Este é um subsídio para a lição 13
Introdução.
Não podemos saber o dia de nossa morte. Mas sabemos que um dia
certamente morreremos, deixaremos esta vida. A grande curiosidade é “para aonde
iremos após nossa morte”?
I. “PARA AONDE IREMOS APÓS NOSSA MORTE”?
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A resposta
é, depende!
Se a pessoa antes de morrer, aceitou a Jesus Cristo, ela foi justificada
e não será condenada.
A Bíblia diz: Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com
Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 5. 1). “Portanto, agora nenhuma condenação
há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1).
Então a pessoa ao morrer, seu corpo pode ir para o cemitério, porém o
seu espírito é levado pelos anjos para um lugar onde não será mais atingida
pelos problemas e limitações dessa vida. Esse lugar a Bíblia o Chama de
paraíso.
Assim
diz a Bíblia: “Respondeu-lhe
Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). Quem
realmente crê em Jesus Cristo com Senhor e Salvador, tem a certeza que quando
partir desta vida vai ao paraíso habitar com Jesus! O apostolo Paulo tinha essa
certeza, por isso Ele disse: “temos bom ânimo, mas desejamos antes estar
ausentes deste corpo, para estarmos presentes com o Senhor”(2Co 5.8).
E a pessoa
que morre sem ter aceitado a Jesus como Senhor e único Salvador, para aonde vai
seu espírito?
A Bíblia diz o seguinte: “Os ímpios irão
para o Seol, sim, todas as nações que se esquecem de Deus”( Sl 9. 17).
Seol é o lugar de terrível
sofrimento, e é chamado no Novo Testamento de Hades (Lc 16.22-ARC).
Vejamos
a História de duas pessoas que morreram. Uma era um mendigo que cria em Jesus e
a outra era um rico que não tinha a Jesus.
LUCAS 16. 19 – 31: 19
Ora, havia
um homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e todos os dias se
regalava esplendidamente.
20 Ao seu portão fora deitado um mendigo,
chamado Lázaro, todo coberto de úlceras;
21 o qual desejava alimentar-se com as
migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as
úlceras.
22 Veio a morrer o mendigo, e foi levado pelos
anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado.
23 No Hades, ergueu os olhos, estando em
tormentos, e viu ao longe a Abraão, e a Lázaro no seu seio.
24 E, clamando, disse: Pai Abraão, tem
misericórdia de mim, e envia-me Lázaro, para que molhe na água a ponta do dedo
e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de
que em tua vida recebeste os teus bens, e Lázaro de igual modo os males; agora,
porém, ele aqui é consolado, e tu atormentado.
26 E além disso, entre nós e vós está posto um
grande abismo, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não
poderiam, nem os de lá passar para nós.
27 Disse ele então: Rogo-te, pois, ó pai, que
o mandes à casa de meu pai,
28 porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê
testemunho, a fim de que não venham eles também para este lugar de tormento.
29 Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas;
ouçam-nos.
30 Respondeu ele: Não! pai Abraão; mas, se
alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender.
31 Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a
Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre
os mortos.
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II.
A VIDA DEPOIS DA MORTE
São vários os argumentos que reforçam a doutrina bíblica
sobre a vida além-túmulo.
1) Argumento histórico.
Se a questão da vida além-morte estivesse fundamentada apenas
em teorias e conjecturas filosóficas, ela já teria desaparecido. Mas as provas
da crença na imortalidade estão impressas na experiência da humanidade.
2) Argumento teleológico.
Procura provar que a vida do ser humano tem uma finalidade
além da própria vida física.
Há algo que vai além da matéria de nossos corpos, é a parte
espiritual.
Quando Jesus Cristo aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a
incorrupção, estava, de fato, desfazendo a morte espiritual e concedendo vida
eterna, a imortalidade (2 Tm 1.10). A vida humana tem uma finalidade superior,
uma razão de ser, um desígnio.
3) Argumento moral.
Há um governador moral dentro de cada ser humano chamado
consciência que rege as suas ações. Sua existência dentro do espírito humano
indica sua função interna, como um sensor moral, aliado à soberania divina.
4)
Argumento metafísico.
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Os
elementos imateriais do ser humano denunciam o sentido metafísico que compõe a
sua alma e espírito. Esses elementos são indissolúveis; portanto, como evitar a
realidade da vida além-morte? É impossível!
A palavra
imortalidade no grego é athanasia e significa literalmente ausência de morte.
No sentido
pleno, somente Deus possui vida total, imperecível e imortal (1Tm 1.17). Ele é
a Fonte de vida eterna e ninguém mais pode dá-la. No sentido relativo, o crente
possui imortalidade conquistada pelos méritos de Jesus no Calvário (2Tm
1.8-12).
1.
Natureza da Morte Física.
A Bíblia
contém algumas indicações instrutivas quanto à natureza da morte física.
