Lição 9 O reinado de Davi [Adolescentes] - Subsídios Dominical

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Lição 9 O reinado de Davi [Adolescentes]

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 2° trimestre de 2023 - CPAD

LEITURA BÍBLICA

2 Samuel 5.1-9

MENSAGEM

Davi foi ficando cada vez mais forte porque o SENHOR Todo-Poderoso estava com ele.

DEVOCIONAL

Segunda »Sl 78.70-72

Terça » 2 Sm 8.15

Quarta» 2 Sm 5.7

Quinta » 2 Sm 11.2-5

Sexta » 2 Sm 12.13-14

Sábado » Sl 51.1-11

Vamos Descobrir

Na lição anterior estudamos a jornada de Davi desde o momento em que foi ungido na casa de seus pais até sua ascensão ao trono. Nesta aula vamos aprender como foi o reinado de Davi. Você sabe quais são os principais feitos de Davi como rei? Veremos por que ele é considerado um rei tão importante.

Hora de Aprender 

I - AS CONQUISTAS DE DAVI

Davi nasceu em Belém, no território da tribo de Judá. Ele cresceu nessa cidade que ficava cerca de 10 quilômetros de Jerusalém, terra de Boaz e Rute  - seus bisavós (Mt 1.5,6).

 

Após a morte de Saul, Davi reinou sobre a região de Judá por cerca de 7 anos e meio. Nesse período, Davi foi conquistando o apoio e a confiança das demais lideranças de Israel, inclusive dos antigos apoiadores de Saul. Por fim, ele foi coroado rei sobre todas as tribos de Israel. Assim, Davi fundou uma dinastia que permaneceu no poder por 425 anos, aproximadamente.

 

1 - A conquista de Jerusalém

Davi foi um rei prodigioso e muito bem-sucedido em seus intentos. Ele teve vitórias importantes contra vários povos inimigos de Israel; filisteus e moabitas (2 Sm 8.1,2), como também os sírios e amonitas (2 Sm 10.13-14). Mediante sua experiência como guerreiro, Davi composto por homens de diferentes regiões. Através dessa força militar organizada, ele ganhou muitas guerras (1 Cr 18.1-3,14-17).

 

O feito mais marcante de Davi foi a conquista de Jerusalém. Após se estabelecer como rei, Davi tomou a cidade de Jerusalém e a tomou a capital do reino. A cidade fora edificada pelos jebuseus, um povo cananeu (Dt 7.1), que, nos dias de Josué, resistiram à tomada da terra pelos israelitas (Js 15.63) e ainda moravam ali nos dias de Davi.

 

Jerusalém era uma cidade estratégica, pois estava numa posição elevada, central e menos vulnerável à ataques de povos vizinhos. Essas características tornavam a cidade muito segura; tão segura que os jebuseus zombaram de Davi dizendo que até cegos e aleijados eram capazes de proteger a cidade em um eventual ataque dele (2 Sm 5.6).

 

Entretanto, para Davi a cidade de Jerusalém era essencial, pois era um lugar estratégico para ser a capital do reino. Devido à sua localização, tanto as tribos do Norte, como as tribos do Sul seriam bem administradas a partir daquela cidade.

 

Osjebuseus estavam errados e Davi conquistou a cidade e chamou-a de “Cidade de Davi" (2 Sm 5.7). Nessa cidade, ele estabeleceu o seu palácio e também construiu outros edifícios governamentais (2 Sm 5.9-12).

 

E interessante destacar que, segundo o historiador Flávio Josefo, a cidade de Jerusalém é a mesma Salém (Wycliffe, CPAD, p.1732). A primeira citação dessa cidade na Bíblia está em Gênesis. Foi lá que o rei Melquisedeque recebeu dízimos do patriarca Abraão (Gn 14.18).

 

2 - O retorno da Arca da Aliança

O estabelecimento de Jerusalém como a capital do trono de Israel, bem como a unificação de todas as tribos, compondo uma monarquia, foi uma das maiores realizações de Davi (2 Sm 5.9,12).

 

Outra grande atitude de Davi foram suas tentativas de centralizar a adoração do povo de IsraeL na capital. Seguindo seus intentos, Davi trouxe a Arca da Aliança para Jerusalém (2 Sm 6.1,2).

O rei estava tão empolgado em querer trazer a Arca da Aliança de volta que a transportou de forma equivocada sobre carros de bois. A Arca deveria ser carregada sobre os ombros dos sacerdotes, conforme as orientações divinas (1 Cr 15.2). Esse equívoco resultou em uma tragédia, pois um dos guias do carro (Uzá) tocou na Arca que estava caindo e acabou morrendo por isso (2 Sm 6.3-7). Dessa forma, a comitiva foi interrompida e a Arca ficou sob os cuidados de Obede-Edom por 3 meses X 3 (1 Cr 13.13,14).


Na segunda tentativa de se trazer a Arca, Davi não queria mais errar.


Para isso, Davi chamou os levitas e os sacerdotes e ordenou que eles se santificassem para trazer a Arca até Jerusalém (1 Cr 15.4,12-14). Ele também convocou os levitas para organizarem o louvor e adoração (1 Cr 15.16). Davi congregou todo povo em uma nova comitiva e utilizou uma vestimenta especial (1 Cr 15.27).

