Subsídios Bíblicos: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ - Nova Edição

Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ   Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja   Subsídios Lição 2: Somos Cristãos     Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno       Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana    Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo?     Subsídios...

Lição 13 - O amor é eterno (Adolescentes)

Lições Bíblicas Adolescentes - Professor: 4º Trimestre 2023

Revista: Amor na Vida Cristã – CPAD

Comentarista: Daniele Soares

LEITURA BÍBLICA: 1 Coríntios 13

A MENSAGEM

Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como eu os amei, amem também uns aos outros. João 13.34

Devocional

Segunda » Gn 18.16-33

Terça» 1 Cr 17.16-26

Quarta » Sl 23.6

Quinta » Pv 14.22

Sexta » Rm 5.5

Sábado » Co 5.14

Objetivos

1. ADVERTIR que a falta de amor resulta em conflitos nas relações humanas

2. DISTINGUIR as verdadeiras características do amor;

3. APONTAR que o amor se revela por meio de atitudes e comportamentos.


Ei Professor!

Ao longo desse trimestre, seus alunos aprenderam vários ensinamentos a respeito do amor. No entanto, apenas uma definição resume bem a sua essência. A Carta de João declara que Deus é amor e todo aquele que não ama, não conhece a Deus (1 Jo 4.8).


Nesta aula. veremos que além de definir o que é o amor, precisamos também reconhecer o que ele não é. Muitos confundem e resumem o amor apenas a um sentimento. Inclusive, na fase da adolescência é muito comum confundir sentimentos e achar que está sentindo amor por alguém, quando é apenas uma "paixonite". Detalhe essa temática aos seus alunos, frisando o que é o amor com base na Palavra de Deus.


Ponto de Partida

Inicie a aula perguntando aos seus alunos o que é o amor. Permita que expressem o que pensam sobre o assunto. Em seguida, comente que o apóstolo Paulo expôs na Carta aos Coríntios a definição desse conceito. Contextualize a Carta aos Coríntios a partir do primeiro tópico e mostre aos seus alunos por que o apóstolo identificou a necessidade de explicar àqueles irmãos sobre o amor.


Ressalte que a igreja de Corinto era muito farta em dons espirituais e manifestações poderosas do poder de Deus. Contudo, era uma igreja carente de humildade e santificação. Mostre aos seus alunos que na obra de Deus podemos realizar muitas coisas, porém, o amor de Deus não pode faltar.


Vamos Descobrir

Durante todo o trimestre falamos de como devemos amar as pessoas por meio das nossas atitudes, porque assim Jesus nos ensinou e deixou exemplo. Aprendemos que o próprio Deus é amor, o que nos ajuda a entender um pouco mais o significado disso. O apóstolo Paulo teve sua própria experiência com Jesus e desenvolveu relacionamento com diversas pessoas. Com isso, inspirado pelo Espírito Santo, ele compartilhou conosco por meio da Bíblia o que é o amor.


Hora de Aprender

Nas lições anteriores, estudamos diversas maneiras em que o amor se manifesta pelas ações do crente. Isso acontece porque a pessoa que serve a Jesus Cristo é a habitação do Espírito Santo. Assim, seu comportamento reflete o amor de Deus. Nesta lição, veremos o que podemos aprender com o apóstolo Paulo a partir da lista de características do que é o amor.

I. O  CONTEXTO PARA ENTENDER O AMOR

A Igreja de Corinto estava com problemas, os irmãos e as irmãs estavam brigando (1 Co 1.10-11). Então, Paulo escreveu para que eles se lembrassem de que Deus os havia escolhido por meio de Cristo. Por isso eles eram salvos e chamados de povo de Deus (1 Co 13.26-31).


1.1. Os conflitos na igreja de Corinto.

Sabe por que eles estavam brigando? Um estava se achando mais crente e sábio do que o outro (1 Co 3.18-19; 4.7). O apóstolo Paulo citou o profeta Jeremias

e escreveu que quem quiser se orgulhar, que se orgulhe daquilo que o Senhor faz" (1 Co 1.31; Jr 9.24).


É natural que haja problemas e divergências entre as pessoas na igreja. Afinal de contas, as pessoas são diferentes e pensam de modo diferente uma das outras. Mas isso não deve ser impedimento para que haja comunhão, pois todos estamos em busca e trabalhando em prol do mesmo propósito.


