Lição 8 Família, uma Obra em permanente construção (Editora Betel ) - Subsídios Dominical

DICAS:

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RESVISTA CRISTAO ALERTA
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Lição 8 Família, uma Obra em permanente construção (Editora Betel )

Lição da classe dos adultos da Editora Betel

Lições Bíblicas Adultos BETEL: 1° Trimestre de 2024

REVISTA: FAMÍLIA, UM PROJETO DE DEUS – Moldando lares estruturados, saudáveis e estabelecendo um legado de valores segundo a Bíblia Sagrada. | Blog: Subsídios Dominical | Lição 8 Família, uma Obra em permanente construção

Comentarista: Pr. VALDIR ALVES DE OLIVEIRA


TEXTO ÁUREO

“Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem.” Marcos 10.9

VERDADE APLICADA

A família é uma construção permanente, que não se acha pronta, mas constrói-se com compreensão, amor e carinho.


OBJETIVOS DA LIÇÃO

Mostrar que a família é uma obra em processo

Explicar que o casamento não pode ser experimental.

Orientar que o casamento é um aprendizado constante.


TEXTOS DE REFERÊNCIA

SALMO 128

1 Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos.

2 Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem.

3 A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantar de oliveira, roda da tua mesa. E Orientar que o casamento e um aprendizado constante.

4 Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor.

5 O Senhor te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida.

6 E verás os filhos de seus filhos e a paz sobre Israel.


LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA – Sl 127

A segurança vem somente de Deus.

TERÇA – Mc 10.5-9

O que Deus ajuntou não separe o homem.

QUARTA – 1Co 13.1-7

Sem amor a vida não teria valor algum

QUINTA – 1Tm 3.11

As mulheres sejam respeitadas e fiéis.

SEXTA – Hb 13.4

Digno de honra entre todos seja o matrimônio.

SÁBADO – 1 Pe 3.7

O marido deve ser sábio no convívio com sua mulher.

HINOS SUGERIDOS: 4, 52, 107


MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para que as famílias permaneçam fundamentadas na Rocha, que é Cristo

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

Introdução

1- A família é uma obra em processo

2- O casamento não pode ser experimental

3- O casamento a um aprendizado constante

Conclusão

 

INTRODUÇÃO

Uma família não se faz de um dia para o outro. A construção de um bom relacionamento familiar leva tempo e precisa de uma semeadura diária. Todos nós somos eternos aprendizes em matéria de família.

 

1. A FAMÍLIA É UMA OBRA EM PROCESSO

Definição de processo: conjunto de medidas tomadas para atingir um objetivo. Ação continuada; realização contínua; algo em andamento, em desenvolvimento, em construção. Casamento não vem pronto, se constrói [Gn 2.24; Sl 127.3-5; 128]. Casamento não é sorte, loteria, mas uma construção diária. Marido não vem pronto, você faz. Você tem o marido que você faz. Esposa não vem pronta, você faz. Você tem a esposa que você faz. O seu cônjuge vai ser o espelho do que você é; como você se relaciona ou trata.

 

1.1. O que foi construído junto é mais sólido e de difícil desconstrução.

Tem cônjuge que constrói junto e tem cônjuge que busca o conforto de algo pronto. Casamento não se vende na loja da esquina, nem no shopping. Casamento é um processo que dura a vida toda [Mc 10.9; Rm 7.2-3; 1Co 7.39]. Ao nos casarmos não esgotamos a não chegamos no fim do processo, depois virão os filhos, depois eles se casam a juntam-se a nós os genros e noras, pessoas vindas de outros ambientes e culturas, outras criações a precisamos aprender a conviver. Depois chegam os filhos dos filhos, os nossos netos, e alguns alcançarão os bisnetos, a uma nova experiência. Cada fase é um ciclo e vamos nos adaptando a cada etapa. Quando chega a velhice, ainda temos que aprender a lidar com ela dentro do casamento e da família. Tudo é um aprendizado e uma nova fase que estamos passando e construindo.

 

A responsabilidade é de cada um de nós em construir nossos lares e preservá-lo. Como projeto de Deus. Não é uma tarefa fácil, mas ninguém nunca disse que seria. Precisamos ter cuidado com as pequenas pedras ao longo da vida, porque as grandes são visíveis. Precisamos aprender a examinar tudo, retendo o que é bom para a nossa família [ 1 Ts 5.21 ].