Fala desta
de várias maneiras. Em Mt 10.28 e Lc 12.4, fala-se dela como a morte do corpo,
em distinção da morte da alma (psyche). Ali o corpo é considerado como um organismo vivo, e a psyche é evidentemente o pneuma do homem, o elemento
espiritual que constitui o princípio da sua vida natural.
Noutras
passagens é descrita como o término da psyche, isto é, da vida animal, ou como
a perda desta., Mt 2.20; Mc3.4; Lc 6.9; 14.26; Jo 12.25; 13.37, 38; At 15.26;
20.24, e outras passagens.
E,
finalmente, também é descrita como separação de corpo e alma, Ec 12.7 (comp. Gn
2.7); Tg 2.26, idéia também básica em passagens como Jo 19.30; At 7.59; Fp
1.23. Cf. também o emprego de êxodos (“partida”) em Lc 9.31; 2 Pe 1.15, 16.
A. Definição de morte física
Em vista
disso tudo, pode-se dizer que, de acordo com a Escritura, a morte física é o
término da vida física pela separação de corpo e alma.
A morte é
um rompimento das relações naturais da vida.
A morte não
é uma cessação da existência, mas uma disjunção das relações naturais da
vida.
B. A morte
foi introduzida
As
expressões bíblicas certamente indicam a morte como uma coisa introduzida no
mundo da humanidade pelo pecado, e como uma punição positiva pelo pecado, Gn
2.17; 3.19; m 5.12, 17; 6.23; 1 Co 15.21; Tg 1.15.
A morte
realiza agora plenamente a sua obra só nas vidas que recusam a libertação do
seu jugo, libertação oferecida em Cristo Jesus. Os que crêem em Cristo estão
livres do poder da morte, foram restaurados à comunhão com Deus, e foram
revestidos de uma vida sem fim, Jo 3.36; 6.40; Rm 5.17-21; 8.23; 1 Co 15.26,
51-57; Ap 20.14; 21.3, 4.
2. A morte física.
a) Morte dos Crentes.
A Bíblia
fala da morte física como punição, como “o salário do pecado”. Dado, porém, que
os crentes estão justificados e não estão mais na obrigação de prestar qualquer
satisfação penal, surge naturalmente a questão: Por que eles têm que morrer?
Por que
Deus ainda julga necessário faze-los passar pela dolorosa experiência da morte?
Por que
simplesmente não os transfere de uma vez para o céu?
Não se pode
dizer que a destruição do corpo é absolutamente essencial para uma perfeita
santificação, uma vez que isso é contraditado pelos exemplos de Enoque e Elias.
Tampouco é satisfatório dizer que a morte liberta o crente dos males e
sofrimentos da presente vida e dos estorvos do pó, livrando o espírito do
grosseiro e carnal corpo atual.
Deus
poderia também realizar esta libertação por uma transformação súbita, como a
que os santos vivos experimentarão por ocasião da parousia.
É evidente
que a morte dos crentes deve ser considerada como a culminação dos corretivos
que Deus ordenou para a santificação do Seu povo. Conquanto a morte, em si
mesma, continue sendo um verdadeiro mal natural para os filhos de Deus, uma
coisa antinatural que, como tal, é temida por eles, na economia da graça se faz
subserviente ao seu progresso espiritual e aos melhores interesses do reino de
Deus.
A própria ideia
da morte, as aflições que cercam a morte, o sentimento de que as doenças são
prenúncios da morte, e a consciência da aproximação da morte – tudo isso tem um
efeito benéfico sobre o povo de Deus. Serve para humilhar os orgulhosos, para
mortificar a carnalidade, para refrear o mundanismo e para fomentar a
mentalidade espiritual.
Na união
mística com o seu Senhor, os crentes são levados a participar das experiências
de Cristo. Justamente como Ele entrou em Sua glória pelo caminho dos
sofrimentos e morte, eles também só podem tomar posse da sua herança eterna por
meio da santificação. Muitas vezes a morte é a prova suprema do vigor da fé que
há neles, e com frequência provoca extraordinárias manifestações da consciência
de vitória precisamente na hora da derrota aparente, 1 Pe 4.12, 13.
Ela
completa a santificação das almas dos crentes, de sorte que eles passam
imediatamente a ser “espíritos dos justos aperfeiçoados”, Hb 12.23; Ap 21.27.
b) Como os crentes devem ver a morte?
Para os
crentes, a morte não é o fim, mas o inicio de uma vida perfeita.
Eles
adentram a morte com a certeza de que o seu aguilhão já foi retirado, 1 Co
15.55, e de que ela é para eles a porta do céu.
Eles dormem
em Jesus, 1 Ts 4.14 (Almeida, Rev. e Corrigida; cf. também Ap 14.13), e sabem
que até os seus corpos serão finalmente arrebatados do poder da morte, para
estarem para sempre com o Senhor, Rm 8.11; 1 Ts 4.16, 17.
