Não há a menor sombra de dúvida
de que o Novo Testamento ordena a Igreja a ensinar. Mas a Igreja primitiva
obedeceu mesmo a esse mandamento?
A ILUSTRAÇÃO.
Em Atos 2.41-47, temos um
retrato da Igreja primitiva, o qual nos informa que eles “perseveravam na doutrina
[ensino] dos apóstolos” (At 2.42). Este era o padrão contínuo; não uma exceção.
Efésios 4 confirma o
compromisso de ensinar. Jesus Cristo, após subir aos céus, deu dons aos homens,
a fim de que servissem à Igreja, conforme está escrito: “Uns [...] para
pastores e doutores [mestres, professores]” (Ef 4.11).
O propósito?
“Querendo o aperfeiçoamento dos
santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo” (Ef
4.12); mais outra prova de que os talentosos são chamados para o ministério da
multiplicação e não da adição.
Para o judeu, não havia uma
posição mais alta na escada da sociedade do que a de rabino. Por conseguinte, quando
a Igreja do primeiro século foi ensinada sobre a doutrina dos dons espirituais,
confrontou-se com um problema.
As pessoas clamavam pelo “dom de
ensino” com todos os privilégios a ele pertencentes. Como resultado, Tiago teve
de emitir esta advertência: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres
[professores], sabendo que receberemos mais duro juízo” (Tg 3.1).
Considerando que o professor é
compelido a falar e que a língua é o último membro a ser dominado (Tg 3.2), deve-se
ter muito cuidado, ao aspirar tal responsabilidade, ponderada e sensata.
Manual de ensino para o eduador
cristão .../ Kennneth O. Gangel & Howard G. Hendricks, CPAD – Divulgação:
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