 

1.2. No começo do casamento não sabemos de quase nada.

Todos estão aprendendo e procurando se firmar, você é aluno a professor ao mesmo tempo. A família é uma grande construção, que acaba com o fim da vida, por isso, todos estamos em obras, precisamos aprender e nos esforçar e fazer valer a pena estar casado. Se o seu casamento não é o que você gostaria que fosse, verifique se ele está edificado no fundamento certo, se não estiver, reconstrua seu relacionamento sobre os ensinos do Senhor Jesus [Mt 7.24- 27]. Ninguém nasce sabendo nem vira craque de uma hora para outra. E com o tempo adquirimos maturidade [ 1 Co 13.11]. É como se fosse uma construção de cimento e tijolos, quando a gente acha que concluiu, precisamos aumentar os compartimentos, trocar alguma parede de lugar ou estar sempre em reforma.

 

Por que não tem craque no casamento? Porque não a uma atividade apenas pessoal, mas uma atividade em conjunto, em equipe, mútua [Ec 4.9-12]. Nenhum craque, mesmo em um time de futebol, não é suficiente para evitar uma derrota do seu time. No início fomos pegos no laço, fomos aprendendo e ganhando experiência e para termos uma família perto da perfeição não desistiremos de caminhar juntos, nem de restaurar as partes que danificam com o tempo.

 

1.3. Não existe casamento perfeito, porque somos imperfeitos.

Estamos prosseguindo para alcançar a perfeição [Ef 4.13; Fp 3.12]. Não existe casamento perfeito, mas existe casamento cem por cento possível de convivência. Quando falamos em casamento, lembramos da personalidade dos cônjuges, do temperamento, da volubilidade, da mutabilidade. Estamos o tempo todo estudando o nosso cônjuge. Para tudo que vale a pena na vida precisa de esforço. Para tudo na vida tem um preço, quem não quer pagar, desista!

O casamento não é diferente, é um esforço contínuo para conviver. Casamento perfeito e uma utopia. Mas um casamento de sucesso é quando você pode dizer um ao outro tudo ou qualquer coisa, sem segredos, mentiras ou reservas. Quem fez o projeto foi Deus [Gn 2.18], então o projetista orienta a construção de acordo com as normas traçadas. Quando se segue o projeto, não tem como a casa ser mal construída.

 

Mesmo que sofra um estrago pelos ventos da vida, quem fabricou sabe consertar. O problema é que não consultamos o projetista e não seguimos o desenho das plantas e as especificações. Toda casa será alicerce ou edificada na areia não tem como ela subsistir por muito tempo. Qualquer vendaval ou tempestade forte ela não suportará [Lc 6.47-49]. O grande problema é que se gasta tempo, suor e dinheiro com alicerce que ninguém vê. Ninguém chega na sua casa e pede para ver o alicerce. Mas quer olhar a fachada e a boniteza da casa. Muitas pessoas edificam o seu casamento na mentira, na grosseria, na irresponsabilidade, na infidelidade. Infelizmente, não tem como dar certo.

 

EU ENSINEI QUE:

A família é uma obra em permanente construção.

 

2. O CASAMENTO NÃO PODE SER EXPERIMENTAL

Precisamos nos conscientizar de que o casamento é definitivo, até que a morte os separe. Não é até que surja um problema, uma dificuldade, um descontentamento, uma crise. Se todas as crises acabassem em separação, em divórcio, não teria mais ninguém casado. Muitos pensam e falam: “Vou me casar, se não der certo, separo”: Marcos 10.9 diz: “O que Deus ajuntou não separe o homem .


2.1. O casamento não pode ser descartável.

Precisamos perseverar e fazer a vontade de Deus para alcançarmos a promessa [Hb 10.36]. Quem dá o sim precisa ir até o fim, não pode ser descartável, que significa: pode ser jogado fora a hora que quiser, que usa uma vez ou poucas vezes e depois descarta, jogar na lata de lixo. Descartável é aquilo que não se destina a conservar nem a consertar. Precisamos ser capazes de nos reerguer diante de uma falha, de um erro ou consertar o que não saiu a contento. Já pensou começar tudo de novo? Não jogue fora aquilo que você tem construído com muito sacrifício. Com 10, 20, 30, 40, 50 anos de casado, olhar para trás e saber o que realizou, mas perdeu tudo pela insensatez do descarte. Precisamos dar o nosso melhor e se possível fazer diferente e ser a diferença em nosso relacionamento.