Disse Jesus:
“Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11.25).
c) A morte para o crente fiel.
E Paulo
tinha a bem-aventurada consciência de que, para ele, o viver é Cristo, e o morrer era lucro.
Daí, pôde
ele entoar com jubilosas notas, no fim de sua carreira: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a
coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele
dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda”, 2 Tm
4.7, 8.
III.
O DESTINO DOS PERDIDOS
O estado
final dos ímpios é descrito sob as figuras de fogo eterno (Mt. 25.41); poço do
abismo (Ap. 9.2,11); trevas exteriores (Mt. 8.12); tormento (Ap. 14.10,11);
castigo eterno (Mt. 25.46); ira de Deus (Rm. 2.5); segunda morte (Ap. 21.8);
destruição eterna de diante da face do Senhor (2 Ts. 1.9); pecado eterno (Mc.
3.29).
1. Destino de trevas.
A Bíblia
descreve o destino final dos perdidos como algo terrível, que vai além da
imaginação. São as "trevas
exteriores" reservadas para aqueles que escolherem amar mais as trevas do
que a luz (fo 3.19,20; Mt 22.13).
Nessas
trevas, haverá "pranto e ranger de dentes", isto é, frustração e
remorso à medida que os perdidos continuamente sofrem a ira de Deus, enquanto
ficam a pensar em todos os pecados e erros cometidos em uma vida que poderia
ter sido abençoada por Deus mas que foi desperdiçada por suas próprias escolhas
(Mt 8.12; 22.13; 25.30; Lc 13.28; Rm 2.8,9; Jd 13).
Estejamos
certos de que "o castigo pelos pecados será real e rigoroso... O infinito
amor e a perfeita justiça serão a medida da taça que cada um terá de
beber". Só os crentes serão transformados, os pecadores não.
O ranger de dentes também demonstra a
frustração causada pelo fato de que eles ainda terão as mesmas lascívias, os
mesmos desejos, os mesmos hábitos, o mesmo egocentrismo, o mesmo ciúme, a mesma
amargura — tudo sem nenhuma oportunidade de encontrar satisfação ou alívio.
Tudo o que os tornou inaptos para o céu e a comunhão com Deus ainda estará
presente em suas vidas.
Assim como
em vida tornaram-se insensíveis às ameaças de punição, levantando barreiras
contra os apelos do amor de Deus e do sacrifício de Jesus na cruz, da mesma
forma tornar-se-ão ainda mais insensíveis nas chamas do lago de fogo. Assim
como os pecadores amaldiçoarão a Deus por causa das pragas que serão enviadas
no período da Tribulação (Ap 16.21), pode ser que também venham a amaldiçoar a
Deus quando perceberem que poderiam ter recebido suas bênçãos — para eles,
então, inalcançáveis para sempre. Por haverem rejeitado o amor de Deus, deverão
ser abandonados às consequências de sua própria corrupção.
Também não
haverá qualquer escape da punição ou um fim para o castigo, pois a geena, o lago de fogo, é um lugar
"onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga" (Mc 9.48). O
que Jesus falou sobre Judas pode ser aplicado a todos os que acabam indo para
lá: "Bom seria para esse homem [ou para essa mulher] se não houvera
nascido (Mt 26.24).
2. O fogo eterno.
O destino
dos perdidos também è descrito como urna "fornalha de fogo" (Mt
13.42,50), onde o fogo por sua própria natureza é voraz e nunca se apaga (Mc
9.43; Jd 7).
Causa perda
eterna ou destruição permanente (gr. olethron,
"destruição", "ruína"; 2 Ts 1.9, ARA), e "a fumaça do
seu tormento sobe para todo o sempre" (Ap 14.11; cf.
Ap 20.10).8
Jesus o chamou "o tormento eterno" (gr. kolasin, palavra usada para se referir a uma tortura contínua; Mt
25.4o). Ele também usou a palavra gehenna
para descrevê-lo (Mt 5-22,29,30; 10.28;9 18.8,9; 23.15,33).
Gehenna é o vocábulo aramaico para o vale
de Hinom, uma ravina estreita situada na parte oeste e ao sul de Jerusalém.
Durante o declínio do Reino de Judá, esse era o lugar onde os apóstatas judeus
faziam passar seus filhos e suas filhas pelo fogo, em sacrifício a Moloque,
deus dos amonitas (2 Rs 16.3; 21.6; 23.10; Jr 7.31,32; 32.35).
Os judeus
dos dias do Novo Testamento fizeram daquele lugar a lixeira da cidade e ali
sempre havia fogo ardendo.
Dessa
forma, Jesus se utilizou dele figurativamente como o lugar do juízo final — o
lago de fogo.10 Suas chamas de enxofre a queimai' indicam o quão doloroso será o
fogo. Certamente, as advertências de Jesus não teriam sido tão veementes se não
houvesse tal julgamento vindouro.
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