Pergunta:
Para
responder a questão em tela, vou construir um pensamento procurando estabelecer
certa sequência dos julgamentos divinos, observando sua importância segundo as
Escrituras Sagradas.
VEJA TAMBÉM AS RESPOSTA PARA ESSAS PERGUNTAS:
1. O primeiro e mais aguardado pelos cristãos, segundo as
Escrituras, é o Tribunal de Cristo.
Nesse
julgamento veremos os salvos em Jesus Cristo arrebatados e julgados pelas suas
obras, para que assim possam receber ou não o galardão tão esperado. É o que
lemos em 2Co 5.10; Rm 14.10-12; e 1Jo 4.17).
É
importante ressaltar que este julgamento não é para a condenação do cristão,
mas, sim, uma recompensa pelo trabalho realizado para o Senhor (2Tm 4.7-8).
2. O segundo julgamento será o Julgamento de Israel, ou seja, a nação israelita
sempre esteve no cenário dos julgamentos de Deus, pois Deus sempre, com o Seu
amor, procurou remir a Israel. Nesse julgamento vamos ver o seu desfecho
acontecendo após o arrebatamento da Igreja, e aqui acontecendo a Grande
Tribulação. Israel sofrerá fortemente a ação do Anticristo e, nesse momento,
Jesus, o libertador, virá para resgatá-los (Rm 11.26, 27). Nesse julgamento
Israel passará a reconhecer o Messias e o servirá fielmente.
3. O terceiro
julgamento será o Julgamento das Nações.
Esse
julgamento será interessante, pois a Igreja virá com Cristo antes de se
estabelecer o Milénio com o propósito de julgar as nações na pessoa de seus
representantes (Jl 3.1,2; Mt 25.32, 33). Nesse julgamento, as nações serão
julgadas pelo que fizeram à nação israelita, o bem ou o mal. O Senhor julgará
as mesmas e dará o seu veredicto, para cumprir as Escrituras (Is 61.6-9).
4. O quarto
julgamento é conhecido como o Julgamento do Diabo e seus anjos.
Segundo
lemos em João 16.11, o Diabo já está julgado, mas percebemos aqui que esse
julgamento condenatório acontecerá após o Milénio, pois as Escrituras Sagradas
relatam que Satanás será solto e enganará a muitos (Ap 20.7-8). Sendo assim, ao
finalizar o período do Milénio, Jesus julgará a Satanás e aos seus anjos (Ap
20.10; 2Pe 2.4; Jd 1.6).
O quinto julgamento que
podemos observar, e esse seria o último, é o Julgamento do Trono Branco.
Nesse
julgamento, a humanidade terá de pagar sua dívida com Deus; o egoísmo humano
terá de findar e o ser humano reconhecerá e se sujeitará a Cristo como o Senhor
supremo. O ser humano terá de colher o que semeou e por certo não tem como
escapar das consequências que o pecado proporcionou (Ap 20.11,12).
Este
julgamento será a transição para distinguir todo o processo de redenção
efetuado por Cristo no sacrifício de cruz, pois a partir daqui a eternidade se
consolidará em novo céu e nova terra, onde os remidos com Cristo gozarão da
maior promessa já estabelecida pelo Criador, o nosso Eterno Deus. Vejamos que
para os ímpios que não alcançaram a promessa o prémio deles é a segunda morte.
No entanto, os salvos têm o seu galardão e a vida eterna e os ímpios perecerão no
lago de fogo eternamente (Ap 20.14,15).
A
proposta de levar ao leitor um panorama dos acontecimentos futuros nos remete
também a pensar em um julgamento que se faz mais necessário no dia a dia de
nossa existência, pois lembramos que Cristo morreu por nós na Cruz para nos dar
a liberdade de não pecarmos mais.
A
cruz aponta para o julgamento de redenção da humanidade, sendo assim, podemos
concluir que não adianta termos o conhecimento do que há de vir nos julgamentos
futuros, senão tivermos claro que precisamos todos os dias nos autojulgar,
mediante a Palavra de Deus, e confessar os nossos pecados, para que possamos
alcançar as benesses que Deus preparou para os salvos em Cristo Jesus (1Jo 2.1,
2; Hb 3.12-14).
Fonte: Jornal Mensageiro da Paz, n° 1590 | Artigo: Pr. Agisse Levi da Silveira | Divulgação: www.subsidiosebd.com