa sem conhecê-la ou saber de suas reais intenções.
A
hospitalidade deve ser prestada não somente aos estranhos (v.2), mas também aos
pobres (Lc 14.13), e até mesmo aos inimigos (Rm 12.20).
A
hospitalidade era um ministério importante na Igreja primitiva, pois o período
de perseguição obrigou muitos cristãos a deixar seus lares. Além disso, também
havia ministros itinerantes que precisavam de hospedagem (3 Jo 5-8). Muitos
santos
pobres não tinham condições de ficar em uma hospedaria, e, uma vez que as igrejas
se reuniam nos lares (Rm 16.5), era natural um visitante ficar com o anfitrião.
Os pastores devem ser hospitaleiros (Tt 1.8), mas todos os santos devem
"[praticar] a hospitalidade" (Rm 12.13).
3. A pureza do matrimônio
(Hb 13.4).
Um
lar cristão começa com um casamento cristão dentro da vontade de Deus. O sexo
fora do casamento é pecaminoso e destrutivo. O sexo dentro dos laços protetores
do casamento pode ser enriquecedor e glorificar a Deus.
O
crente, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro (2Co 11.2; Tt
2.5; 1Pe 3.2). A palavra “puro” (gr. hagnos ou amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia. O termo
refere-se a abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis
com a virgindade e a castidade ou com os
votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao domínio próprio e a
abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a
pureza
da pessoa diante de Deus. Isso abrange o controle do corpo “em santificação e
honra” (1Ts 4.4) e não em “concupiscência” (4.5). Este ensino das Escrituras é
tanto para os solteiros, como para os casados.
A
impureza é cometida por pessoas não casadas, enquanto o adultério refere-se aos
casados (mas, no Novo Testamento, o termo "impureza" pode referir-se
a diversos tipos de pecado sexual; ver At 15.20 e 1 Co 6.18).
4. O Contentamento (Hb
13.5).
“[...]
contentando-vos com o que tendes[...]”.
O
contentamento não pode vir das coisas materiais, pois elas nunca satisfazem o coração.
Somente Deus pode dar tal satisfação. "Tende cuidado e guardai-vos de toda
e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens
que ele possui" (Lc 12.15). Quando temos Deus, temos tudo de que
precisamos. As coisas materiais da vida podem deteriorar-se ou ser roubadas,
mas Deus jamais nos deixará nem nos abandonará. Essa promessa foi feita a Josué
quando ele sucedeu Moisés (Dt 31.7, 8; Js 1.5, 9) e se cumpre para nós em Jesus
Cristo (Mt 28.20; At 18.9, 10).
A
impureza moral e a adoração ao dinheiro, bem como tudo o que ele pode comprar
(poder e prazeres), são demonstrações claras de que a pessoa que se deixa
dominar por essas ilusões ainda não aprendeu a depositar sua plena confiança
(fé) em Deus, e, portanto, está longe da companhia amável e segura do Senhor e
muito próxima da condenação eterna (Dt 31.6,8; Js 1.5; Lc 12.15,21; Ef 5.5; Fp
4.10-13; Cl 3.5; 1Tm 6.6-19).
O
cristão sincero, por causa da sua fé no Senhor, pode contar com o cuidado paternal
de Deus enquanto prossegue corajosamente, trabalhando e construindo seu futuro
(Fp 4.11,12; 1Tm 6.8).
5. Lembrando-se dos
necessitados (Hb 13.3).
De modo prático, o cristão
deve procurar socorrer quem precisa dele, seja tal necessidade resultada de
perseguição ou decorrente das circunstâncias adversas da vida (v.3).
II. A
SUJEIÇÃO À LIDERANÇA ESPIRITUAL
A igreja é um organismo, mas
também é uma organização. O organismo que não é organizado morre! Por onde
passava, Paulo fundava igrejas e ordenava cristãos qualificados para liderá-las
(At 14.23; Tt 1.5). As palavras "Santos [...] bispos [presbíteros] e
diáconos" (Fp 1.1) apresentam, de forma resumida, a constituição das
igrejas do Novo Testamento, com seus membros e liderança. Todo cristão tem três
responsabilidades para com os líderes espirituais da sua igreja local.
1.
Submissão à liderança (Hb 13.7,17).
O escritor adverte a seus
leitores sobre a maneira correta de tratar os que pastoreiam o rebanho do
Senhor:
a) Lembrando-se deles e imitando-lhes
a fé (13.7).
É dever dos membros da
igreja lembrarem-se de seus pastores em suas orações diárias e não apenas em
épocas especiais como a data reservada à comemoração do “dia do pastor”.