1.2. A falta de amor.

O que estava faltando para que acontecesse essa confusão no meio da igreja? Amor! É nesse contexto que o apóstolo Paulo definiu essa palavra. Ele explica que não adianta a pessoa falar em línguas, pregar o Evangelho, saber das coisas, ter fé a ponto de mover montes e ser caridosa se essa pessoa não tem amor (l Co 13.1-3).

Essa primeira parte do ensino do Apóstolo nos convida a uma autorreflexão sobre o sentido das nossas ações. Será que o amor é a base do nosso comportamento ou outra coisa nos motiva a agir de determinada maneira? Mas o que é amor?


I - AUXÍLIO DEVOCIONAL

Uma das experiências mais frustrantes que um cristão pode ter é servir com fidelidade e sentir-se totalmente vazio por dentro. Isso acontece com a maioria de nós de vez em quando. Alguns cristãos vivem a vida inteira sentido esse vazio esmagador. E perguntam a si mesmos por quê. Paulo tem uma resposta, em uma pequena expressão encontrada no versículo 3. Uma pessoa pode servir sem egoísmo, mas se 'não tiver amor, nada será’.


O texto não diz que uma pessoa que serve, mas que ‘não tenha amor', seja ineficaz. Não. Ela pode ter dons espetaculares e construir uma igreja gigantesca onde milhares sejam salvos. Na analogia de Paulo, se eu distribuir ‘todos os meus bens entre os pobres’, os pobres certamente se beneficiarão. O que Paulo disse foi que, embora, os outros possam se beneficiar do serviço feito sem amor, seja o que for que eu fizer, ‘nada disso me aproveitará’.

Se você for um daqueles muitos cristãos que trabalham servindo, mas ainda assim sentem-se vazios, esse lembrete pode ser para você. Se você ou eu servimos para conquistar reconhecimento ou mesmo porque sentimos que é nosso dever, nosso serviço ajudará os outros, mas não a nós. [...] Mas se servimos os outros por amor — ah, então, ficamos verdadeiramente satisfeitos! Conseguimos satisfação, conseguimos alegria, conseguimos recompensas futuras. E conseguimos a serenidade interior que vem de saber que agradamos ao Senhor” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 816,817).

II. O AMOR NÃO É...O AMOR É...

Vamos começar por aquilo que não é amor. Assim, eliminamos alguns pontos que podem confundir nosso entendimento.


2.1. O que não é amor?

o amor não é ciumento, nem orgulhoso e nem vaidoso (1 Co 13.4), ou seja, não desconfia e não fica se exibindo. Além disso, não é grosseiro, nem egoísta, não se irrita, nem guarda mágoas (1 Co 13.5). Isso significa que o amor não é indelicado, indecente, estressado e nem azedo. O amor também não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada (1 Co 13.6).


2.2. O que é o amor?

Vejamos as afirmações do que o amor realmente é: paciente, bondoso (1 Co 13.4) e correto, isto é, se alegra quando alguém faz o que é certo (1 Co 13.6). A última coisa que o apóstolo Paulo escreve é que o amor é eterno (1 Co 13.8). Com isso, ele diferencia o amor das mensagens espirituais, do dom de falar em Línguas estranhas e do conhecimento, dizendo que esses são temporários (1 Co 13.8-9).


Desse modo, quem ama tem confiança na outra pessoa e a respeita. Por mais que o relacionamento ou a conversa sejam complicados, mantém-se o respeito, a moralidade e a gentileza. “Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência” (1 Co 13.7). E mais, quem ama fica feliz quando vê as outras pessoas agindo com amor e incentiva esse comportamento.


II – AUXÍLIO DIDÁTICO

"[...] A Palavra também atua como espelho para os cristãos, permitindo-nos ver claramente as coisas (Tg 1.23-25). Com o exame liderado pelo Espírito, os cristãos percebem quais são as áreas de lutas intrapessoais (ciúme, inveja, amargura, espírito de contenda, etc.) e sentem-se compelidos a confessá-las como obras pecaminosas (Sl 51; 139.23; 1 Co 13.12; 2 Co 3.18).


Quando os que compõem o Corpo de Cristo pessoalmente admitem suas próprias fraquezas e fracassos, eles ficam mais aptos a receber e fornecer sabedoria corretiva para seus irmãos e irmãs em Cristo (Mt 7.3-5; Gl 6.1; Tg 2.10), podendo também ver os pecados estruturais dentro das comunidades, bem como ajudar os indivíduos e as comunidades a amadurecerem em Cristo.