 

Todo dia você precisa lutar pelo “sim” ; pela escolha que fez, pelo rumo que planejou, pelo caminho que traçou, tendo certeza de que Aquele que começou a boa obra vai completá-la [Fp 1.6]. O “sim” passa pelo livre-arbítrio, pelo poder de escolha e pela decisão espontânea. Muitas barreiras e desafios surgem diariamente a fim de nos desestabilizar e desestruturar. Precisamos de ajuda e ser fortes bastante para não nos abatermos por qualquer coisa.

 

2.2. O casamento não pode ser volúvel.

Qualidade daquilo que é inconstante, que muda de lado facilmente, instável, variável; uma hora quer, outra hora não quer mais. Devemos ter em mente que a inconstância é um inibidor para recebermos alguma coisa do Senhor [Tg 1.7-8]. Todos os dias devemos optar e decidir se vamos esperar acontecer ou se vamos decidir o nosso caminho a não deixar que a vida nos leve para onde ela quiser. Precisamos encarar os problemas de cada dia. Não adianta deixá-los acumular. A perseverança é a marca dos que permanecem casados. Seja persistente.

 

O otimismo, a fé e a esperança são os nossos sustentáculos, que jamais podemos perder. A sabedoria e a insensatez no casamento nos ensinam isso [Pv 14.1]. Uma edifica a sua Casa, a outra com as próprias mãos a derruba. Não podemos destruir um castelo por causa de uma goteira ou uma telha quebrada:

a) porque se gastou tempo para construir,

b) porque se pagou preço de renúncias e até de lágrimas. Vale a pena consertar o telhado do nosso castelo, do que derrubá-lo por qualquer coisa [ 1 Co 7.10-11 ] .

 

2.3. O casamento não pode ser por conveniência.

Nenhum dos cônjuges pode defraudar um ao outro senão por consentimento mútuo [1Co 7.5]. Conveniente e aquilo que atende ao gosto só de um dos lados, o prazer só de um dos lados. Quando um dos cônjuges começa a viver de forma conveniente, o casamento está fadado ao fracasso, pois conveniente e quando convém à pessoa, que é favorável ou interessante, que dá lucro, o que satisfaz e na hora que atende às suas expectativas. Só serve se lhe trouxer bem-estar, pessoa que vive egoisticamente. Uma vez satisfeito o seu desejo ou a sua vontade, o resto ele não está nem aí. O corpo de um pertence ao outro [ 1Co 7.4]. Mas, se não for bom para os dois lados, esqueça, delete. No casamento nenhum dos cônjuges pode ser individualista [ 1 Co 11.11-12].

 

Como seres humanos, sempre achamos que o que não temos é melhor do que o que temos e sempre lutamos para ter aquilo que nos agrada. Mas uma coisa deve ser entendida que o seu cônjuge ou o seu casamento pode ter alguma coisa de errado que não tem no outro, mas, em compensação, no outro casamento podem ter coisas erradas que no seu não tem. Não copie, nem cobice outro casamento. Os cônjuges não podem assediar nem deixar serem assediados por ninguém [Ex 20.17].

 

EU ENSINEI QUE:

O casamento não pode ser em caráter experimental, definitivo, até que a morte separe.

 

3. O casamento é um aprendizado constante

O aprendizado é um processo contínuo de aprender, de adquirir conhecimento, competências, habilidades e mudar comportamentos. É preciso estar fundamentado em Cristo [Mt 7.24-27]. Aprender aquilo que pode solidificar o casamento e a família, pontos que podem convergir os cônjuges para uma história diferente no relacionamento entre eles e com a família que lhes cercam. Não devemos ser ouvintes, mas praticantes [Tg 1.25-27]. Aprenda a cortar as arestas e a lapidar as pedras preciosas: casamento e família. Evite a cultura machista ou feminista, onde nenhum se dobra.

 

3.1. A cultura machista é prejudicial ao casamento. Machismo é o exagerado senso de orgulho masculino, virilidade agressiva, comportamento expresso por opiniões ou atitudes de um indivíduo que discrimina ou recusa a igualdade de direitos e deveres com as mulheres.

 

O machismo pensa que sempre está numa posição superior ao que feminino, ou seja, o machismo e a ideia errônea de que os homens são sempre “superiores” mulheres. A mulher perde o seu direito de livre expressão, perde a sua personalidade, sendo forçada pela sociedade machista a servir a assistir vontades do homem, custe o que custar. O homem foi dado em Lugar de cabeça [Ef 5.23], cabeça e liderança, liderança não um déspota, líder discute o assunto em pauta, o líder procura chegar a um acordo antes de bater o martelo. Devemos conviver com entendimento, para que nossas orações não sejam interrompidas [1Pe 3.7].

