O evangelho cristão - Subsídios Dominical

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A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

O evangelho cristão

Durante séculos o povo de Israel esperava pelo cumprimento das promessas de Deus concernentes à vinda do Messias e do Reino de Deus. O nascimento de Jesus aconteceu em cumprimento a essas promessas. Logo, a notícia de seu nascimento era inegavelmente, uma notícia alvissareira.
A luz disso, podemos concluir que sentido original do termo evangelho é o de notícia alvissareira a respeito do cumprimento da providência de Deus para a salvação dos pecadores, que se realizou com a vinda de seu Filho ao mundo.

I. A PALAVRA EVANGELHO (Rm 1.16)
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1. Etimologia.
A palavra "evangelho" vem de duas palavras gregas eu, que quer dizer "bom", e de angelia, que significa "mensagem, notícia, novas". Assim, a palavra euuangelion quer dizer "boas novas, notícias alvissareiras". Essa palavra aparece tanto no Antigo Testamento como na literatura extra-bíbllca.
No hebraico é bessorah (2 Sm 18.20,25,27; 2 Rs 7,9), que Septuagintâ traduziu por euuangelion.
Originalmente .significava "pagamento pela transmissão de uma boa notícia". Com o tempo, passou a ganhar novo significado no mundo romano de fala grega, em virtude do culto ao imperador, pois a palavra euuangelion era usada para anunciar o nascimento deste ou a sua coroação.

2. Novo Testamento.
Esse vocábulo, que é encontrado 76 vezes em todo o Novo Testamento, só aparece no singular; o verbo euuangelizo, "evangelizar", 54; e euuangelistes, "evangelista", três. O Senhor Jesus Cristo é o conteúdo do evangelho: sua vinda, seu ministério terreno, seu sofrimento, morte e ressurreição (Rm 1.1-7).
É a mensagem de Cristo que salva o pecador (Jo 3.16; Rm 1.16).

É o meio empregado por Deus para a salvação de todo aquele que crer (l Co 15.2). Só através do evangelho é que o homem conhece a salvação na pessoa de Jesus. O evangelho de Cristo é a única resposta para este mundo que perece em consequência do pecado.

3. Os três estágios da palavra evangelho.
a) No mundo grego, tinha o sentido de recompensa por trazer boas novas.
b) No Antigo Testamento (Septuaginta), o vocábulo indica as próprias boas novas. Aparece em termos proféticos com o mesmo sentido que encontramos no Novo Testamento: "Quão suaves são sobre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!" (Is 52.7). Veja o seu cumprimento em Romanos 10.15.

c) No Novo Testamento são as boas novas que falam do Reino de Deus, da salvação e do perdão dos pecados na pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É o evangelho da graça de Deus (At 20.24).

II. OS QUATRO EVANGELHOS
1. É a mensagem de salvação.
O evangelho é a mensagem transformadora do Calvário; não é meramente um livro. Se não é um livro, por que chamamos as quatro primeiras seções do Novo Testamento de "evangelhos"?
Essa nomenclatura é externa, e surgiu a partir do séc. II, mas parece haver apoio interno para isso: "Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus" (Mc 1.1).
O evangelista Marcos, depois dessa declararão, passa a narrar o ministério público de Jesus, que consiste no conteúdo segundo livro na ordem do Novo Testamento, assim o termo “evangelho novo estilo literário.

2. A natureza do evangelho.

Mateus, Marcos, Lucas e João são a base do Novo Testamento; é impossível compreender a este sem os quatro evangelhos.

a) Os evangelhos sinóticos.
Os três primeiros evangelhos são chamados de sinóticos. Este nome vem de duas palavras gregas syn, que significa "com", e opsis, "ótica, vis-ta".
Palavra "sinótico" quer dizer visão conjunta". Isto se aplica a Mateus, Marcos e Lucas porque eles são uma sinopse da vida de Cristo.
Eles contêm muitas semelhanças entre si no conteúdo e na apresentação.
b) O Evangelho de João.
Enquanto os sinóticos registram o ministério incessante e intenso do Senhor Jesus, as parábolas, os milagres e todos os demais feitos do Mestre, João preocupou-se mais 'em descrever em discursos profundos e abstratos de Jesus, revelando a sua deidade absoluta!
O propósito é mostrar que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e que a fé em seu nome dá a todo o que nEle crê a vida eterna: "Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (Jo 20.31).

