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Subsídios Bíblicos para
a Lição dos Adultos (CPAD). 2° Trimestre de 2023 | Lição
2
A Bíblia é repleta de histórias que nos mostram as complexidades das relações familiares e as consequências das escolhas que fazemos. Uma delas é a predileção dos pais por um dos filhos, o que pode gerar conflitos, ressentimentos e até mesmo tragédias. Aqui, vamos explorar algumas histórias bíblicas que ilustram esse tema e aprender como podemos evitar cair nessa armadilha em nossas próprias famílias.
Conceito |
Predileção dos pais por um dos filhos |
Definição |
Comportamento em que os pais demonstram
preferência ou tratamento diferenciado em relação a um filho em detrimento
dos demais. |
Manifestações |
Elogios frequentes, permissividade
excessiva, recompensas desproporcionais, críticas e castigos mais severos
direcionados aos demais filhos. |
Consequências negativas |
Geração de conflitos, competições,
ressentimentos e problemas emocionais. |
Natureza |
Pode ser inconsciente ou consciente. |
1. O filho predileto de
Isaque e o de Rebeca
Um exemplo de predileção é a
história de Rebeca e seus filhos, narrada em Gênesis 25. Rebeca tinha dois
filhos, Esaú e Jacó, mas preferia Jacó, que era mais caseiro e tranquilo, em
relação a Esaú, que era caçador e mais impulsivo.
1.1. Esaú, filho predileto
de Isaque.
O texto bíblico de Gênesis
25.28 nos apresenta uma situação de predileção de pais por filhos. No caso,
Isaque amava Esaú porque ele era habilidoso na caça e lhe trazia alimento,
enquanto Rebeca amava Jacó. Essa predileção pode ser vista como uma
consequência natural de afinidades pessoais e interesses em comum entre pais e
filhos.
Portanto, é importante que
os pais reconheçam a singularidade de cada um de seus filhos e evitem
demonstrar favoritismo excessivo por um deles. Os filhos precisam sentir-se
amados e valorizados de forma equitativa, para que possam desenvolver uma
autoestima saudável e relações fraternas positivas.
1.2. Jacó, o filho
predileto de Rebeca
O texto de Gênesis 25.28
menciona que Rebeca amava Jacó, o segundo filho de Isaque, enquanto Isaque
amava Esaú, o primogênito. Uma possível explicação para a predileção de Rebeca
por Jacó é que ele era mais ligado às coisas da família, enquanto Esaú, como
caçador, estava mais tempo fora de casa.
Jacó foi descrito como um homem pacato, enquanto Esaú foi visto como
impulsivo (Gn 25.27-28). No entanto, a predileção de Rebeca por Jacó tornou-se
mais evidente quando ela interferiu para que a bênção patriarcal fosse dada a
Jacó em vez de Esaú. Ela orquestrou um plano para enganar Isaque e fazer com
que Jacó recebesse a bênção que pertencia ao primogênito. Essa ação foi
motivada por sua preferência por Jacó, mas também por sua crença de que ele
seria o melhor sucessor para Isaque.
No final, a predileção de
Rebeca e Isaque por seus filhos causou conflitos e sofrimentos na família,
revelando que a preferência por um filho pode levar a sérias consequências.
Esse conflito familiar é um
exemplo da importância de se tratar os filhos de forma justa e igualitária, sem
favorecimentos ou preferências. O favoritismo pode levar a ressentimentos,
inveja e rivalidade entre irmãos, criando um ambiente de hostilidade e conflito
na família.
Além disso, a história de
Isaque e Rebeca mostra a importância da oração e da busca por ajuda divina em
momentos de dificuldade e desafios familiares. Deus ouviu as orações de Isaque
e Rebeca e guiou a família em direção ao seu plano perfeito, apesar dos erros e
falhas humanas ao longo do caminho.
Essa preferência ficava clara nas atitudes de Rebeca em relação aos filhos, como quando ela ajudou Jacó a enganar o pai e roubar a bênção de Esaú. Essa predileção gerou muita rivalidade e conflito entre os irmãos.
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