 

Andarão dois juntos, se não estiverem em acordo? [Em 3.3]. A concordância exige renúncia, abrir mão, exige recuo. Na dúvida, não ultrapasse. Às vezes, uma preferência pessoal é deixada de lado para não estragar a harmonia do casamento. Renúncia é um segredo, mas muitos acham muito caro e não querem pagar. Quem nunca recua ou renuncia para chegar a um acordo mostra que é um péssimo negociador e egoísta. Tomar as decisões sozinho, como se não houvesse companheira, algo arbitrário a não é a autoridade delegada dada por Cristo.

 

3.2. A cultura feminista prejudicial ao casamento.

Feminismo é uma doutrina que preconiza o aprimoramento e a ampliação do papel e dos direitos das mulheres na sociedade. Pede o fim da sociedade patriarcal; reivindica a igualdade política, jurídica e social entre homens e mulheres. Essa corrente de pensamento diz que a sua atuação não sexista, isto é, não busca impor algum tipo de superioridade feminina, mas a igualdade entre os sexos. O feminismo não quer emancipar somente no mercado de trabalho; a principal crítica feita a essa corrente é de valorizar excessivamente a condição econômica, cultural e colocar a mulher na dominação do homem.

 

O feminismo procura apontar que os indivíduos são iguais ou possuem os mesmos valores dentro de uma sociedade. A mulher foi dada como submissa ao seu marido [Ef 5.22; Cl 3.18]. A missão está com o homem, a mulher na qualidade de submissa ajuda o seu marido em tudo e o auxilia na execução das suas responsabilidades e projetos. Mesmo com o desenvolvimento intelectual e profissional das mulheres, não podemos esquecer que perante a Bíblia Sagrada, no casamento, cada um tem o seu papel.

 

Para o homem não se achava adjutora que lhe correspondesse, como se estivesse diante dele [Gn 2.20] . Corresponder ser equivalente, condizente, estar em conformidade, olho no olho, conversar e ter o mesmo linguajar, ter acasalamento satisfatório, ter ajuda mútua. Da costela de Adão, Deus formou a mulher e a trouxe ao homem [Gn 2.21-22]. Deus não tirou da cabeça para que a mulher não dominasse o homem, não tirou dos para que a mulher não fosse pisada pelo homem. A mulher sábia edifica o seu lar, faz dele um paraíso, mas a tola quer medir forças e o destrói [Pv 14.1].

 

3.3. Aprenda a aceitar o seu cônjuge e a amar a si mesmo.

Compreender os limites da pessoa amada: limites físicos, intelectuais, laborais, sexuais, de paciência. Aceitar as preferências, os hábitos, as tradições regionais, de família e de igreja. Aceitar as escolhas diferentes será criticar ou reprovar, no lugar da crítica precisa de habilidade para aconselhar será ferir a pessoa amada.

 

O elogio se esquece, a crítica se leva para o túmulo. Existem formas inteligentes de discordar de uma coisa não sendo deselegante. Quem ama o seu cônjuge ama a si mesmo [Ef 5.28]. Aprender a se cuidar: se o meu cônjuge me ama, ele nunca vai ser atraído por outra pessoa, isso utopia. O seu cônjuge está vendo gente interessante todo dia, gente bonita, gente bem vestida, gente cheirosa, gente que preenche os vazios que você deixa. Mesmo dentro de casa, os cônjuges precisam estar asseados, arrumados e cheirosos. Não descuide da sua aparência.

 

Para aceitar os limites da pessoa amada a continuar sendo atraída por ela, é preciso se posicionar com amor. O amor é o oxigênio que mantém o casamento vivo e a família unida. O amor não é uma coisa bruta ou grosseira que é feita de qualquer jeito. Amor exige carinho, atenção, presença, proteção e reconhecimento. Amor não é presente físico, mas da alma. O amor sobrevive com os cuidados diários e aceitação do outro. Amar uma pessoa com o seu jeito de amar pode não corresponder ao que o cônjuge espera de você. O que para você é o máximo, para o seu cônjuge pode ser trivial. Estude um ao outro da melhor maneira possível e faça um ao outro feliz [Ef 5.29].

 

EU ENSINEI QUE:

O casamento é um processo contínuo de aprendizado.

 

CONCLUSÃO

Ninguém se casa sozinho, ninguém consegue uma vida matrimonial se não for construída a dois, precisamos abrir mão dos nossos caprichos em benefício da família. Mais cedo ou mais tarde os ventos virão, o segredo está na base, no alicerce, no fundamento.


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