 

Em uma jornada festiva, Davi ofereceu sacrifícios ao Senhor (2 Sm 6.13). Os sacerdotes trouxeram a Arca sobre seus ombros, cumprindo os mandamentos do Senhor (1 Cr 15.15).

 

Além disso Davi se alegrou, dançou e louvou juntamente com o seu povo (2 Sm 6.14,15). Em Jerusalém a Arca foi abrigada em uma tenda que Davi havia preparado (2 Sm 6.17). Assim, a adoração ao Senhor foi estabelecida em Jerusalém.

 

II - O GRANDE ERRO

Havia um período em que os reis saíam para guerrear. Neste período, Davi preferiu ficar em seu palácio e enviou o general Joabe em seu lugar (2 Sm 11.1). No palácio, à tarde, após um cochilo, Davi passeou pelo terraço, viu Bate-Seba e quis tomá-la para si, mesmo tendo sido informado que ela era uma mulher casada (2 Sm 11.2,3). Mesmo sabendo de que isso era um pecado, ele mandou chamá-la e dei- tou-se com ela (2 Sm 11.4). Como consequência do adultério, Bate-Seba engravidou do rei (2 Sm 11.5).

 

Urias, marido de Bate-Seba, que era um dos guerreiros valentes de Davi (2 Sm 23.8,39), não sabia de nada. O rei, por sua vez, armou uma cilada. Ele ordenou o retorno de Urias para que ele dormisse com Bate-Seba, a fim de fingir que o filho que Bate-Seba gerava era de Urias e não seu (2 Sm 11.6-8).

 

Entretanto, toda a tropa de Urias estava montando guarda e ele não foi para casa, preferindo dormir no portão do palácio junto aos demais guardas do rei (2 Sm 11.9-11). Urias se manteve fiel ao rei e aos seus companheiros do exército.

 

Como viu seu plano falhar, Davi enviou uma carta ordenando ao comandante Joabe mudar a posição de Urias na batalha, a fim de que ele ficasse em uma área onde o inimigo era mais forte, para que ele fosse morto (2 Sm 11.14).

 

Davi entregou essa carta nas mãos do próprio Urias e ele retornou para a guerra portando sua sentença de morte. Davi fez isso com o objetivo de esconder o seu próprio pecado. Após a morte de Urias, Davi se casou com Bate-Seba. Mas a Bíblia diz que “[...] o SENHOR não gostou do que Davi tinha feito” (2 Sm 11.27).

 

III - DAVI, HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS

O pecado de Davi não ficou impune diante de Deus. O Senhor levantou o profeta Natã para confrontar o rei. O profeta contou ao rei, em forma de parábola, uma história de dois homens, um que era rico e possuía muitas ovelhas e que tomou a ovelha de outro homem, que era pobre e possuía apenas uma (2 Sm 12.1-4).

 

Sem saber que a parábola falava de si mesmo, Davi ficou furioso e disse que este homem rico deveria ser morto e pagar quatro vezes mais o que tirou (2 Sm 12.5,6). Natã diz ao rei que este homem é ele mesmo (2 Sm 12.7). Davi tomou a mulher de Urias, mesmo tendo muitas esposas.

 

Deus confrontou Davi com o seu pecado e lembrou-o de toda sua trajetória (1 Sm 12.7-9). Como consequência do pecado de Davi, Deus declarou que haveria casos de mortes violentas entre seus filhos e que alguém da própria família de Davi iria causar uma desgraça e também iria tomar suas mulheres (1 Sm 12.10-12).

 

Diante dessa palavra, Davi confessou seu pecado e se arrependeu (1 Sm 12.13, Sl 51.2-4). Deus perdoou Davi. Mas a criança gerada por Bate-Seba adoeceu e morreu, pouco tempo após o nascimento (2 Sm 12.13-18).

 

A Bíblia nos ensina que “[...] Deus tem misericórdia de quem confessa os seus pecados e os abandona” (Pv 28.13). Deus é misericordioso. Ele foi bondoso novamente com Davi. Tempos depois Deus permitiu que ele tivesse outro filho com Bate-Seba, agora sua esposa, e este filho foi chamado de Salomão (2 Sm 12.24).

 

Davi foi identificado como um homem segundo o coração de Deus (1 Sm 13.14; 16.12,13). Isso nos mostra que ele tinha em seu coração o compromisso de obedecer e cumprir a vontade e os mandamentos de Deus. Podemos observar em suas atitudes, cânticos e orações que ele amava a presença de Deus (Sl 51.10,11).

 

CONCLUSÃO

O segundo rei de Israel foi bem-sucedido em muitas guerras contra povos inimigos. Todavia todas as conquistas de Davi não o impediram de pecar. Entretanto, o rei se arrependeu de seu erro e foi perdoado por Deus.

 

Pense Nisso

A vida de Davi deixa claro que não podemos baixar a guarda diante da tentação. Devemos sempre estar vigilantes para não pecar contra Deus. Se você estiver sendo tentado em alguma área, afaste-se imediatamente do pecado e se fortaleça em Deus.

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