Escola
Dominical, Classe: Adolescentes – 1° trimestre de 2023 - CPAD
LEITURA BÍBLICA
Gênesis 46.1-7,26,27; 47.7-12
MENSAGEM
“Os
israelitas ficaram vivendo no Egito, na região de Gosém, onde compraram terras
e tiveram muitos filhos.” Gênesis 47.27
DEVOCIONAL
Devocional
Segunda
» Gn 45.4-8
Terça
» Gn 45.15-20
Quarta
» Gn 45.21-24
Quinta
» Gn 46.28-30
Sexta
» Gn 47.27-31
Sábado
» Gn 50.22-26
Vamos Descobrir
Chegamos
ao final do estudo de Gênesis. O livro dos começos está cheio de histórias
incríveis, não é mesmo? Nesta Lição veremos o perdão de José a seus irmãos e a
forma milagrosa como Deus cuidou do seu povo. Após a reconciliação entre José e
seus irmãos, a esperança brotou na casa de Israel e a benção foi abundante
naquela grande família. O Egito se tornou uma porta de livramento para os
filhos de Israel. Vamos entender mais sobre isso.
Hora de Aprender
I
- O PERDÃO UNIU A FAMÍLIA DE ISRAEL
1. José
perdoa seus irmãos.
Enquanto
governador do Egito, José acolheu bem seus irmãos. De início falou com eles de
forma dura, para prová-los, mas José nunca pensou em fazê-los mal. Que
sentimentos poderia José nutrir no coração em relação aos seus irmãos? Ele foi
alvo de ódio e jogado por eles em um poço, sendo vendido a mercadores logo
depois. Na nova terra, o Egito, José foi negociado como mercadoria a Potifar e,
algum tempo depois, foi Lançado na prisão injustamente.
Se toda
essa história fosse compreendida apenas humanamente, poderíamos concluir que os
problemas de José tiveram um motivo só: seus irmãos. Contudo, José tinha outro
entendimento. Ele tinha certeza de que Deus estava, por meio dele,
providenciando o melhor para toda sua família (Gn 45.5). José creditou a Deus
sua ida para o Egito (Gn 45.7). Não havia lugar para ódio no coração dele. O
perdão e a bondade guiaram suas ações para com seus irmãos.
2. Cristo
e o perdão José é exemplo do que Cristo ensinou, muitos anos depois, sobre
perdão.
No
Sermão do Monte, o Mestre ensinou seus ouvintes a amarem aos inimigos e orar
pelos perseguidores (Mt 5.43,44). Jesus ensinou que não devemos limitar o
perdão (Mt 18.21,22). E Jesus demonstrou na prática o valor do perdão: mesmo
julgado injustamente e condenado à morte de cruz, pendurado no madeiro, Jesus
perdoou e clamou por perdão em favor dos homens (Lc 23.34). Deus não nos trata
conforme nossos pecados (Sl 103.10-12), pois se fizesse assim, ninguém
escaparia da condenação (Sl 130.3,4). Nós recebemos o perdão de Deus, por isso,
devemos perdoar aos nossos irmãos.
II
– DEUS PROVIDENCIOU SUSTENTO PARA A FAMÍLIA DE ISRAEL
1. A
providência divina em meio à fome.
Deus
enviou José na frente de Jacó ao Egito para preservar a vida do patriarca e de
seus filhos. Se José não estivesse naquela terra como governador, talvez todo o
mundo morreria de fome (Gn 42.6). Deus, porém, escolheu um homem temente a Ele,
cheio do Espírito Santo, e o colocou para administrar a grande nação. Ninguém
poderia prever que a história aconteceria dessa forma. Contudo, Deus tem planos
mais altos que os planos dos homens (Is 55.8,9). Quem pode explicar suas
decisões (Rm 11.33)?
2. Deus
provê um lugar no Egito para a casa de Israel.
José
destinou a terra de Gosém para ser habitação de Israel e toda a família. Foi
nesta região do Egito que aconteceu o emocionante reencontro de pai e filho (Gn
46.28,29). Ali, os novos moradores do Egito ficariam perto de José, teriam
condições de alimentar seus animais e seriam sustentados durante o período de
fome, assim, nada Lhes faltaria (Gn 45.9-11). O próprio Faraó disse que eles deveriam
ficar naquele local, que era a melhor parte do país (Gn 47.5,6). Assim, a
família saiu da escassez e da falta de mantimentos na terra de Canaã para um
nova realidade em Gosém. Israel e seus descendentes tinham garantia de
sustento. Isso mostra a bondade e a providência de Deus (Sl 118.8,9).
III
- A FAMÍLIA QUE SE TORNOU UM POVO
1. A
família cresceu.
Israel
ingressou no Egito com sessenta e seis descendentes diretos (Gn 46.26). Nesta
conta não estão somadas as mulheres de seus filhos. Somando-se José e seus
filhos, a família de Israel era de 70 pessoas. Ao longo dos anos seguintes, os
filhos de Israel compraram terras e tiveram muitos filhos no Egito (Gn 47.27).
Deus havia prometido, muitos anos antes, a Abraão, que sua descendência seria
uma grande nação (Gn 12.2). No Egito, essa promessa começou a se concretizar.
Os filhos de Israel iam crescendo e multiplicando-se porque Deus era com eles.
2. Israel
abençoa os filhos de José.
Em certa
ocasião, José foi visitar seu pai e levou consigo seus dois filhos, Efraim e
Manassés. O experimentado Israel contou ao filho o testemunho de suas
experiências com Deus (Gn 48.1-4). O ancião abençoou seus netos com muitas
bênçãos (Gn 48.13-16). Na mesma ocasião, Israel profetizou o aconteceria nos
dias futuros: Deus levaria seus descendentes de volta para a terra de Canaã,
pois o Egito não seria a morada definitiva deles (Gn 48.21). Ele estava já
velho e sabia que morreria no Egito, mas tinha certeza de que o Senhor
cumpriria a promessa de dar a seus filhos a terra prometida.
3. Israel
abençoa seus filhos.
Tendo
chamado seus filhos, Israel deu sua benção a todos eles. Mencionou o nome de um
a um, a iniciar de Rúben, depois Simeão, Levi, Judá, Zebulom, Issacar, Dã,
Gade, Aser, Naftali, José e Benjamim.
Ao
abençoar Judá, profetizou que seus irmãos o louvariam e se curvariam diante
dele. Também afirmou que os seus descendentes sempre governariam e as nações
lhe entregariam presentes (Gn 49.8-10).
Como
isto seria possível?
Israel
estava profetizando que Jesus, o Messias, sairia da tribo de Judá. Assim como o
Espírito Santo o Levou a dizer, aconteceu. Mateus informa que Jesus era da
tribo de Judá (Mt 1.1-3), o que também é confirmado pelo escritor aos hebreus
(Hb 7.14). Jesus é o leão da tribo de Judá, o Rei cujo reinado nunca terá fim
(Ap 5.5). Israel morreu e sua descendência continuou crescendo até que se
tornaram milhares (Êx 1.7,9).
CONCLUSÃO
O perdão
de José foi uma demonstração de sua confiança em Deus. Ele sabia que o ódio só
causa destruição. Assim, Deus providenciou, por meio de José, para Israel e
toda a sua família, um bom lugar no Egito, onde puderam crescer e prosperar,
até que se tornaram uma grande nação.
Pense
Nisso
Devemos demonstrar na prática como fomos transformados pelo Senhor
Jesus. Assim como José, devemos exercer o perdão mesmo diante das mais
dolorosas situações. Ao final, este caminho de obediência será sempre abençoado
por Deus.