O professor tem sempre em sua carreira vários desafios a vencer, e essas
metas são potencializados quando se tratam das ministrações que envolvem o
Reino de Deus, pois a eternidade está sendo tratada de maneira intensa; logo,
superá-las é parte integral da vida do professor da Escola Dominical.
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As superações dos professores da ED devem ser dinâmicas em seu
cotidiano, principalmente quando levamos em conta as dimensões continentais do
Brasil, a distribuição de renda, os costumes regionais, dentre outros fatores.
A princípio, tudo pode parecer um grande quebra-cabeça, porém temos um ponto
capaz de fazer uma convergência maravilhosa: a Bíblia. Precisamos, então,
trabalhar a regionalização e o que a princípio é deficiência, transformando em
fatores possíveis.
Um grande desafio reside quando há necessidade de mesclar faixas
etárias, pois, pedagogicamente, as necessidades são muito diferentes. O ideal
para uma melhor aula é o respeito às classes por faixas etárias. Nunca sua aula
poderá atingir a todos os seus alunos da mesma forma devido a essas diferenças.
Agora, para se tentar conseguir chjegar o mais próximo disso, é necessário um
planejamento abrindo ao máximo o leque do que pode ser explorado,
principalmente quanto ao visual que vai desde de objetos presentes em nosso
cotidiano até recortes de revistas, trazendo fatos que possam ser bem
compreendidos por todos os alunos, lembrando que as adaptações planejadas são
necessárias e os improvisos podem colocar em risco a sucesso da aula.
Outra possibilidade a ser aproveitada durante as aulas é a explicação
dos textos bíblicos, que pode ser elaborada de forma diferenciada para as
faixas etárias na mesma sala: para os mais novos pode ser utilizado um material
mais ilustrativo e para os maiores, um pouco mais de leitura. Nesta atividade,
o tema será o mesmo, só diferenciada a forma de comunicá-lo. Conforme o
desenvolvimento do grupo, será proveitoso fazer grupos compostos por alunos das
diferentes idades. Isso promoverá uma inclusão positiva na sala de aula.
Outro ponto que trará bons resultados é a arrumação da sala de aula
procurando torná-la a mais produtiva e agradável possível. Mais uma vez, a
criatividade e planejamento deverão ser explorados, as ideias dos alunos e pais
devem ser aproveitadas, bem como a participação de todos na arrumação do espaço
utilizado para as aulas. E também uma boa oportunidade para se criar uma sala
de aula sustentável com materiais recicláveis, que pode até se tornar em um
espaço conceituai.
As atividades extra classe despertam nos alunos motivação e novas
experiências além da oportunidade de promover amizades. Essas iniciativas podem
ser realizadas desde no pátio da igreja até em um parque da cidade, onde cada
passo pode ser usado como ilustrações e experimentos como o lanche
compartilhado, a aplicação da lição com o universo disposto em torno dos alunos
etc. Lembrando que em todas as atividades extra classe a presença de monitores
é fundamental.
A boa aula sempre será aquela onde o professor é o facilitador no
processo de aprendizagem do aluno, levando-o a novas descobertas e,
principalmente, ao maravilhoso mundo da pesquisa.
TÉCNICAS DE ESTUDO: COMO ESTUDAR
Existem diversas técnicas que permitem ao estudante obter o máximo de
rendimento no estudo. Entretanto, é preciso selecioná-las em cada caso, tendo
em vista o perfil psicológico do estudante, a matéria que se há de aprender e
os meios de que se dispõe. Vejamos alguns aspectos do processo:
1. Apreensão ou captação dos dados.
A apreensão dos dados do objeto de estudo deve ser feita mediante o
maior número possível de vias sensoriais, e também do maior número de planos de
focalização ou percepção. A via principal dependerá do tipo psicológico do
aluno: visual, auditivo, verbal, motor ou misto, e do material que deve ser
assimilado. Aconselha-se a utilização de esquemas, gráficos e diagramas, assim
como a utilização de DVDs, por ser esse um meio que se associa perfeitamente
aos estímulos visuais, auditivos e cinéticos (mover, movimento).
2. Retenção ou evocação.
Para que o conteúdo de estudo seja retido e, futuramente, evocado pelo
estudante, este deverá acostumar-se, ao término de cada sessão de estudo, a
escrever (sem consulta alguma) pelo menos um resumo de suas aquisições. Não é
suficiente apenas sublinhar alguns trechos do livro em estudo, mas é preciso
reconstruir e ordenar sistematicamente, segundo um critério pessoal esses
dados, e expressá-los do modo mais claro e coerente possível.
3. Técnicas de Estudos SQ3R.
A universidade de Ohio, Estados Unidos, elaborou uma técnica de estudo
denominada SQ3R, resultante das letras iniciais de survey, question, read,
recite e review. A mesma técnica pode receber também, a formula EPL2R, advinda
de explorar, perguntar, ler, recitar e rever.
Assim, a técnica consta de cinco fases que são: explorar, perguntar,
ler, recitar e rever.
a) Explorar.
Esta fase se destina a explorar o material de estudo, no seu conjunto e
em suas partes, para se ter uma visão geral e, ao mesmo tempo, dos detalhes
significativos do estudo a ser levado a efeito.
Se o material for um livro, ler o seu prefácio, para saber-se das intenções
do autor, e folhear a obra toda, para ir percebendo quais as partes
significativas e que devem ser lidas com mais atenção, quando da leitura
sistemática da obra.
É possível mesmo que nesta pesquisa, a obra seja considerada inadequada
para o estudo que se pretende fazer.
Antes de um livro ser folheado, é bom ler, detidamente, o seu índice.
Este poderá dar uma ideia do conteúdo da obra. Mas não é bom fazer um juízo
quanto ao aproveitamento do livro somente pelo índice. Depois do índice,
folhear o livro, porque muitos informes da matéria podem estar
"ocultos" do índice.