Lição 5- Caim era do maligno - Subsídios Dominical

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RESVISTA CRISTAO ALERTA
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Lição 5- Caim era do maligno

Obs. Subsídios “alternativos” para a lição bíblica de adulto, N° 5.
Trimestre: 4° de 2015, revista de adultos - Por EV. Jair Alves
Leia mais em: E-book: Subsídios ebd
CAIM, SEGUIDOR DE SATANÁS
 A palavra Caim está geralmente associada com qeinâ do hebreu, "adquirir" ou "obter". A derivação está baseada na semelhança do som, mais do que por causa da etimologia básica, Poderíamos dizer que é um jogo de palavras. O verdadeiro significado da palavra possivelmente veio do árabe ("lanceiro" ou "ferreiro"). Eva encheu-se de alegria com o nascimento do seu filho. Ela exclamou: "Obtive um homem".



Referências Neotestamentárias a Caim.

Hebreus 11.4. Pela fé, Abel ofereceu melhor sacrifício que o de Caim. Dentro do plano de Deus, Cristo ofereceu o sacrificio final e definitivo, que substituiu a todos os outros sacrifícios, sendo essa a mensagem central da epístola aos Hebreus,

I João 3.12 é trecho que nos relembra o crime de Caim, seu ato homicida e o fato de que suas obras eram más, e as de seu irmão, Abel, boas. c. Judas 11 alude ao caminho de Caim. Lemos ali que os mestres gnósticos seguem esse caminho.

A literatura rabínica diz que o caminho de Caim caracteriza-se pela concupiscência, pela cobiça, pela auto-indulgência e pela malignidade geral. Se juntarmos a isso a inveja e o ódio, parece que é isso o que tal caminho significa. Caim tomou-se um homem profundamente depravado.

Caim havia eliminado seu irmão. E a última coisa que agora Caim queria falar era sobre esse assunto. Mas não há erro que não venha a ser desvendado (Mat. 10.26).
Esse versículo fala sobre como os homens encobrem suas maldades. Caim teve o cuidado de cometer o seu crime onde ninguém poderia vê-lo. Tudo sucedeu no campo, quando ele e seu irmão estavam sozinhos. Mas Deus vira tudo.

A mente perversa supõe que nenhum mal é cometido enquanto não é descoberto. Caim repudiou a sua responsabilidade, e não se incomodou com Deus nem com o que o juízo divino poderia fazer. Mas isso é próprio da insensatez dos pecadores.

O assassino mostrou que também era um mentiroso, tal como Jesus disse acerca de Satanás (João 8.44,45).

II. SUBSÍDIO: O CULTO DE CAIM
O Sacrifício.
Adão e Eva cultivavam o solo; Abel era pastor de ovelhas. Caim também cultivava o solo.

Abel (Hebel). O nome dado ao segundo filho indica "um hálito fugaz" ou "um vapor". Aplu, a palavra acadiana cognata, significa filho. Abel deu origem à vida pastoral, enquanto Caim seguiu a seu pai na agricultura.

Os irmãos trouxeram suas ofertas a Deus. Caim as trouxe do fruto de seu trabalho no solo, e elas foram rejeitadas. Abel trouxe suas ofertas do rebanho; e elas foram aceitas por Deus.
O presente oferecido por Caim não foi recebido pelo Senhor (Gn 5.5). Aqui não se explica o porquê da rejeição. E as Escrituras não nos contam como Deus indicou a Sua desaprovação. Talvez fogo caísse do céu e consumisse a oferta que foi aceita, mas deixasse a outra intocada.

Há quem pense que a oferta de Caim foi rejeitada porque Caim deixou de realizar o ritual adequado. Outros têm explicado que a natureza das ofertas é que fez a diferença - uma sendo de carne e envolvendo morte e derramamento de sangue, e a outra de vegetais, sem derramamento de sangue (cons. Hb. 9:22).

A diferença entre as duas ofertas.
O autor da Epístola aos hebreus dá-nos uma explicação inspirada da diferença entre as duas ofertas: "Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim . . , dando Deus testemunho dos seus dons " (Hb. 11:4).
Esta explicação centraliza-se sobre a diferença do espírito manifestado pelos dois homens. Sendo Abel um homem de fé, veio com o espírito correto e adorou de maneira agradável a Deus.

Não temos motivos para crer que Abel tinha algum conhecimento de sua necessidade da expiação substitutiva. Pelas aparências ambas as ofertas expressavam gratidão, ação de graças e devoção a Deus. Mas o homem que tinha falta de fé genuína no seu coração não podia agradar a Deus, embora sua oferta material fosse imaculada. Deus não se agradou de Caim porque já olhara para ele e vira o que havia no seu coração.

Abel veio a Deus com a atitude certa de um coração disposto a adorar e pela única maneira em que os homens pecadores podem se aproximar de um Deus santo. Caim não.

Se Caim tivesse feito bem (Gn 4. 7), com certeza Deus o teria graciosamente recebido. Mas, e se Caim não tivesse feito bem? Esta era a verdadeira questão que Caim ignorava, pois ele lançava a culpa em Abel. A ameaça à sua vida espiritual não estava longe. O pecado estava bem do lado de fora da porta, pronto para levar Caim à ruína.

A Ira de Caim.
A ira de Caim impeliu-o a matar. A enormidade de seu crime se vê no fato de que matou seu próprio irmão. A ira é um dos pecados cardeais. Aparece na lista das obras da carne, na lista de Paulo, em Gál. 5.20. A ira encontra-se na raiz de muitos atos irracionais, e quase sempre tem o egoísmo como sua base, e o ódio como sua motivação.

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