O único modo para o povo de Deus amadurecer intrapessoalmente (como indivíduos) e interpessoalmente (como comunidade) é aprender e ajudar os outros a aprender a verdade de Deus intencionalmente comunicada na graça e na misericórdia (Sl 25.4; 51.13; Is 28.9; Tt 1.2; Hb 5.12). Deus comunicou claramente os requisitos quando nos exortou:'[...] que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus’ (Mq 6.8). [...] Os cristãos e os não-cristãos verão claramente o verdadeiro amor de Deus quando a comunidade de Cristo viver pelo amor de Cristo’’ (LINHART, Terry. Ensinado as próximas Gerações. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p. 48).


III. TESTANDO O AMOR

Uma maneira de testar o amor é numa conversa em que você não concorda com a outra pessoa. Numa situação assim, faça o exercício de observar em você sua reação ao ouvir e responder quando sua posição sobre o assunto é diferente.


3.1. Amar não significa.

É muito importante esclarecer que amar não significa concordar com a pessoa ou aprovar o que ela faz. Se ela está errada, estamos ali para orar por ela e ajudá-la a fortalecer sua fé em Jesus (Cl 3.13). O que não devemos fazer é dizer que está tudo bem e continuar com o comportamento impróprio. E como se faz isso? Entrar em bate-boca só cria distância e nosso objetivo é nos aproximarmos.


3.2. O amor se revela em obras.

Precisamos mostrar nosso respeito na maneira com que conversamos com a pessoa. Fazer perguntas é uma boa opção para entender a posição da pessoa e conhecê-la melhor. Isso ajuda a frear o julgamento e conduzir o diálogo de modo construtivo.


Com sua definição de amor, Paulo chega à conclusão de que o amor está acima da fé e da esperança. Por enquanto, temos uma visão embaçada e incompleta das coisas porque vivemos na realidade do mundo de pecado, mas isso será mudado quando nos encontrarmos com Jesus na sua vinda (1 Co 13.12). Finalmente, seremos completos.

III - AUXÍLIO TEOLÓGICO

“[...] O conceito de que ‘Deus é amor’ está associado ao conhecimento de Deus. No contexto atual, ele está associado com a natureza de Deus. Caridade (ágape, amor) denota essência e habita no cristão com resultado da uma experiência sobrenatural com Deus. [...] Essa é a experiência do amor perfeito, a segunda obra da graça, que é o marco da tradição teológica de Wesley. Essa é a perfeição cristã, e João é um dos mais poderosos defensores nas Escrituras dessa experiência de união com Deus. Para o cristão, isso é viver no amor e viver em Deus, e Deus nele. Esse amor de Deus que habita em nós deve ser aperfeiçoado em nós. Não é o cristão como pessoa, separado de Deus que é tornado perfeito, mas, sim, o amor de Deus nele.


Visto que Deus é perfeito e o amor é a sua natureza, em que sentido deve o seu amor se tornar perfeito em nós? A resposta deve ser entendida em relação ao propósito para o qual esse amor foi dado. Deus não derrama seu amor em nós para ser consumido por nós. O amor voltado para si mesmo é autodestrutivo. Deus nos ama para que possamos amar os outros. Seu amor em nós é aperfeiçoado quando se torna amor fraternal (2.5; 4.12).


Poucas vezes o apóstolo Paulo fala do nosso amor por Deus e quando o faz, isso ocorre de maneira indireta (4.10,19,20). Para João, os três aspectos do amor são os seguintes: 1. Deus nos ama; 2. Seu amor habita em nós; 3. E amamos os irmãos’’ (Comentário Bíblico Beacon: Hebreus-Apocalipse. Vol. 10. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 322).


CONCLUSÃO

Jesus nos ensinou que devemos amar as pessoas assim como Ele nos amou (Jo 13.34). Vimos que esse amor envolve esforço e sacrifício. Então, ao seguirmos o ensino de Jesus, nosso amor deve ser parecido com aquele que o apóstolo Paulo definiu.


Pense Nisso

Quando alguém discorda da nossa ideia, embora seja difícil, devemos manter a cabeça pronta para explicar nossa posição. Se nos irritamos, perdemos o controle em responder com clareza e podemos complicar um caso ou criar uma situação. Que o Espírito Santo conduza nosso comportamento e possamos produzir as qualidades do seu Fruto.


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