III. A PROMESSA DE DEUS

1. O resumo do evangelho.
O capítulo 1 da epístola aos Romanos é uma síntese do evangelho; é a mais bela de todas as introduções das epístolas paulinas.
Em tão poucas palavras, diz tudo o que o homem precisa saber sobre Jesus.
Alguém sugeriu que todos os crentes a decorassem para recitá-la diariamente como uma confissão de fé. Essas poucas palavras falam da origem divina e humana de Jesus, e descrevem o plano de Deus para a redenção da humanidade.

2. O plano de Deus.
O evangelho não é algo surgido de improviso, pois Deus o havia prometido desde "antes dos tempos dos séculos" (Tt 1.2). A Bíblia diz que Deus o prometeu "pelos seus profetas nas Santas Escrituras" (Rm 1.2). O Messias foi sendo revelado de maneira sutil e progressiva. Cada profeta apresentou um perfil do Salvador, até que a revelação se consumou na sua vinda.
Há inúmeras profecias messiânicas e alusões diretas e indiretas ao Messias, e destas, cerca de 20 passagens apontam Jesus como o filho e sucessor do rei Davi.
Mateus inicia o seu evangelho associando o Messias aos dois maiores pilares do Antigo Testamento. Abraão e Davi (Mt 1.1).
O apóstol Paulo ressalta, aqui, a realeza do Filho do homem (Rm 1.4).

IV O EVANGELHO QUE  SALVA

1. O caráter universal do evangelho.
A Bíblia diz que todos os homens são pecadores e precisam reconciliar-se com Deus (Rm 3.23; 5.12). Não existe salvação sem Jesus (At 4.12). Ele mesmo disse: "Ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6). No livro de Atos, encontramos o Espírito Santo impulsionando os cristãos no trabalho da pregação do evangelho. O alcance do evangelho, em tão pouco tempo, foi extraordinário, Ê o cumprimento da ordem de Jesus: "Até os confins daterra" (At 1.8).

2. A evangelização.
O evangelho é a mensagem de que o mundo tanto carece. Já faz dois mil anos que os cristãos vêm pregando esta mensagem, e ela continua sendo, a cada dia, sempre nova e eficaz.
A evangelização, o discipulado e a intercessão são as três principais colunas do crescimento da Igreja.
Cada igreja deve elaborar um projeto, com metas bem definidas, para alcançar os pecadores. O apóstolo Paulo diz que o evangelho salva, mas é preciso permanecer nele (l Co 15.1,2). Evangelizar é tarefa de todos os crentes.

3. Influência do evangelho na legislação das nações.
O evangelho de Cristo tem influenciado muitas nações. Haja vista a Inglaterra e os Estados Unidos. Herdeiros de grandes avivamentos espirituais, ambos os países garantem, através de legislações inspiradas na Bíblia, o respeito aos direitos humanos, a preservação da qualidade de vida e a justa distribuição de renda. Infelizmente, o mesmo não acontece nos países que se fecharam às Boas Novas de Cristo.
Oremos, pois, a fim de que o Brasil seja totalmente evangelizado, pois, feliz é a nação que se acha compromissada com o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

CONCLUSÃO
O Senhor Jesus constituiu a Igreja como a única agência do Reino de Deus na terra encarregada de anunciar as boas novas de salvação. É necessário, pois, a mobilização de toda a Igreja para que essas metas sejam alcançadas. Cada crente dos dias apostólicos era um dedicado, fervoroso e próspero ganhador de almas (At 8.4).

Jesus foi enviado ao mundo para salvar os pecadores (Mt 11.28-30), através da mensagem do evangelho (l Tm 1.15). Deve ser a nossa a resolução do apóstolo Paulo: "Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Rm 1.16).
Lições Bíblicas CPAD – Divulgação: sub-ebd.blogspot.com

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