Arrebatados
antes do período escatológico conhecido como a Grande Tribulação
Mas
recentemente, os meios de comunicação divulgaram ocorrências alarmantes na
Terra Santa e que podem servir como um alerta para acontecimentos futuros.
Parte
do Oriente Médio foi alvo de uma grave onda de calor
Segundo
os meteorologistas, os termómetros registraram temperaturas de 53°C e sensação
térmica recorde de 72,7°C.
Os
países afetados pelo fenómeno foram Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados
Árabes Unidos, Ira, Iraque, Israel e Kuwait. Os especialistas estimam que o dia
3 de agosto foi a noite mais quente já registrada na história de Israel.
Naquele momento, a Companhia Elétrica de Israel estudou a possibilidade de um
racionamento através de cortes em forma de rodízio de uma hora por região.
O
governo de Israel lançou o apelo para que os cidadãos poupem energia, fazendo
com que os aparelhos de refrigeração não trabalhem no nível máximo. Naquele
período, as autoridades divulgaram o óbito de uma pessoa e pelo menos oito
foram hospitalizadas vitimadas pelo calor extremo. A meteorologia chegou a
prever que o fenómeno duraria pelo menos até o final daquela semana.
O
site Shoebat publicou uma extensa análise sobre como as condições de vida podem
ser afetadas pelo calor extremo. O fator pode gerar uma grande seca de modo a
afetar as plantações, a perda das colheitas e, consequentemente, fome.
Terremoto
no Mar Morto
Nesse
mesmo período aconteceu um terremoto de magnitude 4,4 na região do Mar Morto.
Apesar de não ter havido vítimas fatais ou prejuízos em Israel, o acontecimento
tem sido alvo de especulações por parte dos estudiosos da Bíblia como um
"aviso".
Os
especialistas afirmam que no judaísmo, o nome plural de Deus
"Elohim", tem ligações com fenômenos naturais e ao julgamento. A
Bíblia revela que, nos tempos antigos, as pessoas atribuíam aos fenômenos
naturais à mensagem da mortalidade humana.
Por
sua vez, o Mar Morto está localizado em uma falha sísmica que se estende da
Síria até a África Oriental. Os analistas afirmam que o abalo sísmico ocorreu
justamente na área onde possivelmente ficavam as cidades de Sodoma e Gomorra.
Segundo
os cientistas, a cada 80 e 90 anos aconteceu um grande terremoto em território hebreu.
Foi constatado que o último grande tremor ocorreu em 11 de julho de 1927 (6,3
na escala Richter), com epicentro na mesma região. Foram contabilizadas 500
mortes. Durante o abalo, a Mesquita de Al-Aqsa, localizada no Monte do Templo,
ficou danificada. Mas bem antes, em 1° de janeiro de 1837 aconteceu um
terremoto de proporções devastadoras, com 6,8 na escala Richter. Na época
morreram 5 mil pessoas.
O
jornal The Jerusalém Post publicou uma sombria previsão do Dr. Shmuel Marco
(estudioso há anos do cronograma de terremotos no país). Ele disse que o
próximo "grande" sismo está prestes a ocorrer.
O
diretor do comité interministerial israelense para prevenção contra terremotos,
Avi Shapiro acrescentou que "o próximo grande terremoto é só uma questão
de tempo".
Recentemente,
os especialistas dedicados à análise da Escatologia (estudo dos eventos
futuros) sugeriram que os fenômenos podem servir como um alerta divino sobre a
proximidade do fim, considerando que as ocorrências coincidem com o calendário
bíblico, justamente com as datas das festas judaicas.
A
Bíblia Sagrada ilustra profecias ligadas a terremotos, principalmente as que se
referem ao Fim dos Dias. E possível encontrar informações contra Gogue em
Ezequiel 38.18-20.
O
apóstolo João, aprisionado na Ilha de Patmos, escreveu em Apocalipse 16.16 a
batalha de Gogue e Magogue, que será travada no vale do Armagedom, mas antes do
combate, haverá um "grande tremor sobre a terra de Israel".
Governo
da Rússia apoia o Hamas
O
governo de Valdmir Putin reafirmou o compromisso da Rússia em apoiar a antiga
plataforma política da Organização para a Libertação da Palestina (OEP). O
presidente russo argumentou que a iniciativa é uma busca pela paz. O chefe da
diplomacia russa, Sergei Eavrov encontrou-se com o chefe do gabinete político
do grupo terrorista Hamas, Khaled Mashaal, que se encontra exilado no Catar.
O
grupo terrorista é inimigo declarado do Estado Hebreu, e quando mediu forças
com Israel no ano passado, uniu-se ao Fatah, facção muçulmana que domina a
Cisjordânia. Apesar de sua postura anti-Israel, o Hamas tem sido alvo de
críticas de outros radicais muçulmanos por não adotar uma postura
suficientemente agressiva.
A
agência de notícias russa TASS divulgou que o desejo do país europeu é que
"todos" os palestinos residam em um lar permanente. A afirmação diz
respeito a uma estimativa dos 600 mil árabes que saíram de Israel em 1948
quando eclodiu a Guerra da Independência. Os cinco milhões de descendentes
estão espalhados em territórios palestinos, na faixa de Gaza, e nos países
vizinhos.
Livro
"ensina" como destruir Israel
Parece
que o tempo regrediu até o reinado de Assuero (Xerxes 1) no qual a comunidade
judaica quase foi dizimada por causa da influência do primeiro ministro Haman.
A
tragédia não se consumou graças à intervenção da rainha Ester (Et 7). Hoje, o
furor assassino emana do líder religioso do atual Ira (antiga Pérsia), o
aiatolá Ali Khamenei, que não esconde a sua aversão à Israel.
Mas
ele decidiu "compartilhar" seus pensamentos nas páginas do livro
intitulado "Palestina". Na obra composta por 416 páginas, o líder
religioso pede uma jihad (guerra santa) "para libertar" Jerusalém.
O
nome do livro é uma referência ao desejo do aiatolá em ver os 8 milhões de
palestinos de todo o mundo residir na Terra Santa. Como o Ira é regido por uma
teocracia muçulmana, o que o aiatolá fala é considerado "a voz de
Deus" e o que Khamenei pede aos islâmicos é a destruição de Israel.
O
que o autor defende no livro é um longo período de guerra de baixa intensidade
que acabaria forçando a maioria dos judeus a deixar o país. Como exemplo, cita
os ataques do Hezbollah e do Hamas. Khamenei diz haver uma "fadiga de
Israel", ou seja, que seus aliados estariam cansados em apoiar o Estado
Hebreu por décadas, principalmente os Estados Unidos, que durante a gestão de
Barack Obama, ocorreu um distanciamento considerável.
O
aiatolá imagina que nesse processo todo, os norte-americanos também seriam
vencidos e teriam de ver a volta da "supremacia do Ira". Como no
passado, as hostilidades fazem parte de uma agenda sinistra para pôr um fim no
povo eleito da Bíblia.
Oremos
e vigiemos, pois os sinais continuam apontando que brevemente o nosso Senhor
Jesus Cristo virá para resgatar a Sua Igreja e restaurar Israel.
JORNAL
MENSAGEIRO DA PAZ, OUTUBRO DE 2015
TEXTO: Eduardo Araújo – Divulgação: Subsídios
EBD