Os pastores são modelos que
precisam ser imitados, pois homens de fé servem de exemplo e impulsionam outros
homens a terem fé.
b) Atentando para a sua
maneira de viver (13.7).
A vida de um pastor sempre
será observada: sua integridade, piedade, amor a Deus e a sua obra servirão de
exemplo principalmente para os novos obreiros. Daí a grande responsabilidade do
pastor.
c) Obedecendo-lhes (13.17a).
Quando um servo de Deus está
dentro da vontade de Deus, ensinando a Palavra de Deus, o povo de Deus deve
sujeitar-se e obedecer. Isso não significa que os pastores devam ser ditadores.
"Nem [sejam] como dominadores dos que vos foram confiados" (1 Pe 5.3).
“A obediência e a fidelidade
aos líderes cristãos, aos pastores e mestres, deve basear-se numa superior
lealdade a Deus”.
Alguns membros de igreja têm
uma atitude irreverente em relação à autoridade pastoral, o que é perigoso. Um
dia, todo pastor terá de prestar contas de seu ministério ao Senhor, algo que
ele deseja ser capaz de fazer com alegria. Nesse dia, o cristão desobediente
descobrirá que os resultados da desobediência não têm proveito algum, não para
o pastor, mas para o próprio membro rebelde.
Hoje em dia, muitos obreiros
são desrespeitados. E essa é a estratégia de Satanás para enfraquecer a
liderança eclesiástica. Que possamos ter em alta estima aqueles a quem Deus
escolheu para zelar por nós.
2.
Obediência a Cristo.
“... Jesus Cristo, grande
pastor das ovelhas, vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua
vontade...” (vv.20,21). (Grifo nosso.) Isso significa que aquele que nos salvou
continua a realizar sua obra em nós, tornando-nos sensíveis à sua vontade para
que tudo quanto fizermos seja agradável aos seus olhos. A obediência ao Senhor
Jesus deve ocupar o primeiro lugar na vida cristã.
3.
Obediência à Palavra (Hb 13.22).
O escritor exorta-nos a
“suportar a presente palavra”. “Tenham paciência comigo”, pede ele, “quanto
partilho a Palavra com vocês. Aceitem-na com paciência e digiram-na, porque a
carta não é muito comprida” Quando Deus fala, como o fez por meio desta
epístola, devemos ouvir e aplicar o que ouvimos.
SÍNTESE
DE HREBREUS 13
|
|
Texto
bíblico
|
Descrição
|
13:1-6
|
As
características da vida cristã
|
13:7-8
|
Os condutores e o condutor
|
13:9-16
|
O sacrifício
falso e o verdadeiro
|
13:17-19
|
Obediência e oração
|
13:20-24
|
Uma oração, uma
saudação e uma bênção
|
Conclusão
“[...]
tal como a Cristo, há uma carreira proposta ao povo de Deus, um alvo as ser
alcançado, um caminho a ser percorrido. Jesus Cristo é o príncipe, o Líder e o
Aperfeiçoador da fé. AquEle que não se embaraçou com as coisas materiais desta
vida, pois contemplava a eternidade, sabendo discernir o valor das coisas que
não se viam. Tal deve ser a nossa paciência. A luta de Cristo foi até a morte,
e Ele a venceu. Animados por seu exemplo, podemos fazer o mesmo” (Comentário
Bíblico Hebreus, CPAD, p.167)”.
O
Livro de Hebreus encerrado com uma série de exortações aos leitores de como
viverem uma vida de fé. Os crentes devem se manter em amor (13.1-5), confiantes
em Deus (vv. 5b-6). Depois de mais duas exortações, uma em relação aos líderes
(v. 17), e outra à oração (vv. 18-19), o livro é concluído com uma doxologia[6] poderosa (vv.
20-21) e rápidas saudações (vv. 22-25).
[1]
Bíblia de Estudo Arqueológica - VIDA
[2]
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal - CPAD
[3] Bíblia
de Estudo MacArthur - SBB
[4] Lições
Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos, 3º Trimestre de 2001
[5]
Comentário Bíblico Beacon, CPAD – Hebreus a Apocalipse, Pág. 114
[6]
Doxologia, é uma fórmula litúrgica
dirigida a Deus, geralmente ritmada. Ou seja, é uma expressão poética e musical
de louvor a Deus. A palavra é um substantivo feminino e provém da junção de
dois termos em grego: “doxa” (glória) + “logia” (palavra). O seu significado
concebe o conceito de usar palavras para dar forma ao louvor, usando poesias,
preces, hinos como forma de expressão de louvor à glória de Deus (http://biblia.com.br/perguntas-biblicas/louvor/o-que-significa-doxologia
- Acesso 10